quinta-feira, setembro 30, 2010

JORNALISTA EUGENIO NETO FOI FALAR DE POLITICA LÁ EM CIMA

O Jornalista Eugênio Neto era inteligente e irreverente. Seus pontos de vista eram respeitados porque ele sabia fazer a crítica quando interessava ao seu sistema político. Foi assim na Rádio Nordeste e por último na TV Tropical. Era um jornalista de visão para o futuro e não tinha limite para falar de política. Tive uma passagem interessante com Eugênio Neto. Fazia-mos parte do mesmo partido político o antigo PDS. Tive a oportunidade quando assessorando o ex-governador e senador Lavoisier Maia. Lavô substituiu a liderança de Dinarte Mariz no antigo PDS e eu juntamente com Paulo Lopo Saraiva, Rubens e Quinderé, a reorganização do Partido. Fizemos o possível para estabilizar o PDS durante seis anos. Grandes figuras se juntaram a Lavoisier, apenas para citar, além de Eugênio Neto, pertencia á legenda os ex-deputados Gastão Mariz de saudosa memoria, Nelson Queiroz, Iramí Araújo, Moacir Duarte, Manoel do Carmo e outras grandes figuras. Deixando de assessorar Lavô recebi o convite de Alvaro Valle atraves do primo professor Marques Neto no sentido de organizar o Partido Liberal - PL aqui no RN. Com pouca estrutura organizei o PL e fui seu presidente. Aconteceu a vinda do deputado Flávio Rocha para o PL que me convidou para reorganizar o partido. Passei então a assessorar Flavio Rocha, agora com uma mega estrutura. Assim feito nos tornamos o maior partido do Rio Grande do Norte. A partir dai foram seis anos de convivência e de vitórias até que Flavio Rocha decidiu deixar a política para cuidar das empresas do grupo Guararapes. Foi então que recebi o convite do então deputado federal Fernando Freire. Este por sua vez filiado ao PDS, partido que se incorporou a outros partidos criando o PPR - Partido Progressista Renovador foi a fusão do PDS com o PTR. É partir do PPR que entra em cena Eugênio Neto. Primeiro que ele não se conformava com a extinção do PDS partido que ele se filiara ainda com o senador Dinarte Mariz. Fomos para a convenção e o PPR teve a seguinte executiva. Fernando Freire presidente. Moacir Duarte genro de Dinarte Mariz era o vice presidente, eu, fiquei como secretário geral, o tesoureiro era Constâncio Chaves e Eugenio Neto segundo secretario, fazia parte ainda Gastão Mariz presidente de honra e Nelson Queiroz, Manoel do Carmo e Irami Araujo comandavam o partido na Assembleia Legislativa.As artimanhas da política caminhavam para uma decidencia do grupo, pois articulava-mos com a possibilidade de Fernando Freire ser o candidato a vice-governador de Garibaldi Filho então senador. Nossos adversários no partido comandado por Eugênio Neto juntamente com Moacir Duarte e Nelson Queiroz. Tudo isso culminou com uma batalha até as convenções. Nosso grupo composto apenas por Fernando Freire, eu, Constâncio e Manoel Barreto, João Félix Neto então prefeito de Boa Saúde juntamente com Paulo de Souza. Vencemos a batalha e Eugênio Neto me disse: só perdemos porque subestimaram você como adversário e era só quem conhecia as artimanhas do partido. Gravei na memória como um elogio desse jornalista e político por quem sempre tive admiração e respeito. Eugênio Neto morreu vítima de uma pneumonia aos 81 anos bem vividos, quero transmitir meu pesar aos familiares. Eugênio Neto vai fazer política lá em cima, e com certeza em sua companhia estarão Dinarte Mariz, Gastão e Moacir Duarte.

terça-feira, setembro 28, 2010

TUDO ESTÁ CAMINHANDO PARA O SEGUNDO TURNO PRESIDENTE DIZ A DATA FOLHA

A pesquisa Datafolha, realizada na segunda-feira, 27, e divulgada na madrugada desta terça-feira, 28, indica que a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, não tem mais a garantia de vitória no primeiro turno. Os resultados da pesquisa estimulada mostram a petista com 46% das intenções de voto, enquanto José Serra (PSDB) tem 28% e Marina Silva (PV) segue com 14%. O levantamento mostra que Dilma perdeu três pontos percentuais, se considerados apenas os votos válidos. A petista foi de 54% para 51%. Considerando a margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, a ex-ministra pode ter 49% ou 53% dos votos válidos. Serra oscilou apenas um ponto - indo de 31% para 32%. Já Marina ganhou dois pontos e passou de 14% para 16% das intenções, sempre considerando apenas os votos válidos. Votos brancos e nulos somam 3%. O número de indecisos é de 7%. Os outros candidatos não alcançaram 1%.Entre os eleitores que ganham de 2 a 5 salários mínimos - entre R$ 1.020,00 e R$ 2.550,00 -, que são 33% da população brasileira, houve queda de 5% das intenções de voto para Dilma. Segundo a pesquisa, a candidata do PT começou a perder pontos a partir do escândalo envolvendo tráfico de influência na Casa Civil, que teve desfecho no pedido de demisão de sua ex-assessora, Erenice Guerra. Com isso, as intenções de voto em Dilma cairam de 51% para 46% e a soma de seus adversários saiu dos 39% e agora está em 44%. Se considerar os votos válidos, a diferença entre Dilma e os outros candidatos caiu de 14 pontos para dois pontos na nova pesquisa.Os números apontam ainda a perda de cinco pontos da petista entre os eleitores com curso superior, passando de 47% para 42%. Ainda tem uma materia interessante que pode mudar mais ainda este quadro de pesquisas. Por exemplo o ex-diretor de Operações dos Correios Marco António de Oliveira vai depor na Polícia Federal, nesta terça, e amigos dele afirmam que sua intenção é abrir o jogo, detalhando o espantoso esquema que revelou à revista Veja, incluindo um pedido de propina de R$ 5 milhões para “resolver pendências” na campanha de Dilma Rousseff (PT). Ele confessou que fazia “prospecção” de novos “clientes” para Israel, filho da ex-ministra Erenice Guerra, para negócios com o governo Lula.Diante desse fato e é inacreditável que eles(PT) tenham conseguido impedir o depoimento do cupincha da Erenice, e, transferir o depoimento para segunda-feira dia 4 ou seja depois das eleições e se houver segundo turno vai ser marcado para o mesmo dia de Zé Dirceu ou seja, nunca.

PT ESCONDE DIRETOR DOS CORREIOS DA POLÍCIA FEDERAL

Esse PT é cheio de mungangas.Vejam que o Ex-diretor dos Correios apresentou um atestado médico para não depor à PF. Ele é citado em suposto esquema de tráfico de influência na Casa Civil. O depoimento desse cara pálida chamado de Marco Antonio de Oliveira foi remarcado para 4 de outubro, porque como ele vai ser inciado tambem nas roubalheiras da Casa Civil de Lula. Entenda a crise que motivou a saída do governo, cujo gabinete é vizinho ao do presidente ele não sabia de nada. Ou se faz de doido ou é analfa mesmo, que não sabe de nada sujo que acontece na sua sala. A pilantra da Erenice Guerra ex- Casa Civil o filho o marido e o cunhado além do bode expiatório e ex-diretor de Operações dos Correios Marco Antonio de Oliveira, todos são suspeitos de envolvimento em supostas ações de tráfico de influência na Casa Civil. O depoimento foi remarcado para a próxima segunda-feira (4), às 14 horas, deve com certeza ter uma mão poderosa protegendo esses ladrões do nosso dinheiro.De acordo com a polícia, no atestado entregue esta tarde não constam os motivos médicos que impediriam Marco Antonio de prestar depoimento.O ex-diretor dos Correio é irmão de Sônia Castro, uma das donas da Capital Consultoria e Assessoria, empresa apontada por intermediar contratos de empresas privadas com órgãos do governo federal. O outro sócio da empresa é Saulo Guerra, filho da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra.O depoimento é o terceiro relacionado ao caso a ser adiado nesta segunda-feira. Pela manhã, estavam marcados os depoimentos de Vinicius Castro, sobrinho de Marco Antonio e filho de Sônia. Sônia também teve o depoimento adiado. Vinicius deixou a Casa Civil após a publicação de reportagens sobre o suposto esquema.Ambos devem falar aos policiais na quarta-feira (29), a partir das 14h. Os depoimentos foram adiados porque o advogado dos dois, Emiliano Aguiar, alegou que não teve acesso aos depoimentos que já foram prestados à PF.Aguiar afirmou nesta manhã que seu cliente vai ajudar nas investigações sobre o suposto esquema de tráfico de influência no governo federal. "A postura é sempre de colaborar. No momento oportuno eles vão prestar os esclarecimentos que forem necessários", disse.Essa noticia está publicada nos maiores jornais do Brasil. Deixe os caras depor Dilma.

segunda-feira, setembro 27, 2010

Serra considera censura imposta à imprensa no TO um 'estelionato eleitoral

Anne Warth, da Agência Estado
O candidato do PSDB à sucessão presidencial, José Serra, considerou nesta segunda-feira, 27, "um grande estelionato eleitoral" a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) de proibir a veiculação de reportagens sobre investigação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra o governador Carlos Gaguim (PMDB), candidato à reeleição. Ao participar de encontro com mulheres organizado por sua esposa, Mônica Serra, no Esporte Clube Sírio, o presidenciável relacionou o caso, que envolve suspeita de fraude em licitações, ao PT, sigla que apoia Gaguim no Tocantins. "É uma aberração completa na semana da eleição. Um escândalo daquele tamanho, de roubalheira de dinheiro público, e eles conseguem que seja proibido para os jornais e para a imprensa divulgar o que está acontecendo", afirmou. "É o esquema político do PT, porque trata da candidatura do PT no Tocantins", acrescentou. Durante o discurso, o candidato foi ainda mais incisivo, elogiou o trabalho da imprensa e criticou os petistas. "O Brasil está chegando a um ponto em que tem que ter uma mudança no sistema de poder", pregou."As investidas contra a imprensa chegaram agora a um ponto máximo, através de uma decisão de um desembargador que simplesmente sonega da opinião pública um dos maiores escândalos aprontados nesta campanha pela coligação do PT no Tocantins", acusou, referindo-se ao desembargador Liberato Póvoa, autor da proibição. "Essas questões da Casa Civil, de sigilo, a culpa para os petistas sempre foi da imprensa. A imprensa tem a culpa pelos desmandos, maracutaias e desvios de dinheiro", ironizou.Serra acusou o PT de querer amordaçar a imprensa. "Como se não bastasse a pressão e a opressão sobre a imprensa, que denuncia os problemas e desvios de dinheiro público, agora conseguiram uma proibição de que se fale do assunto. É algo lamentável", criticou. Para o candidato, é preciso derrubar a liminar concedida pelo desembargador Liberato Póvoa. "Nós temos que fazer todo o esforço para derrubar essa decisão equivocada, de um juiz equivocado", afirmou.

domingo, setembro 26, 2010

DILMA ESTÁ NO GRUPO DO TIRANO HUGO CHAVES

O próximo presidente do Brasil, eleito no dia 3 de outubro, "continuará governando pelo mesmo caminho" do líder Luiz Inácio Lula da Silva, previu neste domingo o chefe de Estado da Venezuela, Hugo Chávez.A coisa vai bem no Brasil. Há bons ventos por lá e faltam apenas alguns dias" para a eleição, disse Chávez após votar nas legislativas venezuelanas deste domingo.Lula parte da presidência do Brasil com 80% de apoio do povo brasileiro, e quem chega terá igualzinho 80% para continuar governando o Brasil pelo mesmo caminho, criando a união sul-americana e a libertação do nosso povo", disse Chávez.Na América do Sul acendem as luzes da esperança e não vamos permitir que sejam apagadas por mais impérios, por mais ameaças, por mais lacaios que haja em todos os povos", advertiu o líder venezuelano.Mais de 17,5 milhões de venezuelanos estão convocados para eleger 165 deputados da Assembleia Nacional, que desde 2005 é dominada de forma quase total por Chávez, em uma eleição considerada crucial para o avanço do projeto "bolivariano" do presidente.Comentário: Como é que pode o Brasil aguentar essa humilhação que o "tirano" Hugo Chavez nos faz engolir de guela adentro. Ele deve está por esses dias participando de uma carreata com Dilma,Kula, Zé Dirceu, Zé Genuino e o irmão, Gusshiken, Delubio Soares, os aloprados e todos do staf do PT e do mensalão, juntamente com Fernando Collor,Paulo Maluf, José Sarney e os ali baba e os 40.................es.

sexta-feira, setembro 24, 2010

O IBOPE PREVÊ ROSALBA NO PRIMEIRO TURNO

Saiu mais uma pesquisa do Ibope que prevê uma vitoria por uma boa margem para a candidata Rosalba Ciarline,que tem 55% de votos válidos.A candidata da coligação "Força da União, seria eleita governadora do Rio Grande do Norte no primeiro turno se as eleições fossem hoje. Os números do Ibope divulgados ontem, encomendada pela Intertv Cabugi, a candidata está com 55% dos votos válidos contra 33% do candidato Iberê Ferreira de Souza, e 10% do candidato Carlos Eduardo. A pesquisa realizada no período de 20 a 22 deste mês, entrevistou 812 eleitores em todas as regiões do Estado. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.Os números, levando-se em consideração os votos brancos e nulos, mostram que Rosalba Ciarlini segue na liderança ao Governo do Estado. A candidata está com 49%. Em segundo lugar vem Iberê Ferreira de Souza, com 29%, seguido por Carlos Eduardo Alves, com 9%. O candidato Sandro Pimentel (PSOL) está com 1%. Os demais postulantes não atingiram 1%. O percentual de votos em brancos ou nulos é de 6% e o de indecisos, 4%.Esta é a sexta pesquisa Ibope realizada no Rio Grande do Norte. Na primeira sondagem publicada pelo instituto em 14 de agosto passado, a candidata Rosalba Ciarlini apareceu com 48%, caiu para 46% e depois para 45%. Na sondagem da semana passada, ela estava com 50% e agora surge com 49%.Já o candidato Iberê Ferreira de Souza estava com 20% na primeira pesquisa. Passou para 24% na segunda e depois para 25%. Nos números da semana passada, o candidato apareceu com 23% e agora cresceu 6%.O candidato Carlos Eduardo Alves estava com 12% e passou para 14% na segunda pesquisa. Depois caiu para 11%. Ele cresceu 1% na semana passada e agora figura com 9%.
Com relação ao Senado, a pesquisa Ibope mostra que o chamado "voto casado" entre os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM) está surtindo efeito. Os dois, se as eleições fossem hoje, seriam reeleitos com empate técnico.Garibaldi Filho está com 60% e segue em primeiro lugar. Em segundo lugar está José Agripino, com 58%. A candidata da coligação "Vitória do Povo", a ex-governadora Wilma de Faria, segue em terceira posição com 37%. O candidato Hugo Manso, companheiro de Wilma na chapa ao Senado, está com 11%. Os demais candidatos não atingiram 1%. Votos brancos ou nulos chegam a 10% e o percentual de eleitores indecisos também é de 10%.

A SABATINA DE IBERÊ NA TRIBUNA DO NORTE

A participação do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), candidato à reeleição, encerrou ontem a série de sabatinas da TRIBUNA DO NORTE com os principais concorrentes ao governo do Estado. Depois de Rosalba Ciarlini (DEM) e Carlos Eduardo Alves (PDT), desta vez foi o representante da coligação “Vitória do Povo” que falou das propostas e respondeu às perguntas de internautas, enviadas pelo twitter, e dos editores do jornal.
Iberê de Souza acusou a Assembleia Legislativa de “engessar” seu governo, criticou deputados de oposição e disse não se sentir responsável por alguns desempenhos negativos da gestão, quando era vice. Ele garantiu não ter “rixa” com a prefeita Micarla de Sousa e defendeu parcerias com a prefeitura da capital. O governador afirmou ainda que não faltam recursos para a saúde e declarou que está a apenas 1% de chegar ao segundo turno das eleições.
Executivo X Legislativo
Questionado pela apresentadora da Sabatina, jornalista Anna Ruth Dantas, se o Legislativo vem comprometendo o desempenho de sua gestão, Iberê foi claro: “Sem a menor dúvida, isso digo com absoluta tranquilidade. O que fizeram foi engessar o meu governo de toda forma. É porque nós reagimos, estamos lutando.” A falta de uma maior margem de remanejamento do orçamento teria provocado até mesmo a falta de recursos para o pagamento do Programa do Leite, só resolvida após a pressão dos produtores sobre os deputados estaduais. “Não podemos comprometer o bem estar da população, nem áreas como a saúde pública”, reclamou.
Chances
Editor de Política, Aldemar Freire questionou se o desempenho de Wilma de Faria, terceira colocada nas pesquisas para o Senado, vem impondo limites à candidatura do governador à reeleição, ou vice-versa. Iberê discordou das duas hipóteses e declarou: “Não contesto pesquisas, mas às vezes estranho as diferenças que aparecem.” Ele afirmou que tem convicção de que vai ao segundo turno e revelou que pesquisas internas o colocam a apenas um ponto percentual para alcançar a meta.
Vice
Em resposta a uma pergunta feita via twitter, por uma internauta, sobre o porquê de prometer melhorias que não foram obtidas nos últimos oito anos de governo, Iberê declarou: “Eu era vice-governador e vice é vice. Vice significa uma expectativa de poder, eu não era governador. Fui secretário de meio ambiente e recursos hídricos, o que pude fazer (nessa área) nós fizemos, porque era de minha competência. Não estou querendo me eximir, agora quero que fique bem claro que hoje sou governador e nesses cinco meses já tenho um resultado positivo.” Ele apontou avanços em áreas como segurança e educação e lembrou: “Minha intenção é fazer uma verdadeira revolução na área da educação, quero premiar a competência na educação e vou dar foco no ensino profissionalizante.”
infraestrutura
O editor de Economia da TN, Vinícius Albuquerque, perguntou ao governador sobre os incentivos à atração de empresas. “Estamos muito preocupados e decididos a melhorar os nossos incentivos”, garantiu o candidato, afirmando que enviará projeto ao Legislativo com uma nova tabela do Proadi. Um dos objetivos é interiorizar o desenvolvimento. “Vamos estabelecer notas para o local onde a empresa vai se instalar. (…) Através da nota, ela vai ter um incentivo maior, ou menor.” Ele lembrou que atualmente não adianta ter matéria-prima, é fundamental oferecer mão-de-obra qualificada. Já sobre infraestrutura, observou: “Não temos como competir com o Ceará na atualidade, mas isso não significa dizer que vamos jogar a toalha. Nós vamos lutar.”
Saúde
A editora de Natal, Yara Okubo, levantou questionamentos sobre a situação da saúde pública estadual e o representante da “Vitória do Povo” garantiu que já vem trabalhando para superar as dificuldades, admitindo que os hospitais estão desabastecidos. “Temos o dinheiro, mas não temos o orçamento, que foi totalmente desfigurado pela Assembleia Legislativa”, criticou. O governo pediu à AL para remanejar recursos destinados aos hospitais e ingressou na Justiça exigindo esse direito. “Alguns parlamentares estão dificultando a situação da saúde no estado.” Iberê reconheceu que a tabela do SUS precisa ser atualizada e avaliou que o maior problema do Walfredo Gurgel é a imensa demanda, provocada por omissão de parte das prefeituras com as ações básicas de saúde. “As prefeituras na grande maioria não estão cumprindo seu papel e a de Natal, então, essa não tem cumprido realmente.” O aluguel do antigo Itorn, para desafogar o WG, foi uma das soluções emergenciais apontadas pelo gestor, que lembrou ter investido 17% do orçamento no setor, acima dos 12% exigidos.
Além da Copa
Como será o incentivo ao esporte no Rio Grande do Norte, independente da Copa de 2014, foi a preocupação do editor de Esportes, Itamar Ciríaco. O governador afirmou que as ações vão muito além da construção da Arena das Dunas, incluindo obras de mobilidade e de infraestrutura urbana. “Os projetos já estão prontos e sendo licitados”, revelou. Na área esportiva, ele garante que a prioridade de seu governo independe do mundial e que serão feitas melhorias em estádios como o Juvenal Lamartine e no interior, para os campeonatos locais.
Micarla de Sousa
Iberê negou ter qualquer rixa com a prefeita do Natal, Micarla de Sousa. “Não tenho rixa com ninguém”, assegurou. O candidato garantiu que parcerias precisam ser feitas, independente de desavenças partidárias, e que jamais deixará de fazer um convênio com a capital pelo fato de a prefeita ser contra sua candidatura.
Teatro de Natal
O candidato à reeleição preferiu não garantir a construção do Teatro de Natal, que seria erguido em um terreno do DER em Lagoa Nova. “Não gosto de prometer para depois ser cobrado, o teatro é uma coisa que tem um valor expressivo”, lembrou. Ele irá analisar o projeto e prometeu reestruturar a Fundação José Augusto, ampliando os recursos e criando um fundo de cultura.
Índices negativos
“Não me sinto culpado, era de outra área completamente diferente (Recursos Hídricos), mas enxergo que é necessário que haja um trabalho mais efetivo na melhoria da nossa educação.”
Contas
Perguntado sobre como irá “equalizar” os gastos de campanha, pois até este mês arrecadou R$ 788 mil e registrou despesas de R$ 3,2 milhões, Iberê disse não estar preocupado, pois a equipe que vem cuidando das finanças tem trabalhado para equilibrar as contas e ele acredita que boa parte do aparente déficit pode se dar em razão de doações parceladas que ainda não entraram por completo na lista de receitas. “Todos empresários sabem da prioridade que dou ao desenvolvimento econômico, por isso se dispõem a ajudar.”
Escândalos
O representante da “Vitória do Povo” disse não acreditar que escândalos como o do Foliaduto, Operação Hígia, ou Ouro Negro atrapalhem sua campanha. “Pelo que saiba nunca fui nem citado nesses problemas que ocorreram”, lembrou.
Deputados reagem e destacam falta de planejamento
As críticas feitas pelo governador Iberê Ferreira (PSB) à Assembleia Legislativa repercutiu entre os deputados. Na sabatina da TRIBUNA DO NORTE, ocorrida ontem, o candidato à reeleição acusou o Legislativo de tentar engessar a sua administração. Ele lembrou, inclusive, que entrou com uma ação judicial para tentar liberar uma nova verba de crédito suplementar. Incisivo nas críticas, Iberê acusou a Assembleia de “promover uma deformação no orçamento devido ao ano eleitoral”.
O candidato à reeleição também creditou a Assembleia parte da responsabilidade pela problemática da saúde no Hospital Walfredo Gurgel. Ele disse que esse problema não era culpa exclusiva do Legislativo, mas esse também tem responsabilidade, já que ainda não aprovou o novo pedido de crédito suplementar.
O deputado estadual Getúlio Rego, líder do DEM na Assembleia, disse que o engessamento da qual o governador se queixa vem da própria administração. “O engessamento do Governo é incompetência do planejamento governamental. A Assembleia colabora nos momentos de emergência do Governo. O que falta é clareza e se abrir para a realidade da população”, frisou o deputado do DEM.
Ele destacou ainda que a frustração “é do povo pelo Governo não cumprir as promessas assumidas em 2006″. “Quem está engessado é o povo, aprisionado nas residências, com medo de ir as ruas a noite por causa da insegurança”, disse Getúlio Rego. Ele acrescentou ainda que o Governo culpar a Assembleia é “fugir da responsabilidade pelas falências”.
Já o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) observou que a Assembleia Legislativa vive uma disputa política eleitoral. “O orçamento (a discussão sobre a verba de remanejamento) foi um exemplo dessa questão eleitoral. O que há são dificuldades recorrentes, própria da disputa eleitoral”, comentou o parlamentar do PT.
Na sabatina da TRIBUNA DO NORTE, o governador Iberê Ferreira criticou a Assembleia Legislativa por estar sendo motivada eleitoralmente, mas fez a ponderação de que “é apenas um grupo de deputados”.
Educadores divergem sobre propostas
Para falar sobre a proposta do governador Iberê Ferreira de Souza de criar um Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) estadual e também de premiar os professores que trabalharem em escolas que obtiverem índices satisfatórios com um 14º ou até mesmo 15º salário mínimo, a TRIBUNA DO NORTE ouviu a opinião de duas personalidades que atuam na área. Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN), Fátima Cardoso, tais propostas não representam os interesses da categoria. “O que temos afirmado é que precisamos receber salários dignos. Piso salarial na íntegra para jornada de 30 horas. Esses recursos devem ser voltados para esses interesses que convergem com os interesses da categoria e não é o caso”, afirmou Fátima, que chamou de desprezível “o tipo de meritocracia apontada pelo governador”. “Isso é um engodo e nós não temos motivos para alimentar esse tipo de coisa, pelo contrário, nós queremos ter condições de trabalho diferentes das que estão postas”, completou.
A diretora do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), Eleika Bezerra, afirmou que ambos os pontos destacados no programa de governo de Iberê Ferreira foram assinalados entre as 7 propostas para a educação que o IDE encaminhou para todos os candidatos ao governo do Rio Grande do Norte. Para ela, embora o profissional tenha a obrigação de, naturalmente, manter-se ético e competente no exercício de sua função, um a soma de “estímulo”, como o que propõe fazer o governador, não deixa de ser salutar.
Eleika externou também como ponto importante na carta enviada pelo IDE aos candidatos a questão da criação de um sistema de avaliação permanente e criterioso e lógico que redunde em um aproveitamento cada vez melhor do aluno. “Os pontos que encaminhamos para os candidatos certamente podem alterar a situação da educação básica que não está bem”, reforçou a diretora do IDE.
Detalhes minimalistas
Bom humor e tranquilidade. Foram esses os principais acessórios com os quais Iberê Ferreira de Souza (PSB), candidato a reeleição, chegou à sabatina da TN. Quatro décadas de atividades políticas garantem, para qualquer um, pelo menos uma coisa: “não há nada de novo sob o sol” (nem nas disputas eleitorais, apesar da participação do eleitor via twitter). Atencioso, anotou nomes e numeros relativos às perguntas dos editores e internautas. Gracejador, desviou-se de assuntos incômodos e compensou lapsos, como ao inverter a promessa de trocar “impostos por empregos” ou pronunciar termos tais quais “ressocialização” (dos detentos) e “politraumatizados” (a especialidade do HWG).
Transitando com naturalidade entre os discursos de campanha e de governo, Iberê mostrou-se à vontade dentro de uma camisa púrpura e riscas brancas. Não é a cor dos peessebistas, mas é a preferida por nobres, bispos e cardeais. E condizente com o relógio… Um Bulgari Aluminium (R$ 4.500,00).
Série de entrevistas mobiliza 20 profissionais
Durante os três dias de realização das sabatinas com os principais candidatos ao governo do Rio Grande do Norte, o site da TRIBUNAL DO NORTE na Internet registrou a média de 24 mil visitas no intervalo das 14h às 15h (horário das entrevistas).A série de sabatinas começou na terça-feira (22), com a senadora Rosalba Ciarlini, candidata pelo DEM. Na quarta-feira (23), foi a vez do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, candidato pelo PDT. O encerramento, ontem, foi com o governador Iberê Ferreira de Sousa, candidato a reeleição pelo PSB. Todos tiveram o mesmo tempo de entrevista, respondendo perguntas dos editores do jornal e de internautas via twitter. Para a realização do projeto, com transmissão das sabatinas em tempo real, a TRIBUNA DO NORTE montou um cenário próprio nos estúdios da Radio Globo/Natal e mobilizou uma equipe de 20 profissionais, entre pessoal de apoio, técnicos
em informática e jornalistas.

DILMA CAI E SERRA SOBE

A pesquisa Datafolha deu à oposição o gás que lhe faltava para tentar levar a eleição presidencial para o segundo turno. Por ora, o movimento detectado pelo instituto aparece circunscrito aos mais escolarizados e de renda mais alta. A questão é saber se ele migrará para outros estratos sociais mais numerosos. Sem isso, a marola pode não chegar a onda.A pesquisa divulgada nesta quarta-feira aponta para uma redução da vantagem de Dilma Rousseff (PT) sobre seus adversários. Foi a primeira feita após a queda da ministra Erenice Guerra por denúncias de tráfico de influência dentro do governo. E também a primeira depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou seus ataques à imprensa.Dilma oscilou de 51% para 49% do total de votos, principalmente por perder eleitores entre os mais escolarizados e de renda mais alta. Marina Silva (PV) manteve sua tendência de crescimento e chegou, segundo o Datafolha, a 13%. José Serra (PSDB) foi de 27% para 28%. Ambos subiram nos mesmos segmentos onde Dilma caiu.A diferença do resultado do Datafolha em relação aos outros institutos não é o percentual de Dilma, mas os dos adversários e, principalmente, os brancos/nulos/indecisos. Segundo o Datafolha, eles somam apenas 8%, contra 12% no Ibope e 15% no tracking diário do Vox Populi. A soma dos adversários chega a 42% no Datafolha, mas fica em 36% no Ibope, e em 34% no tracking do Vox Populi. Ou seja: os indecisos estariam migrando em massa para os candidatos de oposição, segundo o Datafolha.Além da data de campo, há uma diferença entre os institutos: o Datafolha faz sua pesquisa em ponto de fluxo, e os demais, nos domicílios. O perfil do eleitor entrevistado é ligeiramente diferente. Quem está na rua tende a decidir o voto antes de quem não sai de casa. Em tese, nesta reta final, a metodologia do Datafolha pode captar eventuais mudanças de humor do eleitor mais rapidamente. Mas também corre o risco de exagerar o peso dos segmentos mais antenados no total do eleitorado. Haver ou não segundo turno depende de a tendência entre os mais escolarizados e de maior renda influenciar, por exemplo, os eleitores com nível médio de ensino e renda entre 2 e 5 salários mínimos. Isso ainda não aconteceu nesta eleição.Se o movimento ficar encapsulado no eleitorado de alta renda e escolaridade, Dilma precisaria perder mais da metade de seus votos nesse estrato para deixar de liquidar a fatura em 3 de outubro.Por isso que a próxima pesquisa Ibope/Estado/TV Globo tornou-se especialmente importante. Ela servirá de tira-teima na comparação do Datafolha com o tracking diário do Vox Populi. A pesquisa Ibope será divulgada nesta sexta, simultaneamente, no Jornal Nacional e nos portais Estadão.com e G1.

BRASILIA TERÁ UMA MULHER CANDIDATA A GOVERNADOR

Direto do Correio Brasiliense
O ex-governador Joaquim Roriz (PSC) desistiu de concorrer ao Governo do Distrito Federal e lançou, em seu lugar, a candidatura de sua esposa, Weslian Roriz, também filiada ao Partido Social Cristão. A informação é confirmada pela assessoria de imprensa de sua filha, candidata a deputada distrital, Liliane Roriz (PRTB). Ainda segundo a assessoria, o candidato à vice-governadoria continua Jofran Frejat (PR). A filha de Roriz colocou a informação em seu twitter às 12h40. Segundo Jofran Frejat, a decisão de trocar os candidatos foi unânime entre os familiares e coordenadores de campanha de Roriz, que passaram a manhã de hoje reunidos. O candidato a vice destacou, ainda, que nenhum outro nome chegou a ser cogitado para tomar o lugar do ex-governador na cabeça da chapa. “É preferível manter o nome Roriz na disputa”. Frejat ressaltou a simpatia da nova candidata. Para ele, a coligação não ficará desfigurada com a escolha, ao contrário, ficará mais organizada “já que o STF decidiu deixar o Roriz sangrando”. O candidato à vice contou que Weslian Roriz chorou sem parar ao saber da escolha. O ex-governador sempre destacou não ter um plano B. A última aparição pública do casal foi no último dia 19 em uma missa na igreja Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, no Lago Azu (GO) caso o Supremo Tribunal Federal (STF) impugnasse sua candidatura (a Suprema Corte adiou, mais uma vez, ontem, a decisão sobre a validade da Ficha Ficha Limpa nestas eleições). Segundo Roriz, a esposa não queria que ele se candidatasse, preferia que ficasse em casa cuidando das fazendas e dos netos. 3 de outubroComo as urnas já foram lacradas, o nome e a foto de Roriz aparecerão para aqueles eleitores que decidirem votar na coligação Esperança Renovada. Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal Regional do Distrito Federal (TRE-DF), os votos que iriam para ele, serão transferidos à sua esposa. O partido deve se comprometer a realizar ampla divulgação da troca. Ainda segundo o TRE, a ação é legítima, já que o cabeça da chapa pode ser anunciado até as vésperas do processo eleitoral. Para tanto, o partido deve comunicar, oficialmente, o tribunal sobre a troca.

quinta-feira, setembro 23, 2010

LULA É COMPARADO AO DITADOR BENITO MUSSOLINI

Após ataques de Lula, juristas lançam 'Manifesto em Defesa da Democracia'Durante ato público no Largo de São Francisco, presidente é comparado ao ditador Benito Mussolini pelas suas declarações hostis à imprensa23 de setembro de 2010
Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo
Epitacio Pessoa/AE
Hélio Bicudo discursa de púlpito diante das Arcadas; participantes do ato cantaram o 'Hino Nacional'Juristas que marcaram sua trajetória na luta pela preservação dos valores fundamentais lançaram ontem nas Arcadas do Largo de São Francisco, em São Paulo, o Manifesto em Defesa da Democracia, com críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O palco para o ato público foi o mesmo onde, há 33 anos, o jurista Goffredo da Silva Telles leu a Carta aos Brasileiros, contra a tirania dos generais.
O agravo em 43 linhas condena o presidente Lula, que, na reta final da campanha à sua sucessão, distribui hostilidades à imprensa e faz ameaças à liberdade de expressão e à oposição.
Uma parte do pensamento jurídico e acadêmico do País que endossou o protesto chamou Lula de fascista, caudilho, autoritário, opressor e violador da Constituição. O presidente foi comparado a Benito Mussolini, ditador da Itália nos anos 30. "Na certeza da impunidade (Lula), já não se preocupa mais nem mesmo em valorizar a honestidade. É constrangedor que o presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas 24 horas do dia", disse Hélio Bicudo, fundador do PT, do alto do púlpito da praça, ornada com duas bandeiras do Brasil.
Sob o sol forte do meio-dia, professores, sociólogos, economistas, intelectuais, escritores, poetas, artistas, advogados e também políticos tucanos cantaram o Hino Nacional. Muitos dos presentes ao ato público de ontem estavam no mesmo local em agosto de 1977 para subscrever a Carta aos Brasileiros.
Aquela declaração, como essa, segue uma mesma linha de reflexão. "A ordem social justa não pode ser gerada pela pretensão de governantes prepotentes", dizia Goffredo a um País mergulhado na sombra da exceção havia mais de uma década. "Estamos em um momento perigoso, à beira de uma ditadura populista", afirma Miguel Reale Júnior, um dos quatro ex-ministros da Justiça que emprestaram o peso de sua história ao manifesto lido ontem.
"Reconhecemos que o chefe do governo é o mais alto funcionário nos quadros administrativos da Nação, mas negamos que ele seja o mais alto Poder de um País. Acima dele reina o senso grave da ordem, que se acha definido na Constituição", advertia Goffredo em seu libelo. "É um insulto à República que o Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, é deplorável que o presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Judiciário", adverte o manifesto de 2010, do qual d. Evaristo Arns é o primeiro subscritor.
Inadmissível. "O País vive um processo de autoritarismo crescente, um caudilhismo que se impõe assustadoramente", declarou José Carlos Dias, aos pés da estátua de José Bonifácio, o Moço, à entrada do território livre do Direito. "A imprensa está sendo atacada de forma inadmissível como se partido fosse. O presidente ofende a democracia quando ofende a imprensa por exercer missão que o Estado deveria exercer: investigar e combater a corrupção."
"Lula age como um fascista", compara Reale. "O que ele fará lá na frente se agora quer jogar para debaixo do tapete toda a corrupção em seu governo para ganhar a eleição? A imprensa não pode mais revelar a verdade? Há uma campanha indiscriminada contra todos os órgãos de imprensa. O presidente não pode insuflar o País, "quem é a favor do PT é a favor do povo". Descumpre ordem da harmonia social, divide o País. É uma grande irresponsabilidade, algo muito grave."
Mobilização. O advogado disse que o manifesto é mobilização da sociedade civil, não um evento político. "É um alerta sobre os riscos de um confronto social. Transformar a imprensa em golpista é caminho perigoso para o autoritarismo. Quando o presidente diz que "formadores de opinião somos nós" é uma ideia substancialmente fascista, posição populista. É o peso da Presidência contra a liberdade de imprensa."
Bicudo, ainda antes de subir ao púlpito onde nos anos 70 lideranças estudantis desafiavam a repressão, afirmou que "Lula tenta desmoralizar todos os que se opõem ao seu poder pessoal".
Presidente do PPS, Roberto Freire avalia que Lula "se despiu do caráter republicano ao debochar das instituições e se transformar em cabo eleitoral". José Gregori, ex-ministro da Justiça, disse que a ordem dos juristas deu início à reação há 12 dias, "quando o presidente desferiu as primeiras agressões à democracia". "Ele não pode fazer papel de estafeta de um partido."
SIGNATÁRIOS
O Manifesto em Defesa da Democracia, redigido em 43 linhas e divulgado ontem, tem entre seus signatários juristas, cientistas políticos, historiadores, embaixadores e membros da classe artística.
O jurista Hélio Bicudo, que leu o documento no centro da capital paulista, encabeça a lista, ao lado do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso e do arcebispo emérito de São Paulo, d. Paulo Evaristo Arns. Os ex-ministros da Justiça José Gregori, Paulo Brossard, Miguel Reale Júnior, José Carlos Dias, além do embaixador Celso Lafer, também subscrevem o documento.
A academia, por sua vez, aparece em peso com os cientistas políticos Leôncio Martins Rodrigues, José Arthur Gianotti, José Álvaro Moisés e Lourdes Sola, bem como os historiadores Marco Antonio Villa e Boris Fausto.
ARTICULAÇÕES
José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça"As atitudes de Lula são de um fascista, do verdadeiro autoritarismo. É preciso defender a democracia a qualquer preço"
Roberto Freire, presidente do PPS"Lula perdeu a compostura ao propor que extirpem partido de oposição e ao atacar a imprensa. Mussolini e os camisas negras agiram assim"
Hélio Bicudo, fundador do PT"Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos. Ele pode ter opinião, mas não pode fazer uso da máquina"
Miguel Reale Jr., ex-ministro da Justiça"Lula age como um fascista. Golpismo é tentar calar a imprensa. Temos de nos arregimentar pela preservação dos princípios democráticos"

LULA PRECISA SABER O QUE JOSÉ AGRIPINO FEZ NO RN

Lula não pode abrir o bocão aqui no Rio Grande do Norte para falar do senador José Agripino. O Presidente não conhece nosso estado. Ele pensa que aqui só tem o bolsa família, aque le mesmo programa feito no governo de FHC. Ou seja bolsa escola, vale gaz e bolsa alimentação. Tudo isso hoje é transformado em bolsa familia. O plano cruzado e a lei de responsabilidade fiscal foram duas ações do governo FHC, que supera todo e qualquer projeto de Lula. Está acontecendo um fato interessante com a fala de Lula pedindo voto para Wilma e tentando menosprezar o senador José Agripino. Quanto mais Lula esculhamba José Agripino, mais ele cresce nas pesquisas. O que o Lula quer fazer é a mesma coisa de uma pessoa chegar em frente a sua casa e esculhambar seu filho, você vai gostar? Claro quer não. Então seu Lula vá pousar de estadista noutro terreno aqui quem manda somos nós que pagamos nossos altíssimos impostos, e não admitimos que venha esculhambar o que temos de melhor na vida publica do Rio Grande do Norte.Veja a reação do povo expressa na última pesquisa.
Pesquisa Start aponta empate técnico entre Garibaldi Filho e José Agripino.
Pesquisa Start/Correio da Tarde, somados os votos para primeiro e segundo do Senado:
Garibaldi Filho – 51,3%
José Agripino – 50,3%
Vilma de Faria – 37,4%
Hugo Manso – 5,8%
Alexandre Guedes – 1,8%
Dr. Joanilson Rego – 1,8%
Sávio – 1,3%
Nenhum/Branco/Nulo – 20,7%
NS/NR 27,6%
A difereça de José Agripino para o candidato de Lula é de 40,5% e de 13% para o segundo e primeiro candidadto respectivamente. É mole ou quer mais?

quarta-feira, setembro 22, 2010

ROSALBA E A SABATINA DA TRIBUNA DO NORTE

Durante uma hora, na tarde de ontem, a representante da coligação “A Força da União” respondeu a perguntas formuladas pelos editores do jornal e internautas que acompanharam as imagens pelo portal TN Online. Rosalba Ciarlini rebateu as acusações feitas por entidades de servidores e estudantes do IFRN à declaração contida em sua propaganda, de que ela apresentou “projeto para implantar 12 institutos federais, os antigos Cefets, no interior do estado”. Segundo nota de repúdio das entidades, tais unidades faziam parte das expansões realizadas em 2006 e 2007 e das quais a senadora não participou. Ela ainda criticou o atual governo e a falta de transparência na divulgação de dados e das contas do estado. Ao final, elogiou a iniciativa e destacou a importância da sabatina. “A gente fica de mãos suando, gelada, porque é uma oportunidade de interagir, saber o que as pessoas estão esperando, questionando. Vi que o governo está sendo avaliado de forma muita negativa”, declarou. Veja a seguir alguns assuntos abordados:Rosalba afirmou ao editor de Política da TN, Aldemar Freire, que sempre defendeu as escolas técnicas e deu apoio, quando, prefeita, à instalação da unidade de Mossoró. A candidata explicou que não participou – e em momento algum divulgou o contrário – das expansões ocorridas em 2006 e 2007. Mas reforçou que apresentou 12 projetos autorizativos indicando cidades para receber as futuras unidades: Lajes, Nova Cruz, Umarizal, Ceará-Mirim, Goianinha, São Paulo do Potengi, Macaíba, Assu, Alexandria, Jucurutu, Canguaretama e Parelhas. “Se já tivessem sido indicadas os projetos seriam aprovados? Claro que não. Quem está colocando (a nota) não está, digamos assim, de boa fé.” Questionada pela editora do caderno de Cidades, Yara Okubo, a candidata defendeu um trabalho contínuo de manutenção das rodovias estaduais e lembrou que lutou, junto com os senadores do Rio Grande do Norte e Ceará, pela inclusão da obra de duplicação da BR-304 no PAC. “Temos de ter um fundo específico para manutenção das estradas, com recursos que venham da companhia de trânsito, dos royalties do petróleo e percentual fixo do orçamento.” Respondendo ao editor de Economia, Vinícius Albuquerque, disse já ter iniciado a luta pela inclusão do RN na ferrovia Transnordestina e defendeu uma união do governo com a bancada neste objetivo.Rosalba afirmou à apresentadora da Sabatina, jornalista Anna Ruth Dantas, que vem fazendo campanha com doação de amigos, do partido e “quem quiser ajudar”, mas garantiu que tais ajudas não serão revertidas em privilégios no futuro governo. “Esse tipo de política não faz parte de minha história de vida. Quem quer contribuir para minha campanha, pode ficar certo que vai contribuir porque quer.” A candidata defendeu o financiamento público como uma das formas de acabar com as “interrogações” que surgem sobre os recursos utilizados pelos políticos e garantiu que sua campanha não será cara. A representante do DEM assegurou ao editor de Esportes, Itamar Ciríaco, que vem acompanhando os projetos destinados à Copa de 2014 e irá lutar para que os recursos já assegurados cheguem logo ao estado. “O governo, acho que errou em não pensar em uma outra proposta para fazer a Arena das Dunas. Agora os projetos que já foram aprovados e têm prazo, se formos modificar iremos perder a copa”, reconheceu.vestimentos que ajudou a trazer a Natal, como as unidades de pronto atendimento(UPAs), mas evitou julgar a gestão da prefeita Micarla de Sousa. “Espero que Natal supere esse momento de dificuldade, enfrentando por muitas cidades, com a redução que houve do ICMS e FPM, para que possamos fazer somar, dar as mãos, porque o governo fecha a porta, não quer ajudar, tá naquela do quanto pior melhor.” Ela afirmou que a avaliação da prefeita tem um prazo adequado: após os quatro anos do mandato. “E espero que, para o bem de Natal, a gente possa ter uma boa administração”, declarou. Rosalba Ciarlini lembrou que tem de haver união do governo com prefeitura, em prol do bem da população. “A cidade do Natal precisa dessa união. O governo tem de entender que aqui é nossa capital e a capital precisa do governo. O governo não pode só dar as mãos a quem for seu parceiro político.” Rosalba Ciarlini demonstrou preocupação com os problemas enfrentados pelos produtores que participam do Programa do Leite. “Vou procurar atender às reivindicações dos produtores. As informações que tenho é que muitos estão em situação dificílima, não somente por não ter tido aumento, mas porque estão atrasados no pagamento, há 50 dias sem receber”, lamentou, lembrando que a zona rural enfrenta seca este ano. O entendimento da candidata é que a cultura precisa ser trabalhada de forma contínua, partindo de dentro das escolas. Ela garantiu à editora do caderno Viver, Cinthia Lopes, que pretende valorizar os artistas locais e garantir mais recursos para o setor. “Hoje, pela Lei Câmara Cascudo, existe apenas algo em torno de 4 milhões a ser captado junto às empresas. Com o Fundo Estadual de Cultura, que vou fazer destinando 1% da arrecadação do ICMS, seria algo em torno de 30 milhões”, comparou. O fundo seria administrado por um conselho “para evitar os escândalos e desperdícios que acontecem no atual governo”. Questionada sobre uma possível privatização da Caern, Rosalba Ciarlini garantiu que, ao contrário, pensa em dar condições à companhia para atuar melhor na distribuição de água e no saneamento básico. A integrante do DEM negou que falte empenho dos aliados do candidato à Presidência, José Serra (PSDB), no Rio Grande do Norte. “É inegável que o presidente Lula tem tido ações e que a proximidade com o povo tem feito com que sua candidata tenha sido aceita pela população.” “Será a minha primeira ação, não vou esperar nem pela posse, vamos convocar todos os eleitos para que, independente de cores partidárias, possamos estar todos unidos para valer, indo ao Governo Federal para que essas ações sejam agilizadas. Temos de correr agora com o tempo. Já perdemos muitas oportunidades por não termos o aeroporto e ele é fundamental para a Copa do Mundo de 2014.”A candidata da “Força da União” defendeu que, com competência, boa administração e planejamento, é possível reverter a situação das finanças do estado, que há dois anos se encontra acima do limite prudencial de gastos. “Preciso ver porque está no limite prudencial. Saber o que está acontecendo para que o governo esteja sempre nessa defensiva do limite prudencial. Espero que tenha solução. Sei que o estado está em uma situação difícil, as informações são muito nebulosas, de despesas, de gastos, de que o estado está em uma situação quebrada e espero que isso não seja verdade e que os atuais administradores tenham tido a responsabilidade de deixar o estado em condições de realmente podermos fazer acontecer.”Um novo capítulo no embate direto envolvendo a senadora Rosalba Ciarlini, candidata do DEM ao governo do Estado, e o Sindicato Nacional dos Servidores do IFRN (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do RN), que acusa a parlamentar de estar fazendo proselitismo político ao divulgar instalações do Instituto Federal como tendo sido autoria dela. A entidade e a parlamentar travam uma discussão pública que foi deflagrada depois de uma nota oficial do Sindicato que acusou Rosalba Ciarlini de ser “falsa e oportunista” ao tentar assumir o crédito da implantação de novas unidades do IFRN em Natal. A parlamentar do DEM rebateu, ontem na sabatina da TRIBUNA DO NORTE, transmitida on line no portal da TN e no twitter, e disse que as afirmações feitas no programa eleitoral são referentes a projetos apresentados por ela, mas que ainda estão em tramitação no Senado. “Se já tivessem sido indicados os projetos seriam aprovados? Claro que não. Quem está colocando (a nota) não está, digamos assim, de boa-fé”, disse a candidata.O coordenador geral do Sindicato, Lailson de Almeida, rebateu as declarações da senadora, feitas durante a sabatina. “Na propaganda o que ela (Rosalba Ciarlini) mostra são como se fossem obras realizadas, algo definido em face da intervenção dela. Mas o papel do parlamentar não é de realizações”, comentou o professor do IFRN. Ele destacou que todas as proposições de Rosalba Ciarlini foram feitas no segundo semestre de 2009. “São processos recentes que estão sujeitos a discussões e aprovação da política de expansão da rede”, frisou.Sobre a lista de 12 cidades, apresentadas pela senadora, que serão beneficiadas com os projetos de lei apresentados por ela para instalação de IFRNs, o diretor do Sindicato é cauteloso. O sindicato acompanha, visita, faz reuniões periódicas e cobra ajustes ao processo de expansão dos IFRNs. Proposição sem diagnóstico sério, abalizado, observando a potencialidade das cidades é complicado. Temos que ter o devido o cuidado”, destacou Lailson de Almeida.Com a proposta de criar uma Secretaria de Estado da Cultura e de destinar 1% da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para pagamento de programas e projetos, a senadora Rosalba Ciarlini terá, se eleita, uma classe vigilante, segundo o compositor Erço Alencar, um dos criadores do denominado grupo “Locau”, que discute, entre outras coisas, políticas públicas para a área cultural potiguar. Erço ressaltou que “propostas são apenas propostas” e observou que a candidata do DEM já evoluiu o discurso uma vez que, durante o evento “Cultura em Debate”, promovido pela Revista Catorze e pelo grupo Novos Artistas, não mencionou a criação de um órgão fomentador para a área. “Quem falou sobre a Secretaria foi [o candidato do PDT] Carlos Eduardo. De qualquer forma, nós achamos que este é hoje um caminho tão evidente e necessário que será difícil qualquer tipo de governante não assumir essa postura. É imoral para nós não termos uma Secretaria de Cultura. Não cabe mais isso, não ter órgãos que funcionem com dotações orçamentárias para que as ações sejam realizadas”, destacou o músico. Ele reconhece serem salutares as propostas apresentadas.O grupo “Locau” se reuniu na última segunda-feira (20) e definiu um documento que contém treze diretrizes para a classe, entre elas, a criação da Secretaria estadual. “Nós estamos vivendo várias transições e estamos vendo a possibilidade e necessidade de nos organizarmos e aderirmos a esses formatos para as pessoas que trabalham com a arte. Eu acho que os artistas estão procurando um envolvimento que possibilite para eles ganhos e uma inserção nessa nova realidade”, finalizou Erço Alencar.A sabatina tem duração de uma hora. Ontem foi a vez da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) e amanhã o convidado será o governador Iberê Ferreira (PSB).A ordem das entrevistas foi definida em sorteio com a presença dos assessores dos candidatos, que também concordaram com as regras do programa, não sendo permitida ofensas pessoais entre os governadoráveis.A sabatina teve a apresentação e mediação da jornalista Anna Ruth Dantas e participação de cinco editores da TRIBUNA DO NORTE que fazem perguntas relacionadas as editorias que coordenam. Questionam os governadoráveis Aldemar Freire, editor de Política; Yara Okubo, de Natal; Vinícius Albuquerque, editor de Economia; Itamar Ciríaco, de Esporte, e Cintia Lopes, editora de Cultura.

Em 8 anos de Lula, denúncias levaram à demissão de 9 ministros

Primeiro caso foi o de Benedita da Silva, em janeiro de 2004.Casa Civil teve dois atingidos por denúncias: José Dirceu e Erenice Guerra.3,nin Do G1, em Brasília imprimir Com a demissão da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, na última quinta-feira (16), devido a denúncias de suposto tráfico de influência no Planalto, são nove os ministros que deixaram a Esplanada dos Ministérios em razão de denúncias nos quase oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Benedita da SilvaMinistra da Secretaria de Assistência e Promoção Social, Benedita da Silva foi atingida por denúncias de mau uso de dinheiro público logo no primeiro ano de governo petista, ao pagar com recursos da União a hospedagem em um hotel de luxo na Argentina. À época, Benedita justificou a despesa afirmando que teria viajado ao país vizinho para participar de um café da manhã com evangélicos e resolvera esticar a agenda em um encontro oficial. Pressionada pelos fatos publicados pela imprensa, devolveu o dinheiro gasto na viagem e acabou demitida em 21 de janeiro de 2004.Benedita sempre negou irregularidades. Na época, a ex-ministra alegou que os gastos realizados na Argentina foram realizados durante reuniões de trabalho.Romero JucáTerceiro a pedir demissão na Esplanada, o hoje líder do governo no Senado, senador Roméro Jucá (PMDB-RR), era ministro da Previdência quando acabou envolvido em supostas irregularidades na aplicação de recursos emprestados pelo Banco da Amazônia. Como garantia para um empréstimo obtido junto ao banco, uma empresa de Jucá teria apresentado papéis que indicariam propriedade de fazendas fantasmas. Diante da repercussão do caso, Jucá acabou deixando a pasta em 21 de julho de 2005, apenas 122 dias após tomar posse, em 22 de março do mesmo ano.O senador negou ter intermediado negociações. Na época em que as denúncias surgiram, seu advogado disse que as acusações tinham cunho eleitoral. Também disse que, ao contrário de ser beneficiário, Jucá foi avalista do empréstimo, colocando bens em garantia para o banco.osé DirceuPrimeiro integrante do governo Lula a ocupar a Casa Civil, José Dirceu emergiu das eleições de 2002 como o braço direito do presidente Lula e um dos responsáveis pelos 53 milhões de votos obtidos pelo petista no segundo turno das eleições contra o hoje candidato José Serra (PSDB). Ele se demitiu em 16 de junho de 2005, no auge do escândalo do mensalão, pressionado por declarações do delator do esquema, o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), de que a sua permanência na Casa Civil poderia respingar no presidente Lula. O mensalão foi o escândalo da suposta compra de apoio de parlamentares no Congresso, que atingiu diretamente Dirceu, o principal responsável pelas alianças do governo petista com os partidos.Sempre negou envolvimento com as denúncias. Deixou o cargo e voltou à Câmara dizendo que lá poderia esclarecer os fatos, mas acabou tendo o mandato cassado e os direitos políticos suspensos por oito anos. Segundo o ex-ministro, todas as denúncias foram infundadas.Antonio PalocciHomem forte no primeiro governo do presidente Lula, o hoje deputado federal Antônio Palocci (PT-SP) permaneceu no comando do Ministério da Fazenda até 27 de março de 2006, quando pediu demissão diante das denúncias publicadas pela imprensa sobre sua suposta participação na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa na Caixa Econômica Federal. “Nildo”, como é conhecido o caseiro, afirmou ter visto Palocci em festas em uma mansão no Lago Sul de Brasília. Palocci respondeu a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) e teve o processo arquivado no ano passado. O caseiro ganhou na Justiça uma indenização de R$ 500 mil da Caixa em razão da violação de sigilo – a instituição anunciou que irá recorrer.
Disse que ocorreu ‘movimento sistemático para lançar dúvidas e suspeitas’ sobre ele e garantiu que não teve participação no caso. Neste ano, o STF rejeitou denúncia contra ele.
Luiz GushikenSupostas interferências em fundos de pensão e suspeitas de envolvimento no escândalo do mensalão apuradas pela CPI dos Correios também fizeram Luiz Gushiken, então ministro da Secretaria de Comunicação do governo, a deixar o cargo no dia 13 de novembro de 2006. Gushiken já havia sido removido do comando da pasta e atuava no Núcleo de Assuntos Estratégicos do governo. Ele entregou sua carta de exoneração depois de ter sido alvo de investigação no Tribunal de Contas da União (TCU).
O ex-ministro afirmou que se afastou da pasta para evitar prejuízos ao governo, mas negou envolvimento em irregularidades.
Silas RondeauEm 2007, escândalos de corrupção chegaram até o Ministério de Minas e Energia, atingindo o então ministro Silas Rondeau. Apontado pela Polícia Federal como suspeito de ter recebido R$ 100 mil da Construtora Gautama, acusada de fraudes e desvios em obras públicas, Rondeau entregou o cargo no dia 22 de maio de 2007.Rondeau sempre negou ter recebido propina. ‘Reafirmo minha completa e absoluta inocência’, escreveu em sua carta de demissão.Walfrido Mares GuiaSeis meses depois da saída de Rondeau, em 22 de novembro de 2007, o ministro de Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia -- que também já havia ocupado a pasta do Turismo --, entregou ao presidente Lula sua carta de demissão, acossado por denúncias de envolvimento no escândalo do suposto mensalão mineiro. O esquema, segundo o procurador-geral da República à época, Antonio Fernando de Souza, foi o embrião do mensalão de 2005 no governo federal.Afirmou que se afastou para evitar prejuízos ao governo, mas negou envolvimento em irregularidades. Ele classificou as acusações imputadas pelo então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, de injustas e improcedentes e que isso ficaria provado no curso do processo.Até a queda de Erenice do cargo nesta quinta, a então ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, permanecia como a última a ter deixado o governo em decorrência de denúncias. Ministra de Lula desde março de 2003, Matilde não resistiu à divulgação dos seus gastos com o cartão corporativo do governo, motivando até a abertura de uma CPI mista no Congresso. Em 2007, Matilde gastou mais de R$ 171 mil com o seu cartão, dos quais R$ 120 mil só com aluguéis de veículos. A justificativa da ministra é que teve de viajar mais para intensificar relações com novos governos. Ela deixou o cargo no dia 1 de fevereiro de 2008.Disse que foi induzida ao erro ao usar cartão corporativo. Afirmou que foi orientada a usar o cartão para despesas com hospedagem, alimentação e locação de veículos.

terça-feira, setembro 21, 2010

ROSALBA PODE VENCER NO PRIMEIRO TURNO

A senadora Rosalba Ciarline poderá vencer as eleições para o governo do Rio Grande do Norte ainda no primeiro turno, ela, ampliou a vantagem sobre todos os concorrentes, ela tem 13,4% de van­ta­gem sobre todos os outros can­di­da­tos com rela­ção aos votos váli­dos. É o que apon­ta a quin­ta roda­da de pes­qui­sas COR­REIO DA TARDE/Fiern/Start, rea­li­za­da entre os dias 11 e 13 deste mês, em 37 muni­cí­pios poti­gua­res. A mar­gem de erro é de 2,52% e a con­fia­bi­li­da­de é de 95%. A pes­qui­sa aponta Ro­sal­ba com 56,7% dos votos vá­li­dos, con­tra 34,1% de Iberê Fer­rei­ra de Souza (PSB) e 8% de Car­los Eduar­do Alves (PDT). Todos os de­mais can­di­da­tos jun­tos somam 1,2%. Para se afe­rir os votos vá­li­dos é ne­ces­sá­rio re­ti­rar do quan­ti­ta­ti­vo total os votos bran­cos, nulos e os in­de­ci­sos. O ins­ti­tu­to Start re­sol­veu não uti­li­zar a me­to­do­lo­gia de ou­tras em­pre­sas que dis­tri­buem quan­ti­ta­ti­va­men­te os votos dos in­de­ci­sos para todos os can­di­da­tos. Este re­sul­ta­do da quin­ta ro­da­da de pes­qui­sas Correio da Tarde/Fiern/Start é o me­lhor de Ro­sal­ba até aqui. O pri­mei­ro le­van­ta­men­to, que foi tambem publicado no Correio da Tarde em 26 de julho, até aqui, ela ainda não havia con­se­gui­do ul­tra­pas­sar a bar­rei­ra dos 56%, nú­me­ro ul­tra­pas­sa­do e ba­ti­do agora. Em julho, Ro­sal­ba tinha 54,27%, foi para 55,53% em agos­to e al­can­çou 53,67% em 6 de se­tem­bro. No dia 13 de se­tem­bro, o menor ín­di­ce, de 52,9% e agora o maior: 56,7%. Somado aos de­mais can­di­da­tos che­gou a in­co­mo­dar a can­di­da­ta, mas a su­bi­da de Ro­sal­ba agora dá a ela uma di­fe­ren­ça con­for­tá­vel que am­plia o seu fa­vo­ri­tis­mo para ven­cer no pri­mei­ro turno. Em 26 de julho, todos os de­mais can­di­da­tos so­ma­vam 45,73% dos votos vá­li­dos, em 23 de agos­to o per­cen­tual caiu para 44,47%. Em 6 de se­tem­bro, subiu para 46,33% e no úl­ti­mo dia 13 era de 47,1%. Agora, caiu para 43,3%. A pes­qui­sa CT/Fiern/Start visitou os se­guin­tes mu­ni­cí­pios, dis­tri­buí­dos pro­por­cio­nal­men­te nas qua­tro me­sor­re­giões do Rio Gran­de do Norte: Apodi, Areia Bran­ca, Açu, Ba­raú­na, Caicó, Can­gua­re­ta­ma, Ca­raú­bas, Car­nau­bais, Ceará Mirim, Cur­rais Novos, Ex­tre­moz, Goia­ni­nha, João Câ­ma­ra, Ju­cu­ru­tu, Lagoa Nova, Ma­caí­ba, Macau, Mar­ce­li­no Viei­ra, Monte Ale­gre, Mos­so­ró, Natal, Nísia Flo­res­ta, Nova Cruz, Pa­re­lhas, Par­na­mi­rim, Pau dos Fer­ros, Santa Cruz, San­ta­na do Matos, Santo An­tô­nio, São Gon­ça­lo do Ama­ran­te, São José de Mi­pi­bú, São Mi­guel, São Paulo do Po­ten­gi, Tan­ga­rá, Te­nen­te Ana­nias, Tou­ros e Uma­ri­zal.
Fonte: Pesquisa direta Start Pesquisa e Consultoria Técnica, setembro/2010. Obs.; Foram desconsiderados para efeito de cálculo percentual os valores das intenções de voto Nenhum/Branco/Nulo e NS/NR, com um total de 199.
Os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM) caminham a passos largos para as suas reeleições. É o que aponta a quinta rodada de pesquisas CORREIO DA TARDE/Fiern/Start, publicada nesta edição. Garibaldi e Agripino seguem na frente da ex-governadora Wilma de Faria (PSB), terceira colocada no levantamento feito entre os dias 11 e 13 deste mês.Na soma dos dois votos, o senador Garibaldi Filho é o que tem o melhor desempenho: 51,3%. Logo atrás dele, o senador José Agripino (DEM), com 50,3%. A ex-governadora Wilma de Faria, que havia reagido na pesquisa passada, desta feita não conseguiu manter o resultado e agora aparece com 37,4%. O eleitor vai votar em dois candidadato a senador. No primeiro voto, o quadro mostra-se muito acirrado e trás um empate técnico entre os três maiores candidatos. O mais votado na primeira opção é o senador José Agripino, com 28,8% das intenções. Em segundo lugar, aparece a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), com 26,5%, enquanto o senador Garibaldi Filho foi citado por 24,8% dos eleitores.A preocupação de Wilma, a exemplo das outras pesquisas, continua sendo o segundo voto. Neste quesito, Garibaldi Filho lidera com folgas: 26,5% dos eleitores disseram que darão o segundo voto do Senado para ele. Já 21,5% preferiram o senador José Agripino (DEM) e apenas 10,9% escolhem a ex-governadora. O desempenho de Wilma pode ser explicado pela falta de um companheiro de peso na disputa pelo voto do Senado. Sem ter alguém com quem "dividir" o segundo voto, Wilma ver a maioria dos eleitores buscarem seus adversários para a segunda opção ao Senado.Este quadro é fácil de ser visto a partir do cruzamento dos dados relativos ao primeiro e o segundo votos. De acordo com a pesquisa Start, dos 405 eleitores que disseram dar o primeiro voto a Wilma, 121 vão votar em Garibaldi como segunda opção e 109 em José Agripino. Apenas 50 optarão pelo candidato Hugo Manso (PT), o companheiro de chapa da ex-governadora.
Trocando em miúdos: o eleitor de Wilma é quem mais está contribuindo para a sua derrota, ao dar o segundo voto para os seus principais adversários.

segunda-feira, setembro 20, 2010

Jarbas usa denúncias na Casa Civil para atacar Dilma

ANGELA LACERDA - Agência Estado
O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), candidato ao governo de Pernambuco, utilizou hoje o horário gratuito da propaganda eleitoral para levantar dúvidas quanto à capacidade da candidata petista Dilma Rousseff presidir o País. "Dá para acreditar numa candidata que deixou os assessores transformarem o Palácio do Planalto num escritório de recebimento de propina?", indagou. "Dá para deixar o Brasil, a sua vida, a vida dos seus filhos, nas mãos de uma candidata que não sabe, ou finge que não sabe, os crimes e irregularidades cometidos por assessores?"
Em tom incisivo, o candidato afirma que "esse dinheiro que enche as gavetas do Palácio do Planalto é dinheiro dos impostos que todos nós pagamos". Sua fala se seguiu à de um locutor lembrando que "nos últimos dias os brasileiros estão acompanhando a nova série de graves denúncias que culminaram com a demissão de Erenice Guerra, que era a principal assessora e sucedeu Dilma Rousseff na Casa Civil, o ministério que funciona ao lado do gabinete do presidente Lula".
Agora, continua o locutor, "a imprensa afirma que o filho da assessora de Dilma e ex-ministra negociava comissões para a compra de medicamentos em pleno Palácio do Planalto".
"Não acredito que política é isso que Dilma e os aliados dela fazem", afirma Jarbas. "Política não é reunião de espertos que enche as próprias gavetas com dinheiro de propina, gente que recebe dinheiro até para liberar remédio", diz o candidato que, de acordo com as pesquisas, deve ser derrotado no primeiro turno pelo governador Eduardo Campos (PSB).
Ele finaliza seu depoimento ao destacar que o tucano José Serra, candidato à Presidência da República pelo PSDB, já foi deputado e senador, secretário e ministro, prefeito e governador e "nunca teve um assessor envolvido em escândalos". 

Entidades reagem a ataques de Lula

Críticas do presidente à imprensa são ''desserviço à Constituição e ao Brasil'', diz OAB; ANJ e Abert também divulgam notas contra a fala presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no sábado, durante comício eleitoral de sua candidata, Dilma Rousseff, em Campinas. Além da OAB, várias outras entidades de defesa da liberdade de imprensa se manifestaram contra o discurso feito pelo presidente.Lula em comício: 'Nós somos a opinião pública e nós mesmos nos formamos"Segundo o presidente da OAB, a atitude de Lula "demonstra uma certa intolerância com um princípio constitucional que é vital para o fortalecimento da democracia: a liberdade de expressão". E prosseguiu: "Quando o líder maior da nação se coloca contra a liberdade de imprensa, isso é um desserviço à Constituição e ao Brasil".Lula havia dito, no comício, que alguns jornais e revistas se comportam como partido político. "Outra vez nós vamos derrotar nossos adversários tucanos, vamos derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como se fossem um partido político", declarou. Irritado com recentes reportagens a respeito de tráfico de influência e irregularidades praticadas por funcionários ligados à Casa Civil, o presidente foi adiante: "Essa gente (imprensa e tucanos) não me tolera." As reportagens, segundo ele, são intolerância, ódio e mentira. "Existe uma revista que não lembro o nome dela (sic). Ela destila ódio e mentira."Na avaliação de Lula, "eles não se conformam que o pobre não aceita mais o tal do formador de opinião pública". E definiu: "Nós somos a opinião pública e nós mesmos nos formamos". Em seu entender, "se o dono do jornal lesse seu jornal ou o dono da revista lesse sua revista, eles ficariam com vergonha do que estão escrevendo."Para Cavalcante, porém, "a imprensa brasileira vem formulando denúncias a partir de fatos". Trata-se de "denúncias sérias, denúncias que precisam efetivamente de apuração e de um retorno por parte do Estado brasileiro", completou o presidente da OAB. "A democracia livre tem imprensa livre. O governante pode até não gostar das críticas que são feitas, mas cabe a ele - é seu dever constitucional- apurar e conviver com esse tipo de crítica que é algo extremamente normal. Até porque, quando ele (Lula) estava na oposição, também fazia críticas aos governos existentes, e tenho certeza de que as críticas que ele fez, ou que o partido dele fez, naquele momento foram importantes para o fortalecimento da democracia."A Associação Nacional dos Jornais (ANJ), por sua vez, divulgou nota (íntegra abaixo) em que reage também às palavras de Lula. "É lamentável e preocupante que o presidente da República se aproxime do final de seu segundo mandato manifestando desconhecimento em relação ao papel da imprensa nas sociedades democráticas", afirma o texto, ressaltando que esta não é a primeira vez em que Lula faz tal tipo de crítica. Segundo lembra a ANJ, o papel da imprensa "é o de levar à sociedade toda informação, opinião e crítica que contribua para as opções informadas dos cidadãos, mesmo aquelas que desagradem os governantes". O presidente, recorda a nota, "jamais criticou o trabalho jornalístico quando as informações tinham implicações negativas para seus opositores".O diretor de assuntos legais da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Rodolfo Machado Moura, considerou "infelizes" as afirmações. "O presidente Lula já demonstrou, por diversas vezes, um apreço pela imprensa, e a gente acredita que essas declarações não reflitam efetivamente o pensamento dele, mas que repercutem o momento conturbado que vive a política e a proximidade do processo eleitoral", afirmou. Para Machado Moura, no entanto, a frequência com a qual o presidente tem feito as críticas "tem uma carga de preocupação". As entidades representativas da liberdade de imprensa "têm de ficar sempre atentas, porque esta luta pela liberdade de expressão é constante".
ÍNTEGRA DA NOTA DA ANJ
É lamentável e preocupante que o Presidente da República se aproxime do final de seu segundo mandato manifestando desconhecimento em relação ao papel da imprensa nas sociedades democráticas. Mais uma vez, provavelmente levado pelo calor de um comício, o presidente Lula afirmou neste sábado, em Campinas, que "vamos derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como partido político", dizendo, em seguida, ainda referindo-se à imprensa, que "essa gente não me tolera".
É lamentável que o chefe de Estado tenha esquecido suas próprias palavras, pronunciadas no Palácio do Planalto, no dia 3 de maio de 2006, ao assinar a declaração de Chapultepec (um documento hemisférico de compromisso com a liberdade de imprensa). Na ocasião, ele declarou textualmente: "... eu devo à liberdade de imprensa do meu País o fato de termos conseguido, em 20 anos, chegar à Presidência da República do Brasil. Perdi três eleições. Eu duvido que tenha um empresário de imprensa que, em algum momento, tenha me visto fazer uma reclamação ou culpando alguém porque eu perdi as eleições."O papel da imprensa, convém recordar, é o de levar à sociedade toda informação, opinião e crítica que contribua para as opções informadas dos cidadãos, mesmo aquelas que desagradem os governantes. Convém lembrar também, que ele jamais criticou o trabalho jornalístico quando as informações tinham implicações negativas para seus opositores.


domingo, setembro 19, 2010

OAB condena críticas de Lula à imprensa

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, condenou hoje as críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à imprensa e aos tucanos. Lula chamou as declarações críticas recentes dos adversários e as reportagens com denúncias de corrupção na Casa Civil e nos Correios de intolerância, ódio e mentira."É lamentável que o presidente tenha esse tipo de reação", disse Cavalcante. "Se houver algum excesso, que o governo ingresse na Justiça. Agora, não podemos abrir mão da liberdade de imprensa", completou. Para ele, as denúncias de corrupção no governo são "gravíssimas". "O que se quer é que se puna os culpados", afirmou o presidente da OAB.A oposição está na expectativa que a ligação da ex-ministra Erenice Guerra com a Dilma Rousseff acabe refletindo negativamente na campanha da presidenciável petista. "Erenice era uma pessoa de confiança de Dilma. Esse esquema de lobby na Casa Civil foi incentivado ou ressuscitado quando a Dilma ainda era ministra", disse o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). "Diante desses fatos, a expectativa é que possa ter segundo turno", resumiu o deputado Arnaldo Madeira (PSDB).No entanto, integrantes da campanha de Dilma apostam que as denúncias não surtirão efeito nos índices de intenção de voto na petista. O ex-governador Moreira Franco, representante do PMDB na coordenação da campanha, argumentou que o governo não vacilou e agiu rapidamente para determinar a apuração das acusações. "Esse é um problema de governo. E o governo teve o grande mérito de não se preocupar em fazer avaliações de consequências eleitorais. Havendo denúncia, apura-se", afirmou. A revista Veja publicou na edição desta semana reportagem na qual o advogado Vinícius Castro, assessor da Casa Civil, teria recebido R$ 200 mil em dinheiro, em junho de 2009. Seria parte da propina distribuída a um grupo na Casa Civil, na época comandada por Dilma, após a compra extra de remédio contra a gripe suína.Hoje, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o diretor de Operações dos Correios, coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva, é testa de ferro do empresário argentino Alfonso Rey, que vive em Miami, na Master Top Linhas Aéreas (MTA), personagem da crise que derrubou a ex-ministra Erenice Guerra.
Fonte: Agencia Estado

Se Dilma sabia, é crime, afirma Serra

Ao comentar mais uma denúncia sobre um suposto esquema de corrupção e tráfico de influência na Casa Civil, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, fez uma referência ao período em que sua adversária Dilma Rousseff, do PT, foi titular da pasta. "Se (Dilma) sabia, é crime. Se não sabia, não é boa administradora, porque anos e anos com um esquema feito ao lado do gabinete, com distribuição de propinas até para a compra de remédios, o que é especialmente mórbido, não dá", afirmou. Ele se referia à reportagem publicada na revista Veja que circulou ontem, sobre o recebimento de propina de R$ 200 mil por Vinícius Castro, ex-funcionário do ministério e sócio de Israel Guerra, filho de Erenice Guerra.Serra destacou que o suposto esquema de pagamento de propina acontecia desde o período em que Dilma comandava a Casa Civil. "Tudo o que eles querem é dizer que eleição é uma coisa e que governo é outra. A gente sabe que não é assim. Um esquema como este na Casa Civil não se criou a partir de abril (quando Dilma deixou o governo para iniciar campanha)."O tucano disse que "é preciso dar um basta" à corrupção no governo federal. O candidato afirmou que a população está mais informada sobre as denúncias que envolvem a ex-ministra Erenice do que sobre a quebra de sigilo fiscal de pessoas próximas a ele. "Muita gente no Brasil não entendeu o que é quebra de sigilo, embora seja um crime grave. Mas, todo mundo sabe o que é corrupção, o que é mensalão, o que é propina", declarou. Serra não quis, no entanto, especular sobre o possível impacto das denúncias na campanha de Dilma. Ele procurou destacar a importância da Casa Civil, que classificou como "o coração do governo". "Já é o terceiro escândalo da Casa Civil deste governo", lembrou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, setembro 18, 2010

POLICIA FEDERAL VAI ENVESTIGAR PROPINAS NA CASA CIVIL DO GOVERNO LULA

O vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PSDB-PR), afirmou neste sábado (18) que vai encaminhar na próxima segunda (20) requerimento do partido à Comissão de Constituição e Justiça da Casa para que a candidata do PT à Presidência e ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, seja convidada para esclarecer as denuncias de tráfico de influência na pasta.“Se ela [Dilma] fosse ministra, seria demitida. Ela tem que ser ouvida, tem que dar explicações. Não pode se esconder atrás de ombro algum. Ela deve explicações à sociedade e certamente deve ser investigada também”, afirmou o senador tucano.Dias disse ainda que os advogados do partido irão fazer um adendo à representação protocolada na última semana pedindo a investigação do envolvimento da ex-ministra Erenice Guerra nas denúncias. A decisão foi tomada pelo partido diante de novas denúncias sobre tráfico de influência na Casa Civil, divulgadas neste sábado (18) pela revista "Veja".Segundo Dias, o objetivo é dar “visibilidade aos fatos”, estimular ainvestigação e não usar os fatos na campanha eleitoral. O senador tucano também falou sobre as informações publicadas pela revista “Veja” deste final de semana, de que teria havido cobrança de propina na compra do medicamento Tamiflu, para o tratamento da gripe H1N1. “Enquanto brasileiros morriam desassistidos vitimados pela gripe A, inclusive mulheres grávidas, no governo se instalava um balcão de negócio. Como alguém pode desejar chegar a Presidência se não enxerga um balcão de negócios, um propinoduto a um palmo do seu nariz?”, questionou o senador.PF e TCU vão investigar nova suspeita de tráfico de influência na Casa CivilPara procurador, 'é difícil que cada fato seja apenas uma mera coincidência'.Segundo revista, houve propina na compra de medicamento; governo nega. A Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União vão investigar uma nova denúncia, divulgada pela revista “Veja” deste final de semana, envolvendo parentes e amigos da ex-ministra Erenice Guerra. O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) disse que vai pedir que as novas denúncias sejam investigadas."Pela sucessão de indícios, observamos que há realmente tráfico de influência. É difícil que cada fato desses seja apenas uma mera coincidência", afirmou o procurador Marinus Marsico.Segundo a revista, funcionários da Casa Civil teriam recebido no ano passado propina pelo contrato emergencial de compra do medicamento Tamiflu, usado para combater a gripe H1N1, entre eles, Vinicius de Oliveira Castro, compadre e apontado como sócio do filho da ex-ministra Erenice Guerra.Pela sucessão de indícios, observamos que há realmente tráfico de influência. É difícil que cada fato desses seja apenas uma mera coincidência. A denúncia, segundo a revista, partiu de Marco Antônio Oliveira, tio de Vinícius, e ex-diretor dos Correios, demitido do cargo por Erenice. A declaração de Marco Antônio foi gravada, segundo a “Veja”.Neste sábado, no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, negou qualquer irregularidade na aquisição do medicamento e disse que a Casa Civil não teve participação na negociação. Mesmo assim, pediu investigação da Policia Federal.Todo o processo de aquisição desse medicamento foi realizado diretamente entre o Ministério da Saúde e o único laboratório produtor desse medicamento no mundo. A Casa Civil não teve nenhuma interferência nesse processo, nenhuma participação”, disse.A oposição não ficou satisfeita com as explicações. Quer que Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, vá ao Senado falar sobre estas e outras denúncias de tráfico de influência contra Erenice Guerra. Alega que Dilma era a ministra na época das denúncias contra Erenice, que ocupava a secretaria executiva da pasta.Entenda a crise que motivou a saída de Erenice Guerra da Casa Civil "Ela deve explicações, ela tem que explicar. Ela não pode se esconder. Os fatos ocorreram quando a ministra da Casa Civil era Dilma Rousseff. A ela cabe dar explicações", disse o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), vice-líder do partido no Senado. O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a oposição quer tirar proveito eleitoral das denúncias e que o governo vai investigar tudo. A população brasileira vai ter oportunidade de saber a verdade sobre isso porque a Polícia Federal vai até o fim sobre essas denúncias. A oposição ao presidente Lula, desde o começo, vem tentando, através da tática da acusação de denúncias sem provas, mudar o quadro eleitoral”, afirmou. Além da Polícia Federal, a Comissão de Ética Pública da Presidência, o Tribunal de Contas e a Controladoria-Geral da União investigam denúncias de tráfico de influência supostamente praticado por parentes e amigos de Erenice Guerra junto a órgãos públicos. Não há prazo para a conclusão das investigações.Vamos derrotar tucanos e alguns jornais e revistas', diz Lula em atoEm comício de Dilma, presidente investe contra 'alguns jornais e revistas'.Setores da imprensa 'não têm coragem de dizer que têm candidato', afirma.Dois dias após a saída da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, desgastada por denúncias de tráfico de influência reveladas pela imprensa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez neste sábado (18), durante comício em Campinas (SP), críticas severas e desesperadas, ao que classificou como "alguns jornais e revistas que se comportam como partido político".Em palanque da campanha de Dilma Rousseff à Presidência, Lula recomendou que a candidata não "perca o bom humor" por denúncias. Se mantenham tranquilos, porque outra vez, Dilma, nós não vamos derrotar apenas os nossos adversários tucanos. Nós vamos derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como se fossem partido político e não tem coragem de dizer que são partido político, que têm candidato e não têm coragem de dizer que têm candidato, que não são democratas e pensam que são", disse o presidente. Lula fez referência jocosa à revista semanal "Veja", que publicou no dia 11 a primeira denúncia sobre suposto tráfico de influência na Casa Civil e voltou ao tema na edição deste sábado. Desesperado, ficou igual a quando estourou na a picaretagem de José Dirceu comprando os deputados e senadores da base aliada do governo, e e Lula disse que não sabia de nada."Eu fico vendo algumas revistas que vão sair na semana, sobretudo uma que não sei o nome dela, parece 'óia', nordestino falaria 'ói' . Ela destila ódio e mentira", afirmou o presidente, se referindo a revista Veja.O advogado da "Veja" Alexandre Fidalgo afirmou que as declarações do presidente Lula devem ser comentadas pela assessoria de imprensa do Grupo Abril a partir de segunda-feira. Ao início do discurso, Lula disse que estava com “coceira na língua” para falar. “A Dilma pediu para me conter, o presidente do partido pediu pra me conter, mas não vou me conter”, afirmou, seguido por gritos de "fala" do público.“Estou com muita dúvida em relação ao que falar. Eu preciso ser um homem contido porque sou presidente da República e pelo fato de ser presidente eu preciso medir minhas palavras para que os nossos adversários não inventem coisas a meu respeito”, disse. Ao longo do discurso vieram as críticas a "determinados setores" da imprensa."Tem dia em que determinados setores da imprensa brasileira chegam a ser uma vergonha. Se o dono do jornal lesse o seu jornal ou o dono da revista lesse a sua revista, eles ficariam com vergonha do que estão escrevendo exatamente neste momento. Eles falam em democracia, mas a democracia que eles não se conformam é ver o crescimento da economia. O que eles não se conformam é que um metalúrgico fez mais universidades do que os presidentes elitistas desse país", disse.Duro nas críticas à imprensa, Lula optou por ironias e provocações nas referências ao PSDB e à candidatura de José Serra à Presidência. Afirmou que, após eventual vitória de Aloizio Mercadante (PT) para o governo paulista, criaria um "Bolsa Famíia para tucanos não passarem fome em São Paulo".Humilhando aqueles que já recebem o bolsa esmola."Você sabe que tucano come até o próprio filhote, eles são danados. Ninguém tem o bico daquele tamanho para nada. Não há colher que encha aquele bico de comida, então tem que ser um pessoal falador, prometedor. O pessoal está prometendo ate aumentar o salário mínimo", disse Lula, em referência à proposta de Serra de elevar o mínimo a R$ 600.Parece que o PT é um partido puro.Esquecem o mensalão,correios,casa cilvil, Receita Federal(Lina Vieirax Fernando Sarney, dolares na cueca, propinas da Erenice no tempo de Dilma e medicamento contra a gripe H1N1 que segunda a revista Veja tambem entrou na pauta de propinas.O governo do PT é uma fábrica de propinoduto. Dona dos mais bem guardados segredos do presidente Lula e da ex-chefe e antecessora Dilma Rousseff, a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra é um poço até aqui de mágoas. Ela se sentiu abandonada quando tentou falar com a amiga e candidata do PT a presidente, ao menos por telefone, quando era pressionada pelo ministro Franklin Martins (Propaganda) a se demitir. Mas foi inútil."Onde está a prova de que eu esteja envolvida?"Dilma Rousseff (PT), candidata a presidente, sobre o tráfico de influência na Casa Civil. Como não conseguia nem mesmo falar com Dilma, Erenice percebeu que estava só e “pendurada na brocha”, diz um amigo da ex-ministra.O sentimento de abandono de Erenice chegou ao conhecimento de Lula. O governo deve tentar blindar a ex-ministra.Falta de sorte da candidata Dilma. Mal torceu o pé direito, agora está com dor de cotovelo...

sexta-feira, setembro 17, 2010

'The Times - Escândalo 'tira o brilho' da candidatura de Dilma

O escândalo que derrubou a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, ganhou destaque em vários jornais estrangeiros nesta sexta-feira. O britânico The Times traz um artigo assinado pela editora de internacional do jornal, Bronwen Maddox, intitulado "Acusações de corrupção tiram o brilho da sucessora de uma superestrela". O artigo comenta que a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é dada quase como certa, mas diz que as acusações de corrupção contra a aliada próxima podem reduzir sua liderança ou mesmo "ofuscar o início de sua presidência em um momento crucial para o Brasil". A ministra Erenice Guerra, braço-direito e sucessora de Dilma Rousseff na Casa Civil, anunciou na quinta-feira sua demissão do cargo após duas denúncias sobre suposto tráfico de influência e cobrança de propinas envolvendo seus filhos. Erenice Guerra negou as acusações e disse que deixaria o cargo para se defender do que chamou de "sórdida campanha" para "desconstruir" sua imagem. O artigo no Times observa que, "apesar de as acusações terem sido negadas por um coro estridente, elas reduziram o ímpeto (de Dilma Rousseff), e uma vitória clara no primeiro turno, no dia 3 de outubro, não pode mais ser presumida". Apesar de a vitória agora parecer inevitável, o endosso de seu mentor (Lula) não a pode proteger totalmente desses danos", diz. Chuva de acusações' O diário espanhol El País desta sexta-feira traz uma reportagem assinada pelo correspondente no Rio de Janeiro, Francho Barón, com análise semelhante. A chuva de acusações de tráfico de influências e corrupção que salpicou nos últimos dias a candidata à Presidência do Brasil, Dilma Rousseff, precipitou a saída fulminante da até ontem ministra da Casa Civil e ex-colaboradora próxima de Rousseff, Erenice Guerra", informa o texto. Para o jornal, "o escândalo ameaça impactar de forma negativa na brilhante campanha eleitoral de Rousseff". O texto comenta que a candidata de Lula "acusa a oposição de jogar sujo na reta final da corrida eleitoral aventando acusações sem fundamento contra pessoas à sua volta". Recordação' O americano The Wall Street Journal também destaca o assunto em sua edição desta sexta-feira, com um texto intitulado "Escândalo Ofusca Candidata no Brasil". Pelo fato de Guerra ser ex-braço-direito de Dilma Rousseff, a ex-chefe da Casa Civil do presidente e sua candidata escolhida para a Presidência, o escândalo é uma recordação de outras acusações de corrupção que mancharam o popular Partido dos Trabalhadores", diz o jornal. O texto observa que as acusações não devem mudar o resultado da eleição no dia 3 de outubro, mas "forçaram o governo e a campanha de Rousseff a trabalhar em modo de controle de danos". O jornal comenta que no passado os eleitores brasileiros ignoraram escândalos de corrupção quando os candidatos não pareciam estar diretamente envolvidos e que o próprio Lula foi beneficiado por esse fato nas eleições de 2006, após o escândalo do mensalão. A mesma coisa deve acontecer com Rousseff, cujo sucesso na campanha é longamente atribuído ao apoio de Lula, que está impedido pela lei de concorrer a um terceiro mandato consecutivo", diz o Wall Street Journal. O jornal observa que, "com poucas outras armas" para tirar a vantagem de Dilma, o principal candidato opositor, José Serra, do PSDB, intensificou seus ataques para tentar ligar a candidata do governo ao escândalo envolvendo Erenice Guerra e a um escândalo anterior, no qual funcionários da Receita Federal foram acusados de acessar informações sigilosas de pessoas ligadas a candidatos da oposição.

Pesquisa Datafolha sobre a disputa ao governo de São Paulo

Pesquisa Datafolha sobre a disputa ao governo de São Paulo mostra o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, com 51% das intenções de voto. O candidato do PT, Aloizio Mercadante, aparece com 23%.
Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Alckmin pode ter entre 49% e 53%, e Mercadante, entre 21% e 25%.
Se a eleição fosse hoje, Alckmin estaria eleito no primeiro turno. Mesmo assim, o Datafolha fez uma simulação para o segundo turno. Geraldo Alckmin teria 60% dos votos e Aloizio Mercadante, 31%.
Veja os dados completos da pesquisa na tabela abaixo.
INTENÇÃO DE VOTO PARA O GOVERNO DE SÃO PAULO
Geraldo Alckmin (PSDB) 51%
Aloizio Mercadante (PT) 23%
Celso Russomanno (PP) 8%
Skaf (PSB) 3%
Fabio Feldmann (PV) 1%
Paulo Bufalo (PSOL) 1%
Brancos e nulos 5%
Não sabe/não respondeu 8%
Data da pesquisa: 13 de setembro a 14 de setembro
Número de entrevistas: 2114
Margem de erro: dois pontos percentuais para mais ou para menos
Registro no TRE: protocolo nº 84.794/2010

quinta-feira, setembro 16, 2010

DILMA MANDOU LULA DEMITIR ELENICE? OU FOI A REVISTA VEJA

O porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, anunciou oficialmente nesta quinta-feira (16) a demissão de Erenice Guerra da Casa Civil.O substituto interino é o atual secretário-executivo da Casa Civil, Carlos Eduardo Esteves Lima. De acordo com o Planalto, deve ser nomeado na próxima semana o novo ocupante do cargo.No Palácio do Planalto, o porta-voz leu a carta de demissão "em caráter irrevogável" redigida por Erenice. Ela classificou como "levianas" as denúncias contra ela e disse "necessitar de paz" para se defender.Na carta de demissão, Erenice voltou a dizer que as acusações contra ela têm motivação eleitoral. “Por ter formação cristã, não desejo nem para o pior dos meus inimigos que ele venha a passar por uma campanha de desqualificação como a que se desencadeou contra mim e minha família. As paixões eleitorais não podem justificar esse vale-tudo”, disse. Na última terça-feira (7), ela divulgou nota em que atribui as denúncias a um “candidato aético e derrotado”. A decisão de substituir Erenice foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após uma reunião com a ministra nesta quinta.Segundo reportagem da revista “Veja”, Israel Guerra, filho da ministra, teria intermediado contratos de uma empresa de transporte aéreo MTA com os Correios mediante pagamento de propina.Nesta quinta (16), reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” diz que Israel também pediu uma comissão para obter no Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) empréstimo para uma empresa energética. De acordo com a publicação, os donos da companhia se reuniram com Erenice em novembro do ano passado.Desde que as denúncias começaram a aparecer na imprensa, no último sábado (11), Erenice se defendeu por meio de notas à imprensa.Ela negou as acusações e pediu, na terça-feira (13), que o Ministério da Justiça e a Controladoria-Geral da União investigassem os contratos firmados com suposta participação de Israel Guerra. No mesmo dia, Lula reuniu ministros do governo para pedir explicações públicas sobre as acusações.O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, anunciou abertura de inquérito pela Polícia Federal para verificar se houve tráfico de influência nas operações da empresa aérea e os Correios, mas excluiu a ministra das investigações.Na ocasião, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, alegou que Erenice não “está diretamente ligada aos fatos”. Os Correios divulgaram nota confirmando que mantém contratos com a MTA, mas alegou que os negócios era legais e firmados após processo de licitação. A empresa de transporte aéreo negou que tenha relações “contratuais ou negociais” com Erenice e Israel Guerra.Antes de assumir como ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra ocupava o cargo de secretária-executiva do ministério. A atuação ao lado da então ministra Dilma Rousseff vinha desde o Ministério de Minas e Energia.Como secretária-executiva da Casa Civil, Erenice foi envolvida no escândalo da quebra de sigilo da ex-primeira-dama Ruth Cardoso, mas não teve participação comprovada.Logo após assumir o cargo deixado por Dilma Rousseff, Erenice foi peça importante na negociação prévia e no lançamento do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), em maio deste ano. O plano colocou a estatal Telebras como "espinha dorsal" da banda larga no Brasil.Durante o período de Erenice no cargo ocorreram as enchentes nos estados de Alagoas e Pernambuco. A Casa Civil coordenou o envio de fundos para atender às vítimas das enchentes.A ministra-chefe tocou a contratação de empresas para construir a hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Também durante sua passagem pelo cargo, Erenice participou da tramitaçãodo processo de capitalização da Petrobras referente à área do pré-sal.Mais recentemente, ela participou da criação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado), lançado nesta quarta (15) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Erenice cancelou de última hora a presença na cerimônia de lançamento do plano.
Leia íntegra da carta de demissão da ministra Erenice Guerra
Porta-voz leu carta de demissão da ministra no Palácio do Planalto.Filho da ministra é acusado de tráfico de influência na Casa Civil.O porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, anunciou nesta quinta-feira (16) a saída de Erenice Guerra da Casa Civil. Leia abaixo a íntegra da carta de demissão:
"Excelentíssimo Senhor
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República
Nesta
Senhor Presidente,
Nos últimos dias, fui surpreendida por uma série de matérias vinculadas por alguns órgãos da imprensa contendo acusações que envolvem familiares meus e um ex-servidor lotado nesta pasta, tenho respondido uma a uma, buscando esclarecer o que se publica e principalmente a verdade dos fatos, defrontando-me com toda a sorte de afirmações, ilações e mentiras que visam a desacreditar o meu trabalho e atingir o governo ao qual sirvo.
Não posso, não devo e nem quero furtar-me a tarefa de esclarecer todas essas acusações nem posso deixar qualquer dúvida pairando acerca da minha honradez e da seriedade com a qual me porto no serviço público. Nada fiz e permiti que se fizesse ao longo de 30 anos de minha trajetória pública que não tenha sido um estrito cumprimento dos meus deveres. Prova irrefutável dessa minha postura, é que já solicitei à Comissão de Ética a abertura de procedimento para esclarecimento dos fatos aleivosamente contra mim levantados. À Controladoria-Geral da União (CGU), a auditagem dos atos relativos à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), dos Correios e da contratação de parecer jurídico da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), além de solicitar ao Ministério da Justiça a abertura dos procedimentos que se fizerem necessários no âmbito daquela pasta para também esclarecer os citados fatos.No entanto, mesmo com todas essas medidas por mim adotadas, inclusive com a abertura dos meus sigilos telefônico, bancário e fiscal, a sórdida campanha para desconstituição da minha imagem, do meu trabalho e da minha família continuou implacável. Não apresentam uma única prova sobre minha participação em qualquer dos pretensos atos levianamente questionados, mas mesmo assim estampam, diariamente, manchetes cujo único objetivo é criar e alimentar artificialmente um clima de escândalo. Não conhecem limites.Senhor presidente, por ter formação cristã, não desejo nem para o pior dos meus inimigos que ele venha a passar por uma campanha de desqualificação como a que se desencadeou contra mim e minha família. As paixões eleitorais não podem justificar esse vale-tudo. Preciso agora de paz e tempo para defender a mim e a minha família, fazendo com que a verdade prevaleça, o que se torna incompatível com a carga de trabalho que tenho a honra de desempenhar na Casa Civil.Por isso, agradecendo a confiança de vossa excelência ao designar-me para a honrosa função de ministra-chefe da Casa Civil da República, solicito em caráter irrevogável que aceite meu pedido de demissão. Cabe-me daqui por diante a missão de lutar para que a verdade dos fatos seja restabelecida.
Brasília, 16 de setembro de 2010
Erenice Guerra"
COMENTÁRIO

A Casa Civil do governo Lula da Silva, deu errado treis vezes. O primeiro aloprado foi José Dirceu.Envolvido em propinas e compra de deputados e senadores da base aliada do governo Lula.Por muito menos prederam os governadores do Distrito Federal e agora recentemente o governador do Amapá. José Dirceu continua mandando no governo Lula e deve haver muita coisa preta debaixo do tapetão do Planalto. Depois do Dirceu foi a vez da ministra Dilma Rousseff.Ela agora candidata a presidente de Lula, foi denunciada pelas revistas Veja e Época que mostraram o perfil de guerrilheira e fazer parte do mesmo grupo que assaltou bancos e sequestrou embaixadores e incontáveis mortes de militares. Dilma se envolveu com a Receita Federal quando ordenou a Lina Vieira então chefe da Receita Federal, que desse apoio a Fernando filho do senador José Sarney. Tentou dizer que nunca recebeu Lina Vieira e por esta foi desmentida caindo no ridículo nacional. Agora vem a Ministra Erenice Guerra que deu suporte ao seu filho e o irmão fazerem lobe proporcionando um desvio de 60 milhões de reais dos Correios, recebendo uma gorda propina cujo valor dava para construir 5.000 casas para a população pobre do Brasil.É muita picaretagem e ninguém foi preso, porque estão no poder.Por muito menos Fernando Collor foi deposto. E Lula continua sem saber de nada.Pode?


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