sábado, setembro 18, 2010

POLICIA FEDERAL VAI ENVESTIGAR PROPINAS NA CASA CIVIL DO GOVERNO LULA

O vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PSDB-PR), afirmou neste sábado (18) que vai encaminhar na próxima segunda (20) requerimento do partido à Comissão de Constituição e Justiça da Casa para que a candidata do PT à Presidência e ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, seja convidada para esclarecer as denuncias de tráfico de influência na pasta.“Se ela [Dilma] fosse ministra, seria demitida. Ela tem que ser ouvida, tem que dar explicações. Não pode se esconder atrás de ombro algum. Ela deve explicações à sociedade e certamente deve ser investigada também”, afirmou o senador tucano.Dias disse ainda que os advogados do partido irão fazer um adendo à representação protocolada na última semana pedindo a investigação do envolvimento da ex-ministra Erenice Guerra nas denúncias. A decisão foi tomada pelo partido diante de novas denúncias sobre tráfico de influência na Casa Civil, divulgadas neste sábado (18) pela revista "Veja".Segundo Dias, o objetivo é dar “visibilidade aos fatos”, estimular ainvestigação e não usar os fatos na campanha eleitoral. O senador tucano também falou sobre as informações publicadas pela revista “Veja” deste final de semana, de que teria havido cobrança de propina na compra do medicamento Tamiflu, para o tratamento da gripe H1N1. “Enquanto brasileiros morriam desassistidos vitimados pela gripe A, inclusive mulheres grávidas, no governo se instalava um balcão de negócio. Como alguém pode desejar chegar a Presidência se não enxerga um balcão de negócios, um propinoduto a um palmo do seu nariz?”, questionou o senador.PF e TCU vão investigar nova suspeita de tráfico de influência na Casa CivilPara procurador, 'é difícil que cada fato seja apenas uma mera coincidência'.Segundo revista, houve propina na compra de medicamento; governo nega. A Polícia Federal e o Tribunal de Contas da União vão investigar uma nova denúncia, divulgada pela revista “Veja” deste final de semana, envolvendo parentes e amigos da ex-ministra Erenice Guerra. O procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) disse que vai pedir que as novas denúncias sejam investigadas."Pela sucessão de indícios, observamos que há realmente tráfico de influência. É difícil que cada fato desses seja apenas uma mera coincidência", afirmou o procurador Marinus Marsico.Segundo a revista, funcionários da Casa Civil teriam recebido no ano passado propina pelo contrato emergencial de compra do medicamento Tamiflu, usado para combater a gripe H1N1, entre eles, Vinicius de Oliveira Castro, compadre e apontado como sócio do filho da ex-ministra Erenice Guerra.Pela sucessão de indícios, observamos que há realmente tráfico de influência. É difícil que cada fato desses seja apenas uma mera coincidência. A denúncia, segundo a revista, partiu de Marco Antônio Oliveira, tio de Vinícius, e ex-diretor dos Correios, demitido do cargo por Erenice. A declaração de Marco Antônio foi gravada, segundo a “Veja”.Neste sábado, no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, negou qualquer irregularidade na aquisição do medicamento e disse que a Casa Civil não teve participação na negociação. Mesmo assim, pediu investigação da Policia Federal.Todo o processo de aquisição desse medicamento foi realizado diretamente entre o Ministério da Saúde e o único laboratório produtor desse medicamento no mundo. A Casa Civil não teve nenhuma interferência nesse processo, nenhuma participação”, disse.A oposição não ficou satisfeita com as explicações. Quer que Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, vá ao Senado falar sobre estas e outras denúncias de tráfico de influência contra Erenice Guerra. Alega que Dilma era a ministra na época das denúncias contra Erenice, que ocupava a secretaria executiva da pasta.Entenda a crise que motivou a saída de Erenice Guerra da Casa Civil "Ela deve explicações, ela tem que explicar. Ela não pode se esconder. Os fatos ocorreram quando a ministra da Casa Civil era Dilma Rousseff. A ela cabe dar explicações", disse o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), vice-líder do partido no Senado. O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que a oposição quer tirar proveito eleitoral das denúncias e que o governo vai investigar tudo. A população brasileira vai ter oportunidade de saber a verdade sobre isso porque a Polícia Federal vai até o fim sobre essas denúncias. A oposição ao presidente Lula, desde o começo, vem tentando, através da tática da acusação de denúncias sem provas, mudar o quadro eleitoral”, afirmou. Além da Polícia Federal, a Comissão de Ética Pública da Presidência, o Tribunal de Contas e a Controladoria-Geral da União investigam denúncias de tráfico de influência supostamente praticado por parentes e amigos de Erenice Guerra junto a órgãos públicos. Não há prazo para a conclusão das investigações.Vamos derrotar tucanos e alguns jornais e revistas', diz Lula em atoEm comício de Dilma, presidente investe contra 'alguns jornais e revistas'.Setores da imprensa 'não têm coragem de dizer que têm candidato', afirma.Dois dias após a saída da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, desgastada por denúncias de tráfico de influência reveladas pela imprensa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez neste sábado (18), durante comício em Campinas (SP), críticas severas e desesperadas, ao que classificou como "alguns jornais e revistas que se comportam como partido político".Em palanque da campanha de Dilma Rousseff à Presidência, Lula recomendou que a candidata não "perca o bom humor" por denúncias. Se mantenham tranquilos, porque outra vez, Dilma, nós não vamos derrotar apenas os nossos adversários tucanos. Nós vamos derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como se fossem partido político e não tem coragem de dizer que são partido político, que têm candidato e não têm coragem de dizer que têm candidato, que não são democratas e pensam que são", disse o presidente. Lula fez referência jocosa à revista semanal "Veja", que publicou no dia 11 a primeira denúncia sobre suposto tráfico de influência na Casa Civil e voltou ao tema na edição deste sábado. Desesperado, ficou igual a quando estourou na a picaretagem de José Dirceu comprando os deputados e senadores da base aliada do governo, e e Lula disse que não sabia de nada."Eu fico vendo algumas revistas que vão sair na semana, sobretudo uma que não sei o nome dela, parece 'óia', nordestino falaria 'ói' . Ela destila ódio e mentira", afirmou o presidente, se referindo a revista Veja.O advogado da "Veja" Alexandre Fidalgo afirmou que as declarações do presidente Lula devem ser comentadas pela assessoria de imprensa do Grupo Abril a partir de segunda-feira. Ao início do discurso, Lula disse que estava com “coceira na língua” para falar. “A Dilma pediu para me conter, o presidente do partido pediu pra me conter, mas não vou me conter”, afirmou, seguido por gritos de "fala" do público.“Estou com muita dúvida em relação ao que falar. Eu preciso ser um homem contido porque sou presidente da República e pelo fato de ser presidente eu preciso medir minhas palavras para que os nossos adversários não inventem coisas a meu respeito”, disse. Ao longo do discurso vieram as críticas a "determinados setores" da imprensa."Tem dia em que determinados setores da imprensa brasileira chegam a ser uma vergonha. Se o dono do jornal lesse o seu jornal ou o dono da revista lesse a sua revista, eles ficariam com vergonha do que estão escrevendo exatamente neste momento. Eles falam em democracia, mas a democracia que eles não se conformam é ver o crescimento da economia. O que eles não se conformam é que um metalúrgico fez mais universidades do que os presidentes elitistas desse país", disse.Duro nas críticas à imprensa, Lula optou por ironias e provocações nas referências ao PSDB e à candidatura de José Serra à Presidência. Afirmou que, após eventual vitória de Aloizio Mercadante (PT) para o governo paulista, criaria um "Bolsa Famíia para tucanos não passarem fome em São Paulo".Humilhando aqueles que já recebem o bolsa esmola."Você sabe que tucano come até o próprio filhote, eles são danados. Ninguém tem o bico daquele tamanho para nada. Não há colher que encha aquele bico de comida, então tem que ser um pessoal falador, prometedor. O pessoal está prometendo ate aumentar o salário mínimo", disse Lula, em referência à proposta de Serra de elevar o mínimo a R$ 600.Parece que o PT é um partido puro.Esquecem o mensalão,correios,casa cilvil, Receita Federal(Lina Vieirax Fernando Sarney, dolares na cueca, propinas da Erenice no tempo de Dilma e medicamento contra a gripe H1N1 que segunda a revista Veja tambem entrou na pauta de propinas.O governo do PT é uma fábrica de propinoduto. Dona dos mais bem guardados segredos do presidente Lula e da ex-chefe e antecessora Dilma Rousseff, a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra é um poço até aqui de mágoas. Ela se sentiu abandonada quando tentou falar com a amiga e candidata do PT a presidente, ao menos por telefone, quando era pressionada pelo ministro Franklin Martins (Propaganda) a se demitir. Mas foi inútil."Onde está a prova de que eu esteja envolvida?"Dilma Rousseff (PT), candidata a presidente, sobre o tráfico de influência na Casa Civil. Como não conseguia nem mesmo falar com Dilma, Erenice percebeu que estava só e “pendurada na brocha”, diz um amigo da ex-ministra.O sentimento de abandono de Erenice chegou ao conhecimento de Lula. O governo deve tentar blindar a ex-ministra.Falta de sorte da candidata Dilma. Mal torceu o pé direito, agora está com dor de cotovelo...

sexta-feira, setembro 17, 2010

'The Times - Escândalo 'tira o brilho' da candidatura de Dilma

O escândalo que derrubou a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, ganhou destaque em vários jornais estrangeiros nesta sexta-feira. O britânico The Times traz um artigo assinado pela editora de internacional do jornal, Bronwen Maddox, intitulado "Acusações de corrupção tiram o brilho da sucessora de uma superestrela". O artigo comenta que a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é dada quase como certa, mas diz que as acusações de corrupção contra a aliada próxima podem reduzir sua liderança ou mesmo "ofuscar o início de sua presidência em um momento crucial para o Brasil". A ministra Erenice Guerra, braço-direito e sucessora de Dilma Rousseff na Casa Civil, anunciou na quinta-feira sua demissão do cargo após duas denúncias sobre suposto tráfico de influência e cobrança de propinas envolvendo seus filhos. Erenice Guerra negou as acusações e disse que deixaria o cargo para se defender do que chamou de "sórdida campanha" para "desconstruir" sua imagem. O artigo no Times observa que, "apesar de as acusações terem sido negadas por um coro estridente, elas reduziram o ímpeto (de Dilma Rousseff), e uma vitória clara no primeiro turno, no dia 3 de outubro, não pode mais ser presumida". Apesar de a vitória agora parecer inevitável, o endosso de seu mentor (Lula) não a pode proteger totalmente desses danos", diz. Chuva de acusações' O diário espanhol El País desta sexta-feira traz uma reportagem assinada pelo correspondente no Rio de Janeiro, Francho Barón, com análise semelhante. A chuva de acusações de tráfico de influências e corrupção que salpicou nos últimos dias a candidata à Presidência do Brasil, Dilma Rousseff, precipitou a saída fulminante da até ontem ministra da Casa Civil e ex-colaboradora próxima de Rousseff, Erenice Guerra", informa o texto. Para o jornal, "o escândalo ameaça impactar de forma negativa na brilhante campanha eleitoral de Rousseff". O texto comenta que a candidata de Lula "acusa a oposição de jogar sujo na reta final da corrida eleitoral aventando acusações sem fundamento contra pessoas à sua volta". Recordação' O americano The Wall Street Journal também destaca o assunto em sua edição desta sexta-feira, com um texto intitulado "Escândalo Ofusca Candidata no Brasil". Pelo fato de Guerra ser ex-braço-direito de Dilma Rousseff, a ex-chefe da Casa Civil do presidente e sua candidata escolhida para a Presidência, o escândalo é uma recordação de outras acusações de corrupção que mancharam o popular Partido dos Trabalhadores", diz o jornal. O texto observa que as acusações não devem mudar o resultado da eleição no dia 3 de outubro, mas "forçaram o governo e a campanha de Rousseff a trabalhar em modo de controle de danos". O jornal comenta que no passado os eleitores brasileiros ignoraram escândalos de corrupção quando os candidatos não pareciam estar diretamente envolvidos e que o próprio Lula foi beneficiado por esse fato nas eleições de 2006, após o escândalo do mensalão. A mesma coisa deve acontecer com Rousseff, cujo sucesso na campanha é longamente atribuído ao apoio de Lula, que está impedido pela lei de concorrer a um terceiro mandato consecutivo", diz o Wall Street Journal. O jornal observa que, "com poucas outras armas" para tirar a vantagem de Dilma, o principal candidato opositor, José Serra, do PSDB, intensificou seus ataques para tentar ligar a candidata do governo ao escândalo envolvendo Erenice Guerra e a um escândalo anterior, no qual funcionários da Receita Federal foram acusados de acessar informações sigilosas de pessoas ligadas a candidatos da oposição.

Pesquisa Datafolha sobre a disputa ao governo de São Paulo

Pesquisa Datafolha sobre a disputa ao governo de São Paulo mostra o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, com 51% das intenções de voto. O candidato do PT, Aloizio Mercadante, aparece com 23%.
Como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Alckmin pode ter entre 49% e 53%, e Mercadante, entre 21% e 25%.
Se a eleição fosse hoje, Alckmin estaria eleito no primeiro turno. Mesmo assim, o Datafolha fez uma simulação para o segundo turno. Geraldo Alckmin teria 60% dos votos e Aloizio Mercadante, 31%.
Veja os dados completos da pesquisa na tabela abaixo.
INTENÇÃO DE VOTO PARA O GOVERNO DE SÃO PAULO
Geraldo Alckmin (PSDB) 51%
Aloizio Mercadante (PT) 23%
Celso Russomanno (PP) 8%
Skaf (PSB) 3%
Fabio Feldmann (PV) 1%
Paulo Bufalo (PSOL) 1%
Brancos e nulos 5%
Não sabe/não respondeu 8%
Data da pesquisa: 13 de setembro a 14 de setembro
Número de entrevistas: 2114
Margem de erro: dois pontos percentuais para mais ou para menos
Registro no TRE: protocolo nº 84.794/2010

quinta-feira, setembro 16, 2010

DILMA MANDOU LULA DEMITIR ELENICE? OU FOI A REVISTA VEJA

O porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, anunciou oficialmente nesta quinta-feira (16) a demissão de Erenice Guerra da Casa Civil.O substituto interino é o atual secretário-executivo da Casa Civil, Carlos Eduardo Esteves Lima. De acordo com o Planalto, deve ser nomeado na próxima semana o novo ocupante do cargo.No Palácio do Planalto, o porta-voz leu a carta de demissão "em caráter irrevogável" redigida por Erenice. Ela classificou como "levianas" as denúncias contra ela e disse "necessitar de paz" para se defender.Na carta de demissão, Erenice voltou a dizer que as acusações contra ela têm motivação eleitoral. “Por ter formação cristã, não desejo nem para o pior dos meus inimigos que ele venha a passar por uma campanha de desqualificação como a que se desencadeou contra mim e minha família. As paixões eleitorais não podem justificar esse vale-tudo”, disse. Na última terça-feira (7), ela divulgou nota em que atribui as denúncias a um “candidato aético e derrotado”. A decisão de substituir Erenice foi tomada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após uma reunião com a ministra nesta quinta.Segundo reportagem da revista “Veja”, Israel Guerra, filho da ministra, teria intermediado contratos de uma empresa de transporte aéreo MTA com os Correios mediante pagamento de propina.Nesta quinta (16), reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” diz que Israel também pediu uma comissão para obter no Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) empréstimo para uma empresa energética. De acordo com a publicação, os donos da companhia se reuniram com Erenice em novembro do ano passado.Desde que as denúncias começaram a aparecer na imprensa, no último sábado (11), Erenice se defendeu por meio de notas à imprensa.Ela negou as acusações e pediu, na terça-feira (13), que o Ministério da Justiça e a Controladoria-Geral da União investigassem os contratos firmados com suposta participação de Israel Guerra. No mesmo dia, Lula reuniu ministros do governo para pedir explicações públicas sobre as acusações.O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, anunciou abertura de inquérito pela Polícia Federal para verificar se houve tráfico de influência nas operações da empresa aérea e os Correios, mas excluiu a ministra das investigações.Na ocasião, o ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, alegou que Erenice não “está diretamente ligada aos fatos”. Os Correios divulgaram nota confirmando que mantém contratos com a MTA, mas alegou que os negócios era legais e firmados após processo de licitação. A empresa de transporte aéreo negou que tenha relações “contratuais ou negociais” com Erenice e Israel Guerra.Antes de assumir como ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra ocupava o cargo de secretária-executiva do ministério. A atuação ao lado da então ministra Dilma Rousseff vinha desde o Ministério de Minas e Energia.Como secretária-executiva da Casa Civil, Erenice foi envolvida no escândalo da quebra de sigilo da ex-primeira-dama Ruth Cardoso, mas não teve participação comprovada.Logo após assumir o cargo deixado por Dilma Rousseff, Erenice foi peça importante na negociação prévia e no lançamento do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), em maio deste ano. O plano colocou a estatal Telebras como "espinha dorsal" da banda larga no Brasil.Durante o período de Erenice no cargo ocorreram as enchentes nos estados de Alagoas e Pernambuco. A Casa Civil coordenou o envio de fundos para atender às vítimas das enchentes.A ministra-chefe tocou a contratação de empresas para construir a hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Também durante sua passagem pelo cargo, Erenice participou da tramitaçãodo processo de capitalização da Petrobras referente à área do pré-sal.Mais recentemente, ela participou da criação do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado), lançado nesta quarta (15) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Erenice cancelou de última hora a presença na cerimônia de lançamento do plano.
Leia íntegra da carta de demissão da ministra Erenice Guerra
Porta-voz leu carta de demissão da ministra no Palácio do Planalto.Filho da ministra é acusado de tráfico de influência na Casa Civil.O porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, anunciou nesta quinta-feira (16) a saída de Erenice Guerra da Casa Civil. Leia abaixo a íntegra da carta de demissão:
"Excelentíssimo Senhor
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República
Nesta
Senhor Presidente,
Nos últimos dias, fui surpreendida por uma série de matérias vinculadas por alguns órgãos da imprensa contendo acusações que envolvem familiares meus e um ex-servidor lotado nesta pasta, tenho respondido uma a uma, buscando esclarecer o que se publica e principalmente a verdade dos fatos, defrontando-me com toda a sorte de afirmações, ilações e mentiras que visam a desacreditar o meu trabalho e atingir o governo ao qual sirvo.
Não posso, não devo e nem quero furtar-me a tarefa de esclarecer todas essas acusações nem posso deixar qualquer dúvida pairando acerca da minha honradez e da seriedade com a qual me porto no serviço público. Nada fiz e permiti que se fizesse ao longo de 30 anos de minha trajetória pública que não tenha sido um estrito cumprimento dos meus deveres. Prova irrefutável dessa minha postura, é que já solicitei à Comissão de Ética a abertura de procedimento para esclarecimento dos fatos aleivosamente contra mim levantados. À Controladoria-Geral da União (CGU), a auditagem dos atos relativos à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), dos Correios e da contratação de parecer jurídico da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), além de solicitar ao Ministério da Justiça a abertura dos procedimentos que se fizerem necessários no âmbito daquela pasta para também esclarecer os citados fatos.No entanto, mesmo com todas essas medidas por mim adotadas, inclusive com a abertura dos meus sigilos telefônico, bancário e fiscal, a sórdida campanha para desconstituição da minha imagem, do meu trabalho e da minha família continuou implacável. Não apresentam uma única prova sobre minha participação em qualquer dos pretensos atos levianamente questionados, mas mesmo assim estampam, diariamente, manchetes cujo único objetivo é criar e alimentar artificialmente um clima de escândalo. Não conhecem limites.Senhor presidente, por ter formação cristã, não desejo nem para o pior dos meus inimigos que ele venha a passar por uma campanha de desqualificação como a que se desencadeou contra mim e minha família. As paixões eleitorais não podem justificar esse vale-tudo. Preciso agora de paz e tempo para defender a mim e a minha família, fazendo com que a verdade prevaleça, o que se torna incompatível com a carga de trabalho que tenho a honra de desempenhar na Casa Civil.Por isso, agradecendo a confiança de vossa excelência ao designar-me para a honrosa função de ministra-chefe da Casa Civil da República, solicito em caráter irrevogável que aceite meu pedido de demissão. Cabe-me daqui por diante a missão de lutar para que a verdade dos fatos seja restabelecida.
Brasília, 16 de setembro de 2010
Erenice Guerra"
COMENTÁRIO

A Casa Civil do governo Lula da Silva, deu errado treis vezes. O primeiro aloprado foi José Dirceu.Envolvido em propinas e compra de deputados e senadores da base aliada do governo Lula.Por muito menos prederam os governadores do Distrito Federal e agora recentemente o governador do Amapá. José Dirceu continua mandando no governo Lula e deve haver muita coisa preta debaixo do tapetão do Planalto. Depois do Dirceu foi a vez da ministra Dilma Rousseff.Ela agora candidata a presidente de Lula, foi denunciada pelas revistas Veja e Época que mostraram o perfil de guerrilheira e fazer parte do mesmo grupo que assaltou bancos e sequestrou embaixadores e incontáveis mortes de militares. Dilma se envolveu com a Receita Federal quando ordenou a Lina Vieira então chefe da Receita Federal, que desse apoio a Fernando filho do senador José Sarney. Tentou dizer que nunca recebeu Lina Vieira e por esta foi desmentida caindo no ridículo nacional. Agora vem a Ministra Erenice Guerra que deu suporte ao seu filho e o irmão fazerem lobe proporcionando um desvio de 60 milhões de reais dos Correios, recebendo uma gorda propina cujo valor dava para construir 5.000 casas para a população pobre do Brasil.É muita picaretagem e ninguém foi preso, porque estão no poder.Por muito menos Fernando Collor foi deposto. E Lula continua sem saber de nada.Pode?


quarta-feira, setembro 15, 2010

Serra liga Dilma a caso Erenice

José Serra, disse em seu programa eleitoral as denúncias que envolvem a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, apresentada como braço direito de Dilma Rousseff (PT). Coube a um ator fazer as críticas mais pesadas e associar o caso a Dilma e ao ex-ministro José Dirceu. Serra não tocou no assunto.O tucano é recebido por populares no Aeroporto de Belém"O caso grave que atinge a ministra-chefe da Casa Civil ganha nova força. Agora surgem denúncias de empresas fantasmas, contratos sem licitação e tráfico de influência", declarou o ator, emendando que Dilma minimizou as denúncias sobre Erenice e seu filho. O ator destacou ainda que houve pagamento de propinas quando Dilma ainda era ministra da pasta. "Zé Dirceu veio primeiro, Dilma depois e deixou Erenice no seu lugar. Você conhece mesmo essa turma? É isso mesmo que você quer para o Brasil?", questionou.Serra preferiu falar sobre segurança pública e fez críticas direcionadas a Dilma, mas sem citar seu nome. "Um presidente precisa mostrar liderança e agir com a própria cabeça. Não dá para ficar perguntando para os outros, consultando ou pedindo autorização todo tempo", afirmou o candidato. Ele voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública e acusou o governo federal de se omitir sobre o problema e jogar a culpa nos governadores. "Tem um monte de ministérios que só servem mesmo de cabide de emprego para os amigos. Comigo não vai ser assim, vou criar o Ministério da Segurança e ele vai funcionar."O tucano pregou o combate à impunidade, citou os casos envolvendo o assassinato dos jornalistas Tim Lopes e Sandra Gomide, além do desaparecimento da engenheira Patricia Franco, no Rio. "Esse é um problema da Justiça e da legislação, mas se o presidente tiver coragem e não andar em más companhias ele pode influir sim. O presidente precisa fazer valer sua força política para acabar com a impunidade que existe hoje", disse. Serra também foi mostrado como o "ministro do Planejamento das grandes obras", com imagens e realizações semelhantes às exibidas pelo programa de Dilma.

FHC acusa Lula de agir como 'chefe de facção

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem agido como "militante e chefe de facção" durante a campanha eleitoral e pregou que o Supremo Tribunal Federal (STF) atue para impedir esses excessos.Para FHC, o presidente Lula 'está extrapolando'Em entrevista à Rede Mobiliza, portal de internet do PSDB, FHC acusou Lula de "extrapolar" e afirmou que ele "abusa do poder político". "Eu vejo um presidente que virou militante, chefe de uma facção política, e acho que isso está errado", afirmou. "Acho até que caberia uma consulta ao STF porque, se você não tiver instrumentos para conter essa vontade política, fica perigoso." De acordo com o ex-presidente, "alguma instância tem de dizer que o presidente está extrapolando e abusando do poder político de maneira contrária aos fundamentos da democracia".Reagindo à declaração do presidente Lula, que afirmou querer "extirpar o DEM" da política brasileira, FHC disse que Lula "é autoritário", "quer o poder absoluto" e "está em apoteose mental". "Quando o presidente diz que quer eliminar um competidor, ele quer o poder total, isso é autoritarismo. Um presidente não pode fazer isso."Ele fez um paralelo com o ditador italiano Benito Mussolini. "Outro dia assisti a um filme sobre Mussolini, Vincere, faltou quem freasse Mussolini; Lula não tem nada a ver com Mussolini, mas o estilo "eu sou tudo e quero ter poder total" não pode, ele tem de parar." FHC teceu comparações entre sua postura, em 2002, quando José Serra (PSDB) também concorreu à Presidência, e a de Lula, neste ano, em relação a Dilma Rousseff (PT). Ele criticou o fato de Lula misturar sua função de integrante de um partido com a de líder de uma nação. "Eu apoiei Serra, mas não fiz isso (extrapolar os limites), nunca, porque quando o presidente fala envolve o prestígio dele não como líder de um partido, mas da instituição que ele representa.Ele afirmou que Lula tem problemas "freudianos" com ele e por isso vive "denegrindo" seu governo. "É Freud, Lula perdeu para mim duas vezes e não engoliu, quer me derrotar de novo, mas eu não sou mais candidato. (Lula) não precisa ser tão mesquinho e estar o tempo todo distorcendo dados."FHC disse que o escândalo de tráfico de influência envolvendo Israel Guerra, filho da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, é uma reedição do mensalão. "Estar com alguém no Planalto, na sala ao lado do presidente, planejando para beneficiar uma empresa, tenho que dizer, isso é o mensalão de novo, não é lobby."Ao falar sobre a quebra do sigilo fiscal de integrantes do PSDB e familiares de José Serra, FHC deu a entender que o episódio não tem sido bem explorado pela campanha tucana. Sigilo fiscal pouca gente vai entender, até porque pouca gente preenche o formulário da Receita", afirmou. "Sigilo fiscal é uma palavra abstrata. Nesse sentido, temos de ser claros: é um acúmulo de coisas erradas, você se sente violado, sua vida devassada. Isso o povo entende. Se você disser que estão entrando na sua vida privada, que amanhã vai ter fiscal entrando nas suas coisas, vendo o valor do seu salário na sua carteira de trabalho, falsificando documentos em seu nome para criar intrigas."


Iberê tenta desqualificar Ibope e Rosalba pede vigilânciaA

A pesquisa Sinduscon/Ibope repercutiu nas campanhas dos principais candidatos ao governo do Estado. A propaganda eleitoral de TV veiculada na tarde de ontem, do candidato Iberê Ferreira de Souza (PSB), fez referência à pesquisa, divulgada no último final de semana pela InterTV e TRIBUNA DO NORTE (o jornal imprimiu uma segunda edição no domingo, fechada às 22h). Apresentando a imagem da capa do jornal, um locutor abriu o horário reservado ao candidato com a frase: “Ibope sob suspeita”. O texto cita como fonte da suspeita duas notas da coluna de domingo do jornalista Cláudio Humberto, também publicada pela TN. A primeira aponta que o senador Papaléo Paes (PSDB-AP) teria denunciado uma possível fraude no Amapá, envolvendo um “representante do Ibope”. Na segunda, o também senador Mozarildo Cavalcante (PTB-RR) desconfia, segundo Cláudio Humberto, que a suposta conduta “pode se reproduzir em todo o País”.A apresentadora do programa reforça a crítica afirmando que o senador José Agripino “conhece bem essa mágica” e relembra a pesquisa divulgada na véspera da eleição de 1998, na qual o Ibope apontava 17 pontos percentuais de vantagem para Garibaldi Filho. “No dia seguinte, as urnas mostraram que a diferença era de 8,7 pontos, a metade do que o Ibope havia dito na véspera”, afirma a apresentadora do programa de Iberê. E conclui em tom de alerta: “Pesquisa Ibope, pense nisso”.Já o horário dedicado a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) enaltece os números do Sinduscon/Ibope. Segundo a pesquisa, a candidata do DEM está com 50% da preferência do eleitorado, Iberê Ferreira (PSB) com 23% e Carlos Eduardo (PDT) com 12%.Procurado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o governador Iberê Ferreira, embora afirme que não entra na “polêmica de pesquisa”, lembra que outros políticos desconfiam da estatística do Ibope. “Não vou entrar na polêmica de número de pesquisas. Sobre a do Ibope, já vi acertos e erros do instituto aqui no Rio Grande do Norte. Inclusive, estou surpreso com a quantidade de denúncias de resultados de pesquisas do Ibope em muitos estados nessas eleições. Denuncias de políticos de vários partidos”, comentou.Ele frisou que a candidatura à reeleição está crescendo e aguarda chegar ao segundo turno. “O que sei de verdade, é que a nossa candidatura está crescendo muito e o carinho das pessoas de todas as regiões só confirma um resultado: vamos para o segundo turno e ganhar as eleições”, observou.A senadora Rosalba Ciarlini pediu para os eleitores “vigiarem o voto”. “Fiquei muito alegre com esse resultado. Mas por outro lado entendemos que a pesquisa é o dia da eleição, dia 3 de outubro. Quero a intenção de voto e peço que todos fiquem vigilantes”, destacou a senadora. Rosalba Ciarlini disse que pretende percorrer todos os municípios potiguares. “Não vamos nos acomodar e vamos ampliar ainda mais o trabalho (da eleição)”, completou. Já o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo aposta no voto dos indecisos. “A pesquisa Ibope aponta tendência já revelada por outros institutos, que é o índice considerado de indecisos. Estou em busca dos votos dos indecisos”, afirmou, ressaltando que “está confiante de que há condições de superar os números colocados pelo Sinduscon/Ibope.

O AVANÇO DO SENADOR JOSÉ AGRIPINO

O senador José Agripino Maia segue firme para ser reeleito e nos representar no Senado da República. O povo é sábio e sabe que a vitória do senador pertence a todos os norte-riograndenses. É uma pena que para isso ele precisa derrotar a ex-governadora Vilma, ela foi uma boa governadora e merecia representar nosso estado.Muitos aliados recomendavam para nos fosse candidata a deputado federal, mas, ela é tinhosa e resolveu enfrentar José Agripino e Garibaldi. Ontem ela foi derrotada mais uma vez com a saída do deputado Luiz Almir. Luiz é hoje a maior liderança individual de Natal. A Zona Norte de Natal tem uma população maior do que Mossoró, seu eleitorado tem aproximadamente 150 mil eleitores, e Almir é sua maior liderança. O povo diz que tudo que a Zona Norte é hoje, agradecem a Luiz Almir. Pois é, sabem o que aconteceu? Luiz Almir deixou Vilma e passou a apoiar José Agripino para o Senado e Rosalba para governadora. É uma perda muito grande para a guerreira Vilma. Mas, ela perde a eleição para o Senado e vai disputar com Micarla e Carlos Eduardo a prefeitura de Natal, e quem sabe também contra Luiz Almir.A trajetória política da ex-governadora Wilma de Faria tem capítulos que entraram para a história da política norte-riograndense. Foi a primeira mulher eleita deputada federal (1986); prefeita de Natal (1988) e governadora (2002). Candidata a senadora, Wilma vê diante de si a possibilidade de amargar o segundo fracasso nas urnas em sua trajetória política, segundo o que apontam as pesquisas de intenção de voto dos mais diversos institutos. A primeira derrota foi ainda na década de 1980, quando perdeu a disputa pela prefeitura de Natal para o hoje senador, Garibaldi Alves Filho (PMDB). Vilma não deu sorte com Lula. O presidente cometer uma burrice inaceitável na política, na campanha de Fátima Bezerra contra Micarla na disputa para a prefeitura de Natal, Lula tomou um porre de cachaça e meteu o pau a falar de José Agripino. Ora, ninguém tem o direito de ficar bêbado e chegar na nossa casa e esculhambar um homem sério como José Agripino. Moral da história quanto mais ele bate mais o povo vota contra seus candidatos. O exemplo de Fátima servirá para Vilma e Iberê. José Agripino será nosso senador mais uma vez. Quem for vivo verá.

terça-feira, setembro 14, 2010

A VOLTA DO SNI NO GOVERNO LULA

Quem não se lembra do SNI existente na ditadura militar de 64? Lembro-me que os principais dirigentes foram Golberi do Couto e Siulva e João Batista Figueredo. Ora meus amigos, no governo do senhor Lula o SNI voltou. Porque? Acho que machamos para outra ditadura, a do PT. Tudo está programado para passar 20 anos no poder. Basta ver que o brasileiro tem sua vida vasculhada, aberta e escancarada por civis que participam da panela da ditadura do PT. Observem os senhores que a candidata Dilma fou guerilheira,seu grupo assaltava nancos e sequestravam autoridades, inclusive em baixadores. A receita Federal que era um orgão sério virou chacota nacional. Tudo devemos ao SNI do PT. O Rio Grande do Norte foi alvo com o nome do conceituado empresário e ex-senador Fernando Bezerra (PMDB) foi uma das pessoas que tiveram seus dados cadastrais acessados na quebra de sigilo fiscal na Receita Federal que está sendo investigada. Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, a suspeita é de que a servidora da Receita Federal Aldeildda Ferreira dos Santos teria acessado as informações do ex-senador no Sistema Integrado de Cobrança da Receita, às 13h02, do dia 21 de setembro de 2009, na agência do órgão federal em Mauá, cidade do interior paulista.O caso da quebra de sigilo fiscal veio à tona com a descoberta de que os dados de Verônica Serra, filha do ex-governador de São Paulo e candidato a presidente da República, José Serra (PSDB), haviam sido vasculhados. Informações preliminares apontam que filiados do PT estariam envolvidos no pedido da quebra de sigilo.O ex-senador que está em viagem pela Europa. Fernando Bezerra afirmou que somente tomou conhecimento de que seus dados haviam sido acessados após contato de uma jornalista da Folha de São Paulo. "Estou na Alemanha e não estava sabendo de nada", disse. De acordo com a relação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a servidora acessou dados de 248 pessoas filiadas a partidos políticos entre agosto e setembro de 2009. E o nome do ex-senador é um dos que consta na lista. Contudo, o ex-senador disse não entender o porquê do seu nome está na lista. "Não sei como, quando e nem o porquê dos meus dados terem sido acessados já que não sou mais político", destacou.Indagado se irá tomar alguma atitude em relação à quebra de sigilo fiscal, o ex-senador potiguar afirma que não. "Pelo que fiquei sabendo é uma quadrilha que está agindo. Isso é uma violência contra qualquer pessoa, mas não vou fazer nada porque não tenho nada a esconder", garantiu.As informações do ex-senador acessadas pela servidora da Receita Federal eram sigilosas desde janeiro de 2007 já que ele não exercia mais cargo eletivo devido não ter sido reeleito em nas eleições de 2006. As últimas informações declaradas por Fernando Bezerra ainda como político eram relativas ao ano de 2005.

segunda-feira, setembro 13, 2010

MAIS UM ROLO DO PT NA CASA CIVIL

Leandro Colon / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Uma irmã da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, autorizou o governo a contratar sem licitação o escritório do próprio irmão delas. No centro do contrato está a área de Minas e Energia, um setor que tem a influência de comando de Erenice e da ex-ministra Dilma Rousseff. Erenice foi consultora jurídica da pasta no período em que a hoje candidata do PT dirigiu o Ministério de Minas e Energia no governo Lula. Erenice saiu de lá com Dilma em 2005, mas sua irmã, Maria Euriza Alves Carvalho, entrou como consultora jurídica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao mesmo ministério. No dia 1.º de setembro de 2009, Maria Euriza autorizou a EPE a contratar, sem licitação, o escritório Trajano e Silva Advogados, com sede em Brasília, por um valor de R$ 80 mil. Entre os advogados do escritório está Antônio Alves Carvalho, irmão de Maria Euriza e da ministra Erenice Guerra.Segundo reportagem da revista Veja desta semana, esse mesmo escritório é usado pelo filho de Erenice, Israel Guerra, para despachar, fazer lobby e cobrar propina de empresários que tentam negociar contratos com o governo. Para oficializar seu serviço, Israel usa uma empresa de consultoria em nome de um irmão e que tem sede na sua própria casa no Distrito Federal. A contratação sem licitação do escritório do irmão de Erenice pelo governo foi publicada em setembro de 2009 no Diário Oficial da União. Está lá escrito: "Aprovada por Maria Euriza Carvalho - Consultora Jurídica." Até abril deste ano, pelo menos, a irmã da ministra aparecia como consultora da EPE, segundo o Diário Oficial da União.a denúncia de esquema na Casa Civil faz a oposição pedir saída de ministra.A candidata Marina Silva diz que Brasil enfrenta 'barbárie administrativa'. O presidenciável José Serra disse que 'Ministério da Casa Civil é o centro da maracutaia no Brasil'.O escritório foi contratado para representar a EPE numa ação judicial movida por uma empresa que brigava para participar de um leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) naquela época. Segundo o edital de contratação do escritório do irmão de Erenice, o contrato era de seis meses e por um valor global de R$ 80 mil. Ontem, o Estado conversou com o advogado Márcio Silva, um dos donos do Trajano e Silva Advogados e amigo dos irmãos Erenice, Maria Euriza e Antônio Carvalho. Márcio Silva, que também representa a campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) na Justiça Eleitoral, confirmou a contratação sem licitação pelo governo. Alegou que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) teve que recorrer a um escritório às pressas em Brasília para resolver uma pendência judicial em 24 horas.Foi feito um convite direto porque era o único contato que tinham em Brasília e a EPE tem sede no Rio de Janeiro", explicou. "Você até pode achar que há algo antiético, mas não houve nenhuma ilegalidade", ressaltou. Segundo Márcio Silva, o valor de R$ 80 mil era uma previsão se o processo chegasse ao Supremo Tribunal Federal. Mas, de acordo com ele, o serviço ficou em R$ 25 mil. A área de energia elétrica faz parte do rol de temas em que o irmão de Erenice atua dentro do escritório. Ao lado do advogado Alan Trajano, Antônio Carvalho cuida de processos ligados à infraestrutura. Oficialmente, ele se afastou em abril da banca, mas ainda continua prestando consultorias, segundo Márcio Silva. Ontem, o Estado procurou o advogado e sua irmã Maria Euriza, mas os dois não foram localizados para comentar o assunto.Reportagem da revista Veja desta semana aponta ainda a existência de um esquema de tráfico de influência na Casa Civil e isso levou a oposição a pedir a demissão da ministra Erenice Guerra. Documento obtido pela revista mostra que a empresa de transporte aéreo Via Net Express contratou firma de lobby pertencente a filhos de Erenice, para garantir contratos com os Correios.Na ocasião, a Casa Civil era chefiada por Dilma Rousseff e Erenice ocupava o posto de secretária executiva, atuando como principal auxiliar da hoje candidata do PT ao Planalto.

O DEBATE DA REDE TV - SERRA ACUSA DILMA


Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) trocaram acusações sobre denúncias de corrupção e aparelhamento do Estado durante as duas horas do encontro. “O meu adversário quer ganhar no tapetão, virar a mesa da democracia. Vou manter o alto nível da eleição e não vou passar para a história como uma caluniadora”, disse a petista. O tucano respondeu que “as pessoas do Brasil sabem que eu não sou nem caluniador nem evasivo. No seu caso, realmente, não dá para dizer. Dilma bateu no mesmo tom: “Acho que as pessoas não podem ser pretensiosas. Lamento profundamente as tentativas do meu adversário de me desqualificar. Não subestime ninguém, candidato. O senhor não é melhor que ninguém”.
22h58 - Serra: “Toda a energia que eu tenho nessa campanha vem do meu contato com as pessoas. O que eu tenho a oferecer é o meu valor democrático. Isso é o que ofereço, tirar as coisas do papel”. kennedy Alencar encerra o debate.
22h57 - Plínio: “Eu entro nessa campanha porque o meu partido quer que a população ouça outras propostas”.
22h55 - Marina Silva: “Eu espero que depois do que aconteceu aqui, fique claro que nós precisamos de um segundo turno”.
22h54 – Dilma Rousseff é a primeira a fazer sua consideração final. Cita o nascimento de seu neto, Gabriel: “Temos uma perspectiva de futuro para os jovens, para os pais e para as crianças do Brasil”
22h52 - “Que medidas serão tomadas para evitar violações de sigilos?”, questiona Marina a Dilma. “É fato que no Brasil já houve grandes vazamentos. Não creio que esse seja o último. Acredito que é importantíssimo preservar essa instituição (Receita Federal)”. É difícil não crer que está banalizado quando o próprio ministro diz que aquilo é corriqueiro”, responde a candidata do PV. Dilma: “Acho que a impunidade dá a sensação de que a pessoa pode fazer o que quiser. O que o Guido Mantega disse é que isso ocorre não só com o banco de dados da Receita Federal.
22h49 - Serra pergunta a Dilma sobre o saneamento no Brasil: “O que a candidata pensa sobre a tributação do saneamento?”. “Eu penso fazer o que fizemos nos últimos 5 anos com o PAC”, afirma Dilma. “Em SP, nós tivemos um grande investimento com as prefeituras. Queremos fazer um projeto de universalização do sanemento”. “A continuidade do que tem sido feito até agora seria ruim. Não houve investimento federal em São Paulo. É contabilizado como investimento aquilo que crédito da Caixa. E o pior é que aumentaram o imposto sobre o saneamento”, responde Serra. Na tréplica, a petista diz: “Agora vem falar que financiamento não é recurso?. Acho importante reduzir o imposto sobre o saneamento.
22h43 - Dilma indaga Marina sobre a desigualdade no campo. “Nós temos uma dívida histórica com os trabalhadores rurais”, diz a candidata do PV. “Não há investimento para os agricultores. Eu vou dar todo o incentivo para que se tenha uma reforma agrária justa”. Para Dilma, “uma das questões centrais é a questão técnica. Precisamos levar à região rural educação. Na tréplica, Marina diz que “no Brasil, temos agricultores de vários tamanhos”.
Plínio: “Abaixar o juro, reduzir o imposto e aumentar o PIB é mágica”
22h39 - “Olha, isso é mágica. Abaixar o juro, reduzir o imposto e aumentar o PIB é mágica. Você vai reduzir esse gasto terrível da ‘Bolsa-Banqueiro? Você se compromete a acabar com o superávit?”, questiona Plínio. Serra: “A candidata Dilma defende essa política monetária. Eu, não. A saúde andou para trás no Brasil.
22h36 - Plínio pergunta a Serra sobre os recursos para a saúde que estão estagnados. “Como você vai elevar os investimentos?”. “Tem muita gordura no governo federal agora. Muito cabide de emprego e investimentos mal planejados. Vamos regulamentar e Emenda 29, que garantiu um piso mínimo à saúde, mas o governo Lula não tomou essa iniciativa”, diz o tucano.
22h35 - Começa o quinto e último bloco.
22h30 - Lo Prete pergunta a Marina por que a população do Acre não apoia mais a sua candidatura. “É porque eles me conhecem bem demais. A escolha que eles fizerem será uma escolha respeitosa e consciente. Tudo o que eu sou devo à população do Acre”. Termina o quarto bloco.
22h28 - Zorzan questiona Dilma sobre o escândalo na Receita Federal e se o que está acontecendo é uma “coincidência”. “Sou radicalmente a favor da investigação. Agora, o que eu discordo é ligar esse vazamento a minha campanha. Não há nenhuma prova dessa conexão. A ilação é eleitoreira. Os vazadores não são só do PT”, responde Dilma.
22h25 - Renata Lo Prete pergunta a Plínio sobre o candidato ter falado que o Bolsa-Famíia ser uma “humilhação”. “Eu ouvi isso de uma papeleira e ela me pediu para sempre falar disso”
22h21 - Começa o quarto bloco. Candidatos voltam a responder perguntas das jornalistas. Patrícia Zorzan questiona Serra sobre as críticas a Lula e ao fato ter usado a imagem do presidente em seu programa no horário eleitoral. “Eu não sou e nunca fui da estratégia do quanto pior, melhor. O Lula é uma pessoa que tem muita história, disputou eleições. O Lula poderia estar no meu programa, se fosse necessário.
22h15 - Marina pergunta a Serra sobre a política de desastres naturais. “Há uma verdadeira anarquia no governo federal quando se trata de assistência a tragédias. No caso de São Paulo, nós fizemos a lei de mudanças climáticas. Eu creio, de fato, que nem Estados e cidades estejam preparados. O governo federal está deixando o Brasil ser queimado. É preciso ter uma força que mapeie tudo”, respondeu o tucano. Fim do terceiro bloco.
22h10 - Dilma pergunta a Plínio sobre as compras de navios pela Petrobrás. “É pegadinha. Não sei não vi. Vocês estão vendo o que o direito de resposta faz. Vocês me chamam de franco-atirador, mas estou aqui discutindo propostas sérias”. “Plínio, eu achei que estava levantando a sua bola”, responde Dilma. Explica que fez a pergunta porque o governo Lula parou de importar plataformas. Plínio: “De fato, eu não sabia. O que eu tenho procurado mostrar é que todos os 3 candidatos defendem o Real. Estamos dando visões de linha geral. É preciso dar 10% para melhorar a educação, eu quero saber quem está comigo?”.
Serra: “Dilma, as pessoas do Brasil sabem que eu não sou nem caluniador”
22h07 - “Dilma, as pessoas do Brasil sabem que eu não sou nem caluniador nem evasivo. No seu caso, realmente, não dá para dizer. Acho que no caso do evasivo, já está provado. Eu perguntei por que vocês têm essa posição”. Dilma: “Acho que as pessoas não podem ser pretensiosas. Lamento profundamente as tentativas do meu adversário de me desqualificar. Não subestime ninguém, candidato. O senhor não é melhor que ninguém”.
22h04 - Serra pergunta para Dilma sobre a posição “carinho e amizade” com o presidente do Irã. “Diante do que se aconteceu no Iraque e no Afeganistão, não devemos reolver isso com o fígado. Vimos que certos tipos de guerra não ajudam na pacificação daquelas regiões”, afirma a petista.
21h59 - Plínio pergunta a Dilma se vai revogar o veto que limita o investimento em educação. “Nós tivemos um redução das txas de analfabetismo, mas não é o suficiente”, diz a petista. “O governo Lula voltou a investir em universidades e pré-escolas”. Curioso, porque quem ajudou a vetar esse projeto foi o FHC e quem manteve malandramente foi o presidente Lula. Você faz um pacto comigo para terminar o ‘Bolsa-Banqueiro’”?. “Fizemos a volta das escolas técnicas, que o governo anterior não fez”, responde Dilma.
21h58 - Serra tem direito de resposta por ter sido chamado de caluniador. “Essas questões não se resolvem com brabeza. A Casa Civil é um foco de problemas”. Cita José Dirceu e encara Dilma: “Vai pedir direito de resposta para isso também?”
21h57 - Dilma ganha o direito de resposta: “O meu adversário quer ganhar no tapetão, virar a mesa da democracia. Vou manter o alto nível da eleição e não vou passar para a história como uma caluniadora”.
21h54 - Pressão no intervalo: petistas e tucanos pressionam mediador por direito de resposta.
Foto: Júlia Duailibi/AE
21h51 - Lo Prete questiona Serra de que ele teve indícios das violações quando liderava as pesquisas: “As pessoas não podem pensar que o senhor usou esse episódio para se recuperar nas pesquisas?”. “Claro que não. O que eu deveria fazer? Agradecer ao PT? Esse trabalho todo foi trazido pelo Fernando Pimentel, homem de confiança da Dilma. Esse assunto é importante para a democracia”. Dilma pediu direito de resposta. Fim do segundo bloco.
21h47 - Zorzan a Plínio: “O povo brasileiro vai ter de pagar a conta do seu socialismo”. “Não. Uma propiedade é feita para cumprir uma função social. As pessoas que me escutam entendem isso. O povo brasileiro não pagar, vai receber de volta”.
Dilma: Se houve tráfico de influência, tem de ser investigado
21h45 - Renata Lo Prete questiona Dilma sobre reportagem da revista Veja “A senhora colocaria a mão no fogo por Erenice Guerra?”. “O que tem se colocado nos jornais é uma acusação ao filho da ministra. Se houve tráfico de influência, tem de ser investigado. Eu não concordo e não vou aceitar que me julguem por causa do que fez o filho de uma ex-assessora minha. Isso cheira a manobra eleitoreira feita sistematicamente contra mim”, diz a petista.
21h41 - Começa o segundo bloco. Os candidatos responderão a perguntas de jornalistas. Patrícia Zorzan a Marina: “A senhora acha viável que quem vem da classe C se contente com o crescimento sustetável?”. “É impossível imaginar que vamos estimular as pessoas a fazer o consumo predatório. O problema é que uma boa parte dos políticos têm uma visão equivocada do desenvolvimento”.
21h38 - “De fato, é um problema da democracia. O triste é o debate se distanciar disso”afirma Plínio. Dilma pediu direito de resposta, que foi negado. Fim do primeiro bloco.
21h35 - Serra pergunta a Plínio: “O que a Marina perguntou a Dilma foi sobre a PF? “Aqui temos a cultura do bom-mocismo. Esse assunto dessa sujeirada não me interessa nessa campanha. Acho que o Zé não terminou a pergunta dele. Nós precisamos discutir propostas concretas e não se um aloprado foi preso ou não”, responde. Serra: “É assunto do governo, do PT. A democracia deles é para proteger os aliados deles”.
21h32 - Na réplica, Marina diz: “É a primeira vez que eu escuto a ministra Dilma dizer que participei deste governo. Parece que ela fez tudo sozinha”. A diferença é que precisamos parar de banlizar esse tipo de atitude”. Dilma: “Sempre reconheci que você fosse do governo do presidente Lula. Acho importantíssimo que tenhamos reforçado a Polícia Federal. Acho que a questão ética precisa de instituições transparentes”.
Marina: “Por que esse atraso ético?”
21h29 - Marina pergunta para Dilma: “As manchetes dos jornais não tiram os escândalos de corrupção. Por que esse atraso ético?”. “Eu queria dizer, Marina, que nós participamos do mesmo governo. Demos um grande retorno à Polícia Federal”, afirma a petista. Citou o caso do Amapá: “Dentro da política do presidente Lula do doa a quem doer”.
21h28 - Plínio pergunta para Dilma sobre o déficit habitacional: “O governo do presidente Lula contruiu um programa chamado Minha Casa, minha vida”, diz a petista. “Hoje nós temos contratados na Caixa 600 mil novas moradias. Propusemos no PAC 2 a construção de mais 2 milhões de moradias”. “Não respondeu minha pergunta sobre o aluguel compulsório na Inglaterra. Só expôs o que o governo fez. Topa ou não topa?”. “Falo em subsídio, Plínio”, responde Dilma. O Brasil precisa de ativar a construção civil.
21h24 - Marina responde a Dilma que tem insistido muito em debater o Brasil. “Tem sido uma vergonha o investimento em saneamento no Brasil”.
21h23 - Dilma pergunta para Marina: “Quais suas propostas para que eliminemos a miséria no País?”. “No que concerne a política social, o Bolsa família vai ser mantido. Precisamos de uma inclusão social melhorando a visão que as pessoas têm, minha proposta de política social é uma mistura das duas coisas”. Na réplica, Dilma diz trazer uma “boa notícia”: “Hoje, o Brasil é responsável por ter tirado 28 milhões de pessoas da miséria. O Brasil precisa gerar um volume de empregos para quem está abaixo da linha da pobreza possa entrar no mercado de trabalho.
21h18 - Eu vejo nas duas questões dois perigos: tanto nos sucessos quanto aos fracassos, diz Marina. No que concerne ao sucesso, Marina cita os programas sociais. “Lamentavelmente, ainda temos 15 milhões de analfabetos. Tivemos um grande retrocesso na política”.
21h17 - Plínio: “Eu não sei em que País vive a Dilma. O Bolsa-Família não é um direito, é um programa. A Dilma já deu toques de que vai fazer cortes quando assumir o governo”.
21h15 - “O maior sucesso do governo Lula foi não atirar o Plano Real pela janela”, diz Serra. “O maior fracasso foi o mensalão, o dossiê dos aloprados, essa história da Receita”.
21h13 - Dilma é a primeira a responder à pergunta: “Quais são o maior fracasso e o maior sucesso do governo Lula?” Nós diminuímos a miséria do Brasil. Fizemos uma verdadeira revolução na educação. Eu terei de garantir que o Brasil tenha um maior desenvolvimento. Nós governamos para 190 milhões de pessoas”, responde.
21h11 - O jornalista Kennedy Alencar inicia o debate.
21h10 - Vai começar o debate entre os principais candidatos à Presidência da República.
21h08 - Serra ficou reunido até agora há pouco com assessores se preparando para o debate.
20h54 - O candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, já está no estúdio.
20h49 - José Serra (PSDB) acabar de chegar à Rede TV!. Ele diz que tem grande expectativa para o debate: “Essa é uma eleição que vai decidir o nosso destino por muito tempo”.
20h47 - Marina Silva (PV): “Estamos diante de uma crise política que o tempo todo está sendo colocada para a opinião pública”.
20h36 - “Espero debate de alto nível, que possa esclarecer a população sobre os principais projetos que a gente tem apresentado”, diz a candidata Dilma Rousseff.
20h28 - O candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, chega à emissora. Também estão no estúdio o candidato a vice na chapa de Dilma, Michel Temer (PMDB), Aloizio Mercadante – que disputa o Palácio dos Bandeirantes pelo PT, Marta Suplicy e Marco Aurélio Garcia.
Serra deveria mesmo partir para o ataque e mostrar a área em que o PT é catedrático: maracutaias, apropriação de feitos alheios, propaganda enganosa etc, etc.Se ele vai perder a eleição, de acordo com as últimas pesquisas, que, pelo menos, mostre aos brasileiros a qualidade de gente que vai governar o País.Seria uma forma de beneficiar a população.

Rosalba Ciarlini lidera disputa pelo governo do RN com 50%, diz Ibope

O governador Iberê Ferreira (PSB) está em segundo lugar, com 23%.Foram ouvidos pelo Ibope 802 eleitores entre os dias 9 e 10 de setembro,oIBOPE aponta a liderança da senadora Rosalba Ciarlini (DEM), com 50% das intenções de voto. O governador Iberê Ferreira (PSB) vem em segundo lugar, com 23%. O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) aparece com 12%. O candidato Roberto Ronconi (PTC) tem 1%. Os demais candidatos não atingiram 1% dos votos.A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O índice de indecisos é de 5% e votos brancos e nulos somam 8%. A pesquisa, encomendada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no RN (Sinduscon), foi realizada entre os dias 8 e 10 de setembro. Foram ouvidas 802 eleitores em todo o estado.A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o protocolo 26092/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 29245/2010.

sexta-feira, setembro 10, 2010

Serra usa programa para rebater discurso de Lula

Após a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa da candidata a presidente Dilma Rousseff (PT), na terça-feira, feriado do Dia da Independência, quando acusou os adversários de partirem para os "ataques pessoais" e "baixaria", o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, usou ontem o tempo no horário eleitoral gratuito na televisão para manifestar a "indignação" sobre o episódio do vazamento de dados fiscais da filha Verônica Serra e do genro, o empresário Alexandre Bourgeois. Serra afirmou que o episódio está ligado ao PT e condenou o "deboche" do governo no caso."Ninguém pode achar natural os abusos que estão ocorrendo nestas eleições", afirmou ele, que abriu a publicidade eleitoral gratuita. Serra ainda acusou Dilma de se "esconder" atrás da administração federal e evitar dar explicações. "Eu não cheguei na vida pública agora, não. Não preciso ficar na sombra de ninguém", disse, após listar os feitos como ministro da Saúde, prefeito de São Paulo e governador do Estado.O candidato do PSDB a presidente, que usou a maior parte da publicidade eleitoral para responder aos petistas, disse que, se for eleito, não permitirá quebra de sigilo dos cidadãos e perseguição a jornalistas. "Meu governo não será um cabide de emprego para os amigos do partido", completou. Há pouco menos de um mês da eleição, Serra disse que "vai correr muita água por debaixo da ponte" e que "tem gente sentando na cadeira" antes do resultado das urnas.Na sequência do programa do candidato do PSDB, veio o PSOL, que repetiu a publicidade de terça-feira, na qual trouxe o depoimento do caseiro Francenildo Costa, o "Nildo", sobre o vazamento de dados bancários em 2006, ação que culminou na queda do ministro então ministro da Fazenda e atual deputado, Antonio Palocci (PT-SP)."O PSOL foi o único partido que esteve do meu lado", acrescentou "Nildo". Já o programa da candidata a presidente Marina Silva (PV) repetiu o anterior e não tocou na questão do vazamento dos dados fiscais na Receita Federal.

quinta-feira, setembro 09, 2010

''O presidente Lula passou dos limites''

José Álvaro Moisés, cientista político e professor da USP

Roldão Arruda - O Estado de S.Paulo

O cientista político José Álvaro Moisés afirma que a atitude do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso das violações de sigilos fiscais é preocupante para a democracia no Brasil - porque estaria sinalizando que a vontade dos detentores do poder fica acima do primado da lei. Para o especialista, professor da Universidade de São Paulo e diretor científico do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas daquela instituição, Lula confunde o papel de primeiro mandatário brasileiro com o de militante petista, responsável pela indicação de Dilma Rousseff como candidata à sua sucessão. Essa confusão de papéis pode dificultar as investigações sobre o episódio.
Como o senhor viu a presença do presidente Lula no horário de propaganda eleitoral gratuita, assumindo o papel de escudo da candidata Dilma Rousseff frente às suspeitas de envolvimento do PT no caso de quebra de dados fiscais de pessoas ligadas ao PSDB? Isso não pode causar a impressão de que o primeiro mandatário do País tomou partido frente a uma questão que vai além do debate eleitoral?
Sim. O presidente não tem tido cuidado, no processo eleitoral, de fazer distinção entre os papéis de presidente da República e de militante do PT responsável pela indicação de Dilma Rousseff como candidata à sua sucessão. Ele tem direito, como cidadão, de participar da campanha, desde que separe os papéis. Deveríamos lembrar o que ocorreu em 2002, durante a campanha que resultou na primeira eleição de Lula. O presidente Fernando Cardoso, apesar de apoiar o então candidato José Serra, teve cuidado para separar completamente as coisas, não misturar as funções. O presidente Lula não está tendo esse cuidado agora, assim como não teve em outros momentos de seu mandato.
Quais momentos?
Podemos citar as vezes nas quais desqualificou procedimentos do governo denunciados pelo Tribunal de Contas da União. Mais recentemente, ao ser multado pelo Tribunal Eleitoral, por fazer confusão entre sua função presidencial e a de dirigente do PT, ele praticamente menosprezou as decisões. Essas não são boas indicações. Elas sinalizam que, uma vez no cargo de primeiro mandatário, você pode misturar e confundir as coisas, pode ficar acima do que a lei estabelece.
O senhor não estaria sendo exagerado nas suas preocupações? Afinal, acaba de citar dois tribunais que estão funcionando e exercendo suas funções, numa comprovação de que a democracia anda normalmente.
Não há exagero. É extremamente importante discutir essas questões porque, embora estejamos numa democracia, o império da lei ainda não está inteiramente estabelecido no Brasil. Essas sinalizações dadas pelo presidente mostram que ele não leva em conta a ideia de que a democracia é o governo da lei e não o governo dos homens. Esse é um momento muito importante, porque envolve uma coisa crucial para a democracia, que é a violação do direito individual. Não estamos falando apenas dos dados da filha do Serra e do vice-presidente do PSDB, mas sim de milhares de pessoas. Fiquei indignado quando abri o jornal e li as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, autojustificando, em certo sentido, as violações, porque já teriam ocorrido outras vezes.
O que se deveria esperar de alguém no cargo dele?
Eu esperaria que o ministro e o presidente da República viessem a público para dizer que medidas estariam sendo tomadas em face dos crimes de violações que afetam direitos individuais garantidos na Constituição - a questão do direito individual é uma cláusula pétrea da Constituição do Brasil. Mas ninguém disse uma palavra sobre isso. Pelo contrário, houve um esforço para blindar a candidata e dizer que, uma vez que já ocorreu em outras ocasiões, é normal que continue ocorrendo. Eu digo: não é normal. Especialmente no governo de um partido que pretendia reorganizar a política no Brasil, com uma resposta republicana. Penso que nesse caso o presidente Lula passou dos limites.
Se o presidente misturou de fato os papéis, isso poderia de alguma maneira atrapalhar as investigações sobre o caso? Os funcionários encarregados desse trabalho poderiam ver na mensagem do primeiro mandatário um sinal de que não é lá tão importante assim aprofundar a investigação?
Eu me preocupo com isso. No Brasil, a função de presidente, pelo prestígio, pelos recursos que tem e até mesmo pelo ritual do exercício do cargo, tem uma influência muito forte na sociedade. Aqui se valoriza muito a pessoa do primeiro mandatário, com uma certa ideia de que ele pode tudo. Vivemos em um meio com um forte elemento de personalização das relações de poder. Daí a necessidade de um cuidado ainda maior para se separar as funções. Se o Lula não faz isso, ele sinaliza que o desmando cometido por alguém, não importa o tamanho desse desmando, pode ser autorizado por alguém lá de cima, alguém que chega e diz que o caso não tem importância nenhuma. É uma situação que me faz lembrar aquilo que dizem que Getúlio Vargas dizia, quando governava: para os inimigos a lei e para os nossos, o tratamento que quisermos dar. Isso diminui e desqualifica a democracia.
Voltamos à questão anterior, sobre o funcionamento das instituições democráticas.
Não acho que está em questão se temos democracia. Nós temos. O que está em questão é a qualidade da democracia. Não se pode ter durante dois ou três anos um presidente que faz campanha eleitoral ao mesmo tempo que exerce as funções de primeiro mandatário. Essa separação é muito importante.
Na sua opinião, o comportamento do presidente, que desfruta de alta popularidade, é negativo para a democracia?
O presidente Lula, particularmente neste último período de governo, tem dado uma contribuição negativa para a cultura política do País. Tudo bem ele dizer que é um brasileirinho igual a você que chegou lá. Os elementos virtuosos da personalidade política não devem ser confundidos, porém, com a função presidencial. Ela tem regras, dispositivos constitucionais, que devem ser aceitos por quem quer que exerça o cargo.
Ele não deveria ter feito declarações sobre o caso na TV?
O presidente Lula poderia ter ido à TV dar explicações, dizer que a sua candidata não tem nada a ver com isso e que a oposição está explorando o fato. Mas também deveria ter admitido os erros e dizer que medidas está tomando para corrigi-los. O escárnio dele é de tal ordem que dias atrás perguntou: "Onde está esse tal de sigilo". Esse comportamento é agravado pela popularidade dele, pela sua enorme responsabilidade. Sigilo é muito relevante para a democracia. Sinaliza o primado da lei, que não deve ser usada arbitrariamente de acordo com a vontade do presidente.
O senhor não estaria sendo muito purista em relação à chamada liturgia do cargo?
Não. A liturgia do cargo ajuda a sinalizar o respeito que a autoridade tem para quem é devido o respeito - os eleitores. Isso é central para as democracias. Eu duvido que em qualquer outro país de democracia consolidada, ao ocorrer um fato dessa natureza, o ministro venha a público para se justificar e não para se desculpar. Qualquer um de nós pode cometer erros e se desculpar. Eu posso citar um autor errado numa das minhas aulas e, mais tarde, ao descobrir o erro, me desculpar perante os alunos e corrigir o erro. Uma autoridade também pode vir a público reconhecer um erro e anunciar que está tomando medidas para corrigi-lo, medidas baseada na lei, nas regras do funcionalismo. Mas o que vimos foi o ministro vir a público para se justificar, com aquele argumento, que insisto, é inaceitável. Mais uma vez querem passar a ideia de que não há nada a ser feito.
Por que mais uma vez?
Isso já aconteceu no episódio do mensalão, quando passaram a mão na cabeça dos envolvidos no caso.
QUEM É
Mestre em política e governo pela University of Essex e doutor em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP), é professor titular do Departamento de Ciência Política e diretor científico do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da USP. Sua experiência tem ênfase em teoria democrática e comportamento político. Entre os livros de análise política que escreveu está Os brasileiros e a democracia. 
comentário
Tem muito Petralha na área... O que o dinheiro público não faz? multiplica os pães do PT, a maioria destes comentários foram plantados por blogueiros financiados pelo seu e o meu dinheiro. O governo lula distribui a 3.000 rádios no país dinheiro para não falar mal dele. Petralhada é igual rato, vive na espreita, querendo dizer que estão certos. A onda vermelha deles ficou no sangue dos familiares que o Colina e a VAR-Palmares assassinaram, Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen, Wenceslau Ramalho Leite, José Antunes Ferreira, José do Amaral, David A. Cuthberg, Cidelino Palmeiras do Nascimento, Aparecido dos Santos Oliveira e Kurt Kriegel, algumas das pessoas assassinadas pelo grupos terroristas a que Dilma pertenceu.
PS. Hoje, em conversa com um amigo, o mesmo estava comentando que foi contratar um empregado para sua pequena loja, daí o empregado não quis ser registrado, pois ganha R$ 315,00 por mês do governo, então comentou que poderia até trabalhar, vejam bem até trabalhar mas sem carteira assinada. É bando de pelegos do PT vocês conseguiram acabar com as instituições no País.
Jose Jose
Esse professor da USP deve morrer de medo do seu chefe, pois é de um cinismo sem limites. Já havia passado da hora de alguém colocar o Serra em seu lugar. Estamos assistindo diáriamente a um massacre, pela manhã nos jornais em todas as bancas, a noite quando se inícia as 8:00 o horário eleitoral que começa com o Jornal Nacional, que faz o papel de escada para a propaganda do PSDB, em nenhum momento se dá qualquer chance ou se considera o benefício da dúvida. Já no título das notícias e nas chamadas vai embutido um pré-julgamento, no corpo das matérias vem a condenação, quando começa de fato o horário dos partidos, aparece a candidata verde que dá início a repercussão do que foi mostrado no JN e no fim vem o DIABO em pessoa apresentar-se cínicamente como vítima do PT, quando na verdade é vítima do seu amigo mineiro. No fim de tudo vem este pseudo cientista político e quer que engulamos que a presença de Lula no único espaço que resta ao PT para defender-ser dessa enxurrada de mentiras, defender o país do golpe midiático que está em curso, vem este sujeito dizer que foi o Lula que passou dos limites?? tenha vergonha na cara e esconda-se no seu gabinete Uspiano.
Carlos Maldonado
O maior problema dos petistas é que eles, sempre, em qualquer dos muitos escândalos, não entendem que um erro não justifica outro. Temos que tirar a cambada do governo na ponta dos pés. Po-los na cadeia onde há muito deveriam estar. Serra presidente para moralizar o Estado Brasileiro. Serra presidente para por os órgãos do Estado Brasileiro nos eixos e a cambada que aparelha o Estado Brasileiro na rua.

terça-feira, setembro 07, 2010

IBERÊ SOBE PARA 27% PESQUISA DO JORNAL CORREIO DA TARDE/FIERN/START

Pedro Carlos
Governador Iberê Ferreira teve melhor desempenho na pesquisa atual Um crescimento de 4,5% do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) é a grande novidade da terceira rodada de pesquisa CORREIO DA TARDE/Fiern/Start que é publicada hoje por este jornal. Iberê pulou de 22,5% na última pesquisa para 27% no levantamento realizado entre os dias 28 e 30 do mês passado. Desde que começou a realizar as pesquisas, a parceria CT/Fie-rn/Start ainda não havia registrado um crescimento tão significativo entre os candidatos ao Governo do Estado. Nos levantamentos anteriores, em meados de julho e agosto, os números ficaram dentro da margem de erro.Na pesquisa de agora, feita com 1.530 pessoas em 37 municípios potiguares, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) continua na frente, com 43,5% - 1,2% a mais do que na pesquisa anterior, publicada em 23 de agosto e curiosamente 1,2% menor do que o percentual que havia alcançado em julho, que foi de 44,7%.Iberê permaneceu em segundo lugar, mas diminuiu a diferença para Rosalba. Ele agora está com 27%. Em julho, estava com 24,4%, oscilou para baixo em meados de agosto, com 22,5% e agora teve boa alta, indo para 27%. Com o avanço, a diferença de Rosalba para Iberê diminuiu de 20% na primeira pesquisa, para 16,5% no levantamento atual O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), de acordo com a pesquisa Start, vem oscilando para baixo. No primeiro levantamento, tinha 12,5%, depois foi para 10,3% e agora aparece com 9,7%.O número de indecisos teve um recuo com relação ao levantamento anterior. Caiu de 16,1% para 13,8% no levantamento atual.O avanço de Iberê ainda não é suficiente para apontar a realização de um segundo turno nas eleições estaduais, mas a diferença entre o percentual de Rosalba e dos demais candidatos é o menor até aqui. Considerando-se os votos válidos, os adversários da candidata do Democratas agora têm de tirar 6% para um deles conseguir uma segunda chance na disputa pelo Governo do Estado.O Start perguntou ao eleitor sobre um possível cenário de segundo turno. No caso do confronto entre Rosalba e Iberê, a senadora ainda levaria a vantagem, vencendo a disputando com 51% das intenções de voto contra 32,7% do atual governador.O crescimento de Iberê pode ser explicado pelo avanço do trabalho dos prefeitos e lideranças que ele conseguiu anunciar nas últimas semanas. Um exemplo é Caraúbas, onde ele não conta com o apoio do prefeito Ademar Ferreira, que é do seu partido, o PSB, mas conseguiu unir toda a oposição e alguns partidários de Ademar em torno do seu nome. O resultado foi que Iberê virou para cima de Rosalba naquele município.As cidades pesquisadas pelo Start foram as mesmas do levantamento anterior: Apodi, Areia Branca, Açu, Baraúna, Caicó, Canguaretama, Caraúbas, Carnaubais, Ceará Mirim, Currais Novos, Extremoz, Goianinha, João Câmara, Jucurutu, Lagoa Nova, Macaíba, Macau, Marcelino Vieira, Monte Alegre, Mossoró, Natal, Nísia Floresta, Nova Cruz, Parelhas, Parnamirim, Pau dos Ferros, Santa Cruz, Santana do Matos, Santo Antônio, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, São Miguel, São Paulo do Potengi, Tangará, Tenente Ananias, Touros e Umarizal. A margem de erro é de 2,52% para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.

UM BRASILEIRO REVOLTADO

Sou oposição que crime há nisso? Afinal sou brasileiro, filhos de brasileiros, netos de brasileiros. Brancos, negros, indíos, enfim sou brasileiro. Certamente esta eleição para um jovem brasileiro, como eu, dói no meu coração. Escutei de tudo, de mãe brasileira até de destruidores da pátria. Pergunto que mal há em não concordar com o governo? É crime votar na oposição? É crime ser oposição? É crime não aceitar mentiras? É crime escutar todos os dias que estamos ótimos e não concordar? É crime pensar que podemos mais? É crime não aceitar a quebra de sigilo fiscal? É crime exigir um presidente que fale a verdade, e que não me diga que não sabia de nada? É crime querer mais pelo meu Brasil? Se for CRIME, sou um bandido, um homem fora da lei, pois AMO DEMAIS O MEU PAÍS para aceitar as coisas como estão! Conheço todas as regiões deste país e vários lugares do mundo, mas sinto que o maior crime não fui eu quem cometeu, roubam todo os dias um pouquinho da minha esperança, dos meus sonhos, da minha brasilidade! Os jovens estão como eu, sofridos com uma política suja e com irmãos brasileiros que defendem a mentira! CHEGA SOU BRASILEIRO E MORREREI DEFENDENDO OS MEUS IDEAIS!
Escrito por
Immanuel Kant-SP

sexta-feira, setembro 03, 2010

O PT MENTE QUANDO NEGA TUDO

O caso da quebra do sigilo fiscal de Veronica Serra, filha do candidato tucano à Presidência, José Serra, ganha espaço na internet – é manchete em praticamente todos os sites de noticias e assuntos de blogs e twitters – e já fez perfilar a tropa do dois lados. José Serra deu o tom na entrevista ao Jornal da Globo, ontem à noite, quando chamou a violação do sigilo da filha de “ato criminoso” e o associou ao que chamou de “a turma da Dilma”. O governo e o PT negaram a denúncia partiram para o contra-ataque. Em conversas reservadas,auxiliares do presidente Lula relembram que o episódio (a quebra dos sigilos) aconteceu no ano passado, quando ainda não estava definido o candidato tucano à Presidência da República – uma forma de insinuar que a iniciativa partiu de aliados de Aécio Neves para tentar barrar o favoritismo de Serra na disputa dentro do PSDB. Uns chegaram a falar até em ação de familiares de Aécio! É uma forma de empurrar o assunto para bem longe, longe mesmo da candidata Dilma Rousseff. Nesta manhã, Lula disse que a Receita e a Corregedoria da Receita – que semana passada falaram em balcão de compra e venda de sigilos – iria se pronunciar. Dilma evitou o assunto. Marina Silva entrou no debate para dizer que a Receita estava se tornando um foco de problemas.E o assunto não para de crescer. A responsável pela violação do sigilo fiscal de Veronica, Lucia Milan, disse que só acessou os dados a pedido da contribuinte. A versão não durou 24 horas. Veronica não reconheceu a assinatura e tampouco aquele que se apresentou como intermediário no pedido. Ou seja, tudo falso. Há pouco, o cartório atestou que a assinatura e falsa e o reconhecimento da firma, também.É possível notar que, se de um lado o PSDB quer inflar o assunto, o PT quer reduzi-lo a uma questão interna da Receita. As tropas dos dois lados estão em campo com suas teorias. Se os petistas empurram o caso para Minas, tucanos, também na internet, perguntam se será quebrado também o sigilo do filho de Lula, o Lulinha. Outros lembram o caso Francenildo. O próprio Serra comparou com o fato de 89, quando o então candidato Collor envolveu o nome de uma filha de Lula – o chamado caso Lurian. Vê-se, portanto, nítido interesse do PSDB de tentar tirar proveito político eleitoral do episódio. E o PT tentando passar por cima dele e tocar a campanha de Dilma para frente.O caso é bastante grave. Se há um mercado de compra e venda de sigilos fiscais, isso já seria um absurdo. Afinal, a Receita Federal é uma das mais importantes carreiras do serviço público. Se estiver usando as informações com objetivos políticos, pior ainda. É o instrumento de Estado a serviço da política. ‘E o Estado policial.A esta altura, a resposta do governo, por meio da Receita, terá de ser cabal. Há pouco, o secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, informou ter enviado o caso ao Ministério Publico Federal para investigação. Isso, só, não vai bastar. O caso cresceu muito e as diversas versões sobre ele, espalhadas pelo próprio governo, mostram que não há um enredo compatível.O esforço do PT é não permitir que o caso entre na campanha – que lhe é favorável. Eles se dizem que o assunto não deve provocar danos eleitorais porque apenas 6 milhões de brasileiros são contribuintes e entendem o que se passa neste momento. A oposição gostaria de ver resultado eleitoral no assunto – tal como aconteceu em 2006 com o episódio que ficou conhecido como o “dos aloprados” – a tentativa de petistas de comprar um dossiê com informações sobre tucanos em São Paulo.Se vai haver resultado eleitoral não é possível afirmar. O mais provável é que isso não afete a candidatura de Dilma Roussef. Mas o episódio manchou a carreira da Receita Federal e coloca em questionamento o comando de Otacílio Cartaxo.Em um País sério a Receita já tinha mudado de direção.Estamos confiantes na solução porque a Polícia Federal entrou no caso e é uma das poucas instituição que confiamos e é séria.

quarta-feira, setembro 01, 2010

SERRA APERTA OS CALOS DE DILMA NA RECEITA FEDERAL

O advogado do PSDB, Ricardo Penteado, protocolou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de investigação da violação dos sigilos fiscais de Verônica Serra, filha do candidato tucano à Presidência, José Serra, do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, do do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, de Gregorio Marin Preciado, empresário casado com uma prima de Serra, e de Ricardo Sérgio, ex-diretor do Banco do Brasil, no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).É um pedido de investigação judicial", informou o advogado.O tabelião negou a existencia da firma em cartório.A Polícia Técnica tem resursos para efetuar a análise grafotécnica. Se foi falsificação ou não, vai ser apurado. A conclusão já dar para imaginar. Se a filha de José Serra armou isso estarão perdidos. Se , realmente, foi uma falsificação encomendada, acabará sendo esquecida como foi o dossiê FHC, como foi o caso Lina Viera. Na técnica dos companheiros do PT a vítima é sempre culpada. Em entrevista ao Jornal da Globo, na noite de terça-feira, 31, o candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB), classificou de "ato criminoso" a quebra do sigilo fiscal de sua filha, Verônica Serra, e culpou diretamente a campanha de Dilma no episódio. Ele disse também que, se eleito, não deverá fazer novas privatizações, mas defendeu aquelas que foram feitas durante o governo do também tucano Fernando Henrique Cardoso. O tucano culpou diretamente a campanha de Dilma pelo caso, que chamou de "ato criminoso", disse que Dilma "aprendeu com Collor" a usar o filho dos adversários na campanha e que o PT é "especialista em mentiras".Utilizar filho dos outros para ganhar a eleição, é uma coisa que eu só tinha visto o Collor fazer com o Lula, lembra?", questionou o candidato. "Agora, a turma da Dilma está fazendo a mesma coisa, pegando a minha filha, que é uma mãe de três filhos, trabalhadora, para tentar fazer chantagem. Aliás, quem sabe ele tenha transferido a tecnologia", acrescentou. "Se eles fazem isso em campanha, imagina o que vão fazer se ganharem as eleições", disse ainda o tucano.A Dilma, aliás, tá repetindo aquilo que o Collor fez, e mais, agora o Collor tá do lado dela, e quem sabe ele tem feito a transferência da tecnologia para ela", diz o tucano.Serra afirmou ainda que os dados do Imposto de Renda já estavam aparecendo em "blogs sujos do PT" desde o ano passado e que sua filha falou que acreditava que estavam vasculhando seu IR. "É um jogo sujo, é um jogo baixo", classificou. O candidato classificou como "mentira descarada" a alegação da Receita de que acessou os dados com autorização de sua filha.O tucano afirmou que, se eleito, não deverá fazer novas privatizações, mas por outro lado elogiou o que foi feito durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. "Não tem o que privatizar no horizonte", sustentou. "O caso mais bem sucedido de privatização, no Brasil, foi telecomunicações, que o Lula já elogiou, que a Dilma já elogiou e que todo mundo já elogia". Ele aproveitou o tema para criticar o uso de empresas públicas por grupos políticos e citou como exemplo o recente escândalo envolvendo os Correios. "Eles fizeram um tipo de privatização, de entregar os ECT, que era uma empresa eficiente, para grupos políticos, que ficam lá montando negócios. É um escândalo atrás do outro. Ou seja, usam o Correios para fins privados", acusou o candidato tucano. "Ela é muito pior que qualquer outra."Ele também se comprometeu a combater as indicações políticas para cargos de direção de estatais, como na Petrobrás, que segundo ele têm sido usados para fazer "negócios" e para "favorecer amigos". "Eu vou desprivatizar toda a administração pública. Inclusive as empresas", salientou o tucano. "O que é publico vai continuar sendo público e não vai ser um loteamento usado pelos políticos."José Serra adiantou que pretende fazer alterações no câmbio, que estaria sobrevalorizado, porém mantendo o atual sistema de câmbio flutuante. Ele acha que a valorização do real tem prejudicado a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. "Hoje do jeito que está, não conseguimos vender lá fora. E mais ainda, a produção no Brasil vai sofrendo uma concorrência absolutamente injusta", reclamou. O tucano afirmou que isso só será possível com a redução dos juros "siderais" atualmente praticados no País. O candidato tucano José Serra prometeu que, se eleito, aproveitará a sua própria experiência como economista para montar uma equipe econômica "entrosada", evitando que cada um "atire para um lado", referindo-se aos conflitos existentes entre a equipe econômica do governo e o Banco Central. Ele adiantou que pretende fazer alterações no câmbio valorizado está relacionado às altas taxas de juros e aproveitou para, mais uma vez, criticar Dilma Rousseff que teria dito que os juros, ainda altos, estariam convergindo para as taxas praticadas no restante do mundo. Ao contrario do que a Dilma disse aqui ontem, está aumentando a distancia em relação ao resto do mundo, e não convergindo. O que é um absurdo completo e uma falta de informação", alfinetou. Segundo ele, essa política tem levado a um crescimento vertiginoso do déficit externo, "o maior da história do Brasil". E completou: "Isso não tem reflexo a curto prazo, mas pode ter no ano que vem, no outro e no outro. O tucano culpou diretamente a campanha de Dilma pelo caso, que chamou de "ato criminoso", disse que Dilma "aprendeu com Collor" a usar o filho dos adversários na campanha e que o PT é "especialista em mentiras. Utilizar filho dos outros para ganhar a eleição, é uma coisa que eu só tinha visto o Collor fazer com o Lula, lembra?", questionou o candidato. "Agora, a turma da Dilma está fazendo a mesma coisa, pegando a minha filha, que é uma mãe de três filhos, trabalhadora, para tentar fazer chantagem. Aliás, quem sabe ele tenha transferido a tecnologia", acrescentou. "Se eles fazem isso em campanha, imagina o que vão fazer se ganharem as eleições", disse ainda o tucano.A Dilma, aliás, tá repetindo aquilo que o Collor fez, e mais, agora o Collor tá do lado dela, e quem sabe ele tem feito a transferência da tecnologia para ela", diz o tucano.Serra afirmou ainda que os dados do Imposto de Renda já estavam aparecendo em "blogs sujos do PT" desde o ano passado e que sua filha falou que acreditava que estavam vasculhando seu IR. "É um jogo sujo, é um jogo baixo", classificou. O candidato classificou como "mentira descarada" a alegação da Receita de que acessou os dados com autorização de sua filha.O tucano afirmou que, se eleito, não deverá fazer novas privatizações, mas por outro lado elogiou o que foi feito durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. "Não tem o que privatizar no horizonte", sustentou. "O caso mais bem sucedido de privatização, no Brasil, foi telecomunicações, que o Lula já elogiou, que a Dilma já elogiou e que todo mundo já elogia". Ele aproveitou o tema para criticar o uso de empresas públicas por grupos políticos e citou como exemplo o recente escândalo envolvendo os Correios. "Eles fizeram um tipo de privatização, de entregar os ECT, que era uma empresa eficiente, para grupos políticos, que ficam lá montando negócios. É um escândalo atrás do outro. Ou seja, usam o Correios para fins privados", acusou o candidato tucano. "Ela é muito pior que qualquer outra.Ele também se comprometeu a combater as indicações políticas para cargos de direção de estatais, como na Petrobrás, que segundo ele têm sido usados para fazer "negócios" e para "favorecer amigos". "Eu vou desprivatizar toda a administração pública. Inclusive as empresas", salientou o tucano. "O que é publico vai continuar sendo público e não vai ser um loteamento usado pelos políticos."José Serra adiantou que pretende fazer alterações no câmbio, que estaria sobrevalorizado, porém mantendo o atual sistema de câmbio flutuante. Ele acha que a valorização do real tem prejudicado a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. "Hoje do jeito que está, não conseguimos vender lá fora. E mais ainda, a produção no Brasil vai sofrendo uma concorrência absolutamente injusta", reclamou. O tucano afirmou que isso só será possível com a redução dos juros "siderais" atualmente praticados no País. O candidato tucano José Serra prometeu que, se eleito, aproveitará a sua própria experiência como economista para montar uma equipe econômica "entrosada", evitando que cada um "atire para um lado", referindo-se aos conflitos existentes entre a equipe econômica do governo e o Banco Central. Ele adiantou que pretende fazer alterações no câmbio valorizado está relacionado às altas taxas de juros e aproveitou para, mais uma vez, criticar Dilma Rousseff que teria dito que os juros, ainda altos, estariam convergindo para as taxas praticadas no restante do mundo. Ao contrario do que a Dilma disse aqui ontem, está aumentando a distancia em relação ao resto do mundo, e não convergindo. O que é um absurdo completo e uma falta de informação", alfinetou. Segundo ele, essa política tem levado a um crescimento vertiginoso do déficit externo, "o maior da história do Brasil". E completou: "Isso não tem reflexo a curto prazo, mas pode ter no ano que vem, no outro e no outro."



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