A agricultura é intensamente praticada no município, constituindo um dos seus principais fatores econômicos. No inicio as secas não permitiam o franco desenvolvimento da pecuária, não é pequena sua importância na economia local, havendo regular exportação de carne de bovino e peles de ovino e caprino. Como veremos a seguir a partir construção da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o município muda totalmente sua história se constituindo numa das cidades mais importantes para a economia do Rio Grande do Norte.Sua história teve inicio em meados do sec. XVII, sendo o território habitado pelos índios janduís. A 6 de fevereiro de 1696, Bernardo Vieira de Melo, então governador da Capitania do Rio Grande do Norte, colocou-se à frente de uma pequena expedição e demandou à ribeira do Açu onde fundou, no dia 24 de abril, o arraial de Nossa Senhora dos Prazeres, ponto de reforço para a conquista do sertão que até então vinha sendo agitado pela revolta dos indígenas. Foi iniciado, assim, o aldeamento dos índios e assegurado o estabelecimento dos colonos.Começou-se a desenvolver na ribeira do Açu a criação de gado determinando a fixação de curraleiros. Em conseqüência do crescimento da pecuária e das riquezas dos salíferos foram estabelecidas oficinas de carne-seca, que no sec. XVIII chegaram a constituir importante fator comercial. Assu é a mais antiga cidade do interior do Rio Grande do Norte, foi criada talvez no ano de 1725 e dela fazia parte toda região sertaneja. Foi canonicamente instituída em 1726, sendo seu primeiro vigário o padre Manoel de Mesuita e Silva. Na época o templo que serve a Matriz, era um dos mais belos e amplos do Bispado, seu orago São João Batista, cuja festividade, encerrada a 24 de junho de cada ano, é uma das mais gratas e fortes tradições do Assu.Nos idos de 1775 possuía Juiz espadano e cura, compreendia toda a ribeira do Assu e tinha 3 capelas filiais, aproximadamente 100 fazendas de gado e uma população perto de 3.000 habitantes. De 1850 a 1857 a Igreja Matriz foi totalmente reconstruída graças a um contrato entre o Juiz municipal e da provedoria Dr. Luiz Gonzaga de Brito Guerra, que depois passou a Conselheiro e Barão do Assu, e o coronel Manoel Lins Wanderley. A Igreja foi toda revestida, os dois corredores e as duas torres fizeram parte da reforma, fazia parte da comissão de reconstrução os srs. Pedro Soares de Araújo, José Corrêa de Araújo Furtado e Manoel Lins Wanderley. Em 1903 sofreu novamente grandes reparos e construído o altar-mor, por iniciativa do vigário interino Irineu Salles, tornando-se o que é hoje um belo e majestoso templo, com as grandes arcadas abertas, em 1906, pelo vigário Antônio Brilhante.É um dos municípios mais importantes do Rio Grande do Norte, não podemos falar em desenvolvimento sem incluir Assu e o vale do Açu. Na época das Capitanias a cidade tinha seus administradores, que relacionamos abaixo: Em 1802, Caetano Fernandes Carvalho, 1803, Alferes José Joaquim de Arruda Câmara, de 1804 e 1810, Capitão Manoel Antônio de Macedo, 1806, José Antônio de Figueiredo, 1813 Francisco Manoel dos Santos, 1814, José Joaquim Bezerra Cavalcante, 1817, Capitão-mor Francisco Dantas Cavalcante e 1821 Ponciano Barbalho Bezerra. Na Monarquia, Gonçalo Lins Wanderley administrou de 1822 a 1823, José Joaquim Bezerra Cavalcante em 1824, Alferes Leandro Bezerra Cavalcante de Albuquerque em 1825, Joaquim da Silveira Borges e Te. José Varella Barca em 1826, Francisco de Souza Caldas em 1827, Gabriel Soares Raposo, 1828, Cel. Manoel Lins Wanderley, 1829,1831,1837 e 1840, Major Antonio Barbalho Bezerra,1833 e 1836, Te. Coronel Luiz da Fonseca e Silva, 1841 e 1844, Dr. Luiz Gonzaga de Brito Guerra, 1845 e 1848, Te. Bernardo Ferreira Lins, 1849 e 1852, Capitão José Gomes do Amorim, 1853 e 1856, Dr. Leocádio Cabral Raposo da Câmara, 1857 e 1859, Capitão Luiz Francisco de Araújo Picado, 1860, Dr. Joaquim Antão de Sena, 1861 e 1864, Major Manoel Lins Caldas, 1865,1868,1877,1880,1881 e 1882, Dr. Luiz Carlos Lins Wanderley, 1869 e 1872, Pedro Soares de Araújo, 1883, João Rodrigues Ferreira de Melo, 1884 e 1886, Capitão Luiz Correa de Araújo Furtado, 1887 e 1888, Manoel Candido Maciel de Brito, foi o último a administrar o município na Monarquia em 1889. Vitoriosos os republicanos foram estes os administradores de Assu: de 1890 a 1891 Torquato de Oliveira, de 1891 a 1892 José Soares de Macedo, 1893 a 1895 Luiz Gomes de Amorim, 1896 a 1898 Joaquim Antão de Sena,em 1898 José Laurentino Martins de Sá, de 1899,1901,1902 e 1904 José Paulino de Oliveira, 19050 e 1907 Olinto Lopes Galvão, 1908,1910,1911e 1913 Antônio Sabóia de Sá Leitão, 1914 a 1916, 1923 a 1925 e 1926 a 1928 Dr. Pedro Soares de Amorim, 1917 a 1919 Minervino Wanderley, 1920 a 1922 Ezequiel Epaminondas da Fonseca como Deputado Estadual foi Presidente da Assembléia Legislativa e Vice- Governador do Rio Grande do Norte.A 22 de julho de 1766, foi por ordem régia, criado o município que se instalou no dia 11 de agosto de 1788. Recebeu então o nome de Vila Nova da Princesa. A Lei Provincial n. º 124 de 16 de outubro de 1845, concedeu a Vila Nova da Princesa foros de cidade com o nome de Açu. O nome Açu tem origem na "taba-Açu" (aldeia grande). A Comarca de Açu foi criada por deliberação do Conselho da Província de 11 de abril de 1833, e aprovada pela Lei Provincial nº 13 de 11 de março de 1835. O clima de Açu é seco e quente, com a temperatura máxima em 33 e min. de 29. As principais praças com as quais Açu mantém transação comercial são: Fortaleza, Natal, Mossoró, Recife e Campina Grande. Exporta cera de carnaúba, algodão, sal, gesso, sementes de oiticica, couros e peles, e é o maior exportador de frutas do Rio Grande do Norte e um dos maiores do Brasil. Açu conta com bancos, uma ótima estrutura urbana, hospitais, escolas e biblioteca. Festa tradicional é a de 24 de junho, dia de São João, padroeiro da cidade, tipicamente junina, com fogos de artifício, fogueiras e balões. Importantes filhos da terra contribuíram para o engrandecimento do município e do Rio Grande do Norte, destacamos os Montenegro, ex - deputados Olavo, Edgar, João Batista, Paulo, Manoel Neto, além das lideranças atuais, ex-prefeito José Maria, deputados Arnóbio Abreu (recentemente falecido), Ronaldo da Fonseca Soares, Lourinaldo Soares, Junot Araújo Santos, José de Arimateia Tavares, Luiz Carlos da Silva, Aurivan Lacerda, Francisco Antão de Macedo, Pedro Joaquim da Fonseca, João Guilherme Souza Neto, João Carlos de Sá L. Soares, Herval Tavares, Sandro Renato Jácome Liberato, Maria Neusa Nogueira Coelho, Arlindo da Silva Andrade Francisco de Assis Souza, Maria Soares Macedo Martins, Vera Lúcia Borges F. Ferreira, Fernando Cândido de Souza, Francisco Pereira Santos, Francisco das Chagas Rocha, Gilmar Rodrigues de Lima, Luís Alberto de Lima, Luiz Carlos da Silva, Vouclene Bezerra, Antônio Araújo Neto, Clodoaldo da Silva, Francisco Américo da Rocha, Jailson Melo Morais, Francisco Weudes B. Linhares, Francisca Gomes da Silva, Raimundo Carlos B. Sá Leitão, Francisco Roque de Souza, Núcio Pinto de Medeiros Júnior, José Antônio de Abreu, Osmar Batista da Silva, Cleudon da Mata de Medeiros, Odelmo de Moura Rodrigues, Ormando Machado, Érico Cortes Alves, Clivanaldo Araújo Mendes, Adriano Félix Neto, Raimundo Mário B. Sá Leitão, Ranilson Carlos de Souza, Severino Ferreira de Lima, Francisco da Fonseca Pinto, João Alcebiades Cabral Filho, Francimar Fernandes da Fé, Aluisio Aldenor de França, Pedro Cavalcanti Albano, Andiere Rosendo Dantas, Domício Soares F. Filho, Nival Paulino Pinheiro Filho, Nelson Inácio dos Santos Jr., Leosvaldo Paiva de Araújo, Epifânio Batista de Xavier, Francisco Luciano Marques, Ortêncio Ferreira Lima, Gistavo Fonseca Pimentel, Adauto Legítimo Barbosa, Claudionor de Melo Soares, Celso Raimundo de Souza, Marcos Antônio Soares, Carlos Bartolomeu da Silva, Walter Bezerra de Gouveia, Severino Rocha da Costa, José André de Souza, Delzi Cavalcanti de Souza, Pedro Souto, Manoel Gabriel Filho, Geraldo Miguel de Araújo, Gilmar dos Santos, Juvêncio Paulista dos Santos, João Batista de Medeiros, Carlos Alberto da Costa Bezerra, João Lourenço Sobrinho, José Costa de Medeiros, Leda Cosme de Araújo Pereira, Astério Barbosa Tinoco, Antônia Garcia de Medeiros, Luiz Carlos da Fonseca, José Maria Neto, Francisco Medeiros Dias, Hélio Fonseca de Moura, Antônio dos Santos, Luzimar Cabral de Oliveira, Francisca das Chagas Oliveira, Antônio de Pádua Oliveira, Adalberto de Oliveira Melo, Tarcísio Pedro da Fonseca, Geovani Simão Fernandes, Inácio Bezerra de Araújo, Edmilson Antônio da Silva.Foi eleito prefeito Ronaldo da Fonseca Soares que renunciou ao mandato de Deputado Estadual para governar pela terceira vez seu município até 31 de dezembro de 2004, juntamente com o vice-prefeito José Antônio de Abreu(Zeca Abreu). Nas eleições de 2004, Ronaldo Soares e Zeca Abreu enfrentaram a candidata Fátima Morais que com o apoio da governadora Vilma de Faria, realizaram um grande trabalho com ações de governo e tudo fizeram para derrotar aquele que eleito governou o município pela terceira vez até 01 de janeiro de 2009. Ronaldo Soares que já foi deputado estadual e tem grande experiência administrativa, realizou programas sociais, com o objetivo de diminuir o sofrimento das pessoas mais carentes, desde a infância, pessoas acima de 65 anos, são programas sociais com retorno imediato, na saúde a rede hospitalar e postos de saúde completam o atendimento, com distribuição de medicamentos aos mais necessitados, na educação, construção de novas escolas, e a valorização do professor, formam o programa de governo do experiente prefeito, aliado a tudo isto está o desenvolvimento do comercio a industria, agricultura e pecuária, receberam atenção especial do ex-prefeito Ronaldo Soares. IVAN LOPES JUNIOR com o apoio de Ronaldo Soares foi eleito com votação definida.Em 2010 Ronaldo e Ivan Junior apoiaram o deputado estadual George Soares, filho de Ronaldo Soares e Riza Montenegro.George foi eleito com excelente votação e próximo a 14 mil votos sómente em Assu.
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