A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ARÊS
Posted by Aristides Siqueira Neto on 10:07
A história conta que o nome Arês foi dado em época distante por portugueses habitantes da região. Foi batizada assim para prestar uma homenagem a Vila do Alentejo em Portugal. A tradição conta que Arês foi inicialmente uma aldeia de índios, cujo chefe chamava-se Jacumaúma. Os componentes desta tribo pertenciam a um núcleo indígena que vivia em Paparí, do qual se desligaram, estabelecendo-se às margens do rio Jacu próximo do local hoje denominado Estivas. Diz a tradição que essa aldeia foi formada por alguns casais que se desligaram dos aldeados em Paparí (Nísia Floresta), por desavenças entre si, e foram localizar-se à margem do rio Jacú, pouco acima da sua embocadura, o aldeamento era dirigido pelo jesuita Sebastião de Figueiredo chegando a ter 100 casais de índios, ainda deverá existir a tapera onde era a taba do valoroso índio Jacumaúma, ficava a 800 metros ao sul da propriedade que pertencia á época a Leônidas de Paula que até hoje tem o nome de Estivas, foi ali o primeiro núcleo de vida selvagem existente.
Arês é situada num planalto e tem um belo panorama sobre a lagoa Guaraíras que tem ao centro uma ilha com uma bela vista para a enseada do Tibau de onde se avista o Oceano Atlântico e os navios quando passam ao longe.No tempo do domínio holandês no Brasil o príncipe Mauricio de Nassau, governador geral, quando teve conhecimento da lagoa, que se comunicava com o mar, prevendo esta vantagem de formar um porto, mandou abrir um canal que permitisse entrada para a Lagoa aos navios costeiros, ficando deste modo a partir dai ficava assentadas as bases da povoação futura, o projeto do príncipe não foi avante pois se retirando do Brasil foi abaixo seu projeto. Perseguido em Pernambuco os holandeses fizeram fortificações ainda hoje existentes.Em 1647 aconteceu a queima da aldeia em que tomou parte Pascoal Gonçalves que foi depois capitão mor do Rio Grande de 1684 a 1688 que ainda conseguiu retirar do local o gado e mais 200 pessoas entre adultos e crianças que estavam em poder dos holandeses, os vestígios desta ocupação o grande aterro com um km de extensão desobstruída pelo governador Ferreira Chaves quando governou o Rio Grande do Norte de 1914 a 1919.Quando da defesa dos índios, por decreto governamental de 1850, foram considerados nacionais. Os holandeses foram os primeiros brancos a visitar a região de Arês localizando-se numa ilha existente na Lagoa de Guaraíras onde construíram fortificações. Essa ilha onde as forças holandesas foram derrotadas pelos portugueses, recebeu o nome de que conservam até hoje - Ilha do Flamengo. Após a expulsão dos holandeses os padres jesuítas fundaram ali a missão de São João Batista, construindo, em 1659, a Matriz e o Convento de Arês, ainda hoje existente. O município foi criado no dia 15 de junho de 1760, com o nome de Vila Nova de Arês. Criada a Vila de Goianinha a 7 de agosto de 1892, suprimiu-se a de Arês que passou a integrar o território da Nova Vila. A 8 de agosto de 1855, foi novamente instaurado pela Resolução Provincial nº 318. A Lei Provincial de 21 de abril de 1862 de novo suprimiu, reincorporando-o a Goianinha. A Lei n. 559, de 16 de dezembro de 1864, desmembrou-o de Goianinha incorporando-o ao município de Paparí (Nísia Floresta). A 11 de dezembro de 1876, a Lei n. º 778, restaurou Arês em sua categoria de Vila e sede do município. O decreto 457, de 19 de março de 1938, em virtude do Decreto-Lei Federal n. º 331, de 2 de março de 1838, concedeu a Vila de Arês foros de cidade. Arês está localizada no litoral. A sede do município dista de 58 km da capital do Estado, com uma altitude de 4 metros acima do nível do mar. Seu clima é temperado. Sua área é de 117 km2. Sua população é católica. A matriz e o convento de Arês construídos em 1659, pelos padres jesuítas da missão de São João Batista, são relíquias visitadas pelos turistas. O frontispício no cemitério municipal, construído em 1882 por Frei Herculano, em estilo barroco, no gênero o mais interessante existente no Estado, foi tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Nacional. O grupo escolar Jacumaúma construído em 1910 sob a administração municipal do Cel. João Pegado Cortez e inaugurado em 25 de março de 1911, antes disso, existia na vila a cadeira do sexo masculino, e o primeiro professor foi José Álvares da Silva criada pela lei de 15 de outubro de 1827, a do sexo feminino foi instituída pela lei provincial nº 721 de 09 de setembro de 1874 e sua primeira professora foi D. Maria Paulina de Castro Barroca. Faz parte da sua história a Usina Estivas, considerada pela população como o que de melhor Deus poderia mandar para o município. O médico Luiz Carlos, ex-prefeito José Olavo, Norma Lins, Antônio Bráulio, Lucia de Souza e formam as maiores lideranças do município. Nomes que deram sua contribuição ao engrandecimento desta histórica cidade: João Gomes da Silva Neto, Tarcísio Viana da Silva, Arnon Firmino Bezerra, Carlos Roberto de C. Cunha, Walter da Cunha Galvão, Miriam Climaco de Carvalho, Manoel Gomes Pegado, Terezinha Lucas da Cruz, Maria Clemilde de Moura Silva, Waldeci Lopes Gadelha, Vagnória Augusta de Aguiar, Manoel José da Paz, Manoel Francisco da Silva, Norma de Castro Pessoa, João Augusto de Souza, Cândida Aires de Araújo, João Chacon Filho, Clotilde Maria S. Marinho, José Roque da Cunha, Francisco de Assis Simão, Luís Antônio de Lima, Carlos Roberto E. Pereira, João Batista de Figueredo, Expedito Alves de Melo, Marluce Aires da Silva, Estélio Basílio da Silva, Leide Calafange de Carvalho, Maria da Conceição A. Ribeiro, José Costa da Silva, João Batista da Silva, Francisco Batista de Lima, Sebastião Pires Correia, Antônio Iduíno de Oliveira, José Seabra Filho, Isabel Cesário C. de Oliveira, Edmilson Raimundo da Silva, João Manoel Padilha, Severino Pereira da Silva, Nazareno Dutra da Silva, Garibalde Lopes Galvão, Dinorá de Freitas Chacon, Maria dos Prazeres da Silva, Francinaldo Alves da Silva, Antônio Arcanjo de Paiva, Antônio Túlio Matos Chacon, Maria Arcéria Silva de Oliveira, Cileno Ernesto do Nascimento, José Alexandre F. da Silva, José Maria Freire, Abraão Francklin de Miranda, Osvaldo Lins de Oliveira, Tarcísio do Nascimento Silva, Josenildo Arcanjo de Paiva, José Ribamar Alves, Abel Silvino de Oliveira, vereadora Cristiane Pessoa Leão. Foi eleita prefeita Lucia de Souza Santos com mandato até 31 de dezembro de 2004, é filha do líder político local José Olavo de Souza. Antônio Bráulio e Norma Lins, José Olavo de Souza são políticos com serviços prestados ao município de Arês. A Dra. Lucia de Souza foi reeleita em 2004 numa disputa com o ex-prefeito Antonio Bráulio e governou este importante município ate 01 de janeiro de 2009. A prefeita Lucia com o respaldo popular que tem, fez as transformações que o povo pediu. Na área da educação, a ampliação do numero de vagas nas escolas e a valorização do professor é meta da administração municipal, na saúde, a prefeita redobra sua atenção, pois é um ponto critico de qualquer administrador, na ação social, dinamizou os programas sociais, com o objetivo de minimizar o sofrimento das pessoas mais carentes da cidade.Foi eleito prefeito de Arêz o médico
A história conta que o nome Arês foi dado em época distante por portugueses habitantes da região. Foi batizada assim para prestar uma homenagem a Vila do Alentejo em Portugal. A tradição conta que Arês foi inicialmente uma aldeia de índios, cujo chefe chamava-se Jacumaúma. Os componentes desta tribo pertenciam a um núcleo indígena que vivia em Paparí, do qual se desligaram, estabelecendo-se às margens do rio Jacu próximo do local hoje denominado Estivas. Diz a tradição que essa aldeia foi formada por alguns casais que se desligaram dos aldeados em Paparí (Nísia Floresta), por desavenças entre si, e foram localizar-se à margem do rio Jacú, pouco acima da sua embocadura, o aldeamento era dirigido pelo jesuita Sebastião de Figueiredo chegando a ter 100 casais de índios, ainda deverá existir a tapera onde era a taba do valoroso índio Jacumaúma, ficava a 800 metros ao sul da propriedade que pertencia á época a Leônidas de Paula que até hoje tem o nome de Estivas, foi ali o primeiro núcleo de vida selvagem existente.Arês é situada num planalto e tem um belo panorama sobre a lagoa Guaraíras que tem ao centro uma ilha com uma bela vista para a enseada do Tibau de onde se avista o Oceano Atlântico e os navios quando passam ao longe.No tempo do domínio holandês no Brasil o príncipe Mauricio de Nassau, governador geral, quando teve conhecimento da lagoa, que se comunicava com o mar, prevendo esta vantagem de formar um porto, mandou abrir um canal que permitisse entrada para a Lagoa aos navios costeiros, ficando deste modo a partir dai ficava assentadas as bases da povoação futura, o projeto do príncipe não foi avante pois se retirando do Brasil foi abaixo seu projeto. Perseguido em Pernambuco os holandeses fizeram fortificações ainda hoje existentes.Em 1647 aconteceu a queima da aldeia em que tomou parte Pascoal Gonçalves que foi depois capitão mor do Rio Grande de 1684 a 1688 que ainda conseguiu retirar do local o gado e mais 200 pessoas entre adultos e crianças que estavam em poder dos holandeses, os vestígios desta ocupação o grande aterro com um km de extensão desobstruída pelo governador Ferreira Chaves quando governou o Rio Grande do Norte de 1914 a 1919.Quando da defesa dos índios, por decreto governamental de 1850, foram considerados nacionais. Os holandeses foram os primeiros brancos a visitar a região de Arês localizando-se numa ilha existente na Lagoa de Guaraíras onde construíram fortificações. Essa ilha onde as forças holandesas foram derrotadas pelos portugueses, recebeu o nome de que conservam até hoje - Ilha do Flamengo. Após a expulsão dos holandeses os padres jesuítas fundaram ali a missão de São João Batista, construindo, em 1659, a Matriz e o Convento de Arês, ainda hoje existente. O município foi criado no dia 15 de junho de 1760, com o nome de Vila Nova de Arês. Criada a Vila de Goianinha a 7 de agosto de 1892, suprimiu-se a de Arês que passou a integrar o território da Nova Vila. A 8 de agosto de 1855, foi novamente instaurado pela Resolução Provincial nº 318. A Lei Provincial de 21 de abril de 1862 de novo suprimiu, reincorporando-o a Goianinha. A Lei n. 559, de 16 de dezembro de 1864, desmembrou-o de Goianinha incorporando-o ao município de Paparí (Nísia Floresta). A 11 de dezembro de 1876, a Lei n. º 778, restaurou Arês em sua categoria de Vila e sede do município. O decreto 457, de 19 de março de 1938, em virtude do Decreto-Lei Federal n. º 331, de 2 de março de 1838, concedeu a Vila de Arês foros de cidade. Arês está localizada no litoral. A sede do município dista de 58 km da capital do Estado, com uma altitude de 4 metros acima do nível do mar. Seu clima é temperado. Sua área é de 117 km2. Sua população é católica. A matriz e o convento de Arês construídos em 1659, pelos padres jesuítas da missão de São João Batista, são relíquias visitadas pelos turistas. O frontispício no cemitério municipal, construído em 1882 por Frei Herculano, em estilo barroco, no gênero o mais interessante existente no Estado, foi tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Nacional. O grupo escolar Jacumaúma construído em 1910 sob a administração municipal do Cel. João Pegado Cortez e inaugurado em 25 de março de 1911, antes disso, existia na vila a cadeira do sexo masculino, e o primeiro professor foi José Álvares da Silva criada pela lei de 15 de outubro de 1827, a do sexo feminino foi instituída pela lei provincial nº 721 de 09 de setembro de 1874 e sua primeira professora foi D. Maria Paulina de Castro Barroca. Faz parte da sua história a Usina Estivas, considerada pela população como o que de melhor Deus poderia mandar para o município. O médico Luiz Carlos, ex-prefeito José Olavo, Norma Lins, Antônio Bráulio, Lucia de Souza e formam as maiores lideranças do município. Nomes que deram sua contribuição ao engrandecimento desta histórica cidade: João Gomes da Silva Neto, Tarcísio Viana da Silva, Arnon Firmino Bezerra, Carlos Roberto de C. Cunha, Walter da Cunha Galvão, Miriam Climaco de Carvalho, Manoel Gomes Pegado, Terezinha Lucas da Cruz, Maria Clemilde de Moura Silva, Waldeci Lopes Gadelha, Vagnória Augusta de Aguiar, Manoel José da Paz, Manoel Francisco da Silva, Norma de Castro Pessoa, João Augusto de Souza, Cândida Aires de Araújo, João Chacon Filho, Clotilde Maria S. Marinho, José Roque da Cunha, Francisco de Assis Simão, Luís Antônio de Lima, Carlos Roberto E. Pereira, João Batista de Figueredo, Expedito Alves de Melo, Marluce Aires da Silva, Estélio Basílio da Silva, Leide Calafange de Carvalho, Maria da Conceição A. Ribeiro, José Costa da Silva, João Batista da Silva, Francisco Batista de Lima, Sebastião Pires Correia, Antônio Iduíno de Oliveira, José Seabra Filho, Isabel Cesário C. de Oliveira, Edmilson Raimundo da Silva, João Manoel Padilha, Severino Pereira da Silva, Nazareno Dutra da Silva, Garibalde Lopes Galvão, Dinorá de Freitas Chacon, Maria dos Prazeres da Silva, Francinaldo Alves da Silva, Antônio Arcanjo de Paiva, Antônio Túlio Matos Chacon, Maria Arcéria Silva de Oliveira, Cileno Ernesto do Nascimento, José Alexandre F. da Silva, José Maria Freire, Abraão Francklin de Miranda, Osvaldo Lins de Oliveira, Tarcísio do Nascimento Silva, Josenildo Arcanjo de Paiva, José Ribamar Alves, Abel Silvino de Oliveira, vereadora Cristiane Pessoa Leão ex-prefeita Lucia de Souza Santos, ex-prefeito José Olavo de Souza. Antônio Bráulio e Norma Lins, são políticos com serviços prestados ao município de Arês. A Dra. Lucia de Souza foi reeleita em 2004 numa disputa com o ex-prefeito Antonio Bráulio e governou este importante município ate 01 de janeiro de 2009.O atual prefeito médico Erço de Oliveira Paiva foi eleito sucedendo a prefeita Lucia de Souza. Doutor Eço como é chamado por populares de sua cidade a tempos que desejava ser prefeito. Realiza uma administração séria dentro das dificuldades que tem passado os municípios brasileiros. Dr. Erço vem fazendo uma administração voltada para a melhoria social, saúde e atenção na educação de jovens que farão o futuro desta bonita e histórica cidade.
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