quinta-feira, agosto 21, 2014

Aécio Neves faz visita de mais de duas horas na fábrica Guararapes.

A visita do candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) na fábrica Guararapes durou pouco mais de duas horas. Acompanhado do presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, e do fundador da marca, Nevaldo Rocha, o presidenciável percorreu todas as dependências da fábrica, onde trabalham cerca de 10 mil pessoas e almoçou com a diretoria.

De lá, Aécio seguiu com uma comitiva até a sede do partido em Natal. Segundo ele, a 45 dias das eleições, a receptividade da população marca a caminhada para a vitória. “Pretendemos fazer um governo de desenvolvimento e trabalho”, disse.

Roberto Lucena/Celular
Aécio Neves cumpre agenda na fábrica da Guararapes ao lado do proprietário Nevaldo RochaAécio Neves cumpre agenda na fábrica da Guararapes ao lado do proprietário Nevaldo Rocha

Aécio chegou em Natal na manhã desta quinta-feira e seguiu direto para a fábrica. Além da visita à Guararapes, a agenda do tucano também conta com uma entrevista coletiva na sede do PSDB e uma caminhada no bairro do Alecrim.

O presidenciável tucano deixará a capital potiguar no final da tarde e embarcará para Pombal, na Paraíba. Na agenda divulgada pela Assessoria do PSDB, às 20h, Aécio Neves já estará participando de um comício em Pombal e às 21h30 estará em outro ato público na cidade de Patos, também na Paraíba.

Medidas querem facilitar compra da casa própria

Brasília (ABr) - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou, ontem, medidas para facilitar o crédito imobiliário e reduzir a inadimplência. As ações envolvem a simplificação jurídica, a criação de títulos com isenção de Imposto de Renda e o fortalecimento de garantias. As ações entrarão em vigor gradualmente. Segundo Mantega, o governo editará duas medidas provisórias, resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e fará emendas a projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional.

José Cruz/ABr
Ministro da Fazenda, Guido Mantega: ideia é facilitar o crédito imobiliário e reduzir inadimplênciaMinistro da Fazenda, Guido Mantega: ideia é facilitar o crédito imobiliário e reduzir inadimplência

A primeira medida envolve a simplificação da aquisição de imóveis, cujas informações passarão a ser centralizadas em um único cartório. De acordo com Mantega, a centralização reduzirá os custos operacionais e acelerará o processo de compra e concessão de financiamentos imobiliários. A medida provisória com a alteração deve sair até o início da próxima semana. “Estamos reduzindo a necessidade de fazer périplo pelos cartórios”, disse. 

O governo também lançará uma nova modalidade de títulos privados para fornecer recursos para os financiamentos imobiliários. Chamado de Letra Imobiliária Garantida, o novo papel será emitido pelos bancos e terá isenção de Imposto de Renda e dupla garantia, com cobertura da instituição financeira emissora e carteira imobiliária separada dos demais ativos do banco, caso a instituiçãos seja liquidada. Investidores estrangeiros também poderão comprar o papel. O novo título complementará as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), que atualmente movimentam R$ 100 bilhões. “O novo papel tem vantagens em relação à LCI porque tem mais garantias e está dentro dos padrões internacionais, o que permite que a poupança estrangeira passe a financiar a aquisição de imóveis no Brasil”, disse o ministro. A criação do título depende de medida provisória.

Garantia
O governo também anunciou um incentivo para que imóveis quitados sejam usados como garantia em qualquer tipo de operação de crédito. Agora, até 3% dos recursos da caderneta de poupança aplicados no mercado imobiliário poderão ser usados para operações de crédito, de qualquer finalidade, que tenham imóveis quitados como garantia. 

De acordo com o Ministério da Fazenda, a medida poderá gerar até R$ 16 bilhões em novas operações. A mudança passa a valer a partir quando o governo editar resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN). 

O governo facilitou ainda a tomada de bens móveis (carros, caminhonetes, caminhões, ônibus, tratores e máquinas) pelos bancos em caso de inadimplência. O tomador do empréstimo poderá autorizar a recuperação do bem financiado em caso de inadimplência, dispensando ações na Justiça. As instituições financeiras não precisarão mais entrar na Justiça para pedir a dedução de tributos referentes a prejuízos com empréstimos em inadimplência. A medida beneficiará operações de crédito sem garantia de até R$ 100 mil as com garantia de até R$ 50 mil. Acima disso, continua a necessidade de cobrança judicial.

segunda-feira, agosto 18, 2014

Areia Branca: suas famílias e seus patriarcas

Por Gibran Araújo

Não há dúvidas de que Joca Soares aliado aos Gomes da Silva foram os principais povoadores de Areia Branca. Assim, é atribuído a ele o título de
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Fundador de Areia Branca. No entanto, seria este homem visionário também um patriarca? Ou seja, este fundador também povoou 
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Areia Branca com seus descendentes?

Pesquisar a genealogia areia-branquense, isto é, estudar sobre a origem e os liames das famílias que povoaram 
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Areia Branca, nos auxilia, sobretudo, conhecer e compreender melhor o passado de nossa terra.

Por vezes, os historiadores esquecem que os seus personagens foram humanos. Sendo assim, essas pessoas estiveram sujeitas aos sentimentos e às relações pessoais antes de qualquer atitude ou decisão histórica.
Para entendermos certos motivos do presente e algumas conseqüências do futuro, devemos fazer uma análise histórica do passado. E para certas análises, não se pode ignorar o fator humano.
Em 1870, o político e comerciante mossoroense João Francisco de 
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Borja, conhecido como Joca Sores, se mudou com a esposa e os cinco* filhos para a casa que ele havia construído um ano antes, uma das primeiras construções edificadas no local que atualmente corresponde a Cidade de 
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Areia Branca, onde estabeleceu uma casa de venda de gêneros alimentícios, fazendas, salinas, etc., sendo também o encarregado no recebimento de mercadorias de importação e exportação do comércio de Mossoró. Sua casa transformou-se em hospedaria de quantos desembarcavam ou vinham embarcar no Porto. Em 1872, quando foi criado o Distrito de 
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Paz de Areia Branca, Joca Soares foi eleito seu 1º Juiz, tendo também ocupado outros lugares de eleição populares e de nomeação do governo. 1

Seu pai, o imigrante 
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Antonio Soares do Couto, natural do 
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Reino de Portugal que veio para Mossoró ainda moço e aqui fixou residência, foi proprietário, agricultor e comerciante. Casou-se com 
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Francisca Rosa, nascida em 1823 e filha de 
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Manoel Guilherme de Melo e de Geralda Joaquina Fraga. Desse matrimonio, nasceram 11 filhos, dos quais o quarto, João Francisco de 
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Borja, se casou com sua prima legítima, Felismina Cândida de 
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Oliveira, filha de 
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Manoel Gamelo de Oliveira e de 
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Josefa de Melo. 1 [ver imagem abaixo]

Francisca Rosa e Josefa de 
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Melo eram irmãs e bisnetas de 
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Guilherme de Melo, natural do agreste do 
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Rio Grande do Norte, no meado do século XVIII, aproximadamente, fixou residência no Taboleiro Grande, à margem do 
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Rio Upanema, onde foi criador e procurador de uma fazenda de gado do Coronel Joaquim José do 
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Rego Barros, de Natal de quem era aparentado. Foi o patriarca da família Guilherme de Melo, que juntamente com os Cambôa, osAuzentes, os Freitas Costa, os Alves de Oliveira e os Souza Machado, foram as primeiras e as mais tradicionais famílias mossoroenses1.

De seu matrimônio com Felismina Cândida, Joca Soares criou cinco* filhos na Povoação de Areia Branca2: [ver imagem abaixo]
1) Coriolano Soares de Borja. Faleceu ainda solteiro, jovem e sem filhos.
2) Maria Cândida Soares. Casou-se com 
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Francisco Fausto de Souza. Sem descendência.

3) Maria Praxedes Soares. Casou-se com Manoel Lúcio de Góis, primo legítimo de 
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Francisco Fausto de Souza.

4) *Maria Soares do Couto. Casou-se com 
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Antonio Bento de Souza, irmão de
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Francisco Fausto de Souza.

Francisco Fausto de 
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Souza, seu irmão Antonio Bento de Souza e seu primo legítimo Manoel Lúcio de Góis eram trinetos, ou terceiros netos, do alferes
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Manoel Nogueira de Lucena, natural de 
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Muribeca, da capitania de 
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Pernambuco, que após residir na 
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Ilha dos Veados, uma “camboa” do 
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Aracati, onde se tornou proprietário de terras e gado e ocupou a função de Juiz Ordinário, fixou residência em Mossoró. Foi o patriarca da família Cambôa, como são conhecidos os Nogueira de Lucena e os Souza Rocha em Mossoró1. [ver imagem abaixo]

5) *Ana Soares do Couto. Casou-se com André Corsino de 
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Medeiros, natural de Macau/RN, filho de holandesa e neto de açoriano. 3

Os três últimos casais são os patriarcas de umas das mais tradicionais famílias areia-branquenses: Bento de SouzaLúcio de Góis e Soares de Medeiros.
Logo estes três grupos familiares se entrelaçaram entre si e com outras pessoas importantes da época, pertencentes a algumas das primeiras famílias areia-branquenses: Brasil, Moura, Nepomuceno, Paula, Costa, Monte, Rebouças, Félix, Leite, Rodrigues, Santos, Vale, Amaral, Cirilo, Rolim, Souto.
José de Menezes Brasil, mais conhecido como Sinhô Brasil, foi o patriarca da família Menezes Brasil em Areia Branca. Nascido a 1869 em Icapuí/CE, era comerciante do ramo de padaria e mercearia, além de industrial salineiro em Aracati, Macau e Areia Branca, onde se tornou Juiz Distrital e passou a residir com a primeira esposa Francisca Martins Senda e os filhos. Desse primeiro matrimônio, nasceram 9 filhos, dos quais a primogênita, Maria Brasil Bento,Lilia, e a segunda, Francisca Brasil de Góis, Francisquinha, se casaram respectivamente com os areia-branquenses Manoel Bento de Souza e Antonio Lúcio de Góis, netos* de Joca SoaresSinhô Brasil se casou novamente com Evangelina Emerenciano Brasil. Desse matrimônio, nasceram mais 4 filhos. Faleceu aos 68 anos de idade2. [ver imagem abaixo]
Famílias Menezes Brasil, Lúcio de Góis & Bento de Souza
(1) José de Menezes Brasil; sua segunda esposa (2) Evangelina Emerenciano; seus filhos (3) Lilia (4) Francisquinha (5) América (6) Donzila (7) Auri (8) Sinhôzinho (9) Tabelião José Brasil Filho, que dá nome ao Fórum de Justiça de Areia Branca (10) Menezes (11) Chaguinha (12) Hilda; seu enteado (13) João Figueiredo, um dos primeiros poetas areia-branquenses; seu irmão (14) João dos Santos; seu sobrinho-neto (15) Vigário Padre Raimundo Brasil; seus genros (16) Manoel Bento de Souza (17) Antonio Lúcio de Góis.4
(17) Antonio Lúcio de Góis; sua esposa (4) Francisquinha; sua filha (18) Praxedes; seus irmãos e netos de Joca Soares (19) Navegantina (20) Felismina (21) Francisco Lúcio, ou Caboclo Lúcio, avô materno da prefeita de Mossoró Fafá Rosado (22) Coriolano (23) Godofredo; seus primos (16) Manoel Bento de Souza (24) Sor Marie de Góis, primeira esposa de Luiz Batista, pai do ex-prefeito Dr. Chico Costa (25) Henrique Galdino de Souza. 4
Fonte da imagem: Acervo do autor, Anos 20
Conhecendo a genealogia, se torna mais compreensível saber como esses familiares dominaram o poder público de Areia Branca por praticamente toda a primeira metade do século XX. Chegando ao ponto de um certo Presidente da Intendência ter tanto um filho quanto um neto eleitos Prefeitos Municipais.
Também, nos facilita entender porque tanto prédios, escolas, ruas e outros logradouros públicos de Areia Branca receberam tais nomes.
Assim é o nosso município fundado por Joca Soares e construído pelos seus genros, netos, bisnetos…

*As irmãs Maria e Ana Soares do Couto eram filhas de Manoel Soares do Couto e de Maria Gamelo de Oliveira. Portanto eram sobrinhas tanto de Joca Soares quanto de sua esposa Felismina1. Foram criadas pelo casal de tios como se fossem filhas legítimas2.

1SOUZA, Francisco Fausto de. História de Mossoró. Editora Universitária/UFPb, João Pessoa/PB, 1979. 276 p. (Coleção Mossoroense). 1ª Edição.
 2GURGEL, Deífilo. Areia Branca: a terra e a gente. Deífilo Gurgel, Natal/RN, 2002. 410 p. (Fundação José Augusto). 1ª Edição.
3MEDEIROS, Francisco Fausto Paula de. Viva Getúlio : as areias brancas da memória : elegia do cotidiano. Editora Lidador, Rio de Janeiro/RJ, 2004. 552 p. 1ª Edição.
 4SIQUEIRA Neto, Aristides. Areia Branca – Minha Terra 1604 a 1999. Aristides Siqueira Neto, Natal/RN, 1999. 170 p. 1ª Edição.

Multidão dá adeus a Eduardo Campos

Por Priscilla Aguiar - 17/08/2014 às 23:08
Se fosse um comício, o adeus ao ex-governador Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência da República, teria sido o maior realizado até hoje em Pernambuco. Ao todo, 160 mil pessoas acompanharam as últimas homenagens ao neto de ×Miguel Arraes, desde a chegada no ×Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, por volta das 23h15, até o sepultamento, às 19h15. É o dobro do número de pessoas que estiveram no funeral do avô de ×Campos, que era considerado um ícone da política nacional e morreu exatamente nove anos antes do trágico acidente que vitimou ×Eduardo, quatro assessores e dois pilotos. Políticos de todo o País se reuniram no palanque em que estava o caixão do ex-governador. Representantes tanto de partidos aliados do PSB como de adversários lotaram o palco das autoridades. Todos participaram da missa campal celebrada pelo arcebispo ×Dom Fernando Saburido, acompanhado de seis bispos. O momento era de despedida, mas o tom político foi inevitável.
Presidente Dilma Rousseff, ao lado do ex-presidente Lula, foi vaiada ao chegar para o velório e missa campal no PalácioFoto: André Nery
A presidente ×Dilma Roussef, tida como a principal adversária de ×Campos na corrida presidencial, foi hostilizada na sua chegada a sede do governo, por volta das 10h. Acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da ×Silva, ela cumprimentou os familiares do ex-governador, trocou algumas palavras com a mulher dele, Renata Campos, e passou boa parte do tempo distante do caixão. A expressão de Dilma não era das melhores e piorou quando o filho mais velho de Eduardo, João Campos, puxou bem ao seu lado o grito "Eduardo guerreiro do povo brasileiro", com a mão fechada e o punho para cima, gesto que sempre era feito por seu pai.
Centenas de pessoas se reuniram em frente ao Palácio para prestar solidariedade a família CamposFoto: Leo Motta
O candidato do PSDB, Aécio Neves, também acompanhou o velório e chegou a criticar as vaias a petista. O nome que estava na boca do povo, entretanto, era o da nova candidata pelo PSB, Marina Silva. Gritos como "é tudo ou nada, Marina e Renata" repetiram-se diversas vezes ao longo do dia. Mas dona ×Renata, como era carinhosamente chamada pelo marido, está resistente a ideia de assumir como candidata a vice-presidência. Mesmo assim, era só no que se falava. A viúva do ex-governador irá se reunir nesta segunda-feira (18) com lideranças políticas e militantes para uma reunião. O objetivo pedir aos correligionários empenho e dedicação na campanha estadual da Frente Popular. A possibilidade do lançamento da candidatura de Renata a vice não foi descartada pela advogado ×Antonio Campos, irmão de Eduardo. "Ela não quer por causa da família. Ela quer dar prioridade aos filhos. Tem filhos pequenos e todos estão passando por um trauma muito grande. Ela está resistente, mas estamos tentando", afirmou, em conversa com o RJ. 
Ao todo, 160 mil pessoas acompanharam homenagens a Eduardo CamposFoto: Clemilson Campos
Os artistas pernambucanos Alceu Valença, Maciel Melo, Israel Filho e Eddy Carlos puxaram músicas como "Madeira do Rosarinho (Madeira que cupim não rói)", "Ai Que Saudade D'ocê" e "Tocando em Frente", antes do caixão ser levado para o Cemitério de Santo Amaro. Eles foram acompanhados em coro pela família de Campos e pela multidão que presenciava o velório. Do lado oposto ao tablado com autoridades e parentes, centenas de pessoas prestavam solidariedade e choravam a morte precoce do filho de Ana Lúcia Arraes de ×Alencar com Maximiano Accioly Campos. Caravanas vieram do ×Interior do Estado para a última homenagem. Os batuques do ×Maracatu também soaram para homenagear o ex-governador. A fila de pessoas para passar em frente ao caixão se estendia por mais de três quilômetros.
Renata, José, Pedro, Eduarda e João se consolam durante sepultamento de Eduardo CamposFoto: Arthur Mota
O cortejo até o Cemitério de ×Santo Amaro foi marcado pela emoção. As pessoas gritavam, choravam e cantavam. O caixão de ×Eduardo Campos seguiu no carro do ×Corpo de Bombeiros. Ana Arraes, Marina Silva e Paulo Câmara acompanharam Renata e os filhos João, Pedro, Eduarda e José, que entoavam gritos de guerra, agradeciam e aplaudiam a população. Foram duas horas desde a saída do cortejo até o sepultamento de Eduardo Campos. Antes disso, o ex-governador foi homenageado por três salvas de tiros e uma queima de fogos que durou exatos 19 minutos. Renata Campos e os filhos deixaram o cemitério em uma van junto com Marina Silva. Ana Arraes foi embora logo atrás com Antônio Campos. Mesmo bastante abalada, ela cumprimentava todos que se aproximavam. "Obrigada por ter vindo. Obrigada por esse ato de solidariedade", repetia.

Veja a galeria com fotos do velório, cortejo e enterro de Eduardo Campos:

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