segunda-feira, abril 12, 2010

JOSÉ SERRA ESTÁ NO GLOBO

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, disse nesta segunda-feira (12) que a eleição deste ano “tem a ver com o futuro” e criticou a comparação entre os governos Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, e Fernando Henrique Cardoso, do PSDB.“O governo Fernando Henrique vai ser julgado pela história, assim como o governo Lula vai ser avaliado no futuro pela história. Esta eleição tem a ver com o futuro. O Lula não é candidato, nem o Fernando Henrique. Nem o Collor e o Sarney, que apóiam a Dilma (Dilma Rousseff, pré-candidata do PT), são candidatos”, disse em entrevista à rádio Jovem Pan. Segundo ele, é “surrealista” comparar governos que se sucederam e que deram continuidade a projetos e obras de seus antecessores, como Lula e FHC fizeram, afirmou. O tucano defendeu que seja discutido o que cada candidato já fez e destacou sua trajetória.Serra disse que não irá esconder sua atuação no governo tucano, quando foi ministro do Planejamento e da Saúde do presidente Fernando Henrique Cardoso. “Esse meu trabalho na Saúde pode ser avaliado por todo mundo. Tenho meu trabalho na prefeitura [de São Paulo], e fui depois governador [de São Paulo]. E meu trabalho está aí pra ser avaliado com vistas ao futuro.”
Exílio
O tucano foi questionado se interpretava a declaração de Dilma Rousseff, que afirmou, no sábado (10), nunca ter “abandonado o barco” e que “não ter medo da luta” como uma crítica a ele, que se exilou durante o regime militar.“Acredito que não estivesse se referindo a mim. O próprio Leonel Brizola, que era o chefe do partido da Dilma (PDT), foi exilado porque se ficasse no Brasil ia ser preso. Há muitos companheiros de partido da Dilma que também foram exilados por esse motivo. Por isso, não entendi essa declaração porque seria um desrespeito a várias pessoas”. A ex-ministra foi filiada ao PDT antes de ingressar no PT.
Privatização
Serra afirmou que as privatizações não seriam o foco num eventual governo dele porque “o principal” já foi feito.Ele destacou que a privatização tornou o telefone algo acessível e barato e disse que não privatizaria bancos públicos como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil porque essas instituições servem como fonte de financiamento público. O tucano defendeu a concessão de aeroportos à iniciativa privada e afirmou que a Infraero não é uma empresa eficiente. “Não faz rápido, nem faz barato”, disse.

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