O DEM entrou na tarde desta segunda-feira (3) com mais uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente Lula da Silva e a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Desta vez, o partido argumenta que Lula fez campanha para a petista em seu pronunciamento em cadeia de rádio e TV por ocasião do “Dia do Trabalho”. O partido já tinha entrado nesta manhã com outra ação questionando a participação de Lula e Dilma em evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT).Na nova representação, o partido questiona frases de Lula como “este modelo de governo está apenas começando” e o Brasil tem “um povo maduro, que sabe escolher”. Desta forma, o DEM entende que o presidente desejava induzir o voto em Dilma.O pronunciamento de Lula foi veiculado em cadeia nacional de rádio e televisão na quinta-feira da semana passada (29). No programa, Lula diz ainda que o Brasil ganhou autoestima e aprendeu a ignorar palpites da “turma do contra”.O DEM solicita que o tribunal aplique uma multa a Lula e Dilma no valor equivalente ao custo total da propaganda realizada.A Presidência da República, informou que a Advocacia Geral da União (AGU). A AGU informou que vai começar a elaborar a defesa do presidente assim que for notificada pela Justiça.Na representação protocolada nesta manhã, o DEM destaca a "reincidência" de Lula, que já foi multado outras vezes pelo TSE. "Não é de hoje que Lula vem realizando propaganda eleitoral antecipada em prol da pré-candidatura do Partido dos Trabalhadores (PT), numa conduta que golpeia frontalmente o princípio isonômico, o qual possui como uma de suas expressões a paridade de armas dos concorrentes a cargos públicos eletivos", diz a representação.O DEM anexou à representação a íntegra do discurso de Lula na CUT e se apega inicialmente a uma frase na qual o presidente diz que é preciso haver "sequenciamento" de seu governo.A representação usa também trechos do discurso de Dilma no evento. O DEM questiona frases ditas por ela como "hoje é um dia de luta e de se olhar para o futuro". O partido destaca ainda que Dilma "não tem identidade e nem relação histórica" com a CUT.
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