quinta-feira, julho 31, 2014

Alckmin tem 50%, Skaf, 11%, e Padilha, 5%, aponta Ibope

g1 São Paulo
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) aponta o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com 50% das intenções de voto na corrida eleitoral deste ano. Com o percentual, ele venceria a disputa pela reeleição no primeiro turno. Em seguida, aparecem o presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (PMDB), com 11%, e o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), com 5%.
intenção de voto
Corrida eleitoral ao governo de São Paulo
candidatospercentual501151111101514Geraldo AlckminPaulo SkafAlexandrePadilhaGilberto NataliniLaércio BenkoRaimundo SenaWagner FariasGilbertoMaringoniWalter CiglioniBrancos/nulosNão sabe/nãorespondeu0502575
Fonte: Ibope
Encomendada pela TV Globo, a pesquisa é a primeira pesquisa Ibope após o registro das candidaturas.

Confira abaixo os números do Ibope, segundo a pesquisa estimulada, em que os nomes de todos os candidatos são apresentados ao eleitor (os candidatos que aparecem com 0% são os que tiveram menos de 1% das menções cada um):

Veja os números do Ibope para a pesquisa estimulada:
Geraldo Alckmin (PSDB) – 50%
Paulo Skaf (PMDB)  – 11%
Alexandre Padilha (PT) – 5%
Gilberto Natalini (PV) – 1%
Laércio Benko (PHS) – 1%
Raimundo Sena (PCO) – 1%
Wagner Farias (PCB) – 1%
Gilberto Maringoni (PSol) – 1%
Walter Ciglioni (PRTB) – 0%
Brancos e nulos: 15%
Não sabe: 14%

 
ELEIÇÕES 2014
Notícias, pesquisas e apuração de votos
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) sob o protocolo Nº SP- 00013/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob protocolo Nº BR - 00272/2014.

Pesquisa espontânea
Na parte da pesquisa em que os entrevistadores do Ibope perguntaram ao eleitor em quem votará (sem apresentar a ele a relação de candidatos), 16% mencionaram Alckmin. Veja abaixo:

- Geraldo Alckmin: 16%
- Paulo Skaf: 2%
- Alexandre Padilha: 2%
- Outros: 1%
- Brancos/nulos: 17%
- Não sabe/não respondeu: 62%

Rejeição
O Ibope também apontou a rejeição dos candidatos. A maior rejeição é do petista Alexandre Padilha, que tem 19%. Na sequência aparecem Alckmin (18%), Skaf (13%), Natalini (7%), Sena (7%), Benko (6%), Maringoni (6%), Ciglioni (6%) e Farias (5%).

Avaliação do governador
Na mesma pesquisa, os eleitores também responderam sobre a avaliação ao governo Alckmin. Segundo o Ibope, 40% disseram que ele é "ótimo ou bom". Outros 38% afirmaram que ele é regular. Os que dizem que ele é “ruim ou péssimo” somam 19%.

Expectativa de vitória
De acordo com o Ibope, 62% dos entrevistados (independentemente da intenção voto) acham que Geraldo Alckmin será reeleito; 5% acreditam na vitória de Skaf, do PMDB; 2% apostam na eleição de Padilha, do PT

quinta-feira, julho 24, 2014

Ex-ativistas ajudaram polícia a identificar Sininho e outros líderes de protestos violentos

De acordo com as investigações, três dos ativistas que ajudaram a polícia a desvendar o esquema "pararam de frequentar as manifestações por não concordarem com os atos de vandalismo" e, por isso, passaram a colaborar com a polícia. Nenhum dos três teve a prisão pedida pelo Ministério Público. Entre as informações passadas à polícia, as testemunhas afirmaram que Sininho é responsável por "incitar os protestantes a quebrarem bens e arremessarem coquetéis molotov", conforme consta do inquérito policial. A partir dessas informações, a polícia concluiu que Sininho é "a mentora de toda a quadrilha e organizadora de vários movimentos de ocupação e protestos".
Denunciados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido na cabeça por um rojão durante uma manifestação no Centro do Rio, Caio Silva e Fábio Raposo fazem parte do grupo que acusou Sininho e outros quatro ativistas de serem responsáveis pela incitação à violência nos atos públicos. Entre os líderes da corrente que pregava a violência nas manifestações, Caio e Fábio também apontaram Luiz Carlos Rendeiro Júnior, o Game Over, ex-namorado de Sininho.
Com a colaboração dos cinco ativistas, a polícia afirma que as manifestações eram organizadas pela Frente Independente Popular (FIP), reunindo os seguintes grupos: Frente Internacionalista dos Sem tetos (FIST), Organização Anarquista Terra e Liberdade (OATL), Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), Aldeia Maracanã, Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC) Coletivo Inimigos do Rei (Uerj), Movimento Feminino Popular (MFP), Movimento de Resistência Popular (MRP), Ocupa Cabral, Anonymous Rio, Unidade Vermelha, Comitê de Apoio ao Jornal A Nova Democracia e Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência.
A Comissão de Organização da FIP, integrada, entre outros, por Sininho e Game Over, tinha entre as atribuições, de acordo com o processo, o "planejamento sobre objetivo, trajeto, segurança dos manifestantes e atos criminosos, tais como incendiar ônibus, destruir o patrimônio público e privado, furtar caixas eletrônicos de agências bancárias com intuito de causar o caos".




domingo, julho 20, 2014

O QUE DEVEMOS FAZER AGORA É REFLETIR SOBRE O FUTURO DO PAÍS - DILMA DEU AZAR

Acílio Lara Resende
O ideal seria pôr fim logo ao sofrimento que a Copa do Mundo nos propiciou, mas falta ainda uma simples observação. No início do mês, a presidente da República, Dilma Rousseff, fez esta infeliz analogia: “Meu governo é padrão Felipão”. Dias depois, se deixou fotografar usando a mão direita como haste e o antebraço esquerdo como travessão, formando o “T” do “Tóis” – uma palavra mágica inventada pelo jogador Neymar, que, segundo minha neta, significa o mesmo que “Nóis” –, uma corruptela do pronome “nós” (primeira pessoa do plural de ambos os gêneros).
A presidente pode até ter resistido à tentação, mas, orientada pelo seu ministro marqueteiro, se decidiu, já no fim, pelo uso do futebol em favor da sua reeleição. E outra vez errou. Esqueceu-se de que o esporte não deve servir à política nem ser usado por ela.
Confesso que, antes do início da Copa, sonhava com o astral do povo brasileiro lá no alto. Imaginei o melhor dos mundos: uma final entre Brasil e Costa Rica. Se o Brasil vencesse, o bom astral continuaria alto; se o excelente time de Costa Rica fosse vitorioso, o bom astral não seria tão afetado. Pessoalmente, eu até sentiria um pouco de orgulho pela seleção costa-riquenha, que, na dura luta contra a Holanda, ao contrário do que nos aconteceu, deixou honrosamente o gramado.
É preciso dizer, então, leitor, que a dor das pauladas que tomamos precisa de tempo para passar. E, quando a ferida fechar, a cicatriz não desaparecerá, viverá meio século ou, talvez, um século inteiro. Ou – o mais provável – ficará “per omnia seacula seaculorum”…
Como disse certa vez o professor, escritor e ex-senador Edgard Godoy da Mata Machado, mas por motivos bem mais sérios do que uma simples derrota no futebol, “sofrer passa, o que não passa nunca é ter sofrido”. Somente o tempo, nada mais, saberá pensar a ferida que se abriu no coração do outrora alegre povo brasileiro.
COLAPSO NERVOSO
Li tudo, ou quase tudo, sobre a dura paulada que a Alemanha nos deu. Finalmente, na última quinta-feira, encontrei alguém também lúcido. Após afirmar (como tem dito o nosso Tostão, o melhor comentarista da Copa) que “o Brasil parou no tempo”, o ex-jogador Pierre Littbarski, vice-campeão mundial em 1990, analisou assim o desastre e soube ainda apontar sua maior causa: “A seleção brasileira sofreu um colapso nervoso e perdeu inteiramente o controle na partida contra a Alemanha”. O craque, que hoje trabalha no Wolfsburg (clube do volante Luiz Gustavo), lamentou que o “jogo do século” terminasse como terminou: “Sem um meio de campo compacto, não recebeu uma orientação de emergência (do Felipão) para mudar a tática quando o placar chegou a 2 a 0”. Não sei se ele diria o mesmo após a paulada da Holanda. Lá se viu: o colapso não foi só da seleção, é do nosso futebol.
Logo após a primeira e terrível paulada (7 a 1), alguns políticos já se apresentaram com sugestões estapafúrdias. O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, por exemplo, querendo melhorar o que antes dissera a presidente Dilma Rousseff, abriu sua esfarrapada cartilha e sugeriu a intervenção do Estado no futebol. Menos, ministro. É preciso pensar bastante antes de falar. Ou o que o seu governo deseja é acabar com o nosso futebol?
O que devemos fazer agora, ministro, além de refletir sobre o futuro do nosso país, é reconhecer que, se não fosse o povo brasileiro, essa Copa teria sido um desastre ainda maior fora de campo! E queremos as contas, a partir do Itaquerão! (transcrito de O Tempo)

Ela será ela amanhã

Paulo Fonsseca Sillva
A Justiça arbitrária que mantém ativista na prisão pode estar ajudando a construir uma futura líder nacional de proporções bem maiores do que se imagina.
A ativista é apontada como líder e mentora das manifestações que desde o ano passado atacam governos, corrupção e cobra melhor distribuição de renda e cumprimento dos direitos sociais.
Sua prisão, sob a acusação de associação criminosa – antiga designação para formação de quadrilha -, é fortemente questionada. 
Para o desembargador Siro Darlan, que assinou pedidos habeas corpus para ativistas detidos, não havia elementos para mantê-los presos. A decisão cita ainda "constrangimento ilegal do direito de ir e vir (...) diante da ilegalidade da prisão temporária".
Integrantes do PCdoB e Psol também impetraram uma representação no Conselho Nacional de Justiça contra o juiz que emitiu mandados de prisão e de busca e apreensão contra ativistas. A representação argumenta que o ato foi de "completa arbitrariedade e abuso de autoridade" e ainda que “tais prisões e apreensões possuem um nítido caráter intimidatório, sem fundamento fático ou legal que legitime a prisão, destinado a reprimir com o Direito Criminal a liberdade de expressão cidadã”.
A arbitrariedade da Justiça e o clamor em torno da libertação da guia dos protestos sociais remetem o momento atual aos tempos da ditadura. E nesta comparação, não é improvável traçar um paralelo entre as líderes da resistência de hoje e de ontem.
No passado, tivemos uma líder que combateu com unhas, dentes e armas a opressão, a injustiça, os governos autoritários e os desmandos. Que enfrentava a ditadura de rosto erguido, e que por isso sofreu a prisão e a tortura. Que foi vítima da arbitrariedade da Justiça, e combateu as autoridades liderando protestos e manifestações. 
Estas coincidências trazem à tona a questão: as arbitrariedades de hoje farão com que "ela" se transforme "nela", amanhã?

sexta-feira, julho 18, 2014

Romário abre o jogo e responsabiliza deputado Henrique Alves por engavetar CPI da CBF

Ex-craque da seleção brasileira questiona a Henrique quando será o momento de abrir a CPI contra a CBF

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Após a goleada – 7 a 1 – sofrida pelo Brasil para a Alemanha, o ex-jogador de futebol e um dos maiores críticos da Copa do Mundo no Brasil, o deputado federal Romário pegou a “metralhadora” e disparou contra vários mandatários brasileiros sobre a desorganização na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Sobrou, até, para o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, candidato do PMDB ao Governo do Estado.
Isso porque, segundo Romário, o presidente da Casa Legislativa federal “engavetou” a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) proposta por ele para apurar supostas irregularidades na CBF. “Estou há quatro anos pregando no deserto sobre os problemas da CBF, uma instituição corrupta gerindo um patrimônio de altíssimo valor de mercado, usando nosso hino, nossa bandeira, nossas cores e, o mais importante, nosso material humano, nossos jogadores. Porque não se iludam, futebol é negócio, business, entretenimento e move rios de dinheiro. Nunca tive o apoio da presidenta do País, Dilma Rousseff, ou do ministro do Esporte, Aldo Rebelo”, afirmou Romário.
“Em 2012, apresentei um pedido de CPI da CBF, baseado em uma série de escândalos envolvendo a entidade, como o enriquecimento ilícito de dirigentes, corrupção, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e desvio de verba do patrocínio da empresa área TAM. O pedido está parado em alguma gaveta em Brasília há dois anos. Em questionamento ao presidente da Câmara dos Deputados, sr. Henrique Eduardo Alves, mas ouvi como resposta que este não era o melhor momento para se instalar esta CPI. Não concordei, mas respeitei a decisão. E agora, presidente, está na hora?”, questionou Romário.
Romário vai mais longe. “O presidente da entidade, José Maria Marin, é ladrão de medalha, de energia, de terreno público e apoiador da ditadura. Marco Polo Del Nero, seu atual vice, recentemente foi detido, investigado e indiciado pela Polícia Federal por possíveis crimes contra o sistema financeiro, corrupção e formação de quadrilha. São esses que comandam o nosso futebol. Querem vergonha maior que essa? Marin e Del Nero tinham que estar era na cadeia! Bando de vagabundos!!!”, exclamou o “baixinho”.
Segundo o ex-jogador, a “corrupção da CBF tem raízes em todos os clubes brasileiros, vale lembrar que são as federações e clubes que elegem há anos o mesmo grupo de cartolas, com os mesmos métodos de gestão arcaicos e corruptos implementados por João Havelange e Ricardo Teixeira e mantidos por Marin e Del Nero. Vale lembrar, que estes dois últimos mudaram o estatuto da entidade e anteciparam a eleição da CBF para antes da Copa. Já prevendo uma possível derrota e a dificuldade que eles teriam de se manter no poder com um quadro desfavorável”.
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Datafolha aponta empate técnico entre Dilma e Aécio o neto de Tanquedo Neves no segundo turno

Mais uma pesquisa sobre a corrida presidencial foi divulgada ontem (17). Segundo números do Datafolha, em pesquisa encomendada pela Folha de São Paulo e TV Globo, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) estão tecnicamente empatados em uma eventual disputa de segundo turno.

Os números na pesquisa estimulada mostraram que, para o primeiro turno, Dilma tem 36%, Aécio 20% e Eduardo Campos (PSB) aparece com 8%, enquanto o Pastor Everaldo (PSC) surge com 3%. Luciana Genro (PSOL), José Maria (PSTU), Eduardo Jorge (PV), Rui Pimenta (PCO) e Eymael (PSDC) têm 1%, enquanto Levy Fidélix (PRTB) e Mauro Iasi (PCB) não foram citados.

Comparado com os números da pesquisa realizada entre os dias 10 e 12 de julho, Dilma caiu 2%, Aécio permaneceu estável e Eduardo Campos perdeu 1%. No acumulado desde fevereiro, Dilma apresenta queda de 8%, Aécio ganhou 1%, assim como Eduardo Campos. O número de indecisos, que era de 7%, subiu, desde fevereiro, de 7% para 14%, enquanto o número de eleitores que pretendem votar branco ou nulo são 13%, o que mostra diminuição de 6% no acumulado.

Ainda na pesquisa, o Datafolha simulou dois cenários para o segundo turno, todos com a presença da presidente Dilma Rousseff. Na eventual disputa com Aécio Neves, Dilma teria 44%, contra 40% do tucano. No entanto, com a margem de erro de 2%, os dois estão tecnicamente empatados. 

Na eventual disputa com Eduardo Campos, a presidente teria 45%, contra 38% do ex-governador de Pernambuco.

A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 16 de julho, ouvindo 5.377 eleitores em todo o 223 municípios de todo o Brasil, e está registrada sob número BR-0029/2014, no TSE.

terça-feira, julho 15, 2014

Prefeita eleita de Areia Branca é cassada



Prefeita Luana Bruno foi acusada de uso da máquina públicaPrefeita Luana Bruno foi acusada de uso da máquina pública

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte cassou, a unanimidade, o mandato da prefeita de Areia Branca, Luana Bruno. Acusada de abuso de poder político e uso da máquina pública, Luana Bruno, que é filha do ex-prefeito areiabranquense José Bruno, foi condenada por cinco votos no TRE. Adriano Abreu Prefeita Luana Bruno foi acusada de uso da máquina públicaPrefeita Luana Bruno foi acusada de uso da máquina pública Com isso, o Executivo de Areia Branca será ocupado pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Sandro Góis (PV), até que seja realizada uma nova eleição na cidade. A exigência do novo pleito ocorreu porque Luana Bruno, na eleição de 2012, obteve mais de 50% dos votos válidos. No julgamento da tarde de ontem foram favoráveis a cassação o juiz federal Francisco Eduardo, os juízes Artur Cortez e Berenice Capuxu e os juristas Verlano Medeiros e Carlo Virgílio. O relator do processo foi Verlano Medeiros, que votou pela cassação, seguido a unanimidade. A desembargadora Zeneide Bezerra presidiu a Corte, já que o desembargador João Batista Rebouças se afastou pelo fato de ter relações pessoais com a cidade de Areia Branca. FRANCISCO DANTAS A eleição suplementar em Areia Branca foi a segunda determinada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte em menos de dez dias. Na semana passada, a Corte definiu eleição suplementar para a cidade de Francisco Dantas. A Corte manteve a negativa dos requerimentos de registro de candidatura de Maria Aparecida de Araújo e Anaximandro Lopes Nunes, eleitos respectivamente prefeita e vice-prefeito do município de Francisco Dantas, em função de reconhecimento de nulidade da convenção que escolheu seus nomes para a disputa no pleito suplementar. Como a prefeita obteve mais de 50% dos votos válidos, a cidade terá novo pleito. O TRE ainda não publicou a resolução marcando a nova eleição de Francisco Dantas e Areia Branca. Há uma expectativa de que o pleito ocorra apenas após a eleição geral, do dia 5 de outubro, já que até lá a Corte está totalmente dedicada as eleições estaduais que envolvem mais de 400 pedidos de registro de candidatura.

sábado, julho 12, 2014

Aécio acusa Governo de oportunismo no debate sobre futebol

Por Luciana Nunes Leal Rio (AE) - Às vésperas do seu encerramento, a Copa do Mundo continua a ser o principal objeto de ataques na campanha eleitoral. Nesta sexta-feira, 11, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, que cumpriu agenda no Rio, acusou o governo de “oportunismo” na discussão sobre o futuro do futebol brasileiro. Douglas Magno Aécio Neves diz que nada seria pior do que uma “Futebras”Aécio Neves diz que nada seria pior do que uma “Futebras” O tucano atacou a declaração do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que defendeu maior interferência do Estado na gestão do futebol. “O País não precisa da criação de uma ‘Futebras’”, disse Aécio, em referência aos nomes de grande parte das estatais brasileiras. Depois da derrota do Brasil para a Alemanha pelo vergonhoso placar de 7 a 1, a presidente Dilma Rousseff defendeu “renovação” do futebol e criação de barreiras para evitar a “exportação” de jogadores. Em seguida, outros integrantes do governo também passaram a pedir mudanças na administração dos clubes. Em nota divulgada nesta sexta nas redes sociais, Aécio aproveitou para reforçar a crítica ao que considera excesso de intervenção estatal em diversos setores. “O futebol brasileiro precisa, é claro, de uma profunda reformulação. Mas não é hora de oportunismo. Principalmente daqueles que estão no governo há 12 anos e nada fizeram para melhorá-lo. E nada pode ser pior do que a intervenção estatal. O país não precisa da criação de uma ‘Futebras’. Precisa de profissionalismo, gestão, de uma Lei de Responsabilidade do Esporte. Com foco nos atletas, nos clubes e nos torcedores”, disse Aécio. O deputado tucano Otávio Leite (RJ) é relator da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que propõe o parcelamento das dívidas dos clubes em troca de modernização da gestão e punições para falta de transparência nas contas e atrasos nos pagamentos. Na quinta-feira, 10, em campanha no Espírito Santo, Aécio afirmou que Dilma vai “pagar o preço” nas eleições por tentar “se apropriar” da Copa.Na campanha do Rio, a Copa causa embaraço entre dois aliados, o candidato ao governo do Estado, Lindbergh Farias, do PT, e o candidato ao Senado na mesma chapa, ex-jogador e deputado Romário.

sexta-feira, julho 11, 2014

Lula: “Vamos fazer uma Copa pra argentino nenhum botar defeito”Bravata

A promessa feita por Lula em 2007 está perto de ser cumprida 65u56u54u Em 30 de outubro de 2007, assim que a Fifa anunciou oficialmente a escolha do anfitrião da Copa de 2014, o recordista sul-americano de bravata & bazófia entrou imediatamente em campo: “Então eu quero dizê a voceis, estejam certo. O Brasil saberá, orgulhosamente, fazê a sua lição de casa: realizá uma Copa do Mundo pra argentino nenhum colocá defeito”, torturou o português o então presidente Lula na abertura do carnaval temporão em Zurique. Por enquanto, argentino nenhum tem motivos para queixar-se do Mundial. Até o começo da semana, os hermanos haviam celebrado a classificação para as oitavas e a chegada às quartas de final. Festejaram nesta terça a vexatória goleada imposta ao Brasil pela Alemanha e, no dia seguinte, a vitória sobre a Holanda que garantiu a vaga na final. Eles estão perto de levar a taça. Nós ficaremos com a conta da Copa da Roubalheira. Caso o time liderado por Messi e Mascherano vença a Alemanha no Maracanã, a promessa feita por Lula no vídeo será consumada: o “país do futebol” organizou a que será lembrada ─ pelos argentinos ─ como a Copa das Copas.

segunda-feira, julho 07, 2014

Propaganda oficial na internet divulga obras do PAC

BRASÍLIA — Nos últimos sete dias permitidos pela lei eleitoral, o Ministério do Planejamento colocou no Youtube uma série de 36 episódios chamada #mochilãoBR, divulgando em vídeos curtos sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida (MCMV) que teriam mudado a vida de cidadãos em 18 estados. Os vídeos foram divulgados por canais do governo no Twitter, como o Portal Brasil, o Blog do Planalto e a TV NBR. Uma vez na internet podem ser usados por aliados da presidente Dilma Rousseff. Em muitos dos filmetes, são citados nominalmente o PAC e MCMV; outros fazem defesa explícita do governo, ou propaganda dele, o que é proibido pela legislação eleitoral. Após ser procurado pelo GLOBO hoje à tarde, o Planejamento retirou do ar todos os filmes para uma reavaliação. Os vídeos, que ficaram cerca de uma semana no ar, custaram ao governo R$ 500 mil e foram produzidos pela agência de comunicação In Press, que tem contrato com o ministério. Destacam números e obras. Em um dos filmetes, dois dos nove apresentadores entrevistam um cadeirante, que avalia o BRT Expresso Sul, no Distrito Federal, como "um ganho imenso". O cadeirante em questão é Luís Maurício Alves dos Santos, morador do Gama, cidade-satélite de Brasília, coordenador setorial de pessoas com deficiência do PT-DF e integrante do coletivo de deficientes do PT nacional. Segundo Santos, o vídeo foi feito há menos de um mês. Em suas viagens do Gama a Brasília, não é cobrada a passagem, porque o BRT ainda está circulando em caráter experimental. Questionado sobre como a produção do vídeo chegou até ele, Santos não soube dizer. — Não sei, amigão. Sinceramente (pode ter sido) alguma indicação do Conade (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência), porque eles me conhecem aqui no DF, ou através da própria militância, todo mundo me conhece, sabe que estou sempre na luta pelos nossos direitos — disse Santos. Questionado sobre a relação de Santos com o PT, o Planejamento informou que ele "é uma pessoa com deficiência e uma referência em questões de acessibilidade". No bairro de Jorge Teixeira, em Manaus, o apresentador parece surpreso com a resposta de uma moradora, indicando que a água encanada chegou apenas em janeiro ao local: "Então é desde este ano que as coisas estão melhorando de verdade, então é recente", diz ele. O mesmo vídeo de Manaus traz crianças tomando banho de mangueira na rua. Segundo o ministério, os vídeos foram novamente observados hoje pela equipe do PAC, e 18 voltariam imediatamente à internet. Mas os que citavam os programas nominalmente ou faziam propaganda mais explícita das ações do governo deverão ser excluídos, uma vez que não podem ser reeditados e levados ao ar novamente desde o último dia 5. O ministério informa que a série #mochilãoBR tem "caráter educativo, informativo e de orientação social, que não caracteriza promoção pessoal e, portanto, não seria vedada pela lei eleitoral".

domingo, julho 06, 2014

CBF pede à Fifa punição de Zuñiga por falta em Neymar

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou hoje (6) que pediu à Comissão Disciplinar da Federação Internacional de Futebol (Fifa) que o jogador colombiano Camilo Zuñiga seja punido pela agressão que tirou o jogador Neymar da Copa do Mundo. Durante o jogo entre Brasil e Colômbia, na sexta-feira (4), Neymar levou uma joelhada na região lombar e quebrou uma vértebra. O tempo de recuperação será de aproximadamente 45 dias. No fim da partida, Zuñiga declarou que a pancada foi uma jogada normal e lamentou a contusão do jogador brasileiro. “Te admiro, respeito e considero um dos melhores jogadores do mundo. Espero sua recuperação para que continue a ver o futebol como um esporte cheio de virtudes e qualidades, que, sem dúvida, sempre pus em prática há mais de 12 anos como jogador profissional", disse o colombiano, por meio de uma rede social. A CBF também pediu à Fifa a anulação do cartão amarelo recebido pelo zagueiro Thiago Silva, na partida contra a Colômbia. Ele está fora da semifinal contra a Alemanha, na próxima terça-feira (8), por ter recebido o terceiro cartão seguido na competição.

CBF pede à Fifa punição de Zuñiga por falta em Neymar

Dilma perde 2 milhões de votos no entorno de grandes capitais

SÃO PAULO - O novo obstáculo para a reeleição de Dilma Rousseff não mora no Leblon, nem nos Jardins. Tampouco no sertão nordestino ou no Vale do Jequitinhonha. Não atende pelo nome de elite branca, nem tem cartão Bolsa Família. Está em boa parte nas regiões metropolitanas e ficou conhecido como classe C. O mesmo estrato social que ascendeu durante os anos Lula e deu suporte à candidatura Dilma tem desembarcado do governo em quantidade suficiente para levar a disputa ao segundo turno. É o que mostra a comparação entre a rejeição de Dilma em 2010 e em 2014, medida pelo Ibope. Depois das manifestações de junho de 2013, a rejeição a Dilma aumentou não apenas nas regiões metropolitanas, mas também nas capitais e no interior. O sucesso da Copa no Brasil e o início da campanha podem alterar esse cenário e confirmar uma tendência de aumento de Dilma apontada pelo último Datafolha. No entanto, considerado o quadro atual descrito pelo Ibope, o maior desgaste da presidente ocorreu no entorno das capitais das nove principais regiões metropolitanas. VEJA TAMBÉM Campanha de Dilma prevê gastos de até R$ 298 milhões Inaugurações, a partir de agora, só sem candidatos Brasil tem 14 mil fichas-sujas que devem ser impedidos de disputar eleições A um dia do início da campanha, Eduardo Campos testa sua popularidade em São Paulo Candidatos à Presidência estimam 49,5% a mais de gastos do que nas eleições de 2010 Em 2010, 23% dos moradores dessas cidades diziam que não votariam em Dilma "de jeito nenhum". Hoje, são 38%. Considerando-se apenas os eleitores das 178 cidades metropolitanas, ela passou a ser rejeitada por pelo menos 2 milhões de pessoas. Se a eleição fosse hoje, em um universo de 13,3 milhões de votos, ela não contaria com 5 milhões. Em 2010, o índice de rejeição retirava de Dilma 3 milhões de votos. Não se pode dizer que os eleitores dos entornos das capitais, em média, pertençam à elite. É gente que, segundo analistas do Ibope, ganha entre dois e cinco salários mínimos, em geral. Segundo a última pesquisa do instituto, 42% dos eleitores nesta faixa de renda não votam em Dilma. A pesquisa Datafolha divulgada na última semana também registra um percentual não desprezível de 36% de eleitores que não votariam de jeito nenhum em Dilma entre os que possuem renda familiar de dois a cinco salários mínimos. No Datafolha, Dilma recuperou quatro pontos percentuais e lidera a pesquisa com 38% das intenções de voto. Os números das regiões metropolitanas e da classe C confirmam a preocupação de um dos principais ministros de Dilma, Gilberto Carvalho, o primeiro a admitir que as vaias a ela no Itaquerão não eram só expressão da insatisfação da "elite branca", como disse Lula no calor da repercussão dos xingamentos. Em entrevista à "Folha de S. Paulo", Carvalho se disse preocupado com "garçom falando que o PT é o mais corrupto" e "meninos no metrô puxando o coro do mesmo palavrão usado no estádio". O ambulante Aílton Santos, de 47 anos, diz que não engrossaria o coro. Mas não está satisfeito com o governo Dilma, em quem votou. - Não é que a situação esteja ruim, mas não melhorou conforme eu esperava. Depois de comprar a prestações fogão e TV plana, ele esperava abrir sua loja e dispensar a barraquinha de óculos em Osasco, na Grande São Paulo. Votou com entusiasmo em Lula, em 2006 e em Dilma, em 2010. - Achava que o meu sonho fosse se realizar no governo dela. Mas continuo aqui. Enquanto o governo gastou com Copa, minha mulher teve que ser operada em outra cidade, porque aqui falta médico. POPULAÇÃO QUE ASCENDEU NOS ANOS LULA QUER MAIS MELHORIAS A elevação do custo de vida e do nível de exigência da classe C depois da ascensão social dos anos Lula são explicações para o aumento da rejeição de Dilma no entorno das capitais, segundo analistas ouvidos pelo GLOBO. — Parte das classes populares da região metropolitana percebeu uma desaceleração da melhora na vida, um aumento no endividamento, no poder de compra da renda. E a expectativa desse grupo era de continuar ascendendo — afirma o cientista político Fernando Abrúcio, da FGV. — O raciocínio é simples. Se você achava que ia ter uma Ferrari, mas no fim te sobra um carro 1.0, você fica descontente. Quanto mais você tem, mais você quer — acredita. Nos últimos anos a auxiliar de limpeza Josinete Cassimiro, de 46 anos, comprou home theater, máquina de lavar e tanquinho graças ao acesso ao crédito que conseguiu na gestão Lula. Mas ela diz que “o salário não aumentou tanto quanto as despesas”. — Esses governos ajudaram muito o pessoal do interior. Mas agora a Dilma precisava olhar mais para o pessoal das cidades — diz Josinete, que se ressente de não ter sido capaz de pagar faculdade de Administração para a filha de 18 anos. A adolescente teve que abandonar o curso e trabalhar para ajudar no sustento da casa. Josinete afirma que não votará mais em Dilma. O fenômeno confirma um antigo temor que circulava entre os dirigentes do PT. Não é surpresa para eles que os eleitores da classe C, que carregaram Lula e Dilma rampa do Planalto acima, não tenham engrossado a fileira de militantes do partido e não tenham sentimento de fidelidade em relação à legenda. — Até porque a condição de escolaridade e de renda dessas pessoas melhorou, elas foram ficando mais críticas e mais exigentes do que estavam em 2006 — afirma Márcia Cavallari, CEO do Ibope Inteligência. Para Cavallari e Abrúcio, embora seja um dado fundamental para os rumos da eleição, a rejeição da presidente ainda pode mudar. O primeiro mês de propaganda eleitoral no rádio e na televisão deverá indicar a capacidade do governo de reverter esses números. A diminuição depende, sobretudo, do que a candidatura Dilma poderá oferecer de melhorias no bem-estar para essa nova classe média. — Para este eleitor, não importa se o governo até garantiu o emprego, mas ele não tem dinheiro para pagar a TV a cabo. Repetir conquistas que já foram obtidas não fará com que ele vote pelo governo — diz Abrúcio.

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