sábado, julho 12, 2014

Aécio acusa Governo de oportunismo no debate sobre futebol

Por Luciana Nunes Leal Rio (AE) - Às vésperas do seu encerramento, a Copa do Mundo continua a ser o principal objeto de ataques na campanha eleitoral. Nesta sexta-feira, 11, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, que cumpriu agenda no Rio, acusou o governo de “oportunismo” na discussão sobre o futuro do futebol brasileiro. Douglas Magno Aécio Neves diz que nada seria pior do que uma “Futebras”Aécio Neves diz que nada seria pior do que uma “Futebras” O tucano atacou a declaração do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que defendeu maior interferência do Estado na gestão do futebol. “O País não precisa da criação de uma ‘Futebras’”, disse Aécio, em referência aos nomes de grande parte das estatais brasileiras. Depois da derrota do Brasil para a Alemanha pelo vergonhoso placar de 7 a 1, a presidente Dilma Rousseff defendeu “renovação” do futebol e criação de barreiras para evitar a “exportação” de jogadores. Em seguida, outros integrantes do governo também passaram a pedir mudanças na administração dos clubes. Em nota divulgada nesta sexta nas redes sociais, Aécio aproveitou para reforçar a crítica ao que considera excesso de intervenção estatal em diversos setores. “O futebol brasileiro precisa, é claro, de uma profunda reformulação. Mas não é hora de oportunismo. Principalmente daqueles que estão no governo há 12 anos e nada fizeram para melhorá-lo. E nada pode ser pior do que a intervenção estatal. O país não precisa da criação de uma ‘Futebras’. Precisa de profissionalismo, gestão, de uma Lei de Responsabilidade do Esporte. Com foco nos atletas, nos clubes e nos torcedores”, disse Aécio. O deputado tucano Otávio Leite (RJ) é relator da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que propõe o parcelamento das dívidas dos clubes em troca de modernização da gestão e punições para falta de transparência nas contas e atrasos nos pagamentos. Na quinta-feira, 10, em campanha no Espírito Santo, Aécio afirmou que Dilma vai “pagar o preço” nas eleições por tentar “se apropriar” da Copa.Na campanha do Rio, a Copa causa embaraço entre dois aliados, o candidato ao governo do Estado, Lindbergh Farias, do PT, e o candidato ao Senado na mesma chapa, ex-jogador e deputado Romário.

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