quinta-feira, julho 24, 2014

Ex-ativistas ajudaram polícia a identificar Sininho e outros líderes de protestos violentos

De acordo com as investigações, três dos ativistas que ajudaram a polícia a desvendar o esquema "pararam de frequentar as manifestações por não concordarem com os atos de vandalismo" e, por isso, passaram a colaborar com a polícia. Nenhum dos três teve a prisão pedida pelo Ministério Público. Entre as informações passadas à polícia, as testemunhas afirmaram que Sininho é responsável por "incitar os protestantes a quebrarem bens e arremessarem coquetéis molotov", conforme consta do inquérito policial. A partir dessas informações, a polícia concluiu que Sininho é "a mentora de toda a quadrilha e organizadora de vários movimentos de ocupação e protestos".
Denunciados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido na cabeça por um rojão durante uma manifestação no Centro do Rio, Caio Silva e Fábio Raposo fazem parte do grupo que acusou Sininho e outros quatro ativistas de serem responsáveis pela incitação à violência nos atos públicos. Entre os líderes da corrente que pregava a violência nas manifestações, Caio e Fábio também apontaram Luiz Carlos Rendeiro Júnior, o Game Over, ex-namorado de Sininho.
Com a colaboração dos cinco ativistas, a polícia afirma que as manifestações eram organizadas pela Frente Independente Popular (FIP), reunindo os seguintes grupos: Frente Internacionalista dos Sem tetos (FIST), Organização Anarquista Terra e Liberdade (OATL), Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), Aldeia Maracanã, Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC) Coletivo Inimigos do Rei (Uerj), Movimento Feminino Popular (MFP), Movimento de Resistência Popular (MRP), Ocupa Cabral, Anonymous Rio, Unidade Vermelha, Comitê de Apoio ao Jornal A Nova Democracia e Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência.
A Comissão de Organização da FIP, integrada, entre outros, por Sininho e Game Over, tinha entre as atribuições, de acordo com o processo, o "planejamento sobre objetivo, trajeto, segurança dos manifestantes e atos criminosos, tais como incendiar ônibus, destruir o patrimônio público e privado, furtar caixas eletrônicos de agências bancárias com intuito de causar o caos".




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