segunda-feira, outubro 18, 2010

QUEM PERDEU FOI A ZONA NORTE,QUEM PERDEU FOI NATAL, QUEM PERDEU FOI O RN

A Zona Norte de Natal perdeu o seu maior defensor. Luiz Almir não foi eleito. Os motivos foram vários. Esperava-se dos 150.000 mil eleitores da Zona Norte pelo menos 30.000 mil votassem em Luiz Almir. Todos nós ficamos tristes, conhecemos o trabalho incansável de Luiz Almir a favor dos mais pobres, sua luta por sua família zona norte como ele chama. Para se eleger faltou muito pouco. O eleitor foi comprado, foram identificados cabos eleitorais comprando o voto dos mais carentes, tirando desses coitados a oportunidade de eleger o seu filho, que mora, e diz que quando, morrer quer ser enterrado na Zona Norte. A Justiça Eleitoral, realmente estava cega, não enxergou os cabos eleitorais comprando votos, várias denuncias foram feitas e nenhuma providência foi tomada.A boca de urna estava aberta, burlando a Lei Eleitoral. A distribuição de gasolina foi aberta, tem candidato devendo fortunas aos postos de combustível. Durante a campanha, Luiz Almir de vez em quando era chamado para participar de aniversários e como é natural, geralmente o convite para cantar era feito. Pois bem, quantas vezes os fiscais do TRE observaram abertamente se Luiz Almir pedia algum voto.Ora pasmem, fiscalizar se ele cantava pode, mas, fiscalizar a compra descarada de votos não podiam. Foi assim que Luiz Almir perdeu a eleição. O excesso de confiança e a falta de apoio no interior do estado fazem parte do conjunto da fatores que impediu a volta desse grande líder da massa natalense. Meu caro Luiz Almir isso não é motivo para você desistir da sua brilhante vida pública. Em 2012 teremos as eleições para prefeito de Natal e você é um forte candidato, esse blog desde já lança seu nome que é forte, leal e honesto com seu povo, pobre e sofrido de Natal. Levante a cabeça Luiz Almir, você perdeu uma batalha, a guerra continua. Grandes líderes já perderam eleições e ainda estão aí, eleitos,souberam superar as derrotas corrigiram os erros e voltaram a ser vitoriosos. Garibaldi(perdeu para Wilma em 98),José Agripino ( para Garibaldi em 1994),Wilma( pra Garibaldi em 85 e em 2010), Fernando Bezerra(para Rosalba em 2008 e Henrique Alves( para Aldo Tinôco). Você, meu caro Luiz Almir não perdeu para ninguém, o povo foi quem perdeu voce. Bola para frente meu futuro prefeito de Natal.Obs: Saia do PV e crie seu próprio partido.

domingo, outubro 17, 2010

SANDRA A NOVA LÍDER DO PSB NO RN

A Sandra Rosado Estrela solitária no Congresso Nacional, a deputada federal Sandra Rosado passa a ser referência do PSB no Rio Grande do Norte com o fracasso do projeto governista relacionado às candidaturas do governador Iberê Ferreira de Souza à reeleição e da ex-governadora Wilma de Faria ao Senado. Diante desse fato, Sandra passa a ser vitrine do partido e poderá assumir o comando da legenda no Estado. Embora refute essa possibilidade, a deputada federal fala como comandante da sigla ao comentar sobre o projeto de expansão da legenda. Ela reconhece que o PSB saiu menor das eleições, mas garante que o partido ainda tem um peso político. “Se você citar três partidos, o PSB está entre eles”, afirmou. Sandra afirmou que o caminho do partido com relação ao governo Rosalba Ciarlini será o da oposição. “Acredito que o PSB fará isso, uma oposição construtiva, propositiva e que apresente as suas reações e discordâncias, mas que contribua quando for de interesse da população.” Perguntada sobre contato telefônico mantido com Rosalba, o que estaria gerando especulação sobre alinhamento político com a governadora eleita visando as eleições municipais de 2012, Sandra foi enfática: “Recebi um telefonema da senadora Rosalba, eleita governadora, e eu iria fazer a mesma coisa. Iria fazer uma visita exatamente para me colocar à disposição do RN que, queira ou não, ela é hoje a governadora eleita e vai ser a governadora do RN. Por isso, eu iria ter essa conversa e ela se antecipou para me parabenizar. Coloquei, inclusive, que estava à disposição, como ela também esteve ao nosso lado quando fizemos algumas proposições para o RN, e que eu queria continuar e ela também concordou. O povo me elegeu deputada federal para trabalhar. Elegeu Rosalba governadora também para trabalhar. O que quero é trabalhar em favor do RN e ela também. Certamente ela tem esse mesmo foco em termos de Rio Grande do Norte,” disse.
O resultado das eleições mostrou que o PSB saiu enfraquecido no RN e a senhora passa a ser a expressão maior do partido no Estado. Especula-se que, pelo fato da senhora ser a estrela pessebista, passaria a ter condições políticas de assumir o comando do PSB no RN. Essa ideia passa pela sua cabeça?
Em primeiro lugar, acho que o PSB não obteve sucesso pontualmente nessa eleição, mas o PSB não diminuiu. Se você for considerar que continuamos com a bancada estadual forte e uma representação na Câmara (Federal). O senado não tínhamos e tentávamos conquistar. Na verdade, perdemos o Governo do Estado e, de qualquer forma e falando muito francamente, é uma diminuição nesse aspecto. Perdemos o cargo do Governo do Estado. Agora com relação ao partido, a presidente é a ex-governadora Wilma de Faria e não passa pela minha cabeça, pelo fato de ser a única representante em nível federal do PSB e tenha a responsabilidade aumentada por conta disso, vir a assumir a presidência do partido. O que eu quero para o PSB é dar a minha contribuição para que ele se consolide cada vez mais e vou trabalhar para a regularização de diretórios em vez de comissões provisórias. Vou procurar chegar aonde o PSB não chegou e vou lutar para fortalecer o partido em lugares que, por exemplo, pessoas que demonstraram sua força política e que foram direcionadas para o nome de Wilma ou o de Iberê (Ferreira de Souza) e que não têm o PSB, para que elas possam participar do PSB. Isso aí eu vou lutar. Ele hoje já é um partido forte em termos de RN e se você citar três partidos com força no Estado, o PSB está dentro dos três. Quero apenas ampliar esse fortalecimento.
Logicamente que, passando a ser a maior expressão política do PSB no RN, a senhora passa a ter um peso e responsabilidade maiores nesse projeto que a senhora falou. Como será conduzido?
Será conduzido junto com a presidente do partido. Pretendo conduzir dentro das normas estatutárias do partido e, evidentemente, junto com os deputados estaduais que obtiveram suas eleições. Quero que o PSB todo tenha participação efetiva nas decisões partidárias. Aliás, que os diretórios tenham participação mais efetivas nessas decisões.
Nessas eleições, dos oito deputados federais, sete se reelegeram. A que a senhora atribui esse quadro? Foi o trabalho dos parlamentares ou ausência de nomes capazes de chegar à Câmara Federal?
Acho que foi o reconhecimento da bancada, pois o eleitor foi quem decidiu. Outros candidatos existiam e fomos os escolhidos. Certamente o Rio Grande do Norte estava satisfeito com a bancada.
A senhora falou no papel que os deputados estaduais do PSB vão desempenhar no projeto de expansão. Com relação ao futuro governo, qual deve ser o papel dos parlamentares do partido diante do governo Rosalba Ciarlini?
Considero que hoje a história do Brasil e do RN, logicamente, não quer mais do político aquele radicalismo quando se dizia situação e oposição. O PSB vai fazer oposição ao governo do DEM. Vai fazer uma oposição construtiva e é assim que entendemos. Não podemos ser contra por ser contra. Vamos, e acredito eu, e não posso falar por nenhum deputado estadual, na ótica de que esses parlamentares tenham um foco direcionado para o desenvolvimento do nosso Estado. Acredito que o PSB fará isso, uma oposição construtiva, propositiva e que apresente as suas reações e discordâncias, mas que contribua quando for de interesse da população.
Foi especulado que já teria havido uma aproximação da senhora com a governadora eleita Rosalba Ciarlini. O que houve? Há realmente essa aproximação?
Acho até interessante. Na época em que existia o radicalismo político, há muitos anos, as pessoas diziam que era prejudicial. Na hora em que existe o amadurecimento político, grupos que são reacionários e realmente radicais, que ainda existem na política, começam a plantar notícias porque duas pessoas adversárias se juntam para defender o Estado. Aí começa uma reação de destruir o que tanto tempo se pregou, de que o RN precisava se unir e precisava seguir exemplo de outros Estados. O RN esteve unido quando foi para defender empreendimentos e o que era para vir para o nosso Estado. No meu mandato de deputada federal e com o mandato da senadora Rosalba Ciarlini o que houve foi isso: um amadurecimento político que nos levou a uma convergência em defesa do RN. Somente isso. Ela permaneceu no DEM e eu permaneço no meu partido e não haverá nada mais do que isso. Recebi um telefonema da senadora Rosalba, eleita governadora, e eu iria fazer a mesma coisa. Iria fazer uma visita exatamente para me colocar à disposição do RN que, queira ou não, ela é hoje a governadora eleita e vai ser a governadora do RN. Por isso, eu iria ter essa conversa e ela se antecipou para me parabenizar. Coloquei, inclusive, que estava à disposição, como ela também esteve ao nosso lado quando fizemos algumas proposições para o RN, e que eu queria continuar e ela também concordou. Coloquei para ela que quando ela voltasse (da Alemanha) ou depois da posse que queria conversar a respeito de projetos que são da minha autoria, de recursos que foram conseguidos por mim para que a gente possa continuar esse trabalho em conjunto. Como é, por exemplo, a ponte que liga Grossos a Areia Branca, o Parque da Cidade de Mossoró, reforma, ampliação ou construção de um novo aeroporto em Mossoró, o Parque Agropecuário... São recursos que se encontram no governo do Estado, a exceção do aeroporto, que ainda não houve nenhuma movimentação nesse sentido, mas os outros estão, a parte inicial. Considero que é minha obrigação. O povo me elegeu deputada federal para trabalhar. Elegeu Rosalba governadora também para trabalhar. O que quero é trabalhar em favor do RN e ela também. Certamente ela tem esse mesmo foco em termos de Rio Grande do Norte.
Esse contato telefônico tem rendido...
Tem ocasionado alguns dissabores a alguma ala radical?
O resultado desse contato telefônico é de que teria havido um alinhamento político da senhora com a governadora eleita visando apoio para a deputada Larissa Rosado à Prefeitura de Mossoró. O deputado Leonardo Nogueira disse que a militância de Larissa a chamava de ‘prefeita de férias’...
Isso é um desserviço que se presta à boa relação política. Acho que o deputado ouviu isso da militância dele, pois a militância de Larissa pediu votos para ela como deputada estadual. Nós não costumamos fazer campanha uma acima da outra, uma antecipando a outra. Temos a lucidez e a medida exata do que é uma campanha política. Faço política até muito tempo antes de ter mandato e sei que uma campanha que é em 2012 jamais poderia ser trabalhada em 2010. Estávamos vivendo um momento eleitoral, de uma campanha para deputado estadual. Ninguém pode dizer que Larissa tenha feito alguma colocação nesse sentido ou que eu tenha feito. Se alguém ouviu foi de algum insatisfeito com a prefeita, que deve ter dado alguma resposta nesse sentido. Alguém insatisfeito com a atual administração, que tem uma reprovação imensa, de mais de 70%, e deve ter tido alguma reação. Do nosso lado, da nossa coligação, o que tivemos foi demonstrar o trabalho da deputada Larissa, uma mulher que tem compromisso com a região e com o RN. É um nome respeitado, além de outras qualidades, por todas as correntes políticas. O que trabalhamos em 2010 Larissa deputada estadual.
O eleitorado mossoroense reconheceu o trabalho dos deputados da cidade, tanto que a maioria dos votos foi para os parlamentares “de casa”. Como a senhora vê esse comportamento?
É bem interessante e importante, mas se você for analisar os dados verá o deputado Leonardo com uma queda grande na sua votação, com mais de 5 mil votos a menos, e encontrará a deputada Larissa com mais de 5 mil votos a mais. E uma outra coisa: dentro de um mesmo sistema político, um nome praticamente encostou no deputado Leonardo, que foi o vereador Chico da Prefeitura. O DEM já não tinha mais a unidade. Não era mais um nome. O eleitor mostrou que não estava mais satisfeito com aquele nome e foi o eleitor de Mossoró que votou em outro nome. Acho que é importante votar em pessoas que tenham identificação com a cidade ou com as cidades. Logicamente, não podemos dizer que um outro deputado de uma outra cidade e que tenha serviços prestados em Mossoró não tenha direito de ter votos aqui, como também o inverso é absolutamente verdadeiro. Acho que tive mais votos e outros candidatos também em cidades com as quais tinham identificação. Acho que o que é muito ruim em eleição é que o eleitor vota em candidato que não tem compromisso nenhum com a cidade. Pode ser qualquer uma cidade. Fica ruim, porque no outro dia o deputado vai embora. Ele contratou o cabo eleitoral e foi embora. No outro dia não sabe onde a gente mora e desaparece. É bom você votar em quem a gente conhece, em quem tem compromisso com as minhas reivindicações.
Nesse sentido, a senhora acha que o eleitor está mais consciente do seu papel?
Está, mas ainda há um problema e o qual eu considero grave e que na maioria das vezes é o próprio político quem faz. Eles poderiam optar por qualquer partido que tivesse vinculação com a sua cidade, como àquele político que tem compromisso com a sua cidade. Aí, determinados políticos ficam, até à véspera da eleição, que algum político venha de fora e fazer algum contrato eleitoral, e isso é ruim. Considero que o importante é o voto conquistado e é isso que busco nas minhas eleições.
Passadas as eleições, a senhora afirmou que para a vitória existem muitos pais e para a derrota, poucos. Com relação aos candidatos Iberê e Wilma, houve morosidade na escolha do vice, o racha inicial do grupo. .. Além desses fatores, o que poderia ser atribuído ao fracasso do projeto governista?
Acho que você já relacionou todos os motivos do insucesso. A demora do início da campanha, a forma como fomos afunilando o dia da escolha do candidato e a forma como foi feita. Faltou da unidade no nosso palanque. Sabíamos que outros parlamentares apoiavam Iberê, mas a gente não via esses candidatos no palanque. Enquanto no palanque de Rosalba você via senadores, deputados, candidatos a federal e a estadual, no da nossa coligação víamos um palanque, se formos contabilizar, ia quatro ou cinco pessoas que buscavam mandato. Isso foi um erro grave. Além da coordenação. Em determinado momento faltou unidade da coordenação. Mas no final, o principal problema foi a adversária ter mais votos do que o nosso candidato. Agora todos esses fatores relacionados por você e os que eu comentei fizeram com que realmente tivéssemos um insucesso na campanha de Iberê.
A senhora acha que o marketing errou ao tentar massificar o nome de Iberê ao de Lula, deixando o candidato sem identidade?
Acho que marketing é um negócio realmente sério. O marketing de Iberê certamente foi feito por pessoas competentes. Mas acho que às vezes a pessoa interpreta uma forma de apresentação que realmente o eleitor cobra mais. Na minha avaliação, faltou um pouco mais de emoção na campanha de Iberê. Não que as pessoas votem por paixão, mas a gente via que o marketing da nossa adversária tinha mais emoção do que a nossa apresentação. Agora com relação à companhia de Lula, o que prejudicou a nossa coligação foi essa expectativa da vinda de Lula, que não veio, e isso causou uma certa frustração que foi tentada ser suprida por uma gravação. Certamente isso não passou para o eleitor, que já estava se preparando para votar. A candidata vitoriosa foi ocupando esses espaços e não houve tempo de reverter. Acho que foi esse o motivo, alguns deles, que levaram ao insucesso.
A derrota da ex-governadora Wilma aponta para a saída dela da política. Essa análise pode ser feita dessa forma?
Em primeiro lugar, achei ruim para o RN. Wilma é um nome que poderia, no Senado, dar uma grande contribuição para o nosso Estado. Em segundo lugar, não considero que Wilma é carta fora do baralho. Absolutamente. Ela é um nome forte, tem uma liderança significativa e é uma política vocacionada. Então, ninguém se surpreenda se já nas próximas eleições ela já ocupe um lugar de destaque. Ela pode, perfeitamente, ocupar esse lugar de destaque, retomando ao seu espaço em alguma esfera de poder. Ela poderá, sim, ocupar isso.

sábado, outubro 16, 2010

HENRIQUE ALVES; LÍDER MAIOR DO PMDB NO RN

Deputado com o maior número de mandatos no Congresso Nacional, prestes a iniciar o 11º da carreira, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), declarou que a base aliada do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) sofreu alguns tropeços de ordem organizacional, no 1º turno da campanha de Dilma Rousseff (PT) à presidência da República, mas que agora caminha, no segundo turno, para uma unidade e coerência em torno dos atores do processo. Na entrevista à TRIBUNA DO NORTE, o peemedebista também falou sobre como se portará o PMDB no governo Rosalba Ciarlini, sobre presidência da Câmara dos Deputados e também sobre candidatura majoritária da legenda nas próximas eleições municipal, em 2012, e estadual, em 2014.
Henrique Alves durante entrevista com a TRIBUNA do NORTE.
O que vai caber ao PMDB no 2º turno da campanha de Dilma Rousseff?
Nós temos uma enorme responsabilidade porque o nosso compromisso com a campanha da ministra Dilma tem várias razões. Primeiro, o governo Lula, onde tivemos participação efetiva do PMDB, inclusive ocupando sete ministérios, portanto, tendo uma co-participação muito importante nas ações do governo. Nós somos governo Lula. E, como acreditamos que esse foi um dos melhores governos deste país, ele deve continuar. Então nós estamos envolvidos por estas razões de participação efetiva e coerência. E o vice da chapa é indicação do PMDB, nosso presidente nacional e o melhor que poderíamos oferecer. Então nós temos uma vontade muito grande de que o partido possa dar e demonstrar uma grande contribuição à vitória que ela terá, se Deus quiser, no 2º turno.
Houve insatisfação em realção ao primeiro turno pela centralização excessiva na coordenação petista da campanha?
Houve. E não foi só do PMDB, foi de todos os partidos da base aliada que tiveram pouco acesso. O PMDB ofereceu cinco minutos de televisão no programa eleitoral de dez minutos que a ministra Dilma tinha. Isso diariamente. E em toda a campanha não se ofereceu sequer um minuto da participação do PMDB, através do candidato a vice-presidente, do presidente nacional do partido, que poderia e deveria ter falado pelo menos aos militantes do PMDB, que é o maior partido do Brasil, com mais de 1.200 prefeitos, milhares de vereadores; maior partido em termos de bancada estadual, federal, governadores, ou seja, é um grande exército de militantes. Nem assim o nosso vice-presidente teve direito à participação. Isso é um exemplo claro e prático para mostrar que a campanha foi muito centralizada e se formou em torno da candidata uma blindagem desnecessária. Ela aparecia muitas vezes nem mais como candidata mas como presidente da República, tal o aparato em torno dela. Isso serve de lição. Eu acho que ela, como candidata, até que fez muito porque nunca disputou uma eleição e cumpriu o seu dever como melhor podia fazer. É tanto que chegou a 47% das intenções de votos, mas envolta dela se formou um núcleo de resistência. Outro exemplo de ordem prática é que que para que gravassem para Garibaldi, senador do Rio Grande do Norte, liderando todas as pesquisas, eu briguei quase 15 dias para conseguir a gravação, na qual a ministra Dilma pedia votos para Garibaldi. Enquanto isso, a ex-governadora Wilma, com todos os méritos, logo no início teve um apelo do presidente Lula; o candidato Hugo Manso com 7% teve um apelo da ministra Dilma. Isso mostra também a dificuldade de acesso. Tudo foi relatado à ministra Dilma. Algumas coisas ela nem sabia e determinou uma completa reformulação. E não é só em relação ao PMDB. PT não ganha sozinho e nem PMDB. Nós temos que buscar PR, PP, PT, PC do B, PDT, todos os partidos. Nessa hora não tem partidos grandes ou melhores.
De que forma esses partidos vão participar efetivamente da campanha da ex-ministra?
A coordenação da campanha antes era restrita há três ou quatro nomes, todos coincidentemente vinculados ao PT. Tudo bem que é um grande partido, é o partido da candidata e que merece o nosso respeito. Mas não pode ser sozinho coordenando uma campanha para a Presidência da República. O nosso companheiro Moreira Franco, por exemplo, se demitiu da vice-presidência da Caixa Econômica para ser nosso representante na coordenação. Só foi chamado nas três primeiras reuniões, depois nem chamado foi. Ele chegou a elaborar junto com um companheiro do PT um programa de governo só que não saiu do papel. Não conseguiu se viabilizar. Acho que foi um equívoco da campanha e acho que como ela disparou muito, chegando a 50%, achou que aquilo bastava. Mas provou que não bastava. Então essa lição todos nós aprendemos. Há uma parte de culpa nossa também porque, com a campanha nos estados, nós cobramos menos, deixamos de procurar mais, largamos um pouco, mas agora não. Todos nós estamos vendo os erros e agora sim, a campanha está muito melhor. A coordenação se ampliou, os partidos da base estão representados.
Há preocupação de que a centralização do primeiro turno demonstre um estilo que vai se refletir no governo, caso ela vença o pleito?
Não. Porque Lula, nos governos dele, sempre foi muito democrático e muito aberto. Quantas reuniões eu tive, como líder do PMDB, com o presidente Lula... Eu acho que a campanha é que cresceu muito e se achou que aquilo bastava. Mas agora não. Agora é ir para a rua, suar a camisa literalmente, percorrer dois ou três estados por dia, quebrar essa blindagem e ela ser o que Lula foi como candidato. E ela tem disposição para isso. Em volta dela se formou um cinturão onde eu acho que foi a falha, mas agora já corrigida. Há um clima de muita vontade, disposição e, se Deus quiser, teremos uma grande vitória porque estará em julgamento, também, um dos melhores governos que esse país já teve e que eu acho que merece um julgamento favorável do povo brasileiro.
Ainda há perspectiva de apoio de Marina Silva a Dilma Rousseff?
Eu acho que Marina está muito pressionada por todos os partidos. Todo mundo agora tem acesso à Marina, todo mundo agora é interlocutor junto à Marina. Eu imagino as pressões que ela deve estar sofrendo. Mas como ela é uma pessoa de muito bom senso, muito respeitável, equilibrada, eu tenho impressão de que ela vai liberar o seu partido e os seus eleitores para escolherem melhor. No segundo turno tem uma vantagem que permite mais o debate, torna a campanha mais profunda em cima do candidato, da sua história, do que ele propõe, as coisas boas, do que pode melhorar... Eu acho o segundo turno para a democracia muito interessante e salutar.
Como o senhor vai para o 11º mandato e será o parlamentar com mais mandatos na Câmara?
Ele tem uma marca para mim muito gratificante. Porque não é você conseguir mandatos sucessivos, se arrastando, a votação caindo e você quase se elegendo... Aí é uma marca muito gratificante. No momento que se questiona tanto os políticos, eu chego ao 11º mandato com a maior votação de todas as eleições. Até o 10º mandato a eleição que eu mais tive voto foi a 10ª e a partir do 11º a eleição que eu tive mais voto foi a 11ª, então isso mostra que eu cumpro meu dever, eu sei dos meus deveres, dos meus direitos como parlamentar, eu respeito o cidadão, respeito a confiança que o Estado deposita no meu trabalho. É tanto que a cada eleição eu tenho tido a renovação ampliada da confiança do povo do Rio Grande do Norte. Se isso me emociona muito também aumenta a responsabilidade de transformar isso em mais trabalho, mais resultado em cada mandato.
O PMDB passou a campanha dividido. Como será a relação do PMDB com o governo Rosalba Ciarlini?
Para mim foi uma eleição muito difícil. O partido não teve candidato próprio a governador, se dividiu, e ficou meio a meio. E é muito difícil chegar nos municípios e passar dez minutos do discurso explicando que tava ali e Garibaldi não estava, explicar as razões dele e as minhas... Isso já era uma situação constrangedora. E só não estar perto de Garibaldi me fez uma falta enorme. Eu não estava acostumado a fazer política sem Garibaldi. 40 anos com ele e isso não foi fácil superar. E mais, a campanha majoritária é a que dá estrutura de campanha. As movimentações da majoritária como como carreatas, os comícios se tornam regionais, e isso é bom para os candidatos. De um lado, Garibaldi com Rosalba e eu não podia estar. Do outro lado, eu comecei a estar com Iberê até uma declaração infeliz do candidato do PT, Hugo Manso, uma declaração gratuita contra Garibaldi que eu tive que reagir e me impossibilitou de ficar no mesmo palanque. Então de repente eu fiquei sem palanque majoritário de um lado e do outro. Então tive que falar sozinho a minha campanha sem ter do lado as estruturas majoritárias de campanha. Então foi outra dificuldade. Por isso que eu valorizo tanto a votação que tive. Praticamente quase 40 mil votos a mais que na anterior. Eu não tenho como agradecer todas as demonstrações de solidariedade, confiança e empenho... E eu espero trabalhar muito mais neste próximo mandato até porque nós temos imensos desafios a vencer a partir do próximo ano.
O senador Garibaldi disse que o PMDB pode indicar nomes para o secretariado (do governo Rosalba). Como está essa discussão?
Não é hora de discutir assuntos que podem gerar alguns constrangimentos e desentendimentos. Essa não é uma posição definida e nem consensual dentro do PMDB. Tem parlamentares que apoiaram Iberê. Dos 6 estaduais eleitos, 4 apoiaram Iberê. Essa não é uma condição consensual e nem é hora de discutir. Agora, independente disto, assim como fiz com a governadora Wilma, farei com Rosalba e o que ela precisar em favor do RN ela sabe que contará comigo onde eu estiver, ainda mais com Garibaldi como parceiro dela. Agora a posição do partido será discutido depois, democraticamente, respeitando os companheiros que apoiaram Iberê e Rosalba, nós faremos o que for melhor para o RN, respeitando as coerências e posições de cada um.
O fato de ter, de longe, elegido a maior bancada na Assembleia Legislativa, credencia o PMDB a indicar o nome do presidente da Casa?
O PMDB aumentou em 50% a sua bancada e será a maior com seis deputados. Mas esse assunto ficará restrito aos deputados estaduais. Eles que vão conduzir e eu não vou interferir nesse processo. Eles têm que ver o que é melhor para a bancada aqui na AL no dia a dia, na convivência com os outros partidos e parlamentares. Tem que ver também a posição importante do presidente Robinson, vai ser a sua sucessão e ele terá uma liderança importante na condução desse processo e eu acho que eles vão saber conduzir da melhor maneira possível para a Assembleia, que é um órgão, como o parlamento nacional, muito vigiado e muito questionado também e precisa mostrar cada vez melhor a participação do Poder Legislativo.
O nome do senhor surge como um dos mais possíveis sucessores para a Presidência da Câmara. Mas o fato do PT ter elegido a maior bancada atrapalha esse projeto?Nós tiramos esse assunto de pauta agora no segundo turno. Nós vamos levar para o segundo turno o que nos une e nos agrega. Tudo aquilo que nos divide, ou no Estado, ou em nível nacional, a gente deixou para um segundo, terceiro planos. Agora esse é meu sonho maior. Ser presidente de uma Casa onde estou há 40 anos... Imagine a minha realização como homem público, mas eu deixei para o segundo momento porque agora vamos nos concentrar todos, com toda a energia, para ganhar a eleição. Mas esse critério pontual não é o que, obrigatoriamente, deve prevalecer. Porque neste mandato que se encerra, o PMDB elegeu a maior bancada e fez com o PT um entendimento, e mesmo com a maior bancada ofereceu ao PT, que era a segunda bancada, a presidência da Câmara, quando elegeu Arlindo Chinaglia [deputado federal pelo PT/SP, presidente da Câmara em 2007/2008]. Ficou, à época, um entendimento que nos dois outros anos seria do PMDB, que foi o que aconteceu com Michel Temer (deputado federal pelo PMDB/SP, presidente da Câmara no biênio 2009/2010]. Então não foi critério deste último quadriênio e esse, certamente, não será o critério determinante. Mas isso nós vamos discutir posteriormente, até porque eu acho que quem for o presidente da Casa neste momento de resgate do poder legislativo, de recuperar as suas prerrogativas, devia ser um candidato de consenso da instituição e não um candidato de partido, de dois partidos ou de governo. Eu sonho com essa formulação. Mas vamos deixar para depois da eleição, que agora nós temos que ganhar a campanha, se Deus quiser.
O senhor defende que a ministra Dilma tenha dois palanques no RN, em face das divergências locais?
Não. Vai ser um palanque só, nós já nos reunimos ontem (quinta-feira) e já definimos isso para quando ela vier aqui ou o presidente Lula. Agora durante esse período que eles não vêm aqui eu propus, e foi aceito, a descentralização. Nós temos 167 cidades para andar e é muito melhor, em vez de ficar todo mundo indo para um canto só, ir cada partido e seus representantes para um lugar diferente para que possamos atingir o maior número de cidades e de eleitores. O PMDB, por exemplo, já está se organizando para a partir do dia 15 ou 16, fazer o seu roteiro em 15 dias, realizar um mutirão no Estado. Ontem, a deputada Sandra [Rosado, deputada federal] me ligou dizendo que queria participar com a deputada Larissa [Rosado, deputada estadual], e me parece que outros partidos aliados poderão participar nesta vertente.Há uma possibilidade de se abrir uma janela partidária em uma eventual reforma e a posição da governadora eleita sempre foi de uma oposição moderada ao presidente Lula.
Abrindo essa janela, o senhor acha que o PMDB pode ser uma possibilidade para ela?
Eu não diria isso. Primeiro o que nós temos que fazer é uma reforma política. Quem vier a ser o presidente da Câmara o item obrigatório, número 1, deve ser a reforma política. Nós não podemos mais enfrentar eleições no modelo que está, embora o eleitor mais consciente e a imprensa realize um trabalho de advertência, de convocação e conscientização. Mas o processo político provou, nesta eleição, ser muito confuso. Uma falta de coerência mais definida. Você chegava em um palanque e tinha um estadual que aprovava Iberê, o outro Rosalba, o outro Carlos Eduardo, e isso confunde muito a cabeça do eleitor. Tem que partir para o financiamento público e nós temos que fazer uma completa reformulação no processo político-eleitoral. Vamos ver se já que vai partir para uma reforma definitiva talvez antes seja interessante permitir que cada um fique onde quer ficar, já que hoje estão todos por sobrevivência, se acomodando nos partidos. Talvez em uma coisa verdadeira, clara e definitiva o primeiro passo seja dar liberdade para cada um se colocar ou por coerência ou ideologicamente. Então essa questão vai ficar para um segundo momento e a senadora Rosalba poderá definir com seus companheiros o que é melhor para sua vida política, partidária e eu acho que não é a hora de se pensar, nem de longe, nesse assunto.
Qual o maior desafio, na sua opinião, da próxima bancada federal do Rio Grande do Norte?
Eu já tenho vários desafios como deputado federal. Tenho várias brigas, no bom sentido, que eu vou comprar. Tenho várias bandeiras que eu vou assumir logo e espero já tratar desses assuntos, com Dilma eleita no segundo turno, logo na sua posse. Há vários desafios que não podem esperar. Primeiro a consolidação do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Eu tenho boas notícias. Eu estive com a Anarc anteontem (quarta-feira) e até o final do mês vai ser remetido para o Tribunal de Contas, para a finalização do modelo do edital, pós audiências públicas e consultas realizadas. O Tribunal de Contas tem dois meses para finalizar a sua análise, vamos tentar encurtar para um mês. Eu vou lá para dentro pedir aos ministros que, com todo o rigor e critério, se puderem agilizar o processo é do interesse do nosso Estado. Então acho que no mais tardar em janeiro esse edital está nas ruas. Eu acho que vai ser um RN antes e depois desse aeroporto. Uma obra de um bilhão de reais, que vai gerar 30 mil empregos, vai ser o aeroporto mais moderno do Brasil, de cargas e passageiros. Vai ser a porta de entrada e saída do mundo, que me desculpe São Paulo e Rio de Janeiro. Tem também as duas ZPEs de Assu e Macaíba, instrumentos econômicos importantíssimos para desenvolver o estado do ponto de vista econômico e industrial. Nós temos outra questão gravíssima que é o novo Porto para o Rio Grande do Norte. O que está aí está esgotado a sua capacidade. Nós estamos perdendo espaços para os Portos de Pecem e Suape, afetando, portanto, a economia do nosso Estado. Esse trânsito caótico de Natal não pode continuar e tem espaço para o metrô de superfície. Há um projeto já pronto, da ordem de 200 milhões de reais, que está engavetado, e nós temos que buscar porque esse trânsito tende a se agravar com o passar dos anos. Tem também a questão da Transposição do Rio São Francisco, que precisamos consolidar a sua segunda etapa, que vai entrar no nosso Estado. A duplicação da BR-304 já se impõe pelo risco que a BR hoje já proporciona pelo seu estreitamento. Então já são aí processos de grande monta de recursos, mas serão desafios imediatos que eu espero que não sejam só meu, mas da bancada, da governadora, do Rio Grande do Norte. Se Deus quiser eu espero contar para essas soluções com o vice-presidente Michel Temer que eu asseguro ao RN, se eleita a ministra Dilma, um braço direito em favor do nosso Estado.
O PMDB vislumbra disputar 2012 e 2014 com candidato próprio?
Nós aprendemos nessa eleição duas lições. A necessidade do partido ter em cada eleição sua cara, suas ideias, seus projetos, para ganhar ou perder, mas é sempre bom e um partido se revitaliza e cresce quando está presente. Eu acho que nós cometemos alguns erros no passado recente por não termos um candidato próprio do PMDB. Essa é uma questão que eu quero colocar no âmbito do partido, mas certamente eu acho que seria importante para um partido do tamanho do PMDB no Brasil e, hoje, no Estado, que ele pense nas eleições futuras em uma candidatura própria.O senhor já visualiza nomes?De jeito nenhum. Nem sei se essa tese é vitoriosa porque nós temos aliados nesta eleição que postulam. Nós temos candidaturas postas como a prefeita de Natal, que deve postular a sua reeleição. Temos o ex-prefeito Carlos Eduardo que nós sabemos postula também retornar à prefeitura de Natal. Temos a ex-governadora Wilma, que não sabemos se pensa nisso, e foi de partido aliado nesse processo. Então não vamos nem mexer nisso. Mas eu acho que o PMDB, que já cresceu tanto no Estado e tem uma posição hoje tão amadurecida e respeitada, precisa pensar nisso: Se quer ampliar e crescer para o futuro, deve disputar eleições majoritárias a partir do próximo pleito.

sexta-feira, outubro 15, 2010

No governo Lula da Silva, a prova do Enem foi furtada após ser impressa. Disse Serra

Em discurso para mais de mil professores, segundo o jornal O Globo do Rio de Janeiro, o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, defendeu nesta sexta-feira (15), em evento com professores em São Paulo, a reformulação total do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem."O Enem tem que ser refeito, tudo. Porque a utilização política, propagandística, acabou arruinando o Enem. Já nem falo do uso eleitoral disso, de correspondências aproveitadas com dados cadastrais do Enem, mas digo a substância mesmo, a falta de planejamento", afirmou o tucano em entrevista.O exame, criado ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, em 1998, avalia o desempenho de estudantes das redes pública e privada que concluíram o ensino médio no ano da prova ou em anos anteriores. Hoje já substitui o vestibular em cerca de 92 mil vagas de universidades federais. Em 2009, após reformulação do exame pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva, a prova do Enem foi furtada após ser impressa. O vazamento das questões levou ao adiamento do exame. Em agosto deste ano, dados de inscritos vazaram na internet.
Em discurso de cerca de meia hora, o ex-governador de São Paulo fez referência ao vazamento cadastral ao classificar o Enem como "sintese da desmoralização" do ensino médio no país."Hoje isso acabou virando instrumento de perigo para estudantes universitários que tiveram o cadastro de suas vidas exposto à manipulação de bandidos", disse Serra, que defendeu uma "reforma estrutural" no ensino médio. "É obsoleto, ineficiente, custoso e cruel com a juventude, porque não lhe abre portas para o futuro", disse.O presidenciável também reservou críticas ao ensino superior federal. Apontou falta de articulação com o ensino superior privado e o oferecido por estados e municípios. "É uma total descoordenação", definiu.Sem citar números, o tucano apontou redução no número de formandos no ensino superior federal durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, defendendo o indicador como melhor forma de avaliar o desempenho do setor.Para defender a atuação da gestão petista no setor, o presidente Lula e a campanha de Dilma Rousseff apontam com frequência o maior número de universidades federais criadas pelo PT no Planalto.[O ensino médio] é obsoleto, ineficiente, custoso e cruel com a juventude, porque não lhe abre portas para o futuro.O encontro do Dia do Professor organizado pela campanha tucana reuniu cerca de mil pessoas, a maior parte educadores das redes municipal e estadual na Grande São Paulo.O candidato, que se definiu como professor ("Foi praticamente a única atividade que tive"), defendeu políticas para o setor adotadas por gestões tucanas na Prefeitura de São Paulo e no governo do estado, como o emprego de duas professoras por sala no primeiro ano do ensino fundamental e a instituição de bônus por desempenho.Serra também criticou o sindicato dos professores do estado de São Paulo, que tem um histórico de greves e confrontos com a gestão tucana no estado. Apontou "aparelhamento político" no sindicalismo da educação paulista, citando como exemplo multa de R$ 7.000 aplicada em maio pela Justiça Eleitoral ao Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), por propaganda eleitoral negativa contra sua candidatura

quinta-feira, outubro 14, 2010

HENRIQUE ALVES PRESIDENTE DA CAMARA DOS DEPUTADOS

O deputado federal Henrique Eduardo Alves, poderá ser o futuro presidente da Câmara dos Deputados. Se eleito, Henrique se tornará o terceiro nome mais forte do Brasil. Estará honrando o voto dos norte-riograndenses. Eleito para seu décimo primeiro mandato, Henrique é aquela figura simples e amiga. Um excelente articulador e não tenho dúvidas de que ele receberá o voto de toda bancada federal do RN.O que pesa a Henrique é a eleição de Serra. Sua estrutura está sendo montada com o senador Garibaldi para que juntos visitem a maior parte das cidades. Prefeitos e lideranças, vice-prefeitos e vereadores serão chamados para se integrarem na campanha da candidata Dilma do PT. Essa mesma estrutura deverá ser montada pelo senador José Agripino, juntamente com Rosalba e o deputado Rogério Marinho. Assim como Henrique as principais lideranças que apoiam Serra deverão também ser chamados prefeitos, vereadores e lideranças. Vai ganhar o segundo turno quem tiver a melhor e maior estrutura de campo. A serviço de quem estarão os profissionais, aqueles que conhecem o estado e as lideranças e o poder do convencimento?

Arcebispo de João Pessoa acusa Dilma e PT por defesa do aborto

Adelson Barbosa dos Santos - Agência Estado
JOÃO PESSOA - O arcebispo de João Pessoa, Dom Aldo Pagotto, postou no Youtube um vídeo de 15 minutos no qual ele acusa diretamente o PT e a candidata do partido à Presidência da República, Dilma Rousseff, de pregarem a cultura da morte no País. O arcebispo se refere à polêmica sobre o aborto. Segundo ele, Dilma e o PT querem "descriminalizar o aborto e o transformar em direito humano fundamental". Para o arcebispo, "ataques à vida precisam ser combatidos". No discurso lido, Pagotto se dirige aos diocesanos e afirma: "Não podemos ficar calados diante da atitude pró-aborto do PT".No vídeo, o arcebispo ataca, inclusive, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pagotto afirma que o presidente jurou - em carta redigida de próprio punho, endereçada aos bispos brasileiros em agosto de 2005 - que era contra o aborto, mas enviou um projeto de lei ao Congresso legalizando a ação. Na carta, ele jurava pela própria mãe que tivesse qualquer intenção de legalizar o aborto, mas os fatos desmentem as palavras do presidente", afirma Pagotto, acrescentando que a "desonestidade (do presidente) quase alcançou seu objetivo" e que "o engodo" sobre a legalização do aborto, contido no projeto de lei, "foi descoberto pelos deputados dez minutos antes da votação.Na gravação, Pagotto aparece ao lado de uma imagem de Nossa Senhora e de uma fotografia do Papa Bento XVI. Pede que os católicos divulguem a mensagem ao maior número possível de pessoas, "porque estamos diante de um partido institucionalmente comprometido com a cultura da morte e que proíbe seus membros de seguirem suas próprias consciências". Segundo ele, o PT utiliza a mentira para enganar a população.

sexta-feira, outubro 08, 2010

SERRA É CONTRA O ABORTO E DILMA É A FAVOR

Discussão sobre descriminalização movimenta campanhas no 2º turno. A polêmica sobre o aborto se converteu em um dos temas mais comentados na retomada da campanha dos candidatos à Presidência da República neste segundo turno.Nesta quinta-feira (7), a petista Dilma Rousseff e sua coligação pediram à Justiça direito de resposta contra a emissora católica Canção Nova. O canal de televisão teria exibido na manhã de terça-feira (5), em transmissão ao vivo, o sermão de um padre que pedia aos fiéis que não votem em Dilma no segundo turno das eleições presidenciais.Nesta quinta também, o tucano José Serra disse que a discussão sobre o aborto na campanha eleitoral não se trata apenas de “ser contra ou a favor”, mas de “dizer a verdade”.Desde a fase da pré-campanha, Dilma e José Serra, que passaram ao segundo turno com 46,9% e 32,6% dos votos válidos, respectivamente, e Marina Silva (PV), que ficou em terceiro com 19,3%, externaram opiniões sobre o tema em diferentes meios e ocasiões.A legislação brasileira prevê a prática do aborto em duas situações: quando há risco à vida da mulher (o chamado "aborto necessário") e/ou quando a gravidez resulta de estupro. A eventual descriminalização da prática divide opiniões e movimenta o debate político no Brasil.
PRESIDENCIÁVEL DECLARAÇÕES SOBRE ABORTO
Dilma Rousseff (Foto: AE) DILMA ROUSSEFFEm 2007, quando ocupava o cargo de ministra-chefe da Casa Civil, Dilma afirmou em sabatina no jornal "Folha de S.Paulo" que era um “absurdo” que o Brasil não houvesse descriminalizado o aborto. Em maio de 2010, questionada pela revista "IstoÉ", defendeu o amparo do estado "para quem estiver em condições de fazer o aborto, ou querendo fazer o aborto ou precisando". Quatro meses depois, em debate promovido por televisões católicas, disse que não sabe se acha necessário ampliar os casos em que a lei já permite o aborto.4 de outubro de 2007 - “Olha, eu acho que tem que haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, isso é um absurdo que não haja a descriminalização.”- Em sabatina à Folha de S. PauloAbril de 2009 - “Abortar não é fácil para mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública. Há uma quantidade enorme de mulheres brasileiras que morre porque tenta abortar em condições precárias. Se a gente tratar o assunto de forma séria e respeitosa, evitará toda sorte de preconceitos. Essa é uma questão grave que causa muitos mal-entendidos. Existem várias divisões no país por causa dessa confusão, entre o que é foro íntimo e o que é política pública. O presidente é um homem religioso e, mesmo assim, se recusa a tratar o aborto como uma questão que não seja de saúde pública. Como saúde pública, achamos que tem de ser praticado em condições de legalidade.”- Revista Marie Claire7 de maio de 2010 - “Eu duvido que alguma mulher (...) defenda e ache o aborto uma maravilha. O aborto é uma agressão ao corpo. Além de ser uma agressão, dói, além de doer, imagino que a pessoa saía de lá muito baqueada. Eu não tive de fazer aborto porque eu tive de, na vida eu tive um problema, depois que minha filha nasceu eu tive uma gravidez tubária. Então eu não podia ter filho. Antes disso, eu não cheguei nunca a engravidar, só uma vez que eu perdi o filho por razões normais. Tive uma hemorragia. (Jornalista pergunta: “Foi logo no ínício da gravidez?”) Foi logo no inicinho da gravidez, não teve maiores efeitos físico não. (Jornalista pergunta: “Mas isso foi antes da sua filha nascer?”) Antes da minha filha nascer. Tanto é que eu fiquei com muito medo quando minha filha nasceu, de perder. Mas, todas minhas amigas que vi passar por experiência assim entraram chorando e saíram chorando." (Jornalista pergunta: “A senhora é contra criminalizar isso?”) "Eu acho que, o aborto, do ponto de vista de um governo, é uma questão não é de foro íntimo, é uma questão de saúde pública. E que você não pode hoje segregar mulheres e deixar que certos métodos, que hoje são encontrados na população de mais baixa renda, você vê uma porção de gente, principalmente nos grupos de mulheres você vê essa conversa muito forte... O uso da tal das agulhas de tricô, aquelas compridas, o uso de chás absurdos, o uso de métodos absolutamente medievais... Enquanto isso segmentos, há uma certa falsidade social, que as mulheres de mais alta renda vão para hospitais, clínicas privadas ou qualquer coisa assim e lá fazem o aborto. Então acho que, do ponto de vista de um governo, não é uma questão e não pode ser tratada como questão de foro íntimo. É uma questão necessariamente de saúde pública e tem de ser seriamente conduzida desse jeito." (Jornalista pergunta: Como a senhora vê um ex-ministro da Saúde se posicionando tão veementemente contra o aborto?) "Contra? Mas contra em que nível? No pessoal dele ou no atendimento a uma pessoa a uma pessoa que está tendo um... Porque tem que distinguir isso. Não estou discutindo aqui a posição individual de ninguém e acho estranhíssimo alguém falar assim: ‘eu acho que o aborto é ótimo’. Eu olho com... Porque não é. Você entende. É bom falar isso se não é seu corpo. Agora, uma coisa é isso. Outra coisa é enfrentar a realidade que existe. E a realidade que existe é essa que eu estou dizendo: uma parte da população não tem acesso a esse serviço." (Jornalista pergunta: “A senhora é legalmente a favor de uma legislação que não criminalize o aborto?) "Que obrigue a ter tratamento para as pessoas para não correr risco de vida igual os países desenvolvidos do mundo inteiro.” (Jornalista pergunta: “Tratamento pós-aborto, não? Ou atendimento público para quem quer abortar?). “Para quem estiver em condições de fazer o aborto, ou querendo fazer o aborto ou precisando. Acho que tem que ser tratado com uma questão de saúde pública.” (Jornalista pergunta: E a posição da Igreja Católica?) "Eu entendo perfeitamente, acho que ela, a Igreja Católica, vivemos em uma democracia, tem absoluto direito de externar sua posição.”- Revista IstoÉ(Observação: este trecho não está publicado na íntegra na revista, mas o áudio estava disponível nesta quinta-feira, 7, e o G1 fez a transcrição.)12 de maio - “Aborto é uma coisa que nenhuma mulher defende, ninguém fala ‘eu quero fazer aborto’. Não é uma questão de foro íntimo, meu seu, da igreja, de quem quer que seja. É algo que eu acredito que é política de saúde pública. Acho que a legislação brasileira nesse ponto é muito clara.”- Painel RBS1º de outubro - “Nunca escondi que acho que a questão do tratamento das mulheres, principalmente das milhares de mulheres pobres que recorrem ao aborto, não é uma questão de polícia, é de saúde pública.”- Entrevista coletiva no Rio de Janeiro 24 de setembro - “Eu também tenho uma posição clara em defesa da vida. Nós seres humanos temos que respeitar, temos que honrar e sobretudo temos que perceber a dimensão transcendente dela. Por isso, eu não acredito que mulher alguma seja favorável ao aborto. O aborto é uma violência contra a mulher. Eu pessoalmente, não sou favorável ao aborto. Como presidente da República, eu terei, se eleita, que tratar da questão das milhares de mulheres pobres desse país que usam métodos absolutamente, eu diria assim, bárbaros, e que correm sistematicamente risco de vida. Elas tem que ser protegidas. E é nesse sentido que eu falei sempre que isso é uma questão de saúde pública. Não é uma questão que pode confundir-se com a minha opção por um processo de favorecimento do aborto. Não acho que isso resulte em nenhum benefício para a sociedade. Agora, considero também que a legislação vigente já prevê os casos em que o aborto é factível e eu não sei se acho que seria necessário ampliar esses casos. Não vejo muito sentido.”- Debate na CNBB/Rede Vida29 de setembro - “Sou a favor da valorização da vida. Eu já disse no debate da CNBB que sou pessoalmente contra o aborto. É uma violência contra a mulher”- Após encontro com religiosos JOSÉ SERRAQuando ocupava o Ministério da Saúde em 1998, assinou norma técnica que orienta método de aborto em casos de estupro. Em sabatina realizada pela "Folha de S.Paulo" em 2002, lembrou que foi “muito atacado por isso”. Na pré-campanha, em maio de 2010, voltou a se dizer contrário ao aborto e admitiu a possibilidade de que deputados possam propor a mudança. Durante a campanha, posicionou-se contrário ao aborto.Novembro de 1998 - “O braço executivo das ações de saúde é formado pelos Estados e municípios. É a eles que o Ministério da Saúde oferece subsídios para medidas que assegurem a essas mulheres (vítimas de violência) a harmonia necessária para prosseguirem, com dignidade, suas vidas.”- Na introdução da Norma Técnica do Ministério da Saúde sobre procedimentos adotados para aborto em casos de estupro (nesses casos, o aborto é permitido por lei)16 de agosto de 2002 - “No caso de estupro, o Ministério da Saúde até regulamentou a, digamos, o aborto que é permitido por lei. Eu fui muito atacado por isso, defendendo a generalização do aborto, os abusos, etc. Agora se me pergunta sou a favor do aborto, não.”- Em sabatina à Folha de S. Paulo,10 de maio de 2007 - “Ninguém pode ser a favor do aborto, mas essa é uma questão que ainda vai ser debatida no Brasil.” - Após recepção para Bento XVI no Palácio dos Bandeirantes13 maio de 2010 - “Eu não sou a favor do aborto. Não sou a favor de mexer na legislação. Agora, qualquer deputado pode fazer isso. Como governo, eu não vou tomar essa iniciativa.”- Em entrevista após Programa do Ratinho, do SBT 21 junho - “Eu não mexeria na atual legislação. (...) Eu pessoalmente acho o aborto uma coisa terrível, mas independentemente disso, em um país como o nosso, hoje, nas condições atuais, isso liberaria coisa de uma verdadeira carnificina. ”- Em Sabatina à Folha de S. Paulo6 de outubro - “Nunca disse que sou contra o aborto porque eu sou a favor, ou melhor, nunca disse que sou a favor, porque eu sou contra. Tenho amigos que me acham atrasado, mas tenho meus valores históricos sobre isso e sou contra.”- Em entrevista coletiva em Brasília, na qual ele iniciou a frase com a afirmação em um sentido e depois esclareceu sua posição

GREVE DOS BANCÁRIOS É ABSURDA E MARGINAL

A greve é legal prá todas as categorias. Mas, é nescessario que se cumpra a altura e com responsabilidade.Ontem, por exemplo, dia 7 de outubro, tive o constrangimento de ir até a Caixa Economica Federal agencia da Av.Roberto Freire tentar fazer um pagamento, que só podia ser feito na Caixa por se tratar de uma transferencia. Tal foi meu constrangimento que não tinha envelope. Tentei de outra forma. Fui ao banco do Brasil e lá estava normal ou seja tinha envelopes, e apesar da grande fila consegui o objetivo. Os bancários da Caixa Econômica tentam nos fazer de bestas, burros e idiotas.Na agencia tinha um garoto estagiário que, coitado não sabia de nada. Os FDP dos bancários da Caixa devem estar macomunados com a gerência, porque era, pela Lei da greve que eles deveria manter pelo menos parte das operações em funcionamento. Os FDP dos bancários da Caixa Economica Federal, recolheram todos os envelopes e orientaram ao garoto estagiário que informassem aos clientes que a Caixa está em greve. O coitado levou esporro de todo o jeito. Uma senhora que queria depositar o dinheiro para renovar um penhor, ficou irada com a situação, não tinha envelope e o garoto foi dizer a ela que era por conta da greve e então a senhora perguntou a ele se não tinha nenhum envelope lá dentro e ele responde não tem eles fecharam tudo e levaram a chave. E ai então, a senhora perguntou se quando terminar a greve ela ia pagar com juros, o garoto respondeu que não sabia. Só não apanhou da brava senhora porque o guarda o protegeu e esse ainda levou uma bolsada no braço. Quero fazer um apelo á direção da Caixa, liberem os envelopes, se não o povo pode se rebelar.

quinta-feira, outubro 07, 2010

Serra enfrenta discurso petista e defende privatizações feitas por FHC-180 milh~es de celular

Julia Duailibi,
Ana Paula Scinocca e
Christiane Samarco -
Jornal O Estado de S.Paulo
Um dia após ser informado sobre as estratégias a serem usadas pelo PT da adversária Dilma Rousseff , o presidenciável tucano reuniu lideranças e aliados do PSDB, em Brasília, e deu uma prévia do tom que sua campanha deverá adotar. No dia seguinte ao anúncio de integrantes da campanha petista de que vão usar as privatizações para atacar a candidatura tucana, o presidenciável do PSDB, José Serra, partiu para o confronto e defendeu as medidas tomadas na era Fernando Henrique Cardoso. "Eles poderiam refazer as privatizações, mas não refizeram. Não venham com trololó de factoide dessa maneira. Isso não vão levar", afirmou ontem o tucano.Durante encontro em Brasília com líderes do PSDB e de partidos aliados, para dar largada ao segundo turno da campanha, Serra adotou um tom de confronto com o PT. "Eles falam em privatização. O governo Lula continuou a privatizar", disse, ao lembrar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva privatizou dois bancos durante seu primeiro mandato - o Banco do Estado do Maranhão e o Banco do Estado do Ceará. "Aí não é um problema de número. É um problema de ideologia. Se privatizou, não era tão contra."Em encontro para traçar a estratégia da campanha de Dilma Rousseff (PT), na terça-feira, petistas defenderam a comparação entre as gestões Lula e FHC e avaliaram ser importante colar em Serra a pecha de privatista, por ele ter participado do governo FHC, durante o qual setores da economia, como a telefonia, foram privatizados.A fala de Serra evidenciou a resposta política que os tucanos pretendem dar para as críticas dos adversários. A orientação é partir para o ataque, a fim de evitar erros da campanha presidencial de 2006, quando o então candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, caiu na armadilha colocada pelo PT e ficou na defensiva quando confrontado com o tema.
"As privatizações são um sucesso para as pessoas. Hoje temos mais de 180 milhões de celulares graças à decisão de privatizar", declarou o deputado Jutahy Júnior, um dos principais aliados de Serra. "Vamos jogar para ela (Dilma) essa questão: vai reestatizar a Vale, a Embraer? Se ela mentir, como está mentindo no caso do aborto, ótimo."O presidenciável deu uma prévia do que deverá ser o tom da campanha. "O brasileiro quer um governo de verdade, não um governo parecido com a casa da mãe Joana", declarou.Afirmou ainda que a campanha adversária "enrola" e "desrespeita" as pessoas. "Eu nunca disse que o MST me agrada, porque não me agrada", atacou Serra. "Chegou-se ao máximo de estampar que o PT ia tirar o aborto do programa. O que não tem direito é uma campanha presidencial enrolar. No fundo, é desrespeitar as pessoas, os cidadãos." Para uma plateia de cerca de 300 aliados, Serra ficou mais à vontade para defender o governo FHC e teceu elogios ao ex-presidente Itamar Franco (PPS), senador eleito por Minas. Defendeu o Plano Real. "Eliminou a nuvem de poeira que sufocava nosso país e oprimia os mais pobres", ressaltou Serra. "Com a inflação, quem sofre são os mais pobres. Essa transição levou o Brasil a voltar ao caminho, que eu não sei se tinha ido, mas ao caminho da dignidade, do decoro."Elogiou a atitude dos dois ex-presidentes durante os processos eleitorais enquanto ocupavam o Palácio do Planalto e defendeu uma legislação para regulamentar o comportamento dos chefes de Executivo durante a campanha. Na plateia, estavam algumas das forças da oposição que foram derrotadas, em parte pelo empenho do presidente Lula.Foi uma luta muito desigual", disse o senador Jarbas Vasconcellos, derrotado na disputa pelo governo de Pernambuco. "Enfrentei uma campanha dificílima. Perdi, mas queria fazer uma declaração, do fundo do coração: se Serra ganhar, me sentirei mais vitorioso que se tivesse sido eleito para o Senado", declarou o senador Tasso Jereissati (CE), que sempre teve relação conflituosa com Serra. O presidenciável rebateu: "Do ponto de vista político, Tasso reclama de mim. Mas, do pessoal, somos muito amigos."Serra disse que, se eleito, não tratará a oposição "como inimigo da pátria". E defendeu o comportamento de seu partido. "Muita gente diz que o PSDB fez uma oposição de banana. Foi uma oposição soft", observou. "Não vou governar para uma facção, um partido. Nenhuma força política será dizimada ou ameaçada."Promessa feita ontem pelo candidato José Serra (PSDB):1. Aprovar no Congresso lei que regulamenta a atuação de chefes do Executivo em campanhas eleitorais: "Com o apoio do Congresso Nacional, vamos aprovar um marco para regulamentar a participação dos chefes de Executivo nas campanhas eleitorais."



quarta-feira, outubro 06, 2010

SERRA SE REUNE COM GOVERNADORES, SENADORES E DEPUTADOS DA OPOSIÇÃO, A ORDEM É GANHAR AS ELEIÇÕES

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, reuniu nesta quarta-feira (6), em um centro de convenções, em Brasília, os principais aliados de sua campanha no país para definir a estratégia e iniciar a corrida pelo voto no segundo turno das eleições. Governadores, senadores e demais parlamentares eleitos e reeleitos no último domingo (3) prometeram empenho para multiplicar os votos de Serra.Eleito governador de Santa Catarina no primeiro turno com mais de 1,8 milhão de votos, Raimundo Colombo (DEM), disse que já tem 36 reuniões agendadas no estado para mobilizar a militância em torno da candidatura de Serra.Vamos trabalhar para mobilizar os companheiros. Faremos 36 reuniões regionais para trabalhar em favor do Serra. Tenho certeza de que vamos ampliar a margem de votos.”Serra reúne vitoriosos do 1º turno e prega ‘política de soma’ Guerra diz que 'fantasma de Lula está arquivado pra muita gente' Já o ex-governador catarinense Luiz Henrique da Silveira, que recebeu a maior votação para o Senado, prometeu levar Serra para visitar a Oktoberfest, a maior festa alemã da América Latina, que acontece em Blumenau. Teremos neste fim de semana uma caminhada e um comício em Chapecó. Também vamos fazer uma participação à tarde e à noite na Oktoberfest, em Blumenau. O objetivo é quintuplicar os votos de Serra no segundo turno”, disse Luiz Henrique. O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que o momento é de sair às ruas e buscar os votos para evitar que a capacidade de mobilização do PT dificulte as coisas para Serra: “É o momento de sair às ruas. Sabemos da capacidade de mobilização do PT. Não podemos cometer nenhum erro e não perder nenhum minuto.”Já o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou que o segundo turno será o momento de os candidatos apresentarem suas propostas. Guerra classificou Dilma de “produto de candidato” e afirmou que a petista vai ter que mostrar suas posições sobre temas polêmicos. O segundo turno depende do povo e depende muito daquilo que o Serra vai falar. A população vai poder analisar dos candidatos e os dois vão ter que aparecer, dar a sua proposta desenvolver o conteúdo daquilo que eles pretendem fazer no país e se mostrar. A ministra Dilma, durante todo o primeiro turno, ela iludiu, ela apareceu mas não era ela. Continua não sendo. Agora, ela vai ter que falar se ela é assim ou assado, se ela é a favor do aborto ou não é. Dilma é um produto de candidato que não tem experiência para ser presidente da República”, afirmou Guerra.O governador eleito do Paraná, Beto Richa (PSDB), afirmou que no segundo turno o empenho será maior na eleição presidencial porque poderá haver uma “dedicação exclusiva”. Richa afirmou que na condição de governador eleito “fica mais fácil conversar com os prefeitos.A campanha será mais acalorada, é uma campanha mano a mano (...) Da parte dos nossos companheiros nos estados vai ter mais vibração, mais pegada, mais entrosamento. Os problemas do primeiro turno são compreensíveis porque cada um está mais concentrado na sua campanha. Eu também não tive uma dedicação exclusiva, e minha campanha continua porque minha vitória está incompleta enquanto o Serra não for presidente”, afirmou Richa.O senador eleito Aloysio Nunes (PSDB) destacou que ele e o governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB) farão um roteiro de viagens neste segundo turno para pedir voto para Serra. Ele acredita ser possível ter uma vantagem maior em São Paulo. “Vamos continuar arregimentando e mobilizando as pessoas. Tem ainda um contingente enorme de votos para ganhar em São Paulo e para fazer a nossa agenda não precisamos comprometer a agenda presidencial.”Candidato derrotado à Presidência em 2006 e agora governador eleito de São Paulo, Alckmin qualificou ser natural algumas críticas entre aliados sobre o primeiro turno e afirmou que a partir de agora a união poderá dar a vitória a Serra, sobretudo buscando os votos de Marina Silva (PV).Campanha, eu já passei por isso, quando você não é favorito é mais difícil mesmo, você tem solidariedade mais baixa, você tem engajamento menor, mas agora mudou o quadro, agora estamos em outro cenário, estamos em uma eleição equilibrada. O voto que foi para a terceira colocada, a candidata Marina, que fez campanha brilhante, com postura muito boa é um voto mais próximo do Serra”, disse Alckmin.O presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen, enfatizou a necessidade de melhorar a campanha nos estados onde Serra foi derrotado por Dilma, especialmente no Nordeste. Para ele, a campanha deve privilegiar esses estados e deixar que os aliados trabalhem onde a oposição já foi vitoriosa. “Acho que onde nós ganhamos, os que ganharam comandam a campanha e existem lugares em que estamos sem a proteção necessária e precisamos reforçar.”Um dos mais esperados na reunião, Aécio Neves também deu entrevista prometendo engajamento e afirmou que o fato de ter conseguido levar Serra ao segundo turno renova as esperanças da oposição.É um novo pensamento no segundo turno, depois de um governo que procura excluir alguns como se não fossemos brasileiros, de usar uma tese de ‘nós contra eles’, um governo que fez aparelhamento da máquina pública. É importante ter o Serra no segundo turno dizendo que o Brasil é de todos nós”, afirmou Aécio.O agora senador por Minas Gerais se comprometeu a ajudar o colega de partido. “Vamos todos estar dedicados à vitoria companheiro José Serra, não apenas em Minas, mas onde ele achar necessário estaremos à disposição dele. Temos oportunidade de mostrar as propostas, as ideias e as diferenças entre os candidatos”.A discussão sobre o aborto também foi levantada pelos aliados. Para o presidente do DEM, Rodrigo Maia, o tema foi colocado na eleição pelo próprio eleitor e merece ser debatido.“Essa questão dos valores cristãos, dos valores da família, é fundamental e nós temos posição clara, nosso partido tem e o Serra também tem, e a Dilma não tem. Nós queremos saber de forma clara qual será a posição dela, que é uma posição neste momento oportunista, que certamente vai transparecer e tem transparecido para o eleitor um oportunismo e um medo de colocar suas posições naquilo que ela pensa se chegar à Presidência do Brasil”, afirmou Maia.O PT tem reclamado que correntes na internet tenham usado declarações atribuídas a Dilma como favorável ao aborto. A candidata do PT afirma na campanha que defende a vida e que não vê necessidade de se ampliar na legislação as hipóteses em que o aborto é permitido. A descriminalização do aborto consta do programa do PT.Entre os presentes no evento está Weslian Roriz (PSC), que substituiu na disputa pelo governo do Distrito Federal o marido Joaquim Roriz (PSC), barrado pela Lei da Ficha Limpa. Ela afirmou que estava presente para manifestar apoio a Serra.Questionada se pretendia realizar algum evento com Serra em Brasília no segundo turno, a candidata afirmou que depende do presidenciável. “Se ele quiser, OK, mas se ele não vier não vou me preocupar porque os votos dele já são meus aqui”. Joaquim Roriz (PSC) não compareceu ao evento. Weslian estava acompanhada da filha Jaqueline Roriz (PSC) e da candidata derrotada ao Senado Maria Abadia (PSDB). No Rio Grande do Norte o comando do senador José Agripino e Rosalba Ciarline governadora eleita no primeiro turno, vão se juntar ao deputado Rojério Marinho presidente do partido de Serra, para ocuparem todos os espaços e arregimentar a base e aliados, e proporcionar uma grande vitória de Serra no segundo turno.

terça-feira, outubro 05, 2010

ROSALBA: POLÍTICA SÓ NA VOLTA DA ALEMANHA

A governadora eleita Rosalba Ciarlini (DEM) comemorou ontem dia 4/10 sua vitória com o povo da sua terra. Ela foi a Mossoró comemorar com a famosa descida do Alto de São Manoel. Deu entrevista coletiva,e reforçou que após retornar da Alemanha, onde vai conhecer um neto e visitar uma filha, é que tratará da transição de governo e da formação do secretariado, e consequentemente sua participação importante na campanha para eleger José Serra presidente do Brasil. Serão dez dias de viagem.Ela disse que ainda não parou para tratar de nomes que irão compor o secretariado. "De jeito nenhum. De ontem para cá nem dormi só comemorando. Tudo será feito no seu tempo certo", declarou.Os primeiros atos após a posse, Rosalba disse que a prioridade é organizar o governo e descartou, por enquanto, fazer uma auditoria das contas do governo. "Resgatar a credibilidade e reconstruir a gestão pública. Fazer a obrigação na saúde, educação, segurança e arrumar a casa", declarou.Sobre o segundo turno das eleições presidenciais, Rosalba disse que se dedicará à candidatura de José Serra (PSDB).Tive toda a preocupação de tratar das questões locais. Agora vamos tratar das questões nacionais. Agora é Serra", destacou.Rosalba disse não estar preocupada com a Assembleia Legislativa dividida ao meio entre oposição e situação. "A campanha passou. As eleições já terminaram. A Assembleia quer com certeza dar a sua contribuição para o Rio Grande do Norte", acrescentou.Rosalba evitou falar qual seria sua primeira ação em favor de Mossoró. "Isso é um assunto que ainda vou discutir com a prefeita", frisou.

segunda-feira, outubro 04, 2010

O PT É CARA DE PAU

O PT são uns caras de pau, não acredito que a Marina da Silva terá a coragem de apoiar uma mulher que se diz ATÉIA,que é a favor do ABORTO, que é a favor do CASAMENTO GAY e fora um monte de coisas sem escrupulos ao longo de sua vida, mas de jeito nenhum a Marina é uma pessoa de DEUS, o PT pode esquecer, a Marina vai apoiar o lado certo da moeda e este lado se chama JOSÉ SERRA.Dilma batia no peito e dizia que nem JESUS CRISTO iria tirar o poder dela ser Presidenta, tai a resposta, vai para o 2o. turno e vai perder para o PRESIDENTE JOSÉ SERRA, aquele que é cristão, aquele que acredita em DEUS, aquele que acredita na vida, não vota em Dilma de forma nenhuma. Foi a Dilma quem enxotou a Marina do Ministério do Meio Ambiente. O comando da campanha de Dilma Rousseff à Presidência vai procurar nesta semana a candidata derrotada do PV, Marina Silva, para lhe pedir apoio à petista, que enfrentará José Serra (PSDB) no segundo turno da disputa. O surpreendente índice de intenção de voto de Marina foi analisado ontem em reunião no Palácio da Alvorada entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma, ministros e coordenadores da campanha. Convocado para acompanhar a apuração dos votos, o encontro também serviu para lavar a roupa suja. O resultado da avaliação da equipe que cometeu um erro de avaliação ao considerar que Marina tirava votos de Serra, e não de Dilma. Lula o pai de Dilma observou que ela demorou muito para reagir quando surgiram rumores de que ela defendia a legalização do aborto. Assim, para a cúpula da campanha,os votos de evangélicos e católicos migraram para Marina por causa da questão do aborto. No último dia 29, preocupada com a sangria, Dilma se reuniu com líderes religiosos, em Brasília, e voltou atrás mentindo dizendo que que nunca defendeu a interrupção da gravidez.Ora, ninguem é bobo, responderam padres e pastor. Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula e que esconde as fitas com a filmagem da presença de Lina Vieira entrando no gabinete de Dilma, disse que subestimaram os boatos." Além da polêmica sobre o aborto, coordenadores da campanha observaram que as denúncias de tráfico de influência na Casa Civil, que culminaram com a queda da ministra Erenice Guerra, também contribuíram para tirar votos ga guerrilheira Dilma, amiga de Hugo Chaves o ditador da Venezuela. Lula ficou surpreso com o resultado das urnas, mas procurou tranquilizar Dilma. Disse que também passou por derrotas duas para Fernando Herique Cardoso e uma para Collor e tambem por vários segundos turnos. É da vida", disse ele, segundo relato de dois ministros presentes à reunião no Alvorada. Pesquisas feitas pelo do comitê petista, no entanto, indicavam que Dilma venceria a disputa no primeiro turno com uma diferença de 14 milhões de votos em relação a Serra. Pesquisas mentirosas iguais as do IBOPE.José Eduardo Dutra, amigo da senadora Marina há longa data. O governador eleito do Acre, Tião Viana, e o senador eleito, Jorge Viana, ambos do PT, também foram escalados para convencê-la a apoiar Dilma. Por enquanto não será oferecido qualquer ministério para a candidata do PV. Precisamos ver o que ela quer. Não acreditamos que seja ministério", afirmou um auxiliar de Lula. Embora o presidente do PV, José Luiz Penna, tenha dito que os verdes devem avalizar a candidatura de Serra, Dutra não acredita em posição unificada do partido e fará um apelo pessoal a Marina, que foi filiada ao PT durante 30 anos e comandou o Ministério do Meio Ambiente de janeiro de 2003 a maio de 2008. Dutra quer acertar uma conversa entre Marina e Dilma, mas, antes, pretende fazer o meio de campo da aproximação. No governo Lula, as duas protagonizaram vários contenciosos. Gerente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Dilma defendia agilidade na concessão de licenciamentos ambientais, mas Marina pregava cautela nesses procedimentos. Não foram raras as ocasiões em que a chefe da Casa Civil perdeu a paciência com a então ministra Marina. Até que a fez pedir demissão e ela era a melhor ministra de Lula.O PV é aliado ao PSDB de Serra nos três maiores colégios eleitorais do País (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro). Mesmo assim, as declarações de Penna, antecipando apoio ao tucano, provocaram mal-estar no partido. Na prática, o PV está dividido e há posição para todos os gostos, desde a neutralidade até a liberação do voto. Na tentativa de mostrar apoio a Dilma, governadores, senadores e deputados da base aliada eleitos ontem devem se reunir hoje com Lula e com a candidata. A intenção é montar um movimento pró-Dilma para angariar novas adesões.Marina não se misturará com essa gente. Estão dizendo que ela poderá ser a nova chefe da Casa Civil. A cúpula do PV não vai gostar pois daqui a pouco aparece uma outra picaretagem e vão botar a culpa em Marina queimando seu nome.

LULA É DERROTADO MAIS UMA VEZ NO RIO GRANDE DO NORTE.JOSÉ AGRIPINO FOI REELEITO SENADOR

O senador Garibaldi Alves (PMDB), foi reeleito com 1.042.272 (35,03%) dos votos do eleitorado potiguar. Garibaldi permanece na companhia de José Agripino Maia (DEM), que também foi reeleito com 958.891 votos (32,23%). a diferença de Garibaldi para Zé Agripino foi de apenas 83 mil votos.por último vem a candidata de Lula em terceiro lugar a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) obteve 21,89% da preferência do eleitorado norte-riograndense, depois da peessebista, o companheiro de chapa Hugo Manso (PT), que pontuou 7,53% (224.125 votos). Joanilson de Paula Rêgo (66.408 votos ou 2,23%); Sávio Hackradt (PC do B) com 25.783 (0,87%); e Ronaldo Garcia (PSOL) aparece em último com 6.639 votos (0,22%).Os votos de Dário Barbosa (PSTU), Alexandre Guedes (PSTU) e Clóvis Costa (PTC) não tiveram os votos divulgados por estarem com as candidaturas sob análise da Justiça Eleitoral.A desvantagem da ex-governadora Wilma de Faria em relação aos principais concorrentes foi de 13,14% no caso de Garibaldi, e de 10,34%, na comparação com José Agripino Maia. Com a saída de Rosalba Ciarlini, que assumirá o governo do Estado, o pai do senador Garibaldi Filho, Garibaldi Alves, assume a vaga no Senado.José Agripino que derrotou Lula mais uma vez, vai para o terceiro mandato no Senado Federal. O peemedebista da mesma forma. O primeiro é oposição ao governo Luís Inácio Lula da Silva (PT) e certamente o será em caso de vitória da candidata do PT, Dilma Rousseff (PT). Já Garibaldi Filho e o pai devem figurar no Congresso Nacional como aliados do Planalto, caso os petistas permaneçam no comando da Nação. Até porque o candidato a vice de Dilma Rousseff é o presidente da Câmara Federal e presidente nacional do PMDB, Michel Temer.Durante a campanha, o senador José Agripino Maia foi apontado pelo presidente Lula da Silva como um dos principais articuladores da oposição ao governo Federal. O Rio Grande do Norte deu maioria considerável à candidata petista, mas optou, também, por manter no Senado um dos principais oposicionistas de Lula.Na sua entrevista José Agripino Maia (DEM)que segue para o quarto mandato como senador da República disse que foi o voto “consciente” do eleitor. Para o senador reeleito, esse foi um dos diferenciais da disputa deste ano no Rio Grande do Norte. “Eu fico feliz pela altivez, pela independência do voto do povo do Rio Grande do Norte. Votar em quem queria e não em quem mandavam, essa foi a diferença”, destacou o senador, ontem à noite, ao comentar o resultado das urnas. Atualmente líder da bancada do Democratas no Senado, José Agripino destacou também o que ele considera como conquistas em sua campanha para a reeleição. Ele credita sua vitória à valorização dos serviços prestados ao povo do estado. “Há 30 anos eu me dedico à política. Eu agradeço a quem votou em mim, pela confiança no meu trabalho e respeito pelo o que eu faço pelo Rio Grande do Norte, em nível nacional”, afirmou o senador, momentos depois da oficialização dos resultados que apontaram a reeleição dele e de Garibaldi Filho. Para o senador do DEM, a vitória é consistente pois não teve influências externas. Foi, na avaliação do parlamentar, uma demostração de que o eleitor do Rio Grande do Norte não é tutelado e escolhe seus candidatos com consciência e independência. Aquilo que eu vi e ouvi nas ruas de Natal e nas cidades do interior durante a campanha se reflete, neste momento, em números”, disse o senador reeleito. Questionado sobre os projetos para o próximo mandato, o senador preferiu apenas comentar sobre o resultado da campanha e disse que continuará fazendo o melhor pelo povo do Rio Grande do Norte enquanto senador.Para o senador reeleito, Garibaldi Alves Filho (PMDB), a vitória do chamado “Voto Casado” foi mais que uma “criação de campanha”. Segundo o candidato que obteve mais de 1 milhão de votos, número recorde no Rio Grande do Norte, a afinidade entre ele, a governadora eleita Rosalba Ciarlini, do DEM, e o senador José Agripino, também do DEM, já vem desde a última campanha, quando o grupo esteve do mesmo lado e elegeu a ex-prefeita de Mossoró para o Senado.“A minha votação, a do senador José Agripino e a da governadora Rosalba Ciarlini mostraram que o voto casado deu certo”, ressaltou o ex-presidente do Senado, em entrevista coletiva em um edifício de Areia Preta, logo após o anúncio do resultado do TRE. Ele deixou claro que irá contribuir no trabalho de Garibaldi Alves, seu pai, que tomará posse no cargo de senador com a saída da senadora Rosalba Ciarlini para administrar o governo do estado, em janeiro. Garibaldi Filho também destacou a força que o grupo terá com senadores afinados em “prol do Rio Grande do Norte” e que irão ajudar o futuro governo estadual. Resta agora para José Agripino e Rosalba não medirem forças para que José Serra tenha uma consagradora votação aqui no estado.Isso é bom porque nunca mais Lula vai afrontar nossa maior liderança. De Mossoró vem a governadora Rosalba e a grande parlamentar Sandra Rosado. Sandra teve uma vitória bonita e respeitada. A ausencia na Assembleia Legislativa do deputado Luiz Almir vai tirar o brilho. Luiz Almir não merecia isso, sei de perto sua dedicação pelos mais pobres e o carinho que tem pela zona norte. Vamos avante amigo, espero que você tenha o espaço merecido no governo de Rosalba.

ROSALBA SAI DO SENADO PARA GOVERNAR O RIO GRANDE DO NORTE

A nova governadora do Rio Grande do Norte é Rosalba Ciarlini.Ganhou as eleições no primeiro turno. A líder mossoroense foi candidata de uma coligação denominada de “A Força da União”, venceu a eleição para o governo do Rio Grande do Norte com 813.813 votos ou 52,46% da preferência do eleitorado potiguar. A expressiva soma da democrata foi 4 pontos percentuais superior ao somatório dos demais candidatos, que obtiveram, juntos, 48,14%. O governador candidato da coligação “Vitória do Povo”, Iberê Ferreira de Souza (PSB) pontuou 36,85% (562.256 mil votos),segundo lugar na disputa. O ex-prefeito de Natal da aliança “Coragem para Mudar”, Carlos Eduardo Alves (PDT) recebeu 160.828 potiguares, 10,37% do eleitorado. Os demais candidatos Sandro Pimentel (4º colocado), Camarada Leto (5º) e Bartô Moreira (6º), não pontuaram 1º. Aguardando julgamento face impugnação solicitada pelo Ministério Público, os percentuais dos votos de Roberto Ronconi (PTC) e Simone Dutra (PSTU) não foram computados.Votaram no Rio Grande do Norte 1.877.681 (83,63%) pessoas e 16,37% se abstiveram de votar. O número de votos brancos foi de 103.978 (5,54%) e nulos 222.462 (11,85%). Em nenhum momento da votação Rosalba Ciarlini teve a certeza da vitória do primeiro turno ameaçada pelo concorrente do PSB. A apuração foi finalizada por volta da 1h de hoje.O governador Iberê Ferreira de Souza disse em entrecis á TV Cabugi que vai nomear uma equipe de transição para passar as informações do governo para a governadora eleita Rosalba Ciarlini. Ela conversou com os jornalistas ao lado do vice-governador eleito, o presidente da Assembleia Legislativa, Robinson Faria. Ele aproveitou para destacar que a Assembleia vai cooperar com os dois meses que restam para finalizar o atual governo de Iberê Ferreira de Souza.E por fim houve uma entrevista do Desembargador Vivaldo Pinheiro » Presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), disse que as eleições transcorreram tranquilas. Tudo aconteceu dentro do previsto, sem maiores incidentes e sem maiores problemas. Alguns pequenos contratempos que aconteceram logo no início do dia (de ontem), mas os juízes eleitorais deram as soluções previstas de imediato e tudo se resolveu.

OS NUMEROS DA APURAÇÃO NO RIO GRANDE DO NORTE

Presidente
Dilma 846.416 (51,76%)
José Serra 460.107 (28,14%)
Marina Silva 313.360 (19,16%)
Plínio 10.545 (0,64%)
Eymael 1.595 (0,1%)
Zé Maria 1.407 (0,09%)
Ivan Pinheiro 836 (0,05%)
Levy Fidelix 697 (0,04%)
Rui Costa Pimenta 200 (0,01%)
Governador
ROSALBA CIARLINI 813.813 (52,46%)
IBERE FERREIRA 562.256 (36,25%)
CARLOS EDUARDO 160.828 (10,37%)
SANDRO PIMENTEL 10.520 (0,68%)
CAMARADA LETO 2.078 (0,13%)
BARTÔ MOREIRA 1.746 (0,11%)
ROBERTO RONCONI 0 (0,00%)
SIMONE DUTRA 0 (0,00%)
Senador
GARIBALDI FILHO 1.042.272 (35,03%)
JOSÉ AGRIPINO 958.891 (32,23%)
VILMA FARIA 651.358 (21,89%)
HUGO MANSO 224.125 (7,53%)
DR. JOANILSON 66.408 (2,23%)
SÁVIO 25.783 (0,87%)
RONALDO GARCIA 6.639 (0,22%)
DÁRIO PSTU 0 (0,00%)
ALEXANDRE GUEDES 0 (0,00%)
PR.CLÓVIS COSTA PTC 0 (0,00%)
Deputado Federal
FÁTIMA 220.355 (13,33%)
JOAO MAIA 217.854 (13,18%)
HENRIQUE ALVES 191.110 (11,56%)
FÁBIO FARIA 156.688 (9,48%)
FELIPE MAIA 137.494 (8,32%)
BETINHO ROSADO 109.627 (6,63%)
SANDRA ROSADO 92.746 (5,61%)
PAULO WAGNER 55.086 (3,33%)
ROGERIO MARINHO 105.422 (6,38%)
ADENUBIO MELO 72.654 (4,39%)
VOBER JUNIOR 48.999 (2,96%)
ROSY DE SOUSA 32.341 (1,96%)
GERALDÃO DO PT 11.161 (0,68%)
DIVANILTON 7.544 (0,46%)
CONTADORA MARIA DO ROSARIO 4.104 (0,25%)
MARCUS CESAR 4.067 (0,25%)
TIÃO DA LANCHONETE 3.904 (0,24%)
FRANCISCO DE ASSIS 3.036 (0,18%)
TOCHA 2.775 (0,17%)
CANINDE DE FRANÇA 2.523 (0,15%)
MISSIONARIO JOAO COSTA 2.382 (0,14%)
TAWFIC 2.309 (0,14%)
DANIEL ARRUDA 2.109 (0,13%)
MARCOS AURELIO 1.705 (0,10%)
HELENO LUIZ 1.656 (0,10%)
ADIVANIL PONTES 1.402 (0,08%)
IRINEU JABURU 1.377 (0,08%)
PACHOLA 1.375 (0,08%)
MANOEL MARQUES 1.157 (0,07%)
DAILTON PCB 1.037 (0,06%)
GERALDO FORTE 1.023 (0,06%)
MAURISOM 1.009 (0,06%)
JONAS COSTA 986 (0,06%)
IRMÃO CLENILDO 947 (0,06%)
NEY DIAS 903 (0,05%)
PROF. IZAQUE 854 (0,05%)
CARMELIO NOBRE 766 (0,05%)
VIGILANTE CLAUDINEI PINHEIRO 762 (0,05%)
MOACIR NUNES 735 (0,04%)
JEAN FELIX 657 (0,04%)
GUIDO JUNIOR 652 (0,04%)
RENATO DANTAS 594 (0,04%)
MARCOS RIBEIRO 589 (0,04%)
ANDERSON ARAUJO 584 (0,04%)
MARCOS FREIRE 555 (0,03%)
OLIVEIRA O CABECAO 553 (0,03%)
ISRAEL DO SINDICATO 517 (0,03%)
CALL 413 (0,02%)
HOMEM DAS AGULHAS 407 (0,02%)
MARCOS ALCANTARA 399 (0,02%)
JOSÉ ALBETO 394 (0,02%)
JOSENILDO BRASIL 364 (0,02%)
JAIR PEREIRA 329 (0,02%
)DOS SANTOS 279 (0,02%)
VICENTE PSC 211 (0,01%)
MARLETE CIGANA 203 (0,01%)
HERIBERTO BEZERRA 193 (0,01%)
WILLIAM DO TIROL 178 (0,01%)
TININHA 135 (0,01%)
LICIA MAGALY 101 (0,01%)
SARGENTO SILVA FILHO 84 (0,01%)
DR. LISBOA 75 (0,01%)
LUIZ VARELLA 63 (0,01%)
SHUTSA PSDC 61 (0,01%)
ALTEMAR MOREIRA 59 (0,01%)
ADRIANA BEZERRA 48 (0,01%)
SHIRLIANE 27 (0,01%)
JULIÃO 0 (0,00%)
FRANCISCA 0 (0,00%
)REVIL ALVES 0 (0,00%)
CORONEL KERGINALDO 0 (0,00%)
GABRIEL ANDRADE 0 (0,00%)
MARIA JOSÉ 0 (0,00%)
SARGENTO WELLINGTON 0 (0,00%)
BIRA QUEIROZ 0 (0,00%)
GUIMARÃES 0 (0,00%)
JUNIOR DO SINDICATO 0 (0,00%
)JUARY 0 (0,00%)
CEFAS CESAR 0 (0,00%)
JENNYFER RIBEIRO 0 (0,00%)
AYNARA DANTAS 0 (0,00%)
Deputado Estadual
ANTÔNIO JÁCOME 54.743 (3,18%)
EZEQUIEL FERREIRA 51.842 (3,01%)
WALTER ALVES 50.587 (2,94%)
RICARDO MOTTA 49.881 (2,90%)
GUSTAVO CARVALHO 49.850 (2,89%)
TOMBA 49.832 (2,89%)
GILSON MOURA 49.494 (2,87%)
NELTER 49.364 (2,87%)
GESANE MARINHO 48.440 (2,81%)
GETULIO REGO 43.697 (2,54%)
DIBSON NASSER 41.883 (2,43%)
LARISSA ROSADO 41.609 (2,42%)
DR. LEONARDO 41.133 (2,39%)
MARCIA MAIA 38.554 (2,24%)
VIVALDO 38.463 (2,23%)
GUSTAVO FERNANDES 37.907 (2,20%)
RAIMUNDO FERNANDES 37.158 (2,16%)
GEORGE SOARES 36.952 (2,15%)
FABIO DANTAS 35.374 (2,05%)
HERMANO MORAIS 35.294 (2,05%)
POTI JÚNIOR 31.881 (1,85%
)AGNELO ALVES 30.995 (1,80%)
JOSÉ DIAS 30.876 (1,79%)
MINEIRO 24.718 (1,44%)
JOSÉ ADÉCIO 35.226 (2,05%)
LAURO MAIA 33.183 (1,93%)
KELPS LIMA 29.956 (1,74%)
LUIZ ALMIR 28.427 (1,65%)
DR. ANTÔNIO PETRONILO 27.921 (1,62%)
ADAO ERIDAN 27.422 (1,59%)
MIGUEL WEBER 27.011 (1,57%)
DR. PIO 26.877 (1,56%)
CLAUDIO PORPINO 25.143 (1,46%)
CHICO DA PREFEITURA 21.457 (1,25%)
ROBERTO GERMANO 21.410 (1,24%)
DR. ZÉ JULIO 18.410 (1,07%)
SARGENTO REGINA 17.833 (1,04%)
ZE LINS 17.383 (1,01%)
PROF. FLAVIANO 15.695 (0,91%)
VALDIR TRINDADE 15.429 (0,90%)
CHICO JOSÉ 13.813 (0,80%)
DAGÔ 11.751 (0,68%)
GLAUCO 11.477 (0,67%)
DR. SALISMAR 10.616 (0,62%)
ABRAÃO LINCOLN 10.494 (0,61%)
SERGIO ANDRADE 10.403 (0,60%)
GEORGE CÂMARA 9.081 (0,53%)
GENIVAN VALE 8.317 (0,48%)
GILVAN CARLOS 7.400 (0,43%)
NEY LOPES JR 6.999 (0,41%)
MANOEL CANDIDO 6.831 (0,40%)
TAVEIRA 6.759 (0,39%)
CARLOS SANTOS 5.579 (0,32%)
ZE FILHO 5.120 (0,30%)
PROFESSORA TEREZA 4.021 (0,23%)
MIGUEL MOSSORÓ 3.433 (0,20%)
SÔNIA GODEIRO 3.359 (0,20%)
LUIZ CARLOS 3.133 (0,18%)
ERON OLIVEIRA 3.100 (0,18%)
LIVANIA FRIZON 3.071 (0,18%
)ODON JUNIOR 3.064 (0,18%)
JOJO 2.995 (0,17%)
EMANUEL FERREIRA 2.911 (0,17%)
PROFESSORA VALDA 2.834 (0,16%)
IRMA VERA 2.179 (0,13%)
ARNÓBIO PACHECO 1.859 (0,11%)
JOTA JOTA 1.635 (0,09%)
CÉLITON GIORDANO 1.630 (0,09%)
EDSON MORAES – PELÉ 1.548 (0,09%)
AUGUSTO CÉSAR 1.246 (0,07%)
RICARDO CAMARÃO 1.214 (0,07%)
TOINHO DO FRUTILÂNDIA 1.197 0,07%)
ANTONIO JUNIOR 1.152 (0,07%)
ANIZIO 1.094 (0,06%)
IRMÃO FRANCISCO 1.059 (0,06%)
GLAUCIO 896 (0,05%)
GUTEMBERG DIAS 874 (0,05%)
IRMÃO REGINALDO 872 (0,05%)
JOCSÃ 856 (0,05%)
PROF. JOEL PASTOR VEIGA 653 (0,04%)
LÚCIA REGINA 652 (0,04%)
CLOVIS NUNES 646 (0,04%)
MARISA NÓIA 622 (0,04%)
KAKA SILVEIRA 619 (0,04%)
RENATO CÉSAR 606 (0,04%)
FRANCISCO DA CUNHA 589 (0,03%)
PROFESSOR SOMBRA 553 (0,03%)
RÔDA TRIGUEIRO 538 (0,03%)
GILBERTO ROCHA 526 (0,03%)
MASCENA 526 (0,03%)
GILBERTO OLINTO 520 (0,03%)
ANA DILMA 501 (0,03%)
JOSE IVANILDO 488 (0,03%)
IRMÃO JOSÉ ROBERTO 482 (0,03%)
DENIO SILVEIRA 474 (0,03%)
CARLOS NASCIMENTO 470 (0,03%)
ALBERANY 422 (0,02%)
PROFA. FRANCISCA NEIDE 403 (0,02%)
PROF. NIVALDO MANGUEIRA 350 (0,02%)
GARCON MANASSES 341 (0,02%)
CINQUENTINHA 330 (0,02%)
LOURIVAL RIBEIRO 317 (0,02%)
JONAS MADRUGA 308 (0,02%
)MARCOS MARTINS 301 (0,02%)
VALMIR DANTAS 296 (0,02%)
LUCINÉIA FLORÊNCIO 296 (0,02%)
GENILSON CARLOS 293 (0,02%)
AUREA ALBUQUERQUE 287 (0,02%)
MARCOLINO 276 (0,02%)
WASHINGTON 269 (0,02%)
TENISIA 260 (0,02%)
ARAPUÁ 252 (0,01%)
SARGENTO AGNALDO 242 (0,01%)
CLÉCIO FREIRE 238 (0,01%)
NAZARENO 233 (0,01%)
EDUARDO CANUTO 233 (0,01%)
PROFESSOR GILBERTO 230 (0,01%)
JUNIOR ANTÔNIO 226 (0,01%)
JOSELIO 218 (0,01%)
ZÉ BRANDÃO 200 (0,01%)
IRON BURITI 186 (0,01%)
NEZINHO PICOLE 185 (0,01%)
AFRANIO AMORIM 184 (0,01%)
PAULO BOLA 174 (0,01%)
MARCONE 173 (0,01%)
MARCOS COSTA 170 (0,01%)
BENIGNO 167 (0,01%)
OTILIA ATAIDE 166 (0,01%
)CARLOS JARARACA 161 (0,01%)
ASSIS PIKÊ 149 (0,01%)
FERNANDO CALDAS 133 (0,01%)
ISRAEL WALLACE 133 (0,01%)
SEBASTIÃO FERNANDES 118 (0,01%
)MARTHA GUILHERME 115 (0,01%)
ANA SOARES 101 (0,01%)
MARCELO VARGAS 91 (0,01%)
ARÃO 88 (0,01%)
IVANILDE 87 (0,01%)
FRANCISCA LINHARES 86 (0,01%)
JUSCELINO FRANÇA 81 (0,01%)
ZECA SOL 78 (0,01%)
PAULO PERNINHA 73 (0,01%
)GILENE MEDEIROS 73 (0,01%)
ENEIDA MARIA 50 (0,01%)
PATRICIA 47 (0,01%)
JOSELMA 36 (0,01%)
IZABEL DANTAS 26 (0,01%)
ELIANE 22 (0,01%)
CAMILA LIMA 22 (0,01%
)DORINHA 20 (0,01%)
SOCORRO DANTAS 19 (0,01%)
JONATAS AZEVEDO 15 (0,01%)
CRISLEMOS 12 (0,01%)
DEIA 9 (0,01%)
PROFº MARCELO SANTOS 6 (0,01%)
WILTON GOMES 3 (0,01%)
ELIANE LIMA 3 (0,01%)
UBALDO 0 (0,00%)
JULIO JOSÉ 0 (0,00%)
JOSE WALACE 0 (0,00%)
ASSIS CANDIDO 0 (0,00%)
PROFESSORA NEIDE 0 (0,00%)
APC – JAIR DANTAS 0 (0,00%)
ROSÁLIA 0 (0,00%)
JORGE DE LIMA 0 (0,00%)
LUCIANA 0 (0,00%)
LUCIANO COSTA 0 (0,00%)
EDNALVA LOPES 0 ( 0,00%)
RENATO PEREIRA 0 (0,00%)
MARCONES SANTOS 0 (0,00%)

domingo, outubro 03, 2010

FHC critica Lula por declarações contra imprensa

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso manifestou neste domingo (3) opinião oposta à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou ontem que a imprensa é autoritária."A imprensa não é autoritária, ela dá margem às críticas. Quem está no governo, eu fui presidente tantos anos quanto o Lula, vê uma notícia e, às vezes, se irrita", acrescentou.Segundo FHC, "entre você se irritar e achar que a imprensa está jogando contra, é um partido, é autoritária, há uma distância". "Esse é um limite que o presidente da República não pode ultrapassar", comentou.FHC explicou porque manifestou, em artigo publicado na edição de hoje do jornal O Estado de S.Paulo, que o presidente Lula tem se "comportado como chefe de facção". Ele destacou que o presidente da República pode e deve estar vinculado a um partido político. "Mas não pode se transformar num instrumento de pressão contra um outro, que é seu adversário, e transformá-lo em inimigo e falar até em eliminá-lo", comentou."Isso não pode, ai você deixa de ser chefe da nação para ser chefe de um pedaço, (pois) facção é um pedaço", destacou.Lula reclamou que só achou ruim votar, porque não apareceu a "cara" dele. Lula, quem tem cara é cavalo.

VAI HAVER SEGUNDO TURNO PESQUISA IBOPE E DATA FOLHA

02/10/2010 20h15 - Atualizado em 02/10/2010 23h21
Pelos dados dos institutos, não é possível saber se haverá 2º turno.No Ibope, Dilma obtém 51% dos votos válidos; no Datafolha, 50%. Os institutos Ibope e Datafolha divulgaram neste sábado (2) as últimas pesquisas de intenção de voto para a disputa presidencial antes da votação deste domingo (3).
O Ibope aponta a candidata do PT Dilma Rousseff com 51% dos votos válidos (sem considerar brancos, nulos e indecisos). O Datafolha mostra a petista com 50% dos votos válidos. Como a margem de erro nas duas pesquisas é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, não é possível afirmar se a disputa vai para o segundo turno.
Para vencer no primeiro turno, é preciso ter a maioria absoluta dos votos válidos. Confira abaixo os dados dos dois institutos.
IbopeForam realizadas 3.010 entrevistas entre sexta-feira (1º/10) e sábado (2/10). O número de registro no TSE é 33.252/2010. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo".
VOTOS VÁLIDOS (excluindo brancos, nulos e indecisos)
Dilma Rousseff (PT): 51%
José Serra (PSDB): 31%
Marina Silva (PV): 17%
Outros candidatos: 1%
Datafolha
Foram realizadas 20.960 entrevistas entre sexta-feira (1º/10) e sábado (2/10). O número de registro no TSE é 33.480/2010.
O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo" - VOTOS VÁLIDOS (excluindo brancos, nulos e indecisos)
Dilma Rousseff (PT): 50%
José Serra (PSDB): 31%
Marina Silva (PV): 17%
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL): 1%
Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO), Ivan Pinheiro (PCB) e Levy Fidelix (PRTB) não atingiram 1% dos votos válidos.

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