domingo, setembro 06, 2009
Geraldo Melo - Tenho uma aproximação, uma amizade com a governadora Wilma, mas não tenho compromissos políticos, não tenho uma aliança política com ela. O que acontece na minha relação com a governadora é que nós somos amigos pessoais há muitos anos, eu era vice-governador do então marido dela (Lavosier Maia). Vem dessa época a minha amizade, convivência com ela. Politicamente sempre tivemos dificuldades em ocupar o mesmo espaço. Na eleição passada, eu tive um problema* muito maior com o PMDB e o DEM. Eu tive um desgosto muito grande e não podia naquela eleição apoiar a candidatura destes partidos. Apoiei no segundo turno a governadora Wilma. Quando terminou a campanha muitos vinheram perguntar o que eu tinha negociado com ela. E eu dizia: eu não negociei nada. Você vai indicar o quê? Eu não vou indicar ninguém. E não indiquei.
ACC - Mas existem hoje pessoas próximas ao senhor e do PSDB no Governo do Estado...
GM - Existem, mas não foram indicadas por mim, nem pelo partido. São pessoas que Wilma conhece. Eu até acho que ela fez isso pensando numa curva de cortesia para o PSDB. Mas ela fez por que quis fazer. E os nomes que foram, foi ela que escolheu e todos eles me comunicaram que tinham sido convidados. No meio deles tem um que é meu irmão de pai e mãe (o secretário adjunto de Recursos Hídricos Carlos Ivan) e não deve a mim o cargo que ele tem. Nem ele deve, nem nenhum deve. A minha divergência com Rogério em relação a esse assunto é por outro motivo. Ele disse que era necessário quem está no PSDB e estivesse próximo de Wilma saísse do governo, se afastasse ou saísse do partido. Eu achei até que ele estava pedindo para eu sair. Afinal de contas... e eu estava no exterior quando ele disse isso.
ACC - De certa forma essa divergência tornou por afasta-lo do PSDB...
GM - Em primeiro lugar, eu não acho que o PSDB tem uma aliança com a governadora Wilma. Quando fomos discutir aliança para 2010, nós não estaremos resolvendo os nossos destinos. Esse (Wilma de Faria) é um problema de Rogério Marinho. Não é o interesse dele que pesa, é o do partido, ou seja, de todos os companheiros que estão aqui dentro. O que vai ter futuro político independente do que nós do comando do partido acertamos o que vamos fazer. Como nenhum de nós é dono do partido, eu acho que podemos primeiro verificar qual é o espaço oferecido ao PSDB por um lado e pelo outro. Não fazer valer a minha preferência pessoal ou as minhas antipatias pessoais. Eu achava que antes de dizer não pode era preciso verificar o que era melhor para o partido. O segundo motivo é que em um partido democrático, em que você tem um presidente, um líder que dá certo e não um dono, o cara não vai fazer nada sem perguntar ao seu presidente. Então, se ele chega e diz 'Tá na hora de sair, quem achar ruim saia que saia do partido'. Eu não concordo com esse estilo. Ele não me conhece, talvez por isso ... Muita gente achava que eu era autoritário. Eu não posso dizer que sou um cara fraco. Isso eu não posso. Não quero também dizer que sou durão, mas eu tenho um profundo sentimento democrático em mim que eu pratico com naturalidade
ACC - O senhor acredita que serão fechadas as parcerias políticas e até mesmo as chapas para 2010 neste ano?
GM - Não. Eu acho que a formação de chapa vai se formatando, vai se concretizando a partir do carnaval até as convenções.
ACC - Quais os três nomes que o senhor acredita que são os mais fortes hoje concorrendo a candidatura ao governo?
GM - Rosalba, Iberê (de Souza), Robinson (Faria). Eu acho que são os nomes mais prováveis, mais cotados. Embora em lados diferentes.
ACC - E para deputado federal?
GM - É mais complicado. Tem pessoas aí com uma condição muito sólida. Henrique tem uma situação muito sólida. Acho que seguramente Fábio (Faria), Felipe (Maia) e João Maia. Para não falar em Rogério que também é um nome numa situação bastante boa.
ACC - Como o senhor, que apoiou a candidatura do deputado Wober Jr (PPS) a prefeitura de Natal avalia esses 8 meses a gestão de Micarla em Natal?
GM - Eu acho que ela encontrou muitas dificuldades, tanto que teve que fazer uma reforma de secretariado com 90 dias de governo, mas acredito muito nos bons própositos dela, desejo que ela tente fazer uma boa administração e torço como natalense que ela consiga.
ACC - E o governo Wilma?
GM - Está terminando.
ACC - Qual a sua avaliação dele?
GM - Um governo que também teve que enfrentar alguns tormentos e que sua verdadeira avaliação vai se saber em 2010.
O PSDB e o DEM fizeram juntos a pré-campanha das eleições de 2006 anunciando o acordo e apoio as candidatura de Garibaldi Alves ao Governo do Estado e Geraldo Melo ao senado. Entretanto, o PMDB apoiou a condidatura de Rosalba Ciarline (DEM) ao senado e o PSDB apoiou Wilma de Faria (PSB) ao governo no segundo turno. Geraldo define essa sua candidatura ao senado como sendo "uma luta de Dom Quixote contra os moinhos de vento".
JOÃO MAIA E A UNIDADE POTIGUAR
João Maia deputado federal e pré-candidato a governador pelo PR, partido que ele preside no Estado, disse que a Unidade Potiguar, formado pelo PR, PMDB, PMN e PP, poderá não estar no mesmo palanque de Wilma de Faria em 2010. Disse ainda João Maia que, a sinalização de Ciro Gomes (PSB) de que será candidato a presidente da República podem colocar a UP em palanque oposto ao da chefe do Executivo estadual.Ciro Gomes afirma que é candidato. Na opinião de João Maia, se Ciro for candidato como fica a situação no Rio Grande do Norte? O cenário nacional deixa pouco definido o cenário no Estado. Não acredito que a governadora Wilma vai deixar de estar com um candidato do partido dela”, analisou o deputado João Maia, que ontem participou da sabatina feita pelo PT. O que precisa é de atenção com a verticalização. O PSDB já anunciou que vai fazer a verticalização, com o DEM e o PPS. E o PSB? e o PMDB?e o PP?f iquem atentos para não ter surpresas. Os pequenos partidos, entâo nem se fala, estes se vendem na véspera das convenções e os revendem se houver segundo turno.
quinta-feira, setembro 03, 2009

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), discursou nesta terça-feira (1º) no plenário do Senado fazendo duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à ministra Dilma Rousseff, devido ao lançamento nesta segunda-feira (31) do marco regulatório do pré-sal. O senador questionou a urgência constitucional dos projetos sobre o tema e a necessidade de mudança no modelo de exploração do petróleo. O senador iniciou seu discurso afirmando que o governo passou 22 meses para fechar o marco regulatório e quer que o Congresso decida em regime de urgência, em 90 dias. Ele afirmou que o lançamento do marco se transformou em um evento eleitoral. “O presidente Lula substitui a ação de governar pela campanha eleitoral. Ontem [segunda-feira] montaram até um palanque em Brasília, que nem deu muito certo: pouco público, palmas mornas e protocolares para a candidata do PT, que, para variar, disse coisas incompreensíveis e numa retórica de iniciante na política. Lula vendeu ilusões, passadas e futuras”, disse o presidente tucano. O senador afirmou que a expansão da Petrobras é resultado da lei do Petróleo, de 1997, que definiu o modelo atual, de concessão de áreas. Ele rebateu ainda a afirmação de Lula de que a Petrobras não recebeu atenção no governo Fernando Henrique Cardoso.
O senador Fernando Collor de Mello (PTB- AL)
O bispo Dom Fernando Iório, presidente da Academia Alagoana de Letras, afirmou nesta quinta-feira (3) que o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello foi eleito para a academia porque tem "enorme dom da síntese". Collor foi eleito na quarta (2) em votação na academia e tem posse programada para outubro. Foram 22 votos a favor e oito em branco - nenhum contrário. Segundo o presidente da Academia, o senador Collor apresentou sete obras, entre coletâneas de artigos e discursos, e era o único candidato que disputava a cadeira de número 20 da academia. Dom Fernando Iório, afirmou que não participou da comissão que avaliou as obras do senador, mas conhece seu teor. "Não fui da comissão que analisou, mas avaliei a obra dele porque acompanho sempre, sou amigo dele. E ele tem um enorme dom da síntese." Collor tomará posse em sessão solene no mês de outubro, ainda sem data definida. Segundo o bispo, na posse, Collor deve fazer um discurso, com elogio acadêmico, a quem sucede. O médico alagoano Ib Gatto Falcão,era o titular da cadeira e morreu no fim do ano passado aos 94 anos e foi presidente da AAL.
segunda-feira, agosto 31, 2009
LULA FIQUE LONGE DO RIO GRANDE DO NORTE
Lula elegeu duas metas para 2010. A primeira é a eleição de Dilma. A prioridade número dois é derrotar o senador José Agripino (RN)na reeleição. Lula disse que vai quebrar a espinha da oposição. Os líderes José Agripino e Artur Virgílio, vão passar pela vassoura de Lula. Ele disse; vamos "varrer essa gente.O Presidente está marcando uma reunião com os dirigentes do PT, e espera manter a sua meta pessoal como uma prioridade do partido. Lula aposta nas fichas de Wilma de Faria para senadora e o outro deve ser Geraldão do PT. Ora, particularmente eu acho que Lula vai eleger Zé Agripino. Um dia desses ele chegou a Natal com um objetivo, pedir votos para Fátima Bezerra para prefeito de Natal. Pois não é que ele esqueceu de tudo e passou a agredir Micarla e depois desceu a lenha em Zé Agripino. O final da história todo Brasil sabe. Micarla foi eleita no primeiro turno com uma fantástica maioria. E José Agripino aumentou em muito seu eleitorado em todo o RN. Claro que são tres candidaturas muito fortes. Não sei quem são os dois que vão para o Senado. Agora, quem tiver o apoio de Micarla e Luiz Almir em Natal e de Fafá e Rosalba em Mossoró, pode mandar fazer a roupa da posse.Tenho viajado muito, minha avaliação hoje é otimista, só não posso passar para meus leitores, porque estaria cometendo uma injustiça com o(a) terceiro(a). Lula se quer um conselho de um profissional, fique longe de Natal e do Rio Grande do Norte, aqui quando Vossa Excelência abre a boca só sai bafo de Ypioca.
domingo, agosto 30, 2009
A senadora Marina Silva participa da festa que PV fez na sua filiação a cerimônia aconteceu em São Paulo.
A senadora Marina Silva disse que sofreu muito quando tomou a decisão de deixar o PT, mas disse que a decisão de se filiar ao PV agora a faz alegre. Estou deixando uma casa para fazer outra casa. Isso não significa que está rompendo com o seu passado. Estou saindo para fazer outra casa, e para morar talvez na mesma rua”, diz a senadora. “Não foi fácil chegar até aqui. Tenho 30 anos de militância no PT, e neste tempo realizamos muitas coisas boas”, lembra Marina, apontando também seus objetivos no PV. “Não venho com a ilusão de um partido perfeito, mas de que homens e mulheres de bem podem aperfeiçoar as instituições”. A senadora não falou sobre uma possível candidatura à presidência pelo PV. O presidente do partido, José Luiz de França Penna, disse que a decisão de sair candidata ou não a presidente é da senadora. “Se a Marina decidir, nós vamos apoiar. É uma questão de conforto – de ela se sentir confortável com a candidatura. Se na trajetória ela decidir por outra coisa, nós a apoiamos”.
sexta-feira, agosto 28, 2009
quinta-feira, agosto 27, 2009
EX-PREFEITO DE NOVA CRUZ FOI ABSOLVIDO
quarta-feira, agosto 26, 2009
CARGOS COMISSIONADOS NA DATANORTE
Os servidores vão realizar um ato público em frente à sede da Datanorte na próxima semana, como forma de pressionar o governo e a empresa a darem esclarecimentos sobre os cargos. Santino Arruda presidente do Sinai enviou ofícios ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado, pedindo investigação sobre nomeações na empresa. Genildo Pereira,diretor presidente da Datanorte, confirmou a existência dos 180 cargos comissionados.Negou a falta de transparência.Existem os cargos,como qualquer sociedade de economia mista, a Datanorte não precisa publicar os cargos comissionados no Diário Oficial. A Datanorte é uma corporação de sete empresas, com 1.178 funcionários. Dos 180 comissionados, alguns estão trabalhando nos outros órgãos”, disse.Deve ser em casa. Onde está Aluizio Lacerda para denunciar ao Ministério Público, assim como fez com Fernando Freire. Cadê a transparencia do Governo do Estado. Com a palavra o promotor Giovanni Rosado Diógenes Paiva. O Blog de Laurita Arruda disse que divulgou a lista dos 180 cargos comissionados da Datanorte há um mês, o diretor presidente da Casa não negou a lista. Apenas tem defendido que os funcionários trabalham em outros órgãos. Sim, é possível. Assim como também que alguns trabalhem em casa ou desempenhando outras funções não menos nobres, embora não inclusas nas funções públicas. Com a atitude do Sindicato, a esperança que a investigação - iniciada pela imprensa - não vai parar por aqui.Segundo o presidente do Sinai, Santino Arruda, os servidores só tomaram conhecimento sobre a existência de tantos cargos comissionados através da imprensa.A notícia foi destaque, blog Território Livre de Laurita Arruda.O Sindicato dos Servidores da Administração Indireta (Sinai/RN), funcionários da Datanorte discutiram o abuso de 180 cargos comissionadosna. Os servidores exigem a transparência . É um verdadeiro labirinto fantasma.
AONDE É QUE ESTÁ O DINHEIRO...O GATO
terça-feira, agosto 25, 2009
LINA VIEIRA NÃO MENTE. E A DILMA .....
A ex-secretária da Receita Federal, Lina Maria Vieira, divulgou hoje nota nesta terça-feira (25) em que classifica as demissões e exonerações de integrantes de sua antiga equipe, anunciadas na segunda-feira (24), como "perigoso recuo no processo de fortalecimento das instituições de Estado no Brasil".Na nota, Lina afirma que instituições como a Receita Federal somente poderão exercer seu papel constitucional se contarem com servidores que primem pela ética e estejam "imunes a influências políticas de partidos ou de governos".
"As duas demissões e os 12 pedidos de exonerações dos servidores que integraram a minha equipe, durante o período em que estive à frente da Receita Federal do Brasil, representam um perigoso recuo no processo de fortalecimento das Instituições de Estado do Brasil. As Instituições de Estado – como é caso da Receita Federal – somente poderão exercer o seu papel constitucional se compostas por servidores que primem pela ética no serviço público, imunes a influências políticas de partidos ou de governos. Os governos passam, o Estado fica e, com ele, os servidores públicos. Esses colegas são pessoas sérias, de competência inquestionável, cujo único pecado foi o compromisso com um projeto de uma Receita Federal independente e focada nos grandes contribuintes. Natal (RN), 25 de agosto de 2009. Lina Vieira"
segunda-feira, agosto 24, 2009
Dilma Rousseff estaria em Natal no dia em que Lina Vieira acha que teve o encontro com a ministra em Brasília
Mas ontem, ao acompanhar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Rio Branco, no ato de assinatura do lançamento de um programa habitacional que construirá 10 mil casas em todo o Estado do Acre, Franklin foi categórico: "Por que a Lina não diz em que dia foi esse encontro? Qual a hora? Uma pessoa que não se lembra do dia em que teve o encontro com alguém está mentindo. E quem mente acaba sendo descoberto".
A senadores da oposição Lina teria dito que o encontro com Dilma ocorreu no dia 19 de dezembro. Segundo Franklin, já foi feita uma investigação sobre esse dia e nele não houve nada.
"A ministra Dilma estava no dia 19 numa reunião do Conselho de Administração da Petrobrás. À tarde, ela pegou um avião e foi para Natal gozar uns dias de férias. Nesse dia não houve o tal do encontro. Nada bate no que a ex-secretária fala", insistiu Franklin.
Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo – Hoje
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Do Blog – Alguém tem conhecimento da presença em Natal da ministra Dilma Rousseff no dia 19 de dezembro? Em qual hotel Dilma se hospedou? Ninguém do PT de Natal soube da presença da ministra na capital? Ela não saiu do hotel? Se foram “alguns dias de férias”, como afirma Franklin Martins, Dilma deve ter passado o Natal em Natal, pois só faltavam quatro dias para a festa do nascimento do Menino Jesus.E Wilma sabia das ferias da Ministra?
Marido de Lina Vieira foi ministro de FHC
Marido da ex-secretária da Receita Lina Vieira, Alexandre Firmino de Melo Filho, foi ministro interino da Integração Nacional entre 1999 e 2000 no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).Na época, a pasta era comandada pelo então senador peemedebista Fernando Bezerra (RN).A Procuradoria move desde 2001 ação contra Melo Filho por suposto desvio na Sudam, órgão que era vinculado à pasta.
Ministro Guido Mantega conversou com Lina Vieira

Deve-se a informação ao repórter Alexandre Oltramari. Em notícia levada às páginas de Veja, ele informa o seguinte:
1. Mantega chamou Lina ao seu gabinete. Inquiriu-a sobre detalhes da ação do fisco sobre as empresas dos Sarney, comandadas por Fernando Sarney.
2. O ministro justificou o interesse pelo caso de forma singela: a movimentação dos auditores fiscais levara preocupação ao Palácio do Planalto.
3. Lina repassou ao chefe o dados de que dispunha. E, até onde foi possível apurar, Mantega deu o diálogo por encerrado sem fazer nenhum pedido.
4. Procurado pelo repórter, Mantega fez o oposto do que fizera Dilma: confirmou a reunião com a então chefe da Receita.
5. Mantega falou por meio do assessor de imprensa, Ricardo Moraes:
"O ministro quis saber a razão pela qual detalhes da investigação da Receita sobre o filho de Sarney estavam saindo nos jornais...”
“...Ele entende que a apuração, coberta por sigilo fiscal, não poderia estar vazando...”
“...Foi uma conversa normal entre um chefe e um subordinado sobre um assunto diretamente relacionado às atribuições dele".
6. Moraes também informou que o ministro não se recorda da data em que a conversa ocorreu.
7. Curiosamente, ao depor no Senado, na semana passada, Lina negara a existência da conversa que Mantega diz ter existido.
8. O senador Tasso Jereissati perguntara a Lina se havia conversado com Mantega sobre o caso Sarney. E ela: “Não”.
9. Pessoa próxima à ex-secretária diz que ela quis evitar, por questões de lealdade, que o ex-chefe Mantega fosse arrastado para o centro da polêmica.
10. Portou-se de forma diversa quando se referiu à chefe da Casa Civil. Confirmou que Dilma a chamara no Planalto, para pedir agilidade na fiscalização. Pedido que considerou "incabível".
11. O encontro, segundo ela, ocorrera em dezembro do ano passada, em data e horário que disse não lembrar.
12. A reunião com Mantega, na qual o ministro teria mencionado a inquietação do Planalto, injeta mais mistério num caso já por demais nebuloso.
13. Dilma manteve, depois do depoimento de Lina aos senadores, a sua versão. Não nega apenas o pedido de pressa. Sustenta que nem mesmo o encontro ocorreu.
14. A pedido do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), a Câmara solicitou ao Planalto cópia das imagens do circuito interno de vídeo da Casa Civil.
15. Imaginava-se que, por meio da obtenção das imagens, seria possível tirar a prova dos nove. Não vai dar, contudo.
16. Em nota divulgada nesta sexta (21), o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência disse que não dispõe mais das imagens de dezembro passado.
17. Alegou que as fitas são reutilizadas em período médio de 30 dias. Informou também que o Planalto não toma nota do número da placa dos carros oficiais.
18. Assim, descobriu-se que, além de inseguro, o sistema de “segurança” do Planalto é incapaz de dirimir a polêmica. É a palavra de Lina contra a de Dilma. Do Blog -Aqui a gente sabe que Lina Vieira não mente.