quarta-feira, setembro 15, 2010

Serra liga Dilma a caso Erenice

José Serra, disse em seu programa eleitoral as denúncias que envolvem a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, apresentada como braço direito de Dilma Rousseff (PT). Coube a um ator fazer as críticas mais pesadas e associar o caso a Dilma e ao ex-ministro José Dirceu. Serra não tocou no assunto.O tucano é recebido por populares no Aeroporto de Belém"O caso grave que atinge a ministra-chefe da Casa Civil ganha nova força. Agora surgem denúncias de empresas fantasmas, contratos sem licitação e tráfico de influência", declarou o ator, emendando que Dilma minimizou as denúncias sobre Erenice e seu filho. O ator destacou ainda que houve pagamento de propinas quando Dilma ainda era ministra da pasta. "Zé Dirceu veio primeiro, Dilma depois e deixou Erenice no seu lugar. Você conhece mesmo essa turma? É isso mesmo que você quer para o Brasil?", questionou.Serra preferiu falar sobre segurança pública e fez críticas direcionadas a Dilma, mas sem citar seu nome. "Um presidente precisa mostrar liderança e agir com a própria cabeça. Não dá para ficar perguntando para os outros, consultando ou pedindo autorização todo tempo", afirmou o candidato. Ele voltou a prometer a criação do Ministério da Segurança Pública e acusou o governo federal de se omitir sobre o problema e jogar a culpa nos governadores. "Tem um monte de ministérios que só servem mesmo de cabide de emprego para os amigos. Comigo não vai ser assim, vou criar o Ministério da Segurança e ele vai funcionar."O tucano pregou o combate à impunidade, citou os casos envolvendo o assassinato dos jornalistas Tim Lopes e Sandra Gomide, além do desaparecimento da engenheira Patricia Franco, no Rio. "Esse é um problema da Justiça e da legislação, mas se o presidente tiver coragem e não andar em más companhias ele pode influir sim. O presidente precisa fazer valer sua força política para acabar com a impunidade que existe hoje", disse. Serra também foi mostrado como o "ministro do Planejamento das grandes obras", com imagens e realizações semelhantes às exibidas pelo programa de Dilma.

FHC acusa Lula de agir como 'chefe de facção

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem agido como "militante e chefe de facção" durante a campanha eleitoral e pregou que o Supremo Tribunal Federal (STF) atue para impedir esses excessos.Para FHC, o presidente Lula 'está extrapolando'Em entrevista à Rede Mobiliza, portal de internet do PSDB, FHC acusou Lula de "extrapolar" e afirmou que ele "abusa do poder político". "Eu vejo um presidente que virou militante, chefe de uma facção política, e acho que isso está errado", afirmou. "Acho até que caberia uma consulta ao STF porque, se você não tiver instrumentos para conter essa vontade política, fica perigoso." De acordo com o ex-presidente, "alguma instância tem de dizer que o presidente está extrapolando e abusando do poder político de maneira contrária aos fundamentos da democracia".Reagindo à declaração do presidente Lula, que afirmou querer "extirpar o DEM" da política brasileira, FHC disse que Lula "é autoritário", "quer o poder absoluto" e "está em apoteose mental". "Quando o presidente diz que quer eliminar um competidor, ele quer o poder total, isso é autoritarismo. Um presidente não pode fazer isso."Ele fez um paralelo com o ditador italiano Benito Mussolini. "Outro dia assisti a um filme sobre Mussolini, Vincere, faltou quem freasse Mussolini; Lula não tem nada a ver com Mussolini, mas o estilo "eu sou tudo e quero ter poder total" não pode, ele tem de parar." FHC teceu comparações entre sua postura, em 2002, quando José Serra (PSDB) também concorreu à Presidência, e a de Lula, neste ano, em relação a Dilma Rousseff (PT). Ele criticou o fato de Lula misturar sua função de integrante de um partido com a de líder de uma nação. "Eu apoiei Serra, mas não fiz isso (extrapolar os limites), nunca, porque quando o presidente fala envolve o prestígio dele não como líder de um partido, mas da instituição que ele representa.Ele afirmou que Lula tem problemas "freudianos" com ele e por isso vive "denegrindo" seu governo. "É Freud, Lula perdeu para mim duas vezes e não engoliu, quer me derrotar de novo, mas eu não sou mais candidato. (Lula) não precisa ser tão mesquinho e estar o tempo todo distorcendo dados."FHC disse que o escândalo de tráfico de influência envolvendo Israel Guerra, filho da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, é uma reedição do mensalão. "Estar com alguém no Planalto, na sala ao lado do presidente, planejando para beneficiar uma empresa, tenho que dizer, isso é o mensalão de novo, não é lobby."Ao falar sobre a quebra do sigilo fiscal de integrantes do PSDB e familiares de José Serra, FHC deu a entender que o episódio não tem sido bem explorado pela campanha tucana. Sigilo fiscal pouca gente vai entender, até porque pouca gente preenche o formulário da Receita", afirmou. "Sigilo fiscal é uma palavra abstrata. Nesse sentido, temos de ser claros: é um acúmulo de coisas erradas, você se sente violado, sua vida devassada. Isso o povo entende. Se você disser que estão entrando na sua vida privada, que amanhã vai ter fiscal entrando nas suas coisas, vendo o valor do seu salário na sua carteira de trabalho, falsificando documentos em seu nome para criar intrigas."


Iberê tenta desqualificar Ibope e Rosalba pede vigilânciaA

A pesquisa Sinduscon/Ibope repercutiu nas campanhas dos principais candidatos ao governo do Estado. A propaganda eleitoral de TV veiculada na tarde de ontem, do candidato Iberê Ferreira de Souza (PSB), fez referência à pesquisa, divulgada no último final de semana pela InterTV e TRIBUNA DO NORTE (o jornal imprimiu uma segunda edição no domingo, fechada às 22h). Apresentando a imagem da capa do jornal, um locutor abriu o horário reservado ao candidato com a frase: “Ibope sob suspeita”. O texto cita como fonte da suspeita duas notas da coluna de domingo do jornalista Cláudio Humberto, também publicada pela TN. A primeira aponta que o senador Papaléo Paes (PSDB-AP) teria denunciado uma possível fraude no Amapá, envolvendo um “representante do Ibope”. Na segunda, o também senador Mozarildo Cavalcante (PTB-RR) desconfia, segundo Cláudio Humberto, que a suposta conduta “pode se reproduzir em todo o País”.A apresentadora do programa reforça a crítica afirmando que o senador José Agripino “conhece bem essa mágica” e relembra a pesquisa divulgada na véspera da eleição de 1998, na qual o Ibope apontava 17 pontos percentuais de vantagem para Garibaldi Filho. “No dia seguinte, as urnas mostraram que a diferença era de 8,7 pontos, a metade do que o Ibope havia dito na véspera”, afirma a apresentadora do programa de Iberê. E conclui em tom de alerta: “Pesquisa Ibope, pense nisso”.Já o horário dedicado a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) enaltece os números do Sinduscon/Ibope. Segundo a pesquisa, a candidata do DEM está com 50% da preferência do eleitorado, Iberê Ferreira (PSB) com 23% e Carlos Eduardo (PDT) com 12%.Procurado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE, o governador Iberê Ferreira, embora afirme que não entra na “polêmica de pesquisa”, lembra que outros políticos desconfiam da estatística do Ibope. “Não vou entrar na polêmica de número de pesquisas. Sobre a do Ibope, já vi acertos e erros do instituto aqui no Rio Grande do Norte. Inclusive, estou surpreso com a quantidade de denúncias de resultados de pesquisas do Ibope em muitos estados nessas eleições. Denuncias de políticos de vários partidos”, comentou.Ele frisou que a candidatura à reeleição está crescendo e aguarda chegar ao segundo turno. “O que sei de verdade, é que a nossa candidatura está crescendo muito e o carinho das pessoas de todas as regiões só confirma um resultado: vamos para o segundo turno e ganhar as eleições”, observou.A senadora Rosalba Ciarlini pediu para os eleitores “vigiarem o voto”. “Fiquei muito alegre com esse resultado. Mas por outro lado entendemos que a pesquisa é o dia da eleição, dia 3 de outubro. Quero a intenção de voto e peço que todos fiquem vigilantes”, destacou a senadora. Rosalba Ciarlini disse que pretende percorrer todos os municípios potiguares. “Não vamos nos acomodar e vamos ampliar ainda mais o trabalho (da eleição)”, completou. Já o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo aposta no voto dos indecisos. “A pesquisa Ibope aponta tendência já revelada por outros institutos, que é o índice considerado de indecisos. Estou em busca dos votos dos indecisos”, afirmou, ressaltando que “está confiante de que há condições de superar os números colocados pelo Sinduscon/Ibope.

O AVANÇO DO SENADOR JOSÉ AGRIPINO

O senador José Agripino Maia segue firme para ser reeleito e nos representar no Senado da República. O povo é sábio e sabe que a vitória do senador pertence a todos os norte-riograndenses. É uma pena que para isso ele precisa derrotar a ex-governadora Vilma, ela foi uma boa governadora e merecia representar nosso estado.Muitos aliados recomendavam para nos fosse candidata a deputado federal, mas, ela é tinhosa e resolveu enfrentar José Agripino e Garibaldi. Ontem ela foi derrotada mais uma vez com a saída do deputado Luiz Almir. Luiz é hoje a maior liderança individual de Natal. A Zona Norte de Natal tem uma população maior do que Mossoró, seu eleitorado tem aproximadamente 150 mil eleitores, e Almir é sua maior liderança. O povo diz que tudo que a Zona Norte é hoje, agradecem a Luiz Almir. Pois é, sabem o que aconteceu? Luiz Almir deixou Vilma e passou a apoiar José Agripino para o Senado e Rosalba para governadora. É uma perda muito grande para a guerreira Vilma. Mas, ela perde a eleição para o Senado e vai disputar com Micarla e Carlos Eduardo a prefeitura de Natal, e quem sabe também contra Luiz Almir.A trajetória política da ex-governadora Wilma de Faria tem capítulos que entraram para a história da política norte-riograndense. Foi a primeira mulher eleita deputada federal (1986); prefeita de Natal (1988) e governadora (2002). Candidata a senadora, Wilma vê diante de si a possibilidade de amargar o segundo fracasso nas urnas em sua trajetória política, segundo o que apontam as pesquisas de intenção de voto dos mais diversos institutos. A primeira derrota foi ainda na década de 1980, quando perdeu a disputa pela prefeitura de Natal para o hoje senador, Garibaldi Alves Filho (PMDB). Vilma não deu sorte com Lula. O presidente cometer uma burrice inaceitável na política, na campanha de Fátima Bezerra contra Micarla na disputa para a prefeitura de Natal, Lula tomou um porre de cachaça e meteu o pau a falar de José Agripino. Ora, ninguém tem o direito de ficar bêbado e chegar na nossa casa e esculhambar um homem sério como José Agripino. Moral da história quanto mais ele bate mais o povo vota contra seus candidatos. O exemplo de Fátima servirá para Vilma e Iberê. José Agripino será nosso senador mais uma vez. Quem for vivo verá.

terça-feira, setembro 14, 2010

A VOLTA DO SNI NO GOVERNO LULA

Quem não se lembra do SNI existente na ditadura militar de 64? Lembro-me que os principais dirigentes foram Golberi do Couto e Siulva e João Batista Figueredo. Ora meus amigos, no governo do senhor Lula o SNI voltou. Porque? Acho que machamos para outra ditadura, a do PT. Tudo está programado para passar 20 anos no poder. Basta ver que o brasileiro tem sua vida vasculhada, aberta e escancarada por civis que participam da panela da ditadura do PT. Observem os senhores que a candidata Dilma fou guerilheira,seu grupo assaltava nancos e sequestravam autoridades, inclusive em baixadores. A receita Federal que era um orgão sério virou chacota nacional. Tudo devemos ao SNI do PT. O Rio Grande do Norte foi alvo com o nome do conceituado empresário e ex-senador Fernando Bezerra (PMDB) foi uma das pessoas que tiveram seus dados cadastrais acessados na quebra de sigilo fiscal na Receita Federal que está sendo investigada. Segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, a suspeita é de que a servidora da Receita Federal Aldeildda Ferreira dos Santos teria acessado as informações do ex-senador no Sistema Integrado de Cobrança da Receita, às 13h02, do dia 21 de setembro de 2009, na agência do órgão federal em Mauá, cidade do interior paulista.O caso da quebra de sigilo fiscal veio à tona com a descoberta de que os dados de Verônica Serra, filha do ex-governador de São Paulo e candidato a presidente da República, José Serra (PSDB), haviam sido vasculhados. Informações preliminares apontam que filiados do PT estariam envolvidos no pedido da quebra de sigilo.O ex-senador que está em viagem pela Europa. Fernando Bezerra afirmou que somente tomou conhecimento de que seus dados haviam sido acessados após contato de uma jornalista da Folha de São Paulo. "Estou na Alemanha e não estava sabendo de nada", disse. De acordo com a relação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a servidora acessou dados de 248 pessoas filiadas a partidos políticos entre agosto e setembro de 2009. E o nome do ex-senador é um dos que consta na lista. Contudo, o ex-senador disse não entender o porquê do seu nome está na lista. "Não sei como, quando e nem o porquê dos meus dados terem sido acessados já que não sou mais político", destacou.Indagado se irá tomar alguma atitude em relação à quebra de sigilo fiscal, o ex-senador potiguar afirma que não. "Pelo que fiquei sabendo é uma quadrilha que está agindo. Isso é uma violência contra qualquer pessoa, mas não vou fazer nada porque não tenho nada a esconder", garantiu.As informações do ex-senador acessadas pela servidora da Receita Federal eram sigilosas desde janeiro de 2007 já que ele não exercia mais cargo eletivo devido não ter sido reeleito em nas eleições de 2006. As últimas informações declaradas por Fernando Bezerra ainda como político eram relativas ao ano de 2005.

segunda-feira, setembro 13, 2010

MAIS UM ROLO DO PT NA CASA CIVIL

Leandro Colon / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

Uma irmã da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, autorizou o governo a contratar sem licitação o escritório do próprio irmão delas. No centro do contrato está a área de Minas e Energia, um setor que tem a influência de comando de Erenice e da ex-ministra Dilma Rousseff. Erenice foi consultora jurídica da pasta no período em que a hoje candidata do PT dirigiu o Ministério de Minas e Energia no governo Lula. Erenice saiu de lá com Dilma em 2005, mas sua irmã, Maria Euriza Alves Carvalho, entrou como consultora jurídica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao mesmo ministério. No dia 1.º de setembro de 2009, Maria Euriza autorizou a EPE a contratar, sem licitação, o escritório Trajano e Silva Advogados, com sede em Brasília, por um valor de R$ 80 mil. Entre os advogados do escritório está Antônio Alves Carvalho, irmão de Maria Euriza e da ministra Erenice Guerra.Segundo reportagem da revista Veja desta semana, esse mesmo escritório é usado pelo filho de Erenice, Israel Guerra, para despachar, fazer lobby e cobrar propina de empresários que tentam negociar contratos com o governo. Para oficializar seu serviço, Israel usa uma empresa de consultoria em nome de um irmão e que tem sede na sua própria casa no Distrito Federal. A contratação sem licitação do escritório do irmão de Erenice pelo governo foi publicada em setembro de 2009 no Diário Oficial da União. Está lá escrito: "Aprovada por Maria Euriza Carvalho - Consultora Jurídica." Até abril deste ano, pelo menos, a irmã da ministra aparecia como consultora da EPE, segundo o Diário Oficial da União.a denúncia de esquema na Casa Civil faz a oposição pedir saída de ministra.A candidata Marina Silva diz que Brasil enfrenta 'barbárie administrativa'. O presidenciável José Serra disse que 'Ministério da Casa Civil é o centro da maracutaia no Brasil'.O escritório foi contratado para representar a EPE numa ação judicial movida por uma empresa que brigava para participar de um leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) naquela época. Segundo o edital de contratação do escritório do irmão de Erenice, o contrato era de seis meses e por um valor global de R$ 80 mil. Ontem, o Estado conversou com o advogado Márcio Silva, um dos donos do Trajano e Silva Advogados e amigo dos irmãos Erenice, Maria Euriza e Antônio Carvalho. Márcio Silva, que também representa a campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) na Justiça Eleitoral, confirmou a contratação sem licitação pelo governo. Alegou que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) teve que recorrer a um escritório às pressas em Brasília para resolver uma pendência judicial em 24 horas.Foi feito um convite direto porque era o único contato que tinham em Brasília e a EPE tem sede no Rio de Janeiro", explicou. "Você até pode achar que há algo antiético, mas não houve nenhuma ilegalidade", ressaltou. Segundo Márcio Silva, o valor de R$ 80 mil era uma previsão se o processo chegasse ao Supremo Tribunal Federal. Mas, de acordo com ele, o serviço ficou em R$ 25 mil. A área de energia elétrica faz parte do rol de temas em que o irmão de Erenice atua dentro do escritório. Ao lado do advogado Alan Trajano, Antônio Carvalho cuida de processos ligados à infraestrutura. Oficialmente, ele se afastou em abril da banca, mas ainda continua prestando consultorias, segundo Márcio Silva. Ontem, o Estado procurou o advogado e sua irmã Maria Euriza, mas os dois não foram localizados para comentar o assunto.Reportagem da revista Veja desta semana aponta ainda a existência de um esquema de tráfico de influência na Casa Civil e isso levou a oposição a pedir a demissão da ministra Erenice Guerra. Documento obtido pela revista mostra que a empresa de transporte aéreo Via Net Express contratou firma de lobby pertencente a filhos de Erenice, para garantir contratos com os Correios.Na ocasião, a Casa Civil era chefiada por Dilma Rousseff e Erenice ocupava o posto de secretária executiva, atuando como principal auxiliar da hoje candidata do PT ao Planalto.

O DEBATE DA REDE TV - SERRA ACUSA DILMA


Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) trocaram acusações sobre denúncias de corrupção e aparelhamento do Estado durante as duas horas do encontro. “O meu adversário quer ganhar no tapetão, virar a mesa da democracia. Vou manter o alto nível da eleição e não vou passar para a história como uma caluniadora”, disse a petista. O tucano respondeu que “as pessoas do Brasil sabem que eu não sou nem caluniador nem evasivo. No seu caso, realmente, não dá para dizer. Dilma bateu no mesmo tom: “Acho que as pessoas não podem ser pretensiosas. Lamento profundamente as tentativas do meu adversário de me desqualificar. Não subestime ninguém, candidato. O senhor não é melhor que ninguém”.
22h58 - Serra: “Toda a energia que eu tenho nessa campanha vem do meu contato com as pessoas. O que eu tenho a oferecer é o meu valor democrático. Isso é o que ofereço, tirar as coisas do papel”. kennedy Alencar encerra o debate.
22h57 - Plínio: “Eu entro nessa campanha porque o meu partido quer que a população ouça outras propostas”.
22h55 - Marina Silva: “Eu espero que depois do que aconteceu aqui, fique claro que nós precisamos de um segundo turno”.
22h54 – Dilma Rousseff é a primeira a fazer sua consideração final. Cita o nascimento de seu neto, Gabriel: “Temos uma perspectiva de futuro para os jovens, para os pais e para as crianças do Brasil”
22h52 - “Que medidas serão tomadas para evitar violações de sigilos?”, questiona Marina a Dilma. “É fato que no Brasil já houve grandes vazamentos. Não creio que esse seja o último. Acredito que é importantíssimo preservar essa instituição (Receita Federal)”. É difícil não crer que está banalizado quando o próprio ministro diz que aquilo é corriqueiro”, responde a candidata do PV. Dilma: “Acho que a impunidade dá a sensação de que a pessoa pode fazer o que quiser. O que o Guido Mantega disse é que isso ocorre não só com o banco de dados da Receita Federal.
22h49 - Serra pergunta a Dilma sobre o saneamento no Brasil: “O que a candidata pensa sobre a tributação do saneamento?”. “Eu penso fazer o que fizemos nos últimos 5 anos com o PAC”, afirma Dilma. “Em SP, nós tivemos um grande investimento com as prefeituras. Queremos fazer um projeto de universalização do sanemento”. “A continuidade do que tem sido feito até agora seria ruim. Não houve investimento federal em São Paulo. É contabilizado como investimento aquilo que crédito da Caixa. E o pior é que aumentaram o imposto sobre o saneamento”, responde Serra. Na tréplica, a petista diz: “Agora vem falar que financiamento não é recurso?. Acho importante reduzir o imposto sobre o saneamento.
22h43 - Dilma indaga Marina sobre a desigualdade no campo. “Nós temos uma dívida histórica com os trabalhadores rurais”, diz a candidata do PV. “Não há investimento para os agricultores. Eu vou dar todo o incentivo para que se tenha uma reforma agrária justa”. Para Dilma, “uma das questões centrais é a questão técnica. Precisamos levar à região rural educação. Na tréplica, Marina diz que “no Brasil, temos agricultores de vários tamanhos”.
Plínio: “Abaixar o juro, reduzir o imposto e aumentar o PIB é mágica”
22h39 - “Olha, isso é mágica. Abaixar o juro, reduzir o imposto e aumentar o PIB é mágica. Você vai reduzir esse gasto terrível da ‘Bolsa-Banqueiro? Você se compromete a acabar com o superávit?”, questiona Plínio. Serra: “A candidata Dilma defende essa política monetária. Eu, não. A saúde andou para trás no Brasil.
22h36 - Plínio pergunta a Serra sobre os recursos para a saúde que estão estagnados. “Como você vai elevar os investimentos?”. “Tem muita gordura no governo federal agora. Muito cabide de emprego e investimentos mal planejados. Vamos regulamentar e Emenda 29, que garantiu um piso mínimo à saúde, mas o governo Lula não tomou essa iniciativa”, diz o tucano.
22h35 - Começa o quinto e último bloco.
22h30 - Lo Prete pergunta a Marina por que a população do Acre não apoia mais a sua candidatura. “É porque eles me conhecem bem demais. A escolha que eles fizerem será uma escolha respeitosa e consciente. Tudo o que eu sou devo à população do Acre”. Termina o quarto bloco.
22h28 - Zorzan questiona Dilma sobre o escândalo na Receita Federal e se o que está acontecendo é uma “coincidência”. “Sou radicalmente a favor da investigação. Agora, o que eu discordo é ligar esse vazamento a minha campanha. Não há nenhuma prova dessa conexão. A ilação é eleitoreira. Os vazadores não são só do PT”, responde Dilma.
22h25 - Renata Lo Prete pergunta a Plínio sobre o candidato ter falado que o Bolsa-Famíia ser uma “humilhação”. “Eu ouvi isso de uma papeleira e ela me pediu para sempre falar disso”
22h21 - Começa o quarto bloco. Candidatos voltam a responder perguntas das jornalistas. Patrícia Zorzan questiona Serra sobre as críticas a Lula e ao fato ter usado a imagem do presidente em seu programa no horário eleitoral. “Eu não sou e nunca fui da estratégia do quanto pior, melhor. O Lula é uma pessoa que tem muita história, disputou eleições. O Lula poderia estar no meu programa, se fosse necessário.
22h15 - Marina pergunta a Serra sobre a política de desastres naturais. “Há uma verdadeira anarquia no governo federal quando se trata de assistência a tragédias. No caso de São Paulo, nós fizemos a lei de mudanças climáticas. Eu creio, de fato, que nem Estados e cidades estejam preparados. O governo federal está deixando o Brasil ser queimado. É preciso ter uma força que mapeie tudo”, respondeu o tucano. Fim do terceiro bloco.
22h10 - Dilma pergunta a Plínio sobre as compras de navios pela Petrobrás. “É pegadinha. Não sei não vi. Vocês estão vendo o que o direito de resposta faz. Vocês me chamam de franco-atirador, mas estou aqui discutindo propostas sérias”. “Plínio, eu achei que estava levantando a sua bola”, responde Dilma. Explica que fez a pergunta porque o governo Lula parou de importar plataformas. Plínio: “De fato, eu não sabia. O que eu tenho procurado mostrar é que todos os 3 candidatos defendem o Real. Estamos dando visões de linha geral. É preciso dar 10% para melhorar a educação, eu quero saber quem está comigo?”.
Serra: “Dilma, as pessoas do Brasil sabem que eu não sou nem caluniador”
22h07 - “Dilma, as pessoas do Brasil sabem que eu não sou nem caluniador nem evasivo. No seu caso, realmente, não dá para dizer. Acho que no caso do evasivo, já está provado. Eu perguntei por que vocês têm essa posição”. Dilma: “Acho que as pessoas não podem ser pretensiosas. Lamento profundamente as tentativas do meu adversário de me desqualificar. Não subestime ninguém, candidato. O senhor não é melhor que ninguém”.
22h04 - Serra pergunta para Dilma sobre a posição “carinho e amizade” com o presidente do Irã. “Diante do que se aconteceu no Iraque e no Afeganistão, não devemos reolver isso com o fígado. Vimos que certos tipos de guerra não ajudam na pacificação daquelas regiões”, afirma a petista.
21h59 - Plínio pergunta a Dilma se vai revogar o veto que limita o investimento em educação. “Nós tivemos um redução das txas de analfabetismo, mas não é o suficiente”, diz a petista. “O governo Lula voltou a investir em universidades e pré-escolas”. Curioso, porque quem ajudou a vetar esse projeto foi o FHC e quem manteve malandramente foi o presidente Lula. Você faz um pacto comigo para terminar o ‘Bolsa-Banqueiro’”?. “Fizemos a volta das escolas técnicas, que o governo anterior não fez”, responde Dilma.
21h58 - Serra tem direito de resposta por ter sido chamado de caluniador. “Essas questões não se resolvem com brabeza. A Casa Civil é um foco de problemas”. Cita José Dirceu e encara Dilma: “Vai pedir direito de resposta para isso também?”
21h57 - Dilma ganha o direito de resposta: “O meu adversário quer ganhar no tapetão, virar a mesa da democracia. Vou manter o alto nível da eleição e não vou passar para a história como uma caluniadora”.
21h54 - Pressão no intervalo: petistas e tucanos pressionam mediador por direito de resposta.
Foto: Júlia Duailibi/AE
21h51 - Lo Prete questiona Serra de que ele teve indícios das violações quando liderava as pesquisas: “As pessoas não podem pensar que o senhor usou esse episódio para se recuperar nas pesquisas?”. “Claro que não. O que eu deveria fazer? Agradecer ao PT? Esse trabalho todo foi trazido pelo Fernando Pimentel, homem de confiança da Dilma. Esse assunto é importante para a democracia”. Dilma pediu direito de resposta. Fim do segundo bloco.
21h47 - Zorzan a Plínio: “O povo brasileiro vai ter de pagar a conta do seu socialismo”. “Não. Uma propiedade é feita para cumprir uma função social. As pessoas que me escutam entendem isso. O povo brasileiro não pagar, vai receber de volta”.
Dilma: Se houve tráfico de influência, tem de ser investigado
21h45 - Renata Lo Prete questiona Dilma sobre reportagem da revista Veja “A senhora colocaria a mão no fogo por Erenice Guerra?”. “O que tem se colocado nos jornais é uma acusação ao filho da ministra. Se houve tráfico de influência, tem de ser investigado. Eu não concordo e não vou aceitar que me julguem por causa do que fez o filho de uma ex-assessora minha. Isso cheira a manobra eleitoreira feita sistematicamente contra mim”, diz a petista.
21h41 - Começa o segundo bloco. Os candidatos responderão a perguntas de jornalistas. Patrícia Zorzan a Marina: “A senhora acha viável que quem vem da classe C se contente com o crescimento sustetável?”. “É impossível imaginar que vamos estimular as pessoas a fazer o consumo predatório. O problema é que uma boa parte dos políticos têm uma visão equivocada do desenvolvimento”.
21h38 - “De fato, é um problema da democracia. O triste é o debate se distanciar disso”afirma Plínio. Dilma pediu direito de resposta, que foi negado. Fim do primeiro bloco.
21h35 - Serra pergunta a Plínio: “O que a Marina perguntou a Dilma foi sobre a PF? “Aqui temos a cultura do bom-mocismo. Esse assunto dessa sujeirada não me interessa nessa campanha. Acho que o Zé não terminou a pergunta dele. Nós precisamos discutir propostas concretas e não se um aloprado foi preso ou não”, responde. Serra: “É assunto do governo, do PT. A democracia deles é para proteger os aliados deles”.
21h32 - Na réplica, Marina diz: “É a primeira vez que eu escuto a ministra Dilma dizer que participei deste governo. Parece que ela fez tudo sozinha”. A diferença é que precisamos parar de banlizar esse tipo de atitude”. Dilma: “Sempre reconheci que você fosse do governo do presidente Lula. Acho importantíssimo que tenhamos reforçado a Polícia Federal. Acho que a questão ética precisa de instituições transparentes”.
Marina: “Por que esse atraso ético?”
21h29 - Marina pergunta para Dilma: “As manchetes dos jornais não tiram os escândalos de corrupção. Por que esse atraso ético?”. “Eu queria dizer, Marina, que nós participamos do mesmo governo. Demos um grande retorno à Polícia Federal”, afirma a petista. Citou o caso do Amapá: “Dentro da política do presidente Lula do doa a quem doer”.
21h28 - Plínio pergunta para Dilma sobre o déficit habitacional: “O governo do presidente Lula contruiu um programa chamado Minha Casa, minha vida”, diz a petista. “Hoje nós temos contratados na Caixa 600 mil novas moradias. Propusemos no PAC 2 a construção de mais 2 milhões de moradias”. “Não respondeu minha pergunta sobre o aluguel compulsório na Inglaterra. Só expôs o que o governo fez. Topa ou não topa?”. “Falo em subsídio, Plínio”, responde Dilma. O Brasil precisa de ativar a construção civil.
21h24 - Marina responde a Dilma que tem insistido muito em debater o Brasil. “Tem sido uma vergonha o investimento em saneamento no Brasil”.
21h23 - Dilma pergunta para Marina: “Quais suas propostas para que eliminemos a miséria no País?”. “No que concerne a política social, o Bolsa família vai ser mantido. Precisamos de uma inclusão social melhorando a visão que as pessoas têm, minha proposta de política social é uma mistura das duas coisas”. Na réplica, Dilma diz trazer uma “boa notícia”: “Hoje, o Brasil é responsável por ter tirado 28 milhões de pessoas da miséria. O Brasil precisa gerar um volume de empregos para quem está abaixo da linha da pobreza possa entrar no mercado de trabalho.
21h18 - Eu vejo nas duas questões dois perigos: tanto nos sucessos quanto aos fracassos, diz Marina. No que concerne ao sucesso, Marina cita os programas sociais. “Lamentavelmente, ainda temos 15 milhões de analfabetos. Tivemos um grande retrocesso na política”.
21h17 - Plínio: “Eu não sei em que País vive a Dilma. O Bolsa-Família não é um direito, é um programa. A Dilma já deu toques de que vai fazer cortes quando assumir o governo”.
21h15 - “O maior sucesso do governo Lula foi não atirar o Plano Real pela janela”, diz Serra. “O maior fracasso foi o mensalão, o dossiê dos aloprados, essa história da Receita”.
21h13 - Dilma é a primeira a responder à pergunta: “Quais são o maior fracasso e o maior sucesso do governo Lula?” Nós diminuímos a miséria do Brasil. Fizemos uma verdadeira revolução na educação. Eu terei de garantir que o Brasil tenha um maior desenvolvimento. Nós governamos para 190 milhões de pessoas”, responde.
21h11 - O jornalista Kennedy Alencar inicia o debate.
21h10 - Vai começar o debate entre os principais candidatos à Presidência da República.
21h08 - Serra ficou reunido até agora há pouco com assessores se preparando para o debate.
20h54 - O candidato do PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, já está no estúdio.
20h49 - José Serra (PSDB) acabar de chegar à Rede TV!. Ele diz que tem grande expectativa para o debate: “Essa é uma eleição que vai decidir o nosso destino por muito tempo”.
20h47 - Marina Silva (PV): “Estamos diante de uma crise política que o tempo todo está sendo colocada para a opinião pública”.
20h36 - “Espero debate de alto nível, que possa esclarecer a população sobre os principais projetos que a gente tem apresentado”, diz a candidata Dilma Rousseff.
20h28 - O candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, Geraldo Alckmin, chega à emissora. Também estão no estúdio o candidato a vice na chapa de Dilma, Michel Temer (PMDB), Aloizio Mercadante – que disputa o Palácio dos Bandeirantes pelo PT, Marta Suplicy e Marco Aurélio Garcia.
Serra deveria mesmo partir para o ataque e mostrar a área em que o PT é catedrático: maracutaias, apropriação de feitos alheios, propaganda enganosa etc, etc.Se ele vai perder a eleição, de acordo com as últimas pesquisas, que, pelo menos, mostre aos brasileiros a qualidade de gente que vai governar o País.Seria uma forma de beneficiar a população.

Rosalba Ciarlini lidera disputa pelo governo do RN com 50%, diz Ibope

O governador Iberê Ferreira (PSB) está em segundo lugar, com 23%.Foram ouvidos pelo Ibope 802 eleitores entre os dias 9 e 10 de setembro,oIBOPE aponta a liderança da senadora Rosalba Ciarlini (DEM), com 50% das intenções de voto. O governador Iberê Ferreira (PSB) vem em segundo lugar, com 23%. O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) aparece com 12%. O candidato Roberto Ronconi (PTC) tem 1%. Os demais candidatos não atingiram 1% dos votos.A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O índice de indecisos é de 5% e votos brancos e nulos somam 8%. A pesquisa, encomendada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no RN (Sinduscon), foi realizada entre os dias 8 e 10 de setembro. Foram ouvidas 802 eleitores em todo o estado.A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o protocolo 26092/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 29245/2010.

sexta-feira, setembro 10, 2010

Serra usa programa para rebater discurso de Lula

Após a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa da candidata a presidente Dilma Rousseff (PT), na terça-feira, feriado do Dia da Independência, quando acusou os adversários de partirem para os "ataques pessoais" e "baixaria", o candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, usou ontem o tempo no horário eleitoral gratuito na televisão para manifestar a "indignação" sobre o episódio do vazamento de dados fiscais da filha Verônica Serra e do genro, o empresário Alexandre Bourgeois. Serra afirmou que o episódio está ligado ao PT e condenou o "deboche" do governo no caso."Ninguém pode achar natural os abusos que estão ocorrendo nestas eleições", afirmou ele, que abriu a publicidade eleitoral gratuita. Serra ainda acusou Dilma de se "esconder" atrás da administração federal e evitar dar explicações. "Eu não cheguei na vida pública agora, não. Não preciso ficar na sombra de ninguém", disse, após listar os feitos como ministro da Saúde, prefeito de São Paulo e governador do Estado.O candidato do PSDB a presidente, que usou a maior parte da publicidade eleitoral para responder aos petistas, disse que, se for eleito, não permitirá quebra de sigilo dos cidadãos e perseguição a jornalistas. "Meu governo não será um cabide de emprego para os amigos do partido", completou. Há pouco menos de um mês da eleição, Serra disse que "vai correr muita água por debaixo da ponte" e que "tem gente sentando na cadeira" antes do resultado das urnas.Na sequência do programa do candidato do PSDB, veio o PSOL, que repetiu a publicidade de terça-feira, na qual trouxe o depoimento do caseiro Francenildo Costa, o "Nildo", sobre o vazamento de dados bancários em 2006, ação que culminou na queda do ministro então ministro da Fazenda e atual deputado, Antonio Palocci (PT-SP)."O PSOL foi o único partido que esteve do meu lado", acrescentou "Nildo". Já o programa da candidata a presidente Marina Silva (PV) repetiu o anterior e não tocou na questão do vazamento dos dados fiscais na Receita Federal.

quinta-feira, setembro 09, 2010

''O presidente Lula passou dos limites''

José Álvaro Moisés, cientista político e professor da USP

Roldão Arruda - O Estado de S.Paulo

O cientista político José Álvaro Moisés afirma que a atitude do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso das violações de sigilos fiscais é preocupante para a democracia no Brasil - porque estaria sinalizando que a vontade dos detentores do poder fica acima do primado da lei. Para o especialista, professor da Universidade de São Paulo e diretor científico do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas daquela instituição, Lula confunde o papel de primeiro mandatário brasileiro com o de militante petista, responsável pela indicação de Dilma Rousseff como candidata à sua sucessão. Essa confusão de papéis pode dificultar as investigações sobre o episódio.
Como o senhor viu a presença do presidente Lula no horário de propaganda eleitoral gratuita, assumindo o papel de escudo da candidata Dilma Rousseff frente às suspeitas de envolvimento do PT no caso de quebra de dados fiscais de pessoas ligadas ao PSDB? Isso não pode causar a impressão de que o primeiro mandatário do País tomou partido frente a uma questão que vai além do debate eleitoral?
Sim. O presidente não tem tido cuidado, no processo eleitoral, de fazer distinção entre os papéis de presidente da República e de militante do PT responsável pela indicação de Dilma Rousseff como candidata à sua sucessão. Ele tem direito, como cidadão, de participar da campanha, desde que separe os papéis. Deveríamos lembrar o que ocorreu em 2002, durante a campanha que resultou na primeira eleição de Lula. O presidente Fernando Cardoso, apesar de apoiar o então candidato José Serra, teve cuidado para separar completamente as coisas, não misturar as funções. O presidente Lula não está tendo esse cuidado agora, assim como não teve em outros momentos de seu mandato.
Quais momentos?
Podemos citar as vezes nas quais desqualificou procedimentos do governo denunciados pelo Tribunal de Contas da União. Mais recentemente, ao ser multado pelo Tribunal Eleitoral, por fazer confusão entre sua função presidencial e a de dirigente do PT, ele praticamente menosprezou as decisões. Essas não são boas indicações. Elas sinalizam que, uma vez no cargo de primeiro mandatário, você pode misturar e confundir as coisas, pode ficar acima do que a lei estabelece.
O senhor não estaria sendo exagerado nas suas preocupações? Afinal, acaba de citar dois tribunais que estão funcionando e exercendo suas funções, numa comprovação de que a democracia anda normalmente.
Não há exagero. É extremamente importante discutir essas questões porque, embora estejamos numa democracia, o império da lei ainda não está inteiramente estabelecido no Brasil. Essas sinalizações dadas pelo presidente mostram que ele não leva em conta a ideia de que a democracia é o governo da lei e não o governo dos homens. Esse é um momento muito importante, porque envolve uma coisa crucial para a democracia, que é a violação do direito individual. Não estamos falando apenas dos dados da filha do Serra e do vice-presidente do PSDB, mas sim de milhares de pessoas. Fiquei indignado quando abri o jornal e li as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, autojustificando, em certo sentido, as violações, porque já teriam ocorrido outras vezes.
O que se deveria esperar de alguém no cargo dele?
Eu esperaria que o ministro e o presidente da República viessem a público para dizer que medidas estariam sendo tomadas em face dos crimes de violações que afetam direitos individuais garantidos na Constituição - a questão do direito individual é uma cláusula pétrea da Constituição do Brasil. Mas ninguém disse uma palavra sobre isso. Pelo contrário, houve um esforço para blindar a candidata e dizer que, uma vez que já ocorreu em outras ocasiões, é normal que continue ocorrendo. Eu digo: não é normal. Especialmente no governo de um partido que pretendia reorganizar a política no Brasil, com uma resposta republicana. Penso que nesse caso o presidente Lula passou dos limites.
Se o presidente misturou de fato os papéis, isso poderia de alguma maneira atrapalhar as investigações sobre o caso? Os funcionários encarregados desse trabalho poderiam ver na mensagem do primeiro mandatário um sinal de que não é lá tão importante assim aprofundar a investigação?
Eu me preocupo com isso. No Brasil, a função de presidente, pelo prestígio, pelos recursos que tem e até mesmo pelo ritual do exercício do cargo, tem uma influência muito forte na sociedade. Aqui se valoriza muito a pessoa do primeiro mandatário, com uma certa ideia de que ele pode tudo. Vivemos em um meio com um forte elemento de personalização das relações de poder. Daí a necessidade de um cuidado ainda maior para se separar as funções. Se o Lula não faz isso, ele sinaliza que o desmando cometido por alguém, não importa o tamanho desse desmando, pode ser autorizado por alguém lá de cima, alguém que chega e diz que o caso não tem importância nenhuma. É uma situação que me faz lembrar aquilo que dizem que Getúlio Vargas dizia, quando governava: para os inimigos a lei e para os nossos, o tratamento que quisermos dar. Isso diminui e desqualifica a democracia.
Voltamos à questão anterior, sobre o funcionamento das instituições democráticas.
Não acho que está em questão se temos democracia. Nós temos. O que está em questão é a qualidade da democracia. Não se pode ter durante dois ou três anos um presidente que faz campanha eleitoral ao mesmo tempo que exerce as funções de primeiro mandatário. Essa separação é muito importante.
Na sua opinião, o comportamento do presidente, que desfruta de alta popularidade, é negativo para a democracia?
O presidente Lula, particularmente neste último período de governo, tem dado uma contribuição negativa para a cultura política do País. Tudo bem ele dizer que é um brasileirinho igual a você que chegou lá. Os elementos virtuosos da personalidade política não devem ser confundidos, porém, com a função presidencial. Ela tem regras, dispositivos constitucionais, que devem ser aceitos por quem quer que exerça o cargo.
Ele não deveria ter feito declarações sobre o caso na TV?
O presidente Lula poderia ter ido à TV dar explicações, dizer que a sua candidata não tem nada a ver com isso e que a oposição está explorando o fato. Mas também deveria ter admitido os erros e dizer que medidas está tomando para corrigi-los. O escárnio dele é de tal ordem que dias atrás perguntou: "Onde está esse tal de sigilo". Esse comportamento é agravado pela popularidade dele, pela sua enorme responsabilidade. Sigilo é muito relevante para a democracia. Sinaliza o primado da lei, que não deve ser usada arbitrariamente de acordo com a vontade do presidente.
O senhor não estaria sendo muito purista em relação à chamada liturgia do cargo?
Não. A liturgia do cargo ajuda a sinalizar o respeito que a autoridade tem para quem é devido o respeito - os eleitores. Isso é central para as democracias. Eu duvido que em qualquer outro país de democracia consolidada, ao ocorrer um fato dessa natureza, o ministro venha a público para se justificar e não para se desculpar. Qualquer um de nós pode cometer erros e se desculpar. Eu posso citar um autor errado numa das minhas aulas e, mais tarde, ao descobrir o erro, me desculpar perante os alunos e corrigir o erro. Uma autoridade também pode vir a público reconhecer um erro e anunciar que está tomando medidas para corrigi-lo, medidas baseada na lei, nas regras do funcionalismo. Mas o que vimos foi o ministro vir a público para se justificar, com aquele argumento, que insisto, é inaceitável. Mais uma vez querem passar a ideia de que não há nada a ser feito.
Por que mais uma vez?
Isso já aconteceu no episódio do mensalão, quando passaram a mão na cabeça dos envolvidos no caso.
QUEM É
Mestre em política e governo pela University of Essex e doutor em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP), é professor titular do Departamento de Ciência Política e diretor científico do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da USP. Sua experiência tem ênfase em teoria democrática e comportamento político. Entre os livros de análise política que escreveu está Os brasileiros e a democracia. 
comentário
Tem muito Petralha na área... O que o dinheiro público não faz? multiplica os pães do PT, a maioria destes comentários foram plantados por blogueiros financiados pelo seu e o meu dinheiro. O governo lula distribui a 3.000 rádios no país dinheiro para não falar mal dele. Petralhada é igual rato, vive na espreita, querendo dizer que estão certos. A onda vermelha deles ficou no sangue dos familiares que o Colina e a VAR-Palmares assassinaram, Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen, Wenceslau Ramalho Leite, José Antunes Ferreira, José do Amaral, David A. Cuthberg, Cidelino Palmeiras do Nascimento, Aparecido dos Santos Oliveira e Kurt Kriegel, algumas das pessoas assassinadas pelo grupos terroristas a que Dilma pertenceu.
PS. Hoje, em conversa com um amigo, o mesmo estava comentando que foi contratar um empregado para sua pequena loja, daí o empregado não quis ser registrado, pois ganha R$ 315,00 por mês do governo, então comentou que poderia até trabalhar, vejam bem até trabalhar mas sem carteira assinada. É bando de pelegos do PT vocês conseguiram acabar com as instituições no País.
Jose Jose
Esse professor da USP deve morrer de medo do seu chefe, pois é de um cinismo sem limites. Já havia passado da hora de alguém colocar o Serra em seu lugar. Estamos assistindo diáriamente a um massacre, pela manhã nos jornais em todas as bancas, a noite quando se inícia as 8:00 o horário eleitoral que começa com o Jornal Nacional, que faz o papel de escada para a propaganda do PSDB, em nenhum momento se dá qualquer chance ou se considera o benefício da dúvida. Já no título das notícias e nas chamadas vai embutido um pré-julgamento, no corpo das matérias vem a condenação, quando começa de fato o horário dos partidos, aparece a candidata verde que dá início a repercussão do que foi mostrado no JN e no fim vem o DIABO em pessoa apresentar-se cínicamente como vítima do PT, quando na verdade é vítima do seu amigo mineiro. No fim de tudo vem este pseudo cientista político e quer que engulamos que a presença de Lula no único espaço que resta ao PT para defender-ser dessa enxurrada de mentiras, defender o país do golpe midiático que está em curso, vem este sujeito dizer que foi o Lula que passou dos limites?? tenha vergonha na cara e esconda-se no seu gabinete Uspiano.
Carlos Maldonado
O maior problema dos petistas é que eles, sempre, em qualquer dos muitos escândalos, não entendem que um erro não justifica outro. Temos que tirar a cambada do governo na ponta dos pés. Po-los na cadeia onde há muito deveriam estar. Serra presidente para moralizar o Estado Brasileiro. Serra presidente para por os órgãos do Estado Brasileiro nos eixos e a cambada que aparelha o Estado Brasileiro na rua.

terça-feira, setembro 07, 2010

IBERÊ SOBE PARA 27% PESQUISA DO JORNAL CORREIO DA TARDE/FIERN/START

Pedro Carlos
Governador Iberê Ferreira teve melhor desempenho na pesquisa atual Um crescimento de 4,5% do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) é a grande novidade da terceira rodada de pesquisa CORREIO DA TARDE/Fiern/Start que é publicada hoje por este jornal. Iberê pulou de 22,5% na última pesquisa para 27% no levantamento realizado entre os dias 28 e 30 do mês passado. Desde que começou a realizar as pesquisas, a parceria CT/Fie-rn/Start ainda não havia registrado um crescimento tão significativo entre os candidatos ao Governo do Estado. Nos levantamentos anteriores, em meados de julho e agosto, os números ficaram dentro da margem de erro.Na pesquisa de agora, feita com 1.530 pessoas em 37 municípios potiguares, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) continua na frente, com 43,5% - 1,2% a mais do que na pesquisa anterior, publicada em 23 de agosto e curiosamente 1,2% menor do que o percentual que havia alcançado em julho, que foi de 44,7%.Iberê permaneceu em segundo lugar, mas diminuiu a diferença para Rosalba. Ele agora está com 27%. Em julho, estava com 24,4%, oscilou para baixo em meados de agosto, com 22,5% e agora teve boa alta, indo para 27%. Com o avanço, a diferença de Rosalba para Iberê diminuiu de 20% na primeira pesquisa, para 16,5% no levantamento atual O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), de acordo com a pesquisa Start, vem oscilando para baixo. No primeiro levantamento, tinha 12,5%, depois foi para 10,3% e agora aparece com 9,7%.O número de indecisos teve um recuo com relação ao levantamento anterior. Caiu de 16,1% para 13,8% no levantamento atual.O avanço de Iberê ainda não é suficiente para apontar a realização de um segundo turno nas eleições estaduais, mas a diferença entre o percentual de Rosalba e dos demais candidatos é o menor até aqui. Considerando-se os votos válidos, os adversários da candidata do Democratas agora têm de tirar 6% para um deles conseguir uma segunda chance na disputa pelo Governo do Estado.O Start perguntou ao eleitor sobre um possível cenário de segundo turno. No caso do confronto entre Rosalba e Iberê, a senadora ainda levaria a vantagem, vencendo a disputando com 51% das intenções de voto contra 32,7% do atual governador.O crescimento de Iberê pode ser explicado pelo avanço do trabalho dos prefeitos e lideranças que ele conseguiu anunciar nas últimas semanas. Um exemplo é Caraúbas, onde ele não conta com o apoio do prefeito Ademar Ferreira, que é do seu partido, o PSB, mas conseguiu unir toda a oposição e alguns partidários de Ademar em torno do seu nome. O resultado foi que Iberê virou para cima de Rosalba naquele município.As cidades pesquisadas pelo Start foram as mesmas do levantamento anterior: Apodi, Areia Branca, Açu, Baraúna, Caicó, Canguaretama, Caraúbas, Carnaubais, Ceará Mirim, Currais Novos, Extremoz, Goianinha, João Câmara, Jucurutu, Lagoa Nova, Macaíba, Macau, Marcelino Vieira, Monte Alegre, Mossoró, Natal, Nísia Floresta, Nova Cruz, Parelhas, Parnamirim, Pau dos Ferros, Santa Cruz, Santana do Matos, Santo Antônio, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, São Miguel, São Paulo do Potengi, Tangará, Tenente Ananias, Touros e Umarizal. A margem de erro é de 2,52% para mais ou para menos e o intervalo de confiança é de 95%.

UM BRASILEIRO REVOLTADO

Sou oposição que crime há nisso? Afinal sou brasileiro, filhos de brasileiros, netos de brasileiros. Brancos, negros, indíos, enfim sou brasileiro. Certamente esta eleição para um jovem brasileiro, como eu, dói no meu coração. Escutei de tudo, de mãe brasileira até de destruidores da pátria. Pergunto que mal há em não concordar com o governo? É crime votar na oposição? É crime ser oposição? É crime não aceitar mentiras? É crime escutar todos os dias que estamos ótimos e não concordar? É crime pensar que podemos mais? É crime não aceitar a quebra de sigilo fiscal? É crime exigir um presidente que fale a verdade, e que não me diga que não sabia de nada? É crime querer mais pelo meu Brasil? Se for CRIME, sou um bandido, um homem fora da lei, pois AMO DEMAIS O MEU PAÍS para aceitar as coisas como estão! Conheço todas as regiões deste país e vários lugares do mundo, mas sinto que o maior crime não fui eu quem cometeu, roubam todo os dias um pouquinho da minha esperança, dos meus sonhos, da minha brasilidade! Os jovens estão como eu, sofridos com uma política suja e com irmãos brasileiros que defendem a mentira! CHEGA SOU BRASILEIRO E MORREREI DEFENDENDO OS MEUS IDEAIS!
Escrito por
Immanuel Kant-SP

sexta-feira, setembro 03, 2010

O PT MENTE QUANDO NEGA TUDO

O caso da quebra do sigilo fiscal de Veronica Serra, filha do candidato tucano à Presidência, José Serra, ganha espaço na internet – é manchete em praticamente todos os sites de noticias e assuntos de blogs e twitters – e já fez perfilar a tropa do dois lados. José Serra deu o tom na entrevista ao Jornal da Globo, ontem à noite, quando chamou a violação do sigilo da filha de “ato criminoso” e o associou ao que chamou de “a turma da Dilma”. O governo e o PT negaram a denúncia partiram para o contra-ataque. Em conversas reservadas,auxiliares do presidente Lula relembram que o episódio (a quebra dos sigilos) aconteceu no ano passado, quando ainda não estava definido o candidato tucano à Presidência da República – uma forma de insinuar que a iniciativa partiu de aliados de Aécio Neves para tentar barrar o favoritismo de Serra na disputa dentro do PSDB. Uns chegaram a falar até em ação de familiares de Aécio! É uma forma de empurrar o assunto para bem longe, longe mesmo da candidata Dilma Rousseff. Nesta manhã, Lula disse que a Receita e a Corregedoria da Receita – que semana passada falaram em balcão de compra e venda de sigilos – iria se pronunciar. Dilma evitou o assunto. Marina Silva entrou no debate para dizer que a Receita estava se tornando um foco de problemas.E o assunto não para de crescer. A responsável pela violação do sigilo fiscal de Veronica, Lucia Milan, disse que só acessou os dados a pedido da contribuinte. A versão não durou 24 horas. Veronica não reconheceu a assinatura e tampouco aquele que se apresentou como intermediário no pedido. Ou seja, tudo falso. Há pouco, o cartório atestou que a assinatura e falsa e o reconhecimento da firma, também.É possível notar que, se de um lado o PSDB quer inflar o assunto, o PT quer reduzi-lo a uma questão interna da Receita. As tropas dos dois lados estão em campo com suas teorias. Se os petistas empurram o caso para Minas, tucanos, também na internet, perguntam se será quebrado também o sigilo do filho de Lula, o Lulinha. Outros lembram o caso Francenildo. O próprio Serra comparou com o fato de 89, quando o então candidato Collor envolveu o nome de uma filha de Lula – o chamado caso Lurian. Vê-se, portanto, nítido interesse do PSDB de tentar tirar proveito político eleitoral do episódio. E o PT tentando passar por cima dele e tocar a campanha de Dilma para frente.O caso é bastante grave. Se há um mercado de compra e venda de sigilos fiscais, isso já seria um absurdo. Afinal, a Receita Federal é uma das mais importantes carreiras do serviço público. Se estiver usando as informações com objetivos políticos, pior ainda. É o instrumento de Estado a serviço da política. ‘E o Estado policial.A esta altura, a resposta do governo, por meio da Receita, terá de ser cabal. Há pouco, o secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, informou ter enviado o caso ao Ministério Publico Federal para investigação. Isso, só, não vai bastar. O caso cresceu muito e as diversas versões sobre ele, espalhadas pelo próprio governo, mostram que não há um enredo compatível.O esforço do PT é não permitir que o caso entre na campanha – que lhe é favorável. Eles se dizem que o assunto não deve provocar danos eleitorais porque apenas 6 milhões de brasileiros são contribuintes e entendem o que se passa neste momento. A oposição gostaria de ver resultado eleitoral no assunto – tal como aconteceu em 2006 com o episódio que ficou conhecido como o “dos aloprados” – a tentativa de petistas de comprar um dossiê com informações sobre tucanos em São Paulo.Se vai haver resultado eleitoral não é possível afirmar. O mais provável é que isso não afete a candidatura de Dilma Roussef. Mas o episódio manchou a carreira da Receita Federal e coloca em questionamento o comando de Otacílio Cartaxo.Em um País sério a Receita já tinha mudado de direção.Estamos confiantes na solução porque a Polícia Federal entrou no caso e é uma das poucas instituição que confiamos e é séria.

quarta-feira, setembro 01, 2010

SERRA APERTA OS CALOS DE DILMA NA RECEITA FEDERAL

O advogado do PSDB, Ricardo Penteado, protocolou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de investigação da violação dos sigilos fiscais de Verônica Serra, filha do candidato tucano à Presidência, José Serra, do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, do do economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, de Gregorio Marin Preciado, empresário casado com uma prima de Serra, e de Ricardo Sérgio, ex-diretor do Banco do Brasil, no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).É um pedido de investigação judicial", informou o advogado.O tabelião negou a existencia da firma em cartório.A Polícia Técnica tem resursos para efetuar a análise grafotécnica. Se foi falsificação ou não, vai ser apurado. A conclusão já dar para imaginar. Se a filha de José Serra armou isso estarão perdidos. Se , realmente, foi uma falsificação encomendada, acabará sendo esquecida como foi o dossiê FHC, como foi o caso Lina Viera. Na técnica dos companheiros do PT a vítima é sempre culpada. Em entrevista ao Jornal da Globo, na noite de terça-feira, 31, o candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB), classificou de "ato criminoso" a quebra do sigilo fiscal de sua filha, Verônica Serra, e culpou diretamente a campanha de Dilma no episódio. Ele disse também que, se eleito, não deverá fazer novas privatizações, mas defendeu aquelas que foram feitas durante o governo do também tucano Fernando Henrique Cardoso. O tucano culpou diretamente a campanha de Dilma pelo caso, que chamou de "ato criminoso", disse que Dilma "aprendeu com Collor" a usar o filho dos adversários na campanha e que o PT é "especialista em mentiras".Utilizar filho dos outros para ganhar a eleição, é uma coisa que eu só tinha visto o Collor fazer com o Lula, lembra?", questionou o candidato. "Agora, a turma da Dilma está fazendo a mesma coisa, pegando a minha filha, que é uma mãe de três filhos, trabalhadora, para tentar fazer chantagem. Aliás, quem sabe ele tenha transferido a tecnologia", acrescentou. "Se eles fazem isso em campanha, imagina o que vão fazer se ganharem as eleições", disse ainda o tucano.A Dilma, aliás, tá repetindo aquilo que o Collor fez, e mais, agora o Collor tá do lado dela, e quem sabe ele tem feito a transferência da tecnologia para ela", diz o tucano.Serra afirmou ainda que os dados do Imposto de Renda já estavam aparecendo em "blogs sujos do PT" desde o ano passado e que sua filha falou que acreditava que estavam vasculhando seu IR. "É um jogo sujo, é um jogo baixo", classificou. O candidato classificou como "mentira descarada" a alegação da Receita de que acessou os dados com autorização de sua filha.O tucano afirmou que, se eleito, não deverá fazer novas privatizações, mas por outro lado elogiou o que foi feito durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. "Não tem o que privatizar no horizonte", sustentou. "O caso mais bem sucedido de privatização, no Brasil, foi telecomunicações, que o Lula já elogiou, que a Dilma já elogiou e que todo mundo já elogia". Ele aproveitou o tema para criticar o uso de empresas públicas por grupos políticos e citou como exemplo o recente escândalo envolvendo os Correios. "Eles fizeram um tipo de privatização, de entregar os ECT, que era uma empresa eficiente, para grupos políticos, que ficam lá montando negócios. É um escândalo atrás do outro. Ou seja, usam o Correios para fins privados", acusou o candidato tucano. "Ela é muito pior que qualquer outra."Ele também se comprometeu a combater as indicações políticas para cargos de direção de estatais, como na Petrobrás, que segundo ele têm sido usados para fazer "negócios" e para "favorecer amigos". "Eu vou desprivatizar toda a administração pública. Inclusive as empresas", salientou o tucano. "O que é publico vai continuar sendo público e não vai ser um loteamento usado pelos políticos."José Serra adiantou que pretende fazer alterações no câmbio, que estaria sobrevalorizado, porém mantendo o atual sistema de câmbio flutuante. Ele acha que a valorização do real tem prejudicado a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. "Hoje do jeito que está, não conseguimos vender lá fora. E mais ainda, a produção no Brasil vai sofrendo uma concorrência absolutamente injusta", reclamou. O tucano afirmou que isso só será possível com a redução dos juros "siderais" atualmente praticados no País. O candidato tucano José Serra prometeu que, se eleito, aproveitará a sua própria experiência como economista para montar uma equipe econômica "entrosada", evitando que cada um "atire para um lado", referindo-se aos conflitos existentes entre a equipe econômica do governo e o Banco Central. Ele adiantou que pretende fazer alterações no câmbio valorizado está relacionado às altas taxas de juros e aproveitou para, mais uma vez, criticar Dilma Rousseff que teria dito que os juros, ainda altos, estariam convergindo para as taxas praticadas no restante do mundo. Ao contrario do que a Dilma disse aqui ontem, está aumentando a distancia em relação ao resto do mundo, e não convergindo. O que é um absurdo completo e uma falta de informação", alfinetou. Segundo ele, essa política tem levado a um crescimento vertiginoso do déficit externo, "o maior da história do Brasil". E completou: "Isso não tem reflexo a curto prazo, mas pode ter no ano que vem, no outro e no outro. O tucano culpou diretamente a campanha de Dilma pelo caso, que chamou de "ato criminoso", disse que Dilma "aprendeu com Collor" a usar o filho dos adversários na campanha e que o PT é "especialista em mentiras. Utilizar filho dos outros para ganhar a eleição, é uma coisa que eu só tinha visto o Collor fazer com o Lula, lembra?", questionou o candidato. "Agora, a turma da Dilma está fazendo a mesma coisa, pegando a minha filha, que é uma mãe de três filhos, trabalhadora, para tentar fazer chantagem. Aliás, quem sabe ele tenha transferido a tecnologia", acrescentou. "Se eles fazem isso em campanha, imagina o que vão fazer se ganharem as eleições", disse ainda o tucano.A Dilma, aliás, tá repetindo aquilo que o Collor fez, e mais, agora o Collor tá do lado dela, e quem sabe ele tem feito a transferência da tecnologia para ela", diz o tucano.Serra afirmou ainda que os dados do Imposto de Renda já estavam aparecendo em "blogs sujos do PT" desde o ano passado e que sua filha falou que acreditava que estavam vasculhando seu IR. "É um jogo sujo, é um jogo baixo", classificou. O candidato classificou como "mentira descarada" a alegação da Receita de que acessou os dados com autorização de sua filha.O tucano afirmou que, se eleito, não deverá fazer novas privatizações, mas por outro lado elogiou o que foi feito durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. "Não tem o que privatizar no horizonte", sustentou. "O caso mais bem sucedido de privatização, no Brasil, foi telecomunicações, que o Lula já elogiou, que a Dilma já elogiou e que todo mundo já elogia". Ele aproveitou o tema para criticar o uso de empresas públicas por grupos políticos e citou como exemplo o recente escândalo envolvendo os Correios. "Eles fizeram um tipo de privatização, de entregar os ECT, que era uma empresa eficiente, para grupos políticos, que ficam lá montando negócios. É um escândalo atrás do outro. Ou seja, usam o Correios para fins privados", acusou o candidato tucano. "Ela é muito pior que qualquer outra.Ele também se comprometeu a combater as indicações políticas para cargos de direção de estatais, como na Petrobrás, que segundo ele têm sido usados para fazer "negócios" e para "favorecer amigos". "Eu vou desprivatizar toda a administração pública. Inclusive as empresas", salientou o tucano. "O que é publico vai continuar sendo público e não vai ser um loteamento usado pelos políticos."José Serra adiantou que pretende fazer alterações no câmbio, que estaria sobrevalorizado, porém mantendo o atual sistema de câmbio flutuante. Ele acha que a valorização do real tem prejudicado a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. "Hoje do jeito que está, não conseguimos vender lá fora. E mais ainda, a produção no Brasil vai sofrendo uma concorrência absolutamente injusta", reclamou. O tucano afirmou que isso só será possível com a redução dos juros "siderais" atualmente praticados no País. O candidato tucano José Serra prometeu que, se eleito, aproveitará a sua própria experiência como economista para montar uma equipe econômica "entrosada", evitando que cada um "atire para um lado", referindo-se aos conflitos existentes entre a equipe econômica do governo e o Banco Central. Ele adiantou que pretende fazer alterações no câmbio valorizado está relacionado às altas taxas de juros e aproveitou para, mais uma vez, criticar Dilma Rousseff que teria dito que os juros, ainda altos, estariam convergindo para as taxas praticadas no restante do mundo. Ao contrario do que a Dilma disse aqui ontem, está aumentando a distancia em relação ao resto do mundo, e não convergindo. O que é um absurdo completo e uma falta de informação", alfinetou. Segundo ele, essa política tem levado a um crescimento vertiginoso do déficit externo, "o maior da história do Brasil". E completou: "Isso não tem reflexo a curto prazo, mas pode ter no ano que vem, no outro e no outro."



terça-feira, agosto 31, 2010

DESEMBARGADOR VIVALDO PINHEIRO É O NOVO PRESIDENTE DO TRE-RN

Dia 3 de setembro, sexta-feira é um dia importante para o Rio Grande do Norte. Assume a Presidência do TRE do Rio Grande do Norte, um homen íntegro e inteligente. O desembargador Vivaldo Pinheiro assume o tribunal no lugar do desembargador Expedito Ferreira faltando apenas 30 dias para as eleições 2010. As representações devido ao pleito que se aproxima não assustam o magistrado que tem experiência como juiz eleitoral há quase 30 anos na cidade de Nova Cruz principalmente. Nos dias em que antecedem a posse no TRE, o desembargador trabalha com a equipe de transição para tomar conhecimento das ações e representações impetradas no órgão. Disse Vivaldo que a equipe do tribunal é experiente e competente e, por isso,cumprirá rigorosamente os prazos determinados pela Justiça Eleitoral como vem sendo feito até agora. Disse ainda que viu analisou e até agora o número de ações não é alto" garantiu. O desembargador Vivaldo não falou em metas a serem cumpridas durante o exercício de seu mandato que é de um ano, já que depois assume como vice-presidente e corregedor geral do órgão, mas afirmou que vai dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo presidente Expedito Ferreira. "É um prazo muito curto para implantar novas metas, e vai continuar inaugurando os cartórios pelo interior do Estado e manter os planos e estratégias já previstos pelo seu antecessor.Nem as ações impetradas pelas coligações durante o processo eleitoral estão sendo observadas pelo magistrado como problemas. Para o desembargador, embora as coligações estejam impetrando ações no tribunal, "o nível da campanha deste ano está bom porque a cultura do povo mudou e os eleitores não aceitam mais radicalismo". Vivaldo alega que o número de representações está dentro do previsto e que já eram esperadas por ser um pleito disputado por políticos experientes. Para prevenir o eleitorado potiguar e os candidatos - já que vai assumir faltando 30 dias para o pleito, o desembargador afirma que é importante que a legislação eleitoral seja cumprida. O TRE estará atento ao que a lei determina".

segunda-feira, agosto 30, 2010

IBOPE APONTA ROSALBA NO PRIMEIRO TURNO

Pesquisa Ibope registra Rosalba com 45% dos votos para o governo, contra Iberê 25% e Carlos 11% A pesquisa realizada pelo Ibope e divulgada pela Intertv Cabugi no RNTV 2ª Edição desta segunda-feira (30), registrou a intenção de votos da população potiguar para os candidatos ao Governo do Estado. De acordo com a pesquisa, a candidata Rosalba Ciarlini (DEM) continua na liderança com 45% da intenção de votos, o governador Iberê Ferreira (PSB) teve 25%, enquanto Carlos Eduardo (PDT), ficou em terceiro lugar com 11%. Roberto Ronconi (PTC) registrou 1%. Brancos e Nulos somaram 10%, enquanto os indecisos são 7%.A margem de erro da pesquisa é de 3% para mais ou para menos. O Ibope também ouviu a intenção de votos para as duas vagas do Senado Federal. Garibaldi Filho (PMDB) está em primeiro lugar com 54%, José Agripino (DEM) vem em segundo com 47%, seguido de Wilma de Faria (PSB), com 40 %. Os brancos e nulos representam 17%, enquanto que os indecisos somam 13%.A pesquisa ouviu 812 pessoas entre os dias 27 e 29 agosto. O levantamento foi regristado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 23.870/ 2010.Pelo Ibope, Garibaldi Filho lidera, José Agripino está em segundoIbope/Sinduscon aponta liderança do senador Garibaldi Filho. Veja os números:
Garibaldi Filho: 54%
José Agripino: 47%
Wilma de Faria: 40%
Hugo Manso: 6%
Veja também:Garibaldi Filho lidera pesquisa Ibope, José Agripino está em segundoPelo Ibope, em dez dias Garibaldi Filho cai seis pontosGaribaldi Filho lidera pesquisa, Agripino está em segundoNo Ibope, Garibaldi Filho chega aos 60%, Agripino está com 51%Na disputa para o Senado, Perfil aponta liderança de Garibaldi Filho, Agripino é segundo

quarta-feira, agosto 25, 2010

José Agripino é recebido com vaias durante comício da oposição ocorrido em Caraúbas

LUÍS JUETÊ
Da Redação Gazeta do Oeste
O presidente dos Democratas no Rio Grande do Norte, senador José Agripino, foi excluído do palanque oposicionista, durante movimentação política ocorrida sábado passado, em Caraúbas. O senador do DEM e candidato à reeleição acompanhou todo o trajeto da caminhada que percorreu diversas ruas do município oestano, com a presença da candidata ao Governo do Estado, senadora Rosalba Ciarlini (DEM) além do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), que concorre à reeleição este ano.De acordo com informações repassadas à editoria de Política da GAZETA DO OESTE, ao chegar ao lugar marcado para a realização do comício, o senador José Agripino foi orientado por interlocutores a não subir no palanque das lideranças oposicionistas em nível de Rio Grande do Norte. Mesmo considerando a atitude grosseira e deselegante, o parlamentar e dirigente do DEM potiguar acompanhou os discursos proferidos pelos candidatos em seu veículo que estava atrás do palanque.O motivo para a exclusão do senador José Agripino, segundo informações de pessoas ligadas à oposição, foi o fato de o parlamentar contar com o apoio político do ex-prefeito de Caraúbas, empresário Eugênio Alves (PR). "O senador José Agripino, pelo que nós observamos, chegou a ser orientado por assessores e algumas pessoas de Caraúbas que, se ele subisse ao palanque, imediatamente o prefeito Ademar Ferreira, juntamente com o seu sobrinho Ferreirinha e o seu irmão, o industrial Ademos Ferreira, se retirariam do palanque. O senador considerou essa atitude mesquinha e deselegante, mas para evitar problemas para a coligação, ele preferiu acompanhar a movimentação de seu carro e assim foi feito", explicou uma fonte ligada ao agrupamento de oposição no RN.Um dos momentos que mais chamaram a atenção durante o problema ocorrido em Caraúbas foi a falta de solidariedade dos correligionários políticos e aliados do senador dos Democratas. A própria candidata dos Democratas ao Governo do Estado, senadora Rosalba Ciarlini, em seu pronunciamento proferido em Caraúbas, não emitiu nenhuma palavra sequer em defesa do presidente do DEM no Rio Grande do Norte. "Na verdade, seria um pouco complicado para a nossa senadora tentar fazer qualquer defesa que fosse para o senador José Agripino, porque a população estava enfurecida, mas o senador sabe que pode contar com ela", revelou uma fonte ligada à equipe de campanha da parlamentar mossoroense.Já o senador peemedebista Garibaldi Alves Filho tentou sair em defesa do seu colega de Congresso Nacional e de coligação. Ao pronunciar o nome do senador José Agripino no palanque caraubense, Garibaldi Alves Filho foi severamente vaiado pelo público presente. "Apesar de ter sido orientado a evitar pronunciar o nome do senador José Agripino, Garibaldi insistiu em falar e elogiar o senador do DEM e a resposta do povo caraubense foi instantânea", acrescentou a fonte ligada ao agrupamento oposicionista.

terça-feira, agosto 24, 2010

Cresce número de eleitores indecisos para Governador

A senadora Rosalba Ciarlini: 42,3% na pesquisa de agosto. A segun­da roda­da de pes­qui­sas esta­duais do COR­REIO DA TARDE, em par­ce­ria com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), con­tra­ta­da ao ins­ti­tu­to Start, mos­tra um aumen­to no núme­ro de inde­ci­sos na dis­pu­ta pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Na pes­qui­sa esti­mu­la­da (aque­la em que o pes­qui­sa­dor cita os nomes dos can­di­da­tos), aque­les que não deci­di­ram ainda em quem votar aumen­ta­ram, com rela­ção ao pri­mei­ro levan­ta­men­to, feito entre os dias 16 e 18 de julho. Foram de 9,1% para 16,1%.O ins­ti­tu­to Start ouviu 1.530 pes­soas em 37 mu­ni­cí­pios, a saber: Apodi, Areia Bran­ca, Açu, Ba­raú­na, Caicó, Can­gua­re­ta­ma, Ca­raú­bas, Car­nau­bais, Ceará Mirim, Cur­rais Novos, Ex­tre­moz, Goia­ni­nha, João Câ­ma­ra, Ju­cu­ru­tu, Lagoa Nova, Ma­caí­ba, Macau, Mar­ce­li­no Viei­ra, Monte Ale­gre, Mos­so­ró, Natal, Nísia Flo­res­ta, Nova Cruz, Pa­re­lhas, Par­na­mi­rim, Pau dos Fer­ros, Santa Cruz, San­ta­na do Matos, Santo An­tô­nio, São Gon­ça­lo do Ama­ran­te, São José de Mi­pi­bu, São Mi­guel, São Paulo do Po­ten­gi, Tan­ga­rá, Te­nen­te Ana­nias, Tou­ros e Uma­ri­zal. O in­ter­va­lo de con­fian­ça é de 95% e a mar­gem de erro é de 2,52%. Os ques­tio­ná­rios foram apli­ca­dos entre os dias 14 e 16 pas­sa­dos.Comparando-se a pri­mei­ra pes­qui­sa de julho pas­sa­do com a de agora, o ins­ti­tu­to Start mos­tra va­ria­ção para baixo de todos os can­di­da­tos ao Go­ver­no. A queda na in­ten­ção de votos ex­pli­ca di­re­ta­men­te o por­quê do au­men­to no nú­me­ro de in­de­ci­sos. A se­na­do­ra Ro­sal­ba Ciar­li­ni (DEM) con­ti­nua li­de­ran­do, agora com 42,3% das in­ten­ções veja com­pa­ra­ti­vo com a pes­qui­sa an­te­rior no grá­fi­co desta pá­gi­na.O can­di­da­to Iberê Fer­rei­ra de Souza (PSB) per­ma­ne­ce em se­gun­do, com 22,5% das in­ten­ções de votos. Car­los Eduar­do Alves (PDT) é o ter­cei­ro, com 10,3%. Os de­mais can­di­da­tos, ti­ve­ram jun­tos menos de 1%.De acor­do com o le­van­ta­men­to, atual a mar­gem da can­di­da­ta líder, Ro­sal­ba Ciar­li­ni, para ven­cer no pri­mei­ro turno agora é de 8,6%. Na pes­qui­sa an­te­rior, era um pouco menor: 6,6%. Este as­pec­to tam­bém in­flui no nú­me­ro de in­de­ci­sos.Entre uma pes­qui­sa e outra, ficou claro que os can­di­da­tos ti­ve­ram que­das. Todas pe­que­nas e den­tro da mar­gem de erro. Ro­sal­ba foi a mais teve pre­juí­zo: caiu 2,4%, con­tra 1,9% de Iberê e 2,2% de Car­los Eduar­do Alves com re­la­ção ao le­van­ta­men­to an­te­rior.Quan­to ao nú­me­ro de in­de­ci­sos, uma alta im­por­tan­te: 8,1%, na pes­qui­sa es­ti­mu­la­da.José Agripino aparece com melhor desempenho.Hugo Manso é o quarto colocado segundo pesquisa CT/Fiern/Start. Na pes­qui­sa espon­tâ­nea para o Senado Federal, o qua­dro da esti­mu­la­da se repe­te. A ex-governadora Wilma de Faria (PSB), de acor­do com os núme­ros do ins­ti­tu­to Start, perde o posto de mais bem cita­da no pri­mei­ro voto para o sena­dor José Agripino (DEM) e pra­ti­ca­men­te não tem dife­ren­ça com rela­ção à pes­qui­sa ante­rior con­tra­ta­da pelo COR­REIO DA TARDE e Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN).De acor­do com os novos nú­me­ros, Wilma não é a mais a pri­mei­ra co­lo­ca­da com re­la­ção ao pri­mei­ro voto. Na pes­qui­sa es­pon­tâ­nea pas­sa­da, a ex-governadora li­de­ra­va este item. Agora, quem apa­re­ce pri­mei­ro é José Agri­pi­no, com 20,9%, con­tra 17,7% da ex-governadora. O se­na­dor Ga­ri­bal­di Filho apa­re­ce em ter­cei­ro, com 14,9% das in­ten­ções neste item.Quan­do se fala em se­gun­do voto, o se­na­dor Ga­ri­bal­di Filho (PMDB) mos­tra como tem sido be­ne­fi­cia­do com o pas­seio que tem feito entre opo­si­ção e si­tua­ção nas vá­rias ci­da­des po­ti­gua­res. Ele li­de­ra com folga o se­gun­do voto, al­can­çan­do 15,2% das in­ten­ções, con­tra 9,7% de José Agri­pi­no e 5,3% de Wilma de Faria.Na soma dos dois votos, Ga­ri­bal­di é o pri­mei­ro, com 30,6%, se­gui­do de perto por José Agri­pi­no, com 30,1% e de­pois por Wilma, com 23%. O nú­me­ro de in­de­ci­sos neste que­si­to au­men­tou com re­la­ção à úl­ti­ma pes­qui­sa: foi de 55,1% para 89,3%.No com­pa­ra­ti­vo das duas pes­qui­sas, Wilma de Faria vai en­fren­tan­do pro­ble­mas por causa da falta de um nome de peso para ser seu com­pa­nhei­ro de chapa. Assim como na pes­qui­sa es­ti­mu­la­da, ela mos­tra di­fi­cul­da­de na hora de rea­gir em busca do se­gun­do voto.A pes­qui­sa es­pon­tâ­nea é aque­la em que o en­tre­vis­ta­dor não cita os nomes dos can­di­da­tos. Para os mar­ke­tei­ros, as­ses­so­res e coor­de­na­do­res de cam­pa­nha, esse é con­si­de­ra­do um voto mais "cris­ta­li­za­do" do que o voto da pes­qui­sa es­ti­mu­la­da.Dos can­di­da­tos de menor ex­pres­são, o me­lhor de­sem­pe­nho con­ti­nua sendo o de Hugo Manso (PT). Ele, in­clu­si­ve, subiu de uma pes­qui­sa para a outra, neste item. Foi de 2,5% no le­van­ta­men­to feito em julho para 3,8% no deste mês.Os deputados federais mais bem colocados são: Acirra-se a dis­pu­ta pelas oito vagas de de­pu­ta­do fe­de­ral que es­ta­rão em jogo nas elei­ções deste ano no Rio Gran­de do Norte. De­pois da pri­mei­ra pes­qui­sa COR­REIO DA TARDE/Fiern/Start, em que os oito de­pu­ta­dos fe­de­rais po­ti­gua­res apa­re­ce­ram nos oito pri­mei­ros lu­ga­res, os no­va­tos co­me­çam a apa­re­cer den­tre os mais ci­ta­dos. O des­ta­que desta pes­qui­sa é o ve­rea­dor de Natal e apre­sen­ta­dor de te­le­vi­são, Paulo Wag­ner (PV), que apa­re­ce em sexto lugar (veja qua­dro com­pa­ra­ti­vo ao lado).Uma outra mu­dan­ça im­por­tan­te foi no pri­mei­ro lugar. Sai o de­pu­ta­do Hen­ri­que Eduar­do Alves (PMDB) e entra o seu com­pa­nhei­ro de co­li­ga­ção João Maia (PR). João apa­re­ceu em pri­mei­ro com 5,4% das in­ten­ções de voto. Ele evo­luiu bas­tan­te da pes­qui­sa pas­sa­da para cá: antes tinha 2,2%.Na se­gun­da po­si­ção apa­re­ce o de­pu­ta­do Fábio Faria (PMN), que coin­ci­den­te­men­te na elei­ção pas­sa­da dis­pu­tou voto a voto com João o posto de pri­mei­ro co­lo­ca­do.O de­pu­ta­do fe­de­ral Fe­li­pe Maia (PR) é o ter­cei­ro co­lo­ca­do da pes­qui­sa de agos­to, se­gui­do por Fá­ti­ma Be­zer­ra e Hen­ri­que Alves. O no­va­to Paulo Wag­ner foi ci­ta­do 30 vezes nesta pes­qui­sa, al­can­çan­do 2% das in­ten­ções de voto. Na se­quên­cia, apa­re­cem os de­pu­ta­dos Be­ti­nho Ro­sa­do (DEM) e Ro­gé­rio Ma­ri­nho (PSDB).Por co­li­ga­ções, os qua­tro pri­mei­ros co­li­ca­dos da união PMDB/PV/PR (Por um Rio Gran­de do Norte Me­lhor) são João Maia (PR), Hen­ri­que Alves (PMDB), Paulo Wag­ner (PV) e Rosy de Sousa (PV). A con­ti­nuar no ritmo de cres­ci­men­to que está ex­pe­ri­men­tan­do, a co­li­ga­ção po­de­rá sur­preen­der nesta cam­pa­nha. Hoje, de acor­do com os nú­me­ros, teria três vagas ga­ran­ti­das.A co­li­ga­ção Força da União (PMN/PSDB/DEM) tem os can­di­da­tos Fábio Faria (PMN), Fe­li­pe Maia (DEM), Be­ti­nho Ro­sa­do (DEM) e Ro­gé­rio Ma­ri­nho (PSDB) como os mais bem ci­ta­dos. Hoje, o qua­dro apon­ta para três elei­tos nesta co­li­ga­ção.Já a co­li­ga­ção Vi­tó­ria do Povo (PSB/PT/PPS) tem um qua­dro mais acir­ra­do. Qua­tro nomes apa­re­cem bem, com Fá­ti­ma Be­zer­ra (PT) dis­pa­ra­da na fren­te. Os ou­tros são, na se­quên­cia da pes­qui­sa: Ade­nú­bio Melo (PSB), Vober Jú­nior (PPS) e San­dra Ro­sa­do (PSB), estes dois úl­ti­mos em­pa­ta­dos. No qua­dro atual, esta co­li­ga­ção faria dois de­pu­ta­dos fe­de­rais.O nú­me­ro de in­de­ci­sos, a exem­plo da pes­qui­sa para de­pu­ta­do es­ta­dual, caiu bas­tan­te de uma pes­qui­sa para outra. En­quan­to no pri­mei­ro le­van­ta­men­to da Start o nú­me­ro de in­de­ci­sos era de 64,4%, agora neste se­gun­do caiu para 26,9%. Isso tam­bém se ex­pli­ca por causa do avan­ço da cam­pa­nha, em que o elei­tor vai cada vez mais co­nhe­cen­do quem são os can­di­da­tos e li­gan­do os seus nomes aos car­gos que dis­pu­tam.Para deputado estadual o ex-prefeito de Santa Cruz, Luiz Antônio "Tomba", aparece em primeiro lugar na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa na pesquisa CORREIO DA TARDE/Fiern/Start. A exemplo da primeira pesquisa, em que esteve entre os mais bem citados, ele repete o bom resultado. O levantamento também mostra que muitos dos atuais deputados estaduais estão crescendo durante a campanha.É o caso de Walter Alves (PMDB), filho do senador Garibaldi Filho (PMDB), que já aparece em segundo lugar na atual campanha. Ele pulou de 0,7% no primeiro levantamento para 2,4% no atual.Quem também melhorou muito o resultado foi Nélter Queiroz (PMDB). Ele foi de 0,3% na primeira sondagem para 1,9% nesta segunda oportunidade.Dos dez primeiros colocados na pesquisa realizada entre os dias 14 e 16 de agosto, sete têm mandato eletivo. Com exceção de Tomba, quem aparece bem entre os "novatos" são Vivaldo Costa (PR), com 1,4% e Kelps Lima (PR), ex-secretário de Mobilidade Urbana de Natal, com o mesmo percentual.Analisando o quadro por coligações, começa a se desenhar um quadro muito favorável à coligação PMDB/PR/PV, que tem hoje, dentre os 20 primeiros colocados, nove nomes despontando. São eles, por ordem de citações na pesquisa: Walter Alves (PMDB), Nélter Queiroz (PMDB), Vivaldo Costa (PR), Kelps Lima (PR), Luiz Almir (PV), Gilson Moura (PV), Dr. Antônio Petronilo (PMDB), Adão Eridan (PR) e Miguel Weber (PV).Em se confirmando esta tendência nas urnas, a coligação PMDB/PV/PR teria amplas condições de elevar a bancada atual, que conta com sete mandatos, sendo quatro do PMDB e três do PV.Os do PV seriam em primeiro Luiz Almir, segundo Gilson Moura e por último Miguel Weber.A coligação liderada pelo PSB colocou quatro candidatos entre os 20 primeiros nesta nova equipe. São eles: Tomba (PSB), Larissa Rosado (PSB), Ezequiel Ferreira (PTB) e Gustavo Carvalho (PSB).A coligação Força da União (DEM/PMN/PSDB) tem cinco nomes na lista, nesta ordem: Gesane Marinho (PMN), Dr. Leonardo (DEM), Ricardo Motta (PMN), Getúlio Rego (DEM) e Dibson Nasser (PSDB).A coligação Coragem para Mudar, que agrega os partidos PDT e PCdoB, aparece com Flaviano Monteiro (PCdoB) e Agnelo Alves (PDT).A divisão dos candidatos por coligação é importante porque eles disputam as vagas entre si. Para saber se um candidato será eleito ou não é preciso primeiro saber do potencial eleitoral da sua coligação, ou seja, se vai atingir o quociente eleitoral, que é a quantidade mínima de votos para garantir uma vaga. Depois disso, busca-se dentro da coligação os mais votados.De acordo com a votação de cada coligação, pode se eleger um ou mais candidatos. No caso da coligação PMDB/PR/PV, as pesquisas têm apontado potencial para eleger acima de oito estaduais. A tendência, no entanto, pode mudar durante a campanha, especialmente porque o voto proporcional é muito volátil e por vezes depende do tamanho da estrutura do candidato.A evolução dos candidatos a deputado estadual está ligada principalmente à redução no número de indecisos. Enquanto na primeira pesquisa realizada em julho passado o número era de 61,4%, agora em agosto esse percentual caiu para 24,2%.Isso se explica por causa da evolução da própria campanha, em que o eleitor vai conhecendo cada vez mais os nomes envolvidos.



segunda-feira, agosto 23, 2010

Geraldo Alckmin candidato a governador (PSDB) mantém a liderança


O ex-governador de São Paulo e candidato do PSDB ao governo, Geraldo Alckmin, continua líder na disputa pela eleição de outubro com 54% das intenções de voto, revela pesquisa realizada pelo Datafolha entre os dias 09 e 12 de agosto, antes do início do horário eleitoral. Pretendem votar em branco ou anular o voto 6% e 8% ainda estão indecisos. Foram ouvidos 2040 eleitores, com 16 anos ou mais de idade, em 58 municípios do Estado de São Paulo, a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) tinha 49% das intenções de voto na pesquisa anterior, realizada entre os dias 20 e 23 de julho, ganhou cinco pontos, chegando a 54% em agosto. O petista Aloizio Mercadante manteve os 16% das intenções obtidas em julho.Celso Russomanno (PP) aparece com 11% das intenções, taxa que se mantém idêntica à última pesquisa realizada em julho. Skaf (PSB) mantém os 2% obtidos pesquisa passada. Os candidatos Fábio Feldmann (PV) e Paulo Bufalo (PSOL) aparecem com 1% das intenções, cada. Mancha (PSTU), Anaí Caproni (PCO) e Igor Grabois (PCB) foram citados, mas não atingiram 1%, cada. No interior, a diferença entre os dois primeiros colocados chega a 43 pontos. Alckmin lidera com 58% das intenções contra 15% de Mercadante, Celso Russomanno aparece na sequência com 9%. Na capital e região metropolitana o desempenho do peessedebista é de 51%, o candidato petista obtém 17% e Celso Russomanno (PP) atinge 12% das intenções. Quanto ao desempenho dos principais candidatos por segmento do eleitorado, observa-se que o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) se destaca entre os eleitores que têm entre 16 a 24 anos (65%), entre os menos escolarizados Alckmin oscilou de 43% para 49% nesse estrato. Entre os eleitores com renda familiar mensal de mais de dez salários-mínimos Alckmin ganhou nove pontos percentuais, passando de 58% para 67%.O candidato petista se destaca entre o eleitorado de 60 ou mais (20%). Entre os eleitores de 60 ou mais o petista subiu cinco pontos (tinha 15%, agora tem 20%). Entre os eleitores com renda familiar de mais até dez salários-mínimos o candidato perdeu cinco pontos no segmento, passando de 19% para 14%. Entre os que votam em José Serra (PSDB) para presidente, 77% votam no candidato do PSDB, 7% votam em Celso Russomanno (PP) e apenas 5% votam em Mercadante. Entre os eleitores de Dilma Rousseff (PT), 31% votam em Mercadante e 40% em Geraldo Alckmin. A intenção de voto espontânea em Geraldo Alckmin dobrou, passando de 8%, em julho, para 16% hoje, chegando a 20% na capital. Aloizio Mercadante se oscilou de 4% para 6%. A taxa dos eleitores que não sabem dizer espontaneamente em quem vão votar em outubro caiu de 74% para 65%. Considerando um eventual segundo turno entre Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT), o candidato do PSDB teria 65% dos votos contra 25% de Mercadante. Votariam em branco ou anulariam o voto 6% e 4% não souberam responder. Na capital e região metropolitana, Geraldo Alckmin teria 61% contra 28% de Mercadante. Já no interior do estado Alckmin teria 69% contra 23% do petista. Entre os mais jovens, 75% afirmam que votariam no peessedebista. O petista obtém mais menções entre os eleitores com renda familiar mensal de cinco a dez salários-mínimos (29%), enquanto aqueles com renda familiar mensal acima de dez salários-mínimos, 73% votam em Alckmin. O candidato Mancha (PSTU) é o mais rejeitado com 26% das menções. Em seguida, aparecem: Aloizio Mercadante (PT) com 22%, Celso Russomanno (PP) com 19%, Paulo Bufalo (PSOL) com 18%, cada, Skaf (PSB) com 17%, Geraldo Alckmin (PSDB) com 15%, Igor Grabois (PCB) e Anaí Caproni (PCO) aparecem com 14%, cada, e Fábio Feldmann (PV) com 13%. Afirmam que não rejeitam nenhum 11% dos eleitores, 4% dizem rejeitar todos e 14% não souberam responder. Todas as alterações, em relação à pesquisa passada, foram dentro da margem de erro.O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, é rejeitado por 22% daqueles com renda de cinco a dez salários-mínimos .Mercadante é rejeitado por 30% dos eleitores com nível superior de escolaridade, e por 40% dos eleitores com renda familiar acima de dez salários-mínimos. Entre os eleitores da capital, 25% afirmam não votar de jeito nenhum no candidato petista, enquanto 19% afirmam não votar em Geraldo Alckmin.Marta Suplicy (PT) segue na liderança por uma das vagas para o senadoNa capital Marta lidera com 19 pontos de diferença em relação aos outros candidatosA ex-prefeita, Marta Suplicy, segue na liderança na disputa para o senado com 32% das intenções. Quércia (PMDB) aparece em segundo com 25%, seguido por Romeu Tuma (PTB) com 23%, Netinho (PC do B) com 17% e Ciro (PTC) com 15%. Marta manteve os 32% de intenção verificada na última pesquisa, Romeu Tuma, que ocupava o segundo lugar, aparecia com 22%, Quércia com 21%, Ciro com 19% e Netinho com 15%. Mais atrás aparecem Moacyr Franco (PSL) com 8%, Ana Luiza (PSTU) e Aloysio Nunes (PSDB) com 5%, cada, Serpa (PSB), Marcelo Henrique (PSOL) e Dirceu Travesso (PSTU) com 2%, cada, Toni Curiati (PP), Ricardo Young (PV) e Mazzeo (PCB) com 1%, cada. Ernesto Pichler (PCB), incluído pela primeira vez, foi citado mas não atingiu 1% das menções. Votariam em branco ou anulariam o voto 26%, não souberam responder 34% dos eleitores.Marta Suplicy atinge 35% das intenções na capital e região metropolitana, Quércia e Romeu Tuma aparecem empatados com 22%, cada, e Netinho com 21%. No interior do estado Marta Suplicy e Quércia aparecem empatados com 30% e 28%, respectivamente, na sequência aparece Romeu Tuma com 23%.Entre os mais jovens, 42% votam na candidata do PT. Entre os eleitores com 60 anos ou mais Romeu Tuma é mencionado por 28%, seguido por Quércia com 25% e Marta com 24% das menções. Marta obtém mais intenção entre os eleitores com nível fundamental (29%) e médio (37%), entre os eleitores com nível superior, 27% votam em Romeu Tuma e outros 27% em Marta, nesse segmento.Marta Suplicy atinge 55% das intenções de voto entre os que têm intenção de votar em seu colega de partido, Aloizio Mercadante, para o governo estadual. Entre os que pretendem votar em Alckmin, 29% votam na petista. Entre os eleitores de Dilma Rousseff (PT) 47% votam em Marta, entre os eleitores de José Serra (PSDB) 30% afirmam votar em Quércia, 24% dizem votar em Marta e outros 25% em Romeu Tuma.

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