terça-feira, agosto 24, 2010

Cresce número de eleitores indecisos para Governador

A senadora Rosalba Ciarlini: 42,3% na pesquisa de agosto. A segun­da roda­da de pes­qui­sas esta­duais do COR­REIO DA TARDE, em par­ce­ria com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), con­tra­ta­da ao ins­ti­tu­to Start, mos­tra um aumen­to no núme­ro de inde­ci­sos na dis­pu­ta pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Na pes­qui­sa esti­mu­la­da (aque­la em que o pes­qui­sa­dor cita os nomes dos can­di­da­tos), aque­les que não deci­di­ram ainda em quem votar aumen­ta­ram, com rela­ção ao pri­mei­ro levan­ta­men­to, feito entre os dias 16 e 18 de julho. Foram de 9,1% para 16,1%.O ins­ti­tu­to Start ouviu 1.530 pes­soas em 37 mu­ni­cí­pios, a saber: Apodi, Areia Bran­ca, Açu, Ba­raú­na, Caicó, Can­gua­re­ta­ma, Ca­raú­bas, Car­nau­bais, Ceará Mirim, Cur­rais Novos, Ex­tre­moz, Goia­ni­nha, João Câ­ma­ra, Ju­cu­ru­tu, Lagoa Nova, Ma­caí­ba, Macau, Mar­ce­li­no Viei­ra, Monte Ale­gre, Mos­so­ró, Natal, Nísia Flo­res­ta, Nova Cruz, Pa­re­lhas, Par­na­mi­rim, Pau dos Fer­ros, Santa Cruz, San­ta­na do Matos, Santo An­tô­nio, São Gon­ça­lo do Ama­ran­te, São José de Mi­pi­bu, São Mi­guel, São Paulo do Po­ten­gi, Tan­ga­rá, Te­nen­te Ana­nias, Tou­ros e Uma­ri­zal. O in­ter­va­lo de con­fian­ça é de 95% e a mar­gem de erro é de 2,52%. Os ques­tio­ná­rios foram apli­ca­dos entre os dias 14 e 16 pas­sa­dos.Comparando-se a pri­mei­ra pes­qui­sa de julho pas­sa­do com a de agora, o ins­ti­tu­to Start mos­tra va­ria­ção para baixo de todos os can­di­da­tos ao Go­ver­no. A queda na in­ten­ção de votos ex­pli­ca di­re­ta­men­te o por­quê do au­men­to no nú­me­ro de in­de­ci­sos. A se­na­do­ra Ro­sal­ba Ciar­li­ni (DEM) con­ti­nua li­de­ran­do, agora com 42,3% das in­ten­ções veja com­pa­ra­ti­vo com a pes­qui­sa an­te­rior no grá­fi­co desta pá­gi­na.O can­di­da­to Iberê Fer­rei­ra de Souza (PSB) per­ma­ne­ce em se­gun­do, com 22,5% das in­ten­ções de votos. Car­los Eduar­do Alves (PDT) é o ter­cei­ro, com 10,3%. Os de­mais can­di­da­tos, ti­ve­ram jun­tos menos de 1%.De acor­do com o le­van­ta­men­to, atual a mar­gem da can­di­da­ta líder, Ro­sal­ba Ciar­li­ni, para ven­cer no pri­mei­ro turno agora é de 8,6%. Na pes­qui­sa an­te­rior, era um pouco menor: 6,6%. Este as­pec­to tam­bém in­flui no nú­me­ro de in­de­ci­sos.Entre uma pes­qui­sa e outra, ficou claro que os can­di­da­tos ti­ve­ram que­das. Todas pe­que­nas e den­tro da mar­gem de erro. Ro­sal­ba foi a mais teve pre­juí­zo: caiu 2,4%, con­tra 1,9% de Iberê e 2,2% de Car­los Eduar­do Alves com re­la­ção ao le­van­ta­men­to an­te­rior.Quan­to ao nú­me­ro de in­de­ci­sos, uma alta im­por­tan­te: 8,1%, na pes­qui­sa es­ti­mu­la­da.José Agripino aparece com melhor desempenho.Hugo Manso é o quarto colocado segundo pesquisa CT/Fiern/Start. Na pes­qui­sa espon­tâ­nea para o Senado Federal, o qua­dro da esti­mu­la­da se repe­te. A ex-governadora Wilma de Faria (PSB), de acor­do com os núme­ros do ins­ti­tu­to Start, perde o posto de mais bem cita­da no pri­mei­ro voto para o sena­dor José Agripino (DEM) e pra­ti­ca­men­te não tem dife­ren­ça com rela­ção à pes­qui­sa ante­rior con­tra­ta­da pelo COR­REIO DA TARDE e Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN).De acor­do com os novos nú­me­ros, Wilma não é a mais a pri­mei­ra co­lo­ca­da com re­la­ção ao pri­mei­ro voto. Na pes­qui­sa es­pon­tâ­nea pas­sa­da, a ex-governadora li­de­ra­va este item. Agora, quem apa­re­ce pri­mei­ro é José Agri­pi­no, com 20,9%, con­tra 17,7% da ex-governadora. O se­na­dor Ga­ri­bal­di Filho apa­re­ce em ter­cei­ro, com 14,9% das in­ten­ções neste item.Quan­do se fala em se­gun­do voto, o se­na­dor Ga­ri­bal­di Filho (PMDB) mos­tra como tem sido be­ne­fi­cia­do com o pas­seio que tem feito entre opo­si­ção e si­tua­ção nas vá­rias ci­da­des po­ti­gua­res. Ele li­de­ra com folga o se­gun­do voto, al­can­çan­do 15,2% das in­ten­ções, con­tra 9,7% de José Agri­pi­no e 5,3% de Wilma de Faria.Na soma dos dois votos, Ga­ri­bal­di é o pri­mei­ro, com 30,6%, se­gui­do de perto por José Agri­pi­no, com 30,1% e de­pois por Wilma, com 23%. O nú­me­ro de in­de­ci­sos neste que­si­to au­men­tou com re­la­ção à úl­ti­ma pes­qui­sa: foi de 55,1% para 89,3%.No com­pa­ra­ti­vo das duas pes­qui­sas, Wilma de Faria vai en­fren­tan­do pro­ble­mas por causa da falta de um nome de peso para ser seu com­pa­nhei­ro de chapa. Assim como na pes­qui­sa es­ti­mu­la­da, ela mos­tra di­fi­cul­da­de na hora de rea­gir em busca do se­gun­do voto.A pes­qui­sa es­pon­tâ­nea é aque­la em que o en­tre­vis­ta­dor não cita os nomes dos can­di­da­tos. Para os mar­ke­tei­ros, as­ses­so­res e coor­de­na­do­res de cam­pa­nha, esse é con­si­de­ra­do um voto mais "cris­ta­li­za­do" do que o voto da pes­qui­sa es­ti­mu­la­da.Dos can­di­da­tos de menor ex­pres­são, o me­lhor de­sem­pe­nho con­ti­nua sendo o de Hugo Manso (PT). Ele, in­clu­si­ve, subiu de uma pes­qui­sa para a outra, neste item. Foi de 2,5% no le­van­ta­men­to feito em julho para 3,8% no deste mês.Os deputados federais mais bem colocados são: Acirra-se a dis­pu­ta pelas oito vagas de de­pu­ta­do fe­de­ral que es­ta­rão em jogo nas elei­ções deste ano no Rio Gran­de do Norte. De­pois da pri­mei­ra pes­qui­sa COR­REIO DA TARDE/Fiern/Start, em que os oito de­pu­ta­dos fe­de­rais po­ti­gua­res apa­re­ce­ram nos oito pri­mei­ros lu­ga­res, os no­va­tos co­me­çam a apa­re­cer den­tre os mais ci­ta­dos. O des­ta­que desta pes­qui­sa é o ve­rea­dor de Natal e apre­sen­ta­dor de te­le­vi­são, Paulo Wag­ner (PV), que apa­re­ce em sexto lugar (veja qua­dro com­pa­ra­ti­vo ao lado).Uma outra mu­dan­ça im­por­tan­te foi no pri­mei­ro lugar. Sai o de­pu­ta­do Hen­ri­que Eduar­do Alves (PMDB) e entra o seu com­pa­nhei­ro de co­li­ga­ção João Maia (PR). João apa­re­ceu em pri­mei­ro com 5,4% das in­ten­ções de voto. Ele evo­luiu bas­tan­te da pes­qui­sa pas­sa­da para cá: antes tinha 2,2%.Na se­gun­da po­si­ção apa­re­ce o de­pu­ta­do Fábio Faria (PMN), que coin­ci­den­te­men­te na elei­ção pas­sa­da dis­pu­tou voto a voto com João o posto de pri­mei­ro co­lo­ca­do.O de­pu­ta­do fe­de­ral Fe­li­pe Maia (PR) é o ter­cei­ro co­lo­ca­do da pes­qui­sa de agos­to, se­gui­do por Fá­ti­ma Be­zer­ra e Hen­ri­que Alves. O no­va­to Paulo Wag­ner foi ci­ta­do 30 vezes nesta pes­qui­sa, al­can­çan­do 2% das in­ten­ções de voto. Na se­quên­cia, apa­re­cem os de­pu­ta­dos Be­ti­nho Ro­sa­do (DEM) e Ro­gé­rio Ma­ri­nho (PSDB).Por co­li­ga­ções, os qua­tro pri­mei­ros co­li­ca­dos da união PMDB/PV/PR (Por um Rio Gran­de do Norte Me­lhor) são João Maia (PR), Hen­ri­que Alves (PMDB), Paulo Wag­ner (PV) e Rosy de Sousa (PV). A con­ti­nuar no ritmo de cres­ci­men­to que está ex­pe­ri­men­tan­do, a co­li­ga­ção po­de­rá sur­preen­der nesta cam­pa­nha. Hoje, de acor­do com os nú­me­ros, teria três vagas ga­ran­ti­das.A co­li­ga­ção Força da União (PMN/PSDB/DEM) tem os can­di­da­tos Fábio Faria (PMN), Fe­li­pe Maia (DEM), Be­ti­nho Ro­sa­do (DEM) e Ro­gé­rio Ma­ri­nho (PSDB) como os mais bem ci­ta­dos. Hoje, o qua­dro apon­ta para três elei­tos nesta co­li­ga­ção.Já a co­li­ga­ção Vi­tó­ria do Povo (PSB/PT/PPS) tem um qua­dro mais acir­ra­do. Qua­tro nomes apa­re­cem bem, com Fá­ti­ma Be­zer­ra (PT) dis­pa­ra­da na fren­te. Os ou­tros são, na se­quên­cia da pes­qui­sa: Ade­nú­bio Melo (PSB), Vober Jú­nior (PPS) e San­dra Ro­sa­do (PSB), estes dois úl­ti­mos em­pa­ta­dos. No qua­dro atual, esta co­li­ga­ção faria dois de­pu­ta­dos fe­de­rais.O nú­me­ro de in­de­ci­sos, a exem­plo da pes­qui­sa para de­pu­ta­do es­ta­dual, caiu bas­tan­te de uma pes­qui­sa para outra. En­quan­to no pri­mei­ro le­van­ta­men­to da Start o nú­me­ro de in­de­ci­sos era de 64,4%, agora neste se­gun­do caiu para 26,9%. Isso tam­bém se ex­pli­ca por causa do avan­ço da cam­pa­nha, em que o elei­tor vai cada vez mais co­nhe­cen­do quem são os can­di­da­tos e li­gan­do os seus nomes aos car­gos que dis­pu­tam.Para deputado estadual o ex-prefeito de Santa Cruz, Luiz Antônio "Tomba", aparece em primeiro lugar na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa na pesquisa CORREIO DA TARDE/Fiern/Start. A exemplo da primeira pesquisa, em que esteve entre os mais bem citados, ele repete o bom resultado. O levantamento também mostra que muitos dos atuais deputados estaduais estão crescendo durante a campanha.É o caso de Walter Alves (PMDB), filho do senador Garibaldi Filho (PMDB), que já aparece em segundo lugar na atual campanha. Ele pulou de 0,7% no primeiro levantamento para 2,4% no atual.Quem também melhorou muito o resultado foi Nélter Queiroz (PMDB). Ele foi de 0,3% na primeira sondagem para 1,9% nesta segunda oportunidade.Dos dez primeiros colocados na pesquisa realizada entre os dias 14 e 16 de agosto, sete têm mandato eletivo. Com exceção de Tomba, quem aparece bem entre os "novatos" são Vivaldo Costa (PR), com 1,4% e Kelps Lima (PR), ex-secretário de Mobilidade Urbana de Natal, com o mesmo percentual.Analisando o quadro por coligações, começa a se desenhar um quadro muito favorável à coligação PMDB/PR/PV, que tem hoje, dentre os 20 primeiros colocados, nove nomes despontando. São eles, por ordem de citações na pesquisa: Walter Alves (PMDB), Nélter Queiroz (PMDB), Vivaldo Costa (PR), Kelps Lima (PR), Luiz Almir (PV), Gilson Moura (PV), Dr. Antônio Petronilo (PMDB), Adão Eridan (PR) e Miguel Weber (PV).Em se confirmando esta tendência nas urnas, a coligação PMDB/PV/PR teria amplas condições de elevar a bancada atual, que conta com sete mandatos, sendo quatro do PMDB e três do PV.Os do PV seriam em primeiro Luiz Almir, segundo Gilson Moura e por último Miguel Weber.A coligação liderada pelo PSB colocou quatro candidatos entre os 20 primeiros nesta nova equipe. São eles: Tomba (PSB), Larissa Rosado (PSB), Ezequiel Ferreira (PTB) e Gustavo Carvalho (PSB).A coligação Força da União (DEM/PMN/PSDB) tem cinco nomes na lista, nesta ordem: Gesane Marinho (PMN), Dr. Leonardo (DEM), Ricardo Motta (PMN), Getúlio Rego (DEM) e Dibson Nasser (PSDB).A coligação Coragem para Mudar, que agrega os partidos PDT e PCdoB, aparece com Flaviano Monteiro (PCdoB) e Agnelo Alves (PDT).A divisão dos candidatos por coligação é importante porque eles disputam as vagas entre si. Para saber se um candidato será eleito ou não é preciso primeiro saber do potencial eleitoral da sua coligação, ou seja, se vai atingir o quociente eleitoral, que é a quantidade mínima de votos para garantir uma vaga. Depois disso, busca-se dentro da coligação os mais votados.De acordo com a votação de cada coligação, pode se eleger um ou mais candidatos. No caso da coligação PMDB/PR/PV, as pesquisas têm apontado potencial para eleger acima de oito estaduais. A tendência, no entanto, pode mudar durante a campanha, especialmente porque o voto proporcional é muito volátil e por vezes depende do tamanho da estrutura do candidato.A evolução dos candidatos a deputado estadual está ligada principalmente à redução no número de indecisos. Enquanto na primeira pesquisa realizada em julho passado o número era de 61,4%, agora em agosto esse percentual caiu para 24,2%.Isso se explica por causa da evolução da própria campanha, em que o eleitor vai conhecendo cada vez mais os nomes envolvidos.



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