A senadora Rosalba Ciarlini: 42,3% na pesquisa de agosto. A segunda rodada de pesquisas estaduais do CORREIO DA TARDE, em parceria com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), contratada ao instituto Start, mostra um aumento no número de indecisos na disputa pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Na pesquisa estimulada (aquela em que o pesquisador cita os nomes dos candidatos), aqueles que não decidiram ainda em quem votar aumentaram, com relação ao primeiro levantamento, feito entre os dias 16 e 18 de julho. Foram de 9,1% para 16,1%.O instituto Start ouviu 1.530 pessoas em 37 municípios, a saber: Apodi, Areia Branca, Açu, Baraúna, Caicó, Canguaretama, Caraúbas, Carnaubais, Ceará Mirim, Currais Novos, Extremoz, Goianinha, João Câmara, Jucurutu, Lagoa Nova, Macaíba, Macau, Marcelino Vieira, Monte Alegre, Mossoró, Natal, Nísia Floresta, Nova Cruz, Parelhas, Parnamirim, Pau dos Ferros, Santa Cruz, Santana do Matos, Santo Antônio, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, São Miguel, São Paulo do Potengi, Tangará, Tenente Ananias, Touros e Umarizal. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2,52%. Os questionários foram aplicados entre os dias 14 e 16 passados.Comparando-se a primeira pesquisa de julho passado com a de agora, o instituto Start mostra variação para baixo de todos os candidatos ao Governo. A queda na intenção de votos explica diretamente o porquê do aumento no número de indecisos. A senadora Rosalba Ciarlini (DEM) continua liderando, agora com 42,3% das intenções veja comparativo com a pesquisa anterior no gráfico desta página.O candidato Iberê Ferreira de Souza (PSB) permanece em segundo, com 22,5% das intenções de votos. Carlos Eduardo Alves (PDT) é o terceiro, com 10,3%. Os demais candidatos, tiveram juntos menos de 1%.De acordo com o levantamento, atual a margem da candidata líder, Rosalba Ciarlini, para vencer no primeiro turno agora é de 8,6%. Na pesquisa anterior, era um pouco menor: 6,6%. Este aspecto também influi no número de indecisos.Entre uma pesquisa e outra, ficou claro que os candidatos tiveram quedas. Todas pequenas e dentro da margem de erro. Rosalba foi a mais teve prejuízo: caiu 2,4%, contra 1,9% de Iberê e 2,2% de Carlos Eduardo Alves com relação ao levantamento anterior.Quanto ao número de indecisos, uma alta importante: 8,1%, na pesquisa estimulada.José Agripino aparece com melhor desempenho.Hugo Manso é o quarto colocado segundo pesquisa CT/Fiern/Start. Na pesquisa espontânea para o Senado Federal, o quadro da estimulada se repete. A ex-governadora Wilma de Faria (PSB), de acordo com os números do instituto Start, perde o posto de mais bem citada no primeiro voto para o senador José Agripino (DEM) e praticamente não tem diferença com relação à pesquisa anterior contratada pelo CORREIO DA TARDE e Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN).De acordo com os novos números, Wilma não é a mais a primeira colocada com relação ao primeiro voto. Na pesquisa espontânea passada, a ex-governadora liderava este item. Agora, quem aparece primeiro é José Agripino, com 20,9%, contra 17,7% da ex-governadora. O senador Garibaldi Filho aparece em terceiro, com 14,9% das intenções neste item.Quando se fala em segundo voto, o senador Garibaldi Filho (PMDB) mostra como tem sido beneficiado com o passeio que tem feito entre oposição e situação nas várias cidades potiguares. Ele lidera com folga o segundo voto, alcançando 15,2% das intenções, contra 9,7% de José Agripino e 5,3% de Wilma de Faria.Na soma dos dois votos, Garibaldi é o primeiro, com 30,6%, seguido de perto por José Agripino, com 30,1% e depois por Wilma, com 23%. O número de indecisos neste quesito aumentou com relação à última pesquisa: foi de 55,1% para 89,3%.No comparativo das duas pesquisas, Wilma de Faria vai enfrentando problemas por causa da falta de um nome de peso para ser seu companheiro de chapa. Assim como na pesquisa estimulada, ela mostra dificuldade na hora de reagir em busca do segundo voto.A pesquisa espontânea é aquela em que o entrevistador não cita os nomes dos candidatos. Para os marketeiros, assessores e coordenadores de campanha, esse é considerado um voto mais "cristalizado" do que o voto da pesquisa estimulada.Dos candidatos de menor expressão, o melhor desempenho continua sendo o de Hugo Manso (PT). Ele, inclusive, subiu de uma pesquisa para a outra, neste item. Foi de 2,5% no levantamento feito em julho para 3,8% no deste mês.Os deputados federais mais bem colocados são: Acirra-se a disputa pelas oito vagas de deputado federal que estarão em jogo nas eleições deste ano no Rio Grande do Norte. Depois da primeira pesquisa CORREIO DA TARDE/Fiern/Start, em que os oito deputados federais potiguares apareceram nos oito primeiros lugares, os novatos começam a aparecer dentre os mais citados. O destaque desta pesquisa é o vereador de Natal e apresentador de televisão, Paulo Wagner (PV), que aparece em sexto lugar (veja quadro comparativo ao lado).Uma outra mudança importante foi no primeiro lugar. Sai o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB) e entra o seu companheiro de coligação João Maia (PR). João apareceu em primeiro com 5,4% das intenções de voto. Ele evoluiu bastante da pesquisa passada para cá: antes tinha 2,2%.Na segunda posição aparece o deputado Fábio Faria (PMN), que coincidentemente na eleição passada disputou voto a voto com João o posto de primeiro colocado.O deputado federal Felipe Maia (PR) é o terceiro colocado da pesquisa de agosto, seguido por Fátima Bezerra e Henrique Alves. O novato Paulo Wagner foi citado 30 vezes nesta pesquisa, alcançando 2% das intenções de voto. Na sequência, aparecem os deputados Betinho Rosado (DEM) e Rogério Marinho (PSDB).Por coligações, os quatro primeiros colicados da união PMDB/PV/PR (Por um Rio Grande do Norte Melhor) são João Maia (PR), Henrique Alves (PMDB), Paulo Wagner (PV) e Rosy de Sousa (PV). A continuar no ritmo de crescimento que está experimentando, a coligação poderá surpreender nesta campanha. Hoje, de acordo com os números, teria três vagas garantidas.A coligação Força da União (PMN/PSDB/DEM) tem os candidatos Fábio Faria (PMN), Felipe Maia (DEM), Betinho Rosado (DEM) e Rogério Marinho (PSDB) como os mais bem citados. Hoje, o quadro aponta para três eleitos nesta coligação.Já a coligação Vitória do Povo (PSB/PT/PPS) tem um quadro mais acirrado. Quatro nomes aparecem bem, com Fátima Bezerra (PT) disparada na frente. Os outros são, na sequência da pesquisa: Adenúbio Melo (PSB), Vober Júnior (PPS) e Sandra Rosado (PSB), estes dois últimos empatados. No quadro atual, esta coligação faria dois deputados federais.O número de indecisos, a exemplo da pesquisa para deputado estadual, caiu bastante de uma pesquisa para outra. Enquanto no primeiro levantamento da Start o número de indecisos era de 64,4%, agora neste segundo caiu para 26,9%. Isso também se explica por causa do avanço da campanha, em que o eleitor vai cada vez mais conhecendo quem são os candidatos e ligando os seus nomes aos cargos que disputam.Para deputado estadual o ex-prefeito de Santa Cruz, Luiz Antônio "Tomba", aparece em primeiro lugar na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa na pesquisa CORREIO DA TARDE/Fiern/Start. A exemplo da primeira pesquisa, em que esteve entre os mais bem citados, ele repete o bom resultado. O levantamento também mostra que muitos dos atuais deputados estaduais estão crescendo durante a campanha.É o caso de Walter Alves (PMDB), filho do senador Garibaldi Filho (PMDB), que já aparece em segundo lugar na atual campanha. Ele pulou de 0,7% no primeiro levantamento para 2,4% no atual.Quem também melhorou muito o resultado foi Nélter Queiroz (PMDB). Ele foi de 0,3% na primeira sondagem para 1,9% nesta segunda oportunidade.Dos dez primeiros colocados na pesquisa realizada entre os dias 14 e 16 de agosto, sete têm mandato eletivo. Com exceção de Tomba, quem aparece bem entre os "novatos" são Vivaldo Costa (PR), com 1,4% e Kelps Lima (PR), ex-secretário de Mobilidade Urbana de Natal, com o mesmo percentual.Analisando o quadro por coligações, começa a se desenhar um quadro muito favorável à coligação PMDB/PR/PV, que tem hoje, dentre os 20 primeiros colocados, nove nomes despontando. São eles, por ordem de citações na pesquisa: Walter Alves (PMDB), Nélter Queiroz (PMDB), Vivaldo Costa (PR), Kelps Lima (PR), Luiz Almir (PV), Gilson Moura (PV), Dr. Antônio Petronilo (PMDB), Adão Eridan (PR) e Miguel Weber (PV).Em se confirmando esta tendência nas urnas, a coligação PMDB/PV/PR teria amplas condições de elevar a bancada atual, que conta com sete mandatos, sendo quatro do PMDB e três do PV.Os do PV seriam em primeiro Luiz Almir, segundo Gilson Moura e por último Miguel Weber.A coligação liderada pelo PSB colocou quatro candidatos entre os 20 primeiros nesta nova equipe. São eles: Tomba (PSB), Larissa Rosado (PSB), Ezequiel Ferreira (PTB) e Gustavo Carvalho (PSB).A coligação Força da União (DEM/PMN/PSDB) tem cinco nomes na lista, nesta ordem: Gesane Marinho (PMN), Dr. Leonardo (DEM), Ricardo Motta (PMN), Getúlio Rego (DEM) e Dibson Nasser (PSDB).A coligação Coragem para Mudar, que agrega os partidos PDT e PCdoB, aparece com Flaviano Monteiro (PCdoB) e Agnelo Alves (PDT).A divisão dos candidatos por coligação é importante porque eles disputam as vagas entre si. Para saber se um candidato será eleito ou não é preciso primeiro saber do potencial eleitoral da sua coligação, ou seja, se vai atingir o quociente eleitoral, que é a quantidade mínima de votos para garantir uma vaga. Depois disso, busca-se dentro da coligação os mais votados.De acordo com a votação de cada coligação, pode se eleger um ou mais candidatos. No caso da coligação PMDB/PR/PV, as pesquisas têm apontado potencial para eleger acima de oito estaduais. A tendência, no entanto, pode mudar durante a campanha, especialmente porque o voto proporcional é muito volátil e por vezes depende do tamanho da estrutura do candidato.A evolução dos candidatos a deputado estadual está ligada principalmente à redução no número de indecisos. Enquanto na primeira pesquisa realizada em julho passado o número era de 61,4%, agora em agosto esse percentual caiu para 24,2%.Isso se explica por causa da evolução da própria campanha, em que o eleitor vai conhecendo cada vez mais os nomes envolvidos.
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