segunda-feira, agosto 23, 2010

PSDB faz reunião de emergência para discutir campanha

Encontro foi marcado após a divulgação de pesquisa que mostrou Dilma com vantagem de 17 pontos porcentuais em relação a Serra. Durante visita ao Centro Cultural Ruth Cardoso, em São Paulo, Serra não comentou as cobranças de integrantes do PSDB para mudar a campanha. O resultado da última pesquisa de intenção de voto, que mostrou ampliação da vantagem da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em relação a José Serra, tocou fogo no comitê do PSDB. Foi convocada uma reunião de emergência.Na pauta estava a discussão sobre a estratégia de comunicação, a infraestrutura e coordenação política nos Estados e, principalmente, a aplicação dos recursos da campanha. O encontro ocorreu na noite de ontem, no Hotel Hyatt, em São Paulo. Participaram os principais nomes da coordenação da campanha de Serra, como o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE); o arrecadador da campanha Sérgio Freitas, José Henrique Reis Lobo, responsável pela área administrativa da campanha; Sérgio Silva, da área de mobilização; Sérgio Kobayashi, de organização e infraestrutura; Caio Carvalho, de agenda e logística, além de Andrea Matarazzo, um dos colaboradores informais na área de arrecadação.A convocação da reunião de ontem foi feita após a divulgação de pesquisa Datafolha no sábado, que mostrou a candidata do PT com vantagem de 17 pontos porcentuais em relação ao tucano. De acordo com o levantamento, Dilma venceria Serra no primeiro turno.Como resposta imediata aos números negativos, os tucanos resolveram calibrar o discurso, a agenda e a estratégia para fazer frente ao crescimento da adversária. Outra discussão foi sobre o uso dos recursos: embora neguem problemas de arrecadação, membros da coordenação afirmam que o dinheiro não está sendo liberado pelo diretório nacional nem pela tesouraria da campanha para arcar com despesas do dia a dia. Para tratar desse ponto, foi chamado o vice-presidente executivo do partido, Eduardo Jorge.Depois da reunião, os tucanos disseram que a arrecadação está dentro do previsto e o montante de R$ 3,6 milhões, divulgado como total arrecadado até inicio do mês, ainda não incluía valores do diretório nacional que deveriam ser repassados para a campanha.Serra não participou da reunião com o núcleo duro da campanha. Ele tinha marcado, para a noite de ontem, gravação da rodada dos programas que irão ao ar na televisão nesta semana.Os coordenadores da campanha queriam discutir também os rumos da campanha na TV, mas deixaram o encontro para hoje.Os programas de televisão, têm sido os principais alvos do fogo amigo - tanto aliados no DEM e no PTB quanto integrantes do tucanato questionaram a estratégia elaborada pelo marqueteiro Luiz Gonzalez de aproximar o candidato tucano do presidente Lula.Coordenadores da campanha avaliam que Serra tem de subir o tom contra adversária. Integrantes da coordenação querem uma ofensiva maior, principalmente em rádio e televisão, contra Dilma. Para os defensores dessa tese, o PT foi mais eficiente ao conseguir colar em Dilma uma imagem de política competente enquanto o PSDB não conseguiu mostrar a inexperiência de uma candidata que nunca disputou uma eleição.Seguindo a linha de um discurso mais enfático contra a adversária do PT, coordenadores da campanha advogam o uso de mais peças críticas no programa da TV. No sábado, no fim da propaganda de Serra - e descoladas do resto do programa -, foram exibidas críticas a Dilma. Os coordenadores querem o fim do uso das imagens de Serra com Lula. As fotos tinham como objetivo mostrar que Serra era um político pós-Lula e que manteve uma relação cordial com o presidente enquanto governador.Não acredito mais na recuperação, principalmente insistindo nessa estratégia de mostrar a imagem do Lula. A TV foi a grande responsável pela nossa fragilização", declarou o presidente do PTB, Roberto Jefferson, que disse estar preocupado com o foco que a campanha petista tem dado a São Paulo. Publicamente, os tucanos minimizam as pesquisas de intenção de voto. Sempre trabalhamos com hipótese de que logo que começasse a campanha, com Lula na veia, ela tivesse uma alavancagem", declarou Guerra, em entrevista para o programa Canal Livre, da TV Bandeirantes. Aqui no Rio Grande do Norte não é diferente dos outros estados. Não vejo nenhuma liderança que apoia Rosalba ou José Agripino pedir voto para José Serra.O senador João Faustino bem que podia ajudar neste sentido, mas, ele é ausente, talvez que sabe se não um acordo com o lulista Garilbaldi Filho?O que presencio no interior é todo mundo pedindo voto para a guerilheira Dilma. José Serra se não coçar o bolso vai perder a eleição no primeiro turno. A campanha continua morna.A expectativa é de mudança do quadro político. Vamos em frente que atrás vem gente.Nosso candidato Luiz Almir continua cantando e vai muito bem.

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