segunda-feira, dezembro 14, 2009

A festa de Santa Luzia pedroeira de Mossoró, reuniu em praça pública, na ocasião da procissão que conduzia a imagem da querida santa. A cidade amanhece sempre mais bonita, e nos traz grandes recordações dos velhos tempos em que acompanhavamos a procissão com familiares e porque não, a namoradinha sempre de lado segurando a mão.
No início do século XVIII foram concedidas terras aos freis carmelitas do Recife, que construíram uma residência e uma pequena capela do Carmo, a uns 30 quilômetros de Mossoró. Ali próximo havia a Fazenda Santa Luzia e, ao lado, uma pequena capela, onde eram realizados atos religiosos.Cumprindo uma promessa de sua esposa, dona Rosa Fernandes, o proprietário da fazenda, sargento-mor Antônio de Souza Machado, requereu autorização para erguer uma capela em homenagem à santa protetora dos olhos. A diocese autorizou com a condição de que o templo fosse construído em pedra e cal e houvesse um patrimônio em terras doado à santa. Sendo assim, com os cruzados de Souza Machado e o auxílio dos devotos circunvizinhos, a capela foi construída em 1773, no local onde hoje se encontra a Catedral de Santa Luzia, mas sem a imagem da santa. Até que em 1779, dona Rosa Fernandes traz de Portugal uma imagem de Santa Luzia, em madeira, adquirida pelo valor de 25$600, que até hoje é conduzida nas procissões e peregrinações.Ao redor da capela surgiu a localidade denominada Santa Luzia. Com o passar dos anos, a freguesia foi crescendo, até que em 15 de março de 1852, o povoado foi alçado à categoria de município pela Lei Provincial nº 246.Paralelo ao desenvolvimento da cidade, a capela foi se desenvolvendo até ser elevada à catedral. Essa ligação entre a fundação do município em torno da então Capela de Santa Luzia, os moradores tomaram a santa como padroeira da cidade.Portanto Santa Luzia faz parte da história de Mossoró. "Ó Santa Luzia, pedi a Jesus, que sempre nos dê, dos olhos a luz.Que lindo o povo cantando e orando por dias melhores, saúde e que a desigualdade social seja uma realidade e que não fique apenas na caneta dos jornalistas.

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