Líderes do governo e da oposição anunciaram no início da noite desta segunda-feira (21) um acordo para permitir a votação do Orçamento nesta terça-feira (22). Foram atendidas algumas demandas apresentadas pela oposição e não haveria mais problemas de mérito com o texto. O projeto pode ser votado ainda nesta noite na comissão mista de Orçamento e a aprovação em plenário se daria na terça. O líder do PT, Cândido Vacarezza (SP), afirmou que o governo aceitou três condições da oposição: mais recursos para a saúde, mais dinheiro para a compensação de importações, a chamada Lei Kandir, e R$ 1,7 bilhão para a garantia de preços mínimos na agricultura. “Isso, para nós, é um grande avanço porque é um sinal de que o Orçamento está equilibrado.” O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, participou do fechamento do acordo. “Fechamos o acordo da peça orçamentária. Temos o entendimento dos pontos para votar amanhã”. Segundo ele, o governo concorda com os pontos apresentados pela oposição.O líder do DEM, José Agripino (RN), confirmou o acordo. “Nossas demandas foram atendidas no que diz respeito ao Orçamento.” Agripino ressaltou que falta ainda acordo na questão de créditos suplementares que o governo deseja votar.A oposição ficou de fazer uma lista para verificar quais dos 43 projetos que abrem créditos para ministérios ainda em 2009 estariam dispostos a votar. “Quanto aos créditos, o PSDB, o PPS e o DEM vão se reunir e ver quais deles são urgentes e quais não se justifica votar agora.”Padilha destacou que os créditos são importantes para a manutenção do financiamento da máquina pública e a continuação de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de construção de universidades e obras em rodovias. Os créditos tratariam ainda recursos para educação, saúde, entre outros. “Vamos continuar conversando para tentar mostrar a importância desses créditos."
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