quinta-feira, março 04, 2010

MAIS UM LALAU DE LULA

O promotor de Justiça de São Paulo José Carlos Blat pediu à Justiça nesta sexta-feira (5) a quebra do sigilo bancário do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o bloqueio das contas da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop). Segundo o promotor, Vaccari teria participado, quando era presidente da cooperativa, de um esquema de desvio de verbas para um suposto caixa dois do PT. Ele será o responsável pelas contas da campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República. A assessoria do PT disse que ele se manifestaria durante o final de semana por meio de uma nota à imprensa. Os pedidos de quebra de sigilo e bloqueio das contas foram encaminhados para o Departamento de Inquéritos Policiais (Depo), da Justiça estadual. As investigações do Ministério Público de São Paulo sobre a Bancoop começaram em 2007. Segundo Blat, há indícios de enriquecimento ilícito de diretores, lavagem de dinheiro e caixa dois.De acordo com o promotor, a cooperativa deixou de cumprir contratos de construção de moradias ao mesmo tempo em que efetuava saques na boca do caixa de mais de R$ 31 milhões. Parte destes recursos teria sido encaminhada ao PT por meio de empresas de fachada registradas em nome de diretores da Bancoop, segundo Blat. Também foram sacados R$ 31 milhões em cheques nominais à própria Bancoop na boca do caixa. A prática do saque é feita para dificultar o controle da conta corrente das empresas. É prática muito primária, mas é conhecida quando se quer ocultar " O que chama a atenção é que na época que ele [Vaccari] era presidente da Bancoop, com dificuldades terríveis para pagar construtoras e cumprir as obras, foi entregue um cheque no valor de R$ 1,5 milhão a uma empresa de segurança. Também foram sacados R$ 31 milhões em cheques nominais à própria Bancoop na boca do caixa. A prática do saque é feita para dificultar o controle da conta corrente das empresas. É prática muito primária, mas é conhecida quando se quer ocultar”, disse o promotor.Segundo reportagem publicada pela revista "Veja" neste final de semana, R$ 10 milhões teriam sido destinados a quatro dirigentes da cooperativa entre 2003 e 2005 – três dos quais morreram em um acidente de carro em 2004, em Petrolina (PE).Blat sustenta que há provas de que dinheiro era desviado para abastecer campanhas petistas. “Temos documentos, depoimentos, documentos bancários e fiscais, relatórios que atestam isso. Não sou eu que digo, são as provas. O material inerente a eventual caixa dois foi remetido à Justiça Eleitoral. Uma segunda leva será enviada à Procuradoria Eleitoral”, disse Blat.Por menos que isso o Arruda está preso e Collor perdeu o mandato de presidente. Esse Lula tem as costas largas pois com tudo isso ainda é o presidente.

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