Em depoimento, ela disse que se reuniu com representante da EDRB.Consultor da empresa denunciou suposto esquema de tráfico de influência.Ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, deixa a Superintendência da Polícia Federal, em Brasília,após prestar depoimento.A ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra afirmou nesta segunda-feira (25), em depoimento à Polícia Federal, em Brasília, que participou de uma reunião com representante da empresa EDRB. Em setembro, o ministério informou que ela não havia participado.A empresa tentava um empréstimo de R$ 9 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) supostamente por intermédio de Israel Guerra, filho da ex-ministra. Segundo o consultor Rubnei Quícoli, que tratou do negócio, Israel queria 6% do valor da liberação a título de “taxa de sucesso”. O BNDES, no entanto, negou o financiamento.Quícoli foi um dos responsáveis pela denúncia sobre o suposto esquema de tráfico de influência na Casa Civil.À PF, Erenice afirma que desconhecia atividades do filho, diz advogado. Erenice Guerra depõe durante cerca de quatro horas na PF. No depoimento, Erenice afirmou que a reunião aconteceu no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória do Executivo durante a reforma do Palácio do Planalto, e que ela participou “por alguns minutos, salvo engano entre 20 e 30 minutos”.Erenice disse ainda que não não sabia informar se a reunião na Casa Civil havia sido intermediada pelo seu então assessor Vinícus Castro, suspeito de envolvimento com o suposto esquema de tráfico de influência. Segundo a ex-ministra, a agenda do ministério era feita pelo chefe de gabinete, na época, Jorge Vidal.Ela também afirmou que não tinha conhecimento se o projeto da EDRB, de energia solar, teria chegado ao conhecimento da ex-ministra Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, e que também não sabia quem auxiliou a empresa "a fazer consulta ao BNDES em fevereiro de 2010".Ex-ministra depôs por cerca de quatro horas na PF nesta segunda.Segundo advogado, polícia não tem indício que justifique indiciamento dela.Advogado de Erenice Guerra, Mário Oliveira Filho, disse que no depoimento que ela deu nesta segunda-feira (25) à Polícia Federal, a ex-ministra da Casa Civil afirmou que não sabia das atividades do filho Israel Guerra. Erenice negou envolvimento no suposto esquema de tráfico de influência na Casa Civil.Segundo o advogado, durante as quatro horas de depoimento, a ex-ministra abriu mão do direito de permanecer em silêncio e respondeu a todas as perguntas, inclusive as feitas sobre o filho dela Israel Guerra.De acordo com ele, no depoimento Erenice disse que desconhecia as atividades da Capital (empresa usada por Israel para supostamente intermediar negócios de empresas com o governo) e que, durante um almoço de família, Israel teria dito a ela que estava pensando em abrir uma empresa para prestar consultoria a outras empresas.Ela disse que jamais deu autorização alguma para que qualquer contato ou negócio ou reunião fosse feita em nome dela ou a pedido dela"Mário de Oliveira Filho, advogado da ex-ministra Erenice GuerraSegundo o advogado, Erenice disse que Israel pretendia ter como sócio Vinicius Castro, ex-assessor da ex-ministra, primeiro a deixar a Casa Civil após as notícias sobre o suposto tráfico de influência na Casa Civil.Durante o almoço de família, a ex-ministra teria dito ao filho que, caso Vinicius entrasse como sócio na empresa, o então assessor da ministra teria que se demitir do cargo que ocupava na Casa Civil.Depois disso, a ex-ministra disse que não teve mais informações sobre abertura ou atividade da empresa. "Se ela soubesse antes, com certeza teria demitido [Vinicius Castro] sumariamente", disse o advogado Mário Oliveira Filho. “Ela disse que jamais deu autorização alguma para que qualquer contato ou negócio ou reunião fosse feita em nome dela ou a pedido dela", afirmou. Erenice Guerra depõe durante cerca de quatro horas na PFO advogado disse ainda que a polícia não tem nenhum indício que justifique o indiciamento dela. "O depoimento foi longo e acho que é suficiente o que ela respondeu, mas vamos ver. Algumas provas ainda serão colhidas."Só falta agora a Dilma dizer que não chece a Erenice, e esta dizer que o não conhece o filho, e o presidente Lula dizer que não conhece a Dilma, Erenice e o filho desta. É mole ou quer mais?
0 comentários:
Postar um comentário