O ex-mordomo do papa, acusado de ter furtado documentos confidenciais da Igreja Católica, declarou-se inocente nesta terça-feira (2), mas disse que se sente "culpado" de ter "traído" Bento XVI, deixando de alertá-lo sobre fatos.
"No que diz respeito ao roubo agravado, me declaro inocente", disse Paolo Gabriele em seu julgamento sobre o vazamento. "Mas me sinto culpado de ter traído a confiança do Santo Padre."
Ele afirmou ter agido "sem cúmplices", mas disse que teve "numerosos contatos".
Um juiz do Vaticano mandou que seja feita uma investigação sobre a polícia da Santa Sé, após o ex-mordomo ter denunciado maus tratos em suas primeiras semanas de detenção.
Gabriele afirmou ter sido mantido em um quarto minúsculo e constantemente iluminado por vários dias, segundo seu advogado.
O Vaticano afirmou que o local da detenção segue padrões internacionais.
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