segunda-feira, junho 30, 2014

“Alves e Maia afundaram nosso Estado e agora querem falar em mudança?”

Robinson Faria é homologado candidato ao Governo e critica acordão formado por Henrique e Wilma

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Henrique Eduardo Alves (PMDB), Wilma de Faria (PSB), “família Alves”, “família Maia”, acordão. Esses foram alguns dos temas, além da crise pela qual atravessa o Rio Grande do Norte, que o candidato homologado pelo PSD ao Governo do Estado, Robinson Faria, fez questão de ressaltar durante o discurso proferido por na convenção partidária realizada neste domingo, em Natal. As várias referências são tentativas de Robinson de descaracterizar o discurso dos principais adversários.
Afinal de contas, Henrique Eduardo Alves, candidato ao Governo do RN, e Wilma de Faria, ex-governador e candidata ao Senado, se dizem “mudança”, mas representam a continuidade de duas das mais tradicionais famílias políticas do Rio Grande do Norte: a Alves e a Maia. “A nossa chapa não pertence a Robinson Faria e a Fátima. Nossa chapa pertence aqueles que não suportam as mesmas familias, as mesmas chapas. Uma hora é Alves, uma hora é Maia. Uma hora é Alves e Maia juntos e o nosso Estado afundou. E agora querem falar em mudança? Que mudança é essa se tiveram 40 anos para fazer e não fizeram?”, questionou Robinson.
Conforme o candidato homologado do PSD ao Governo ressaltou, essas duas famílias estão há mais de 40 anos no poder no Rio Grande do Norte. Isso porque o Estado foi governado por José Agripino Maia, Lavosier Maia (ex-marido de Wilma), Garibaldi Alves Filho (primo de Henrique), a própria Wilma de Faria e, agora, Rosalba Ciarlini, que chegou a receber o apoio de Henrique e do PMDB, além de ser do DEM, partido de Agripino e que também faz parte desse chamado “acordão”.
“Lá, eles se sentem donos dos maiores partidos do RN. Aqueles mesmos partidos que passaram 40 anos governando o Estado e o nosso Estado foi o que mais involuiu, que mais atrasou, que mais afundou na região nordeste, por conta dessas famílias que formam o acordão do outro lado”, criticou Robinson Faria durante o discurso. “Henrique não é oposição. Henrique aderiu ao governo e indicou secretários”, relembrou Robinson, relembrando que o peemedebista só rompeu com a gestão do DEM em setembro de 2013, para que o partido lançasse candidato próprio ao Governo.
SILÊNCIO
É importante lembrar que durante todo o discurso realizado na convenção de sexta-feira, Henrique Eduardo Alves não citou o principal adversário, Robinson Faria. Preferiu falar da ditadura e do pai, o ex-governador Aluizio Alves. Comentou também a situação do Governo do Estado e a crise pela qual o RN atravessa. Robinson também falou sobre o assunto.
Em seu discurso, Robinson relembrou a sua trajetória nos últimos anos em que percorreu todo o Rio Grande do Norte conhecendo os desafios da cada região nas áreas do desenvolvimento, da educação, as deficiências da rede estadual de saúde em visita aos hospitais públicos e no desenvolvimento social. “Fiz minha estrada ao lado do povo, conhecendo a realidade de cada lugar, de cada cidade. Pude ouvir e dialogar com o povo e sei que estou preparado para assumir o Rio Grande do Norte e os desafios de uma gestão”, confirmou.
A convenção estadual do PSD oficializou ainda a candidatura a reeleição do deputado federal Fábio Faria (PSD), do deputado estadual José Dias (PSD), além de outros 14 pré-candidatos a deputado estadual como o ex-prefeito Galeno Torquato (PSD), o ex-candidato a prefeito de Jardim do Seridó, Amazan e do major Fernandes (PSD).
Oficializada pelo PT como candidata ao Senado, Fátima Bezerra (PT) disse que a parceria com Robinson é de resistência e de coragem. “Sabemos o que o povo precisa e sabemos como fazer. Não foi fácil, mas tivemos coragem de nos colocarmos como opção para o povo que precisar ter oportunidade do debate, de escolher o que é melhor para o seu Estado”, destacou.
Fátima disse ainda que o Partido dos Trabalhadores irá ajudar ao candidato Robinson na campanha e no Governo. “Robinson você não está sozinho. A militância do PT está com você agora e estará no Governo. Você vai governar com o apoio do Dilma em Brasília e faremos uma gestão no Senado e no Governo para o povo, para os trabalhadores”.
Com 28 anos de vida pública dedicada a projetos na área legislativa como deputado estadual e mais quatro anos como vice-governador, Robinson coordenará a coligação “Liderados pelo Povo” formada pelos partidos PT, PCdoB, PSD, PP, PEN, PRTB, PTC, PPL, PT do B.
Fátima: “Agripino chamava Wilma de ficha suja e agora vai subir em coqueiro para pedir voto para ela”
Robinson Faria não foi o único a falar do acordão na convenção realizada neste domingo. Na verdade, praticamente todos os que discursaram no evento reservaram algum momento para falar de Henrique Alves, Wilma de Faria e o heterogêneo grupo que apoia eles. Para a candidata homologada pelo PT para o Senado, Fátima Bezerra, por exemplo, uma das situações que mais chama a atenção no “acordão” é a presença do DEM de José Agripino. Até porque, além do partido ter o atual governo do Estado, o senador e presidente nacional da sigla é (ou foi) um ferrenho crítico a Wilma de Faria.
“O senador há dois anos chamava minha adversária de ficha suja. Agora diz que sobe até em coqueiro para pedir voto pra ela”, afirmou Fátima, criticando o discurso feito pelo democrata na convenção do PMDB, ocorrida na sexta-feira, quando Agripino afirmou que iria até subir em coqueiro para pedir voto para Henrique e Wilma.
Além de Fátima, representantes dos partidos que integram a coligação PSD/PT também criticaram a reunião dos adversários. “A minha posição é muito clara e objetiva: Robinson e Fátima, juntos, abre-se a possibilidade de derrotar o acordão. No outro palanque está o continuísmo, pois a mudança está aqui”, declarou o presidente do diretório municipal do PT, Juliano Siqueira.
O sentimento foi compartilhado pelo deputado estadual Fernando Mineiro, também do PT. Para ele, existe na população uma ânsia por mudança. “Lá é um acordão, um arrumado para divisão de cargos e manutenção dos espaços entre eles”, diz o parlamentar. “Vemos claramente o desejo da sociedade potiguar por mudanças”.
Para o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior (PSD), o cenário na atual disputa pode ser comparado com sua própria eleição, quando derrotou as mesmas forças que hoje estão unidas na disputa pelo governo. “Apesar de nosso palanque não ter sete ex-governadores, como do outro lado, nós temos mais qualidade. E a proposta é governar com o povo e não com os caciques”, afirma. “Aconteceu em Mossoró quando quebramos um paradigma de mais de 50 anos e em Ipanguaçu. Então acredito que vai ecoar em todo o Rio Grande do Norte o recado que demos em Mossoró e em Ipanguaçu”, afirma Francisco Júnior.
Na opinião do ex-prefeito de São Miguel, médico e candidato a deputado estadual, Galeno Torquato (PSD), a coragem e a determinação de Robinson Faria são importantes, pois garantiu apoios decisivos. Ele afirma que o adversário acreditava que não teria concorrência. “Ele pensava que ia ganhar por WO, achando que com tantos ex-governadores no seu palanque, não teria adversário. Mas é um palanque pesado, não tem apelo popular”, salienta.
Para o presidente do diretório municipal do PCdoB em Natal, vereador George Câmara, a união de Robinson e Fátima é a chapa capaz de reproduzir no Estado as mudanças implementadas no plano nacional pela presidente Dilma, caso reeleita. “Não basta dizer que está com Dilma. É preciso coerência e quem mais representa essa reprodução das mudanças, esse alinhamento nacional, é a chapa de Robinson e de Fátima”, diz George.

quinta-feira, junho 26, 2014

Pesquisa GPP traz empate entre Henrique e Robinson na disputa pelo governo do RN


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Alex Viana
Repórter de Política
Levantamento do instituto GPP Planejamento e Pesquisa, contratado pela Rádio Cidade (94 FM), revela empate técnico entre o pré-candidato do PMDB, Henrique Alves, e o pré-candidato do PSD, Robinson Faria, na corrida pré-eleitoral pelo cargo de governador do Estado do Rio Grande do Norte nas eleições gerais de 2014. Se a eleição fosse hoje, o atual presidente da Câmara dos Deputados teria 28% dos votos, contra 26,9% do vice-governador. A margem de erro da pesquisa é de 4%, para mais ou para menos. A vantagem de Henrique sobre Robinson é de apenas 1,1%.
O instituto GPP realizou 600 entrevistas, entre os dias 20 e 23 de junho. A metodologia da pesquisa é do tipo quantitativa, através de levantamento estatístico por amostragem estratificada. Foram pesquisadas todas as regiões do estado. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número RN-0003/2014.
Ainda se a eleição fosse hoje, segundo a pesquisa, o pré-candidato do PSOL a governador, Robério Paulino, teria 2,1% dos votos. A pré-candidata do PSTU, Simone Dutra, teria 1,3% dos votos. O pré-candidato do PSL, Araken Farias, teria 0,3% dos votos. Brancos e nulos somaram 26%. Não sabe ou não respondeu, 15,4%.
POLARIZAÇÃO
A principal constatação da pesquisa GPP é de que a eleição para o governo do Estado do Rio Grande do Norte, neste exato momento, encontra-se polarizada entre os candidatos Henrique Alves e Robinson Faria. A polarização, neste momento com empate técnico, indica probabilidade de haver segundo turno entre Henrique e Robinson, se esta tendência for mantida.
MUDANÇA DE VOTO
O instituto GPP levantou junto ao eleitorado potiguar a certeza de voto. Por essa sondagem, é possível saber a fidelidade do eleitor ao candidato escolhido. De acordo com a pesquisa, 65,3% dos eleitores do estado não mudam mais o voto, enquanto que 34,7%% disseram que podem mudar o voto.
De acordo com o levantamento, dos 28% que dizem votar em Henrique Alves para o governo, 63,6% afirmam que votarão com certeza no candidato, enquanto que 36,4% asseveram que ainda podem mudar o voto, resultando que 17,8% dos eleitores estão com o voto consolidado no peemedebista.
A amostragem revela ainda que, dos 26,9% que sufragam voto em Robinson, 69,5% declaram votar nele com certeza, enquanto que 30,5% asseguram que ainda podem mudar o voto, significando que 18,7% não mudam mais o voto no pessedista.
DESISTÊNCIA
Outro destaque da pesquisa GPP refere-se à eventual desistência de uma das candidaturas, informando para onde migrarão os votos. Se Henrique desistir de ser candidato, Robinson seria vencedor do pleito no primeiro turno, com 46,3% dos votos. Já se Robinson sair do pleito, Henrique também venceria no primeiro turno, com 37,9% dos votos.
Rejeição a Henrique é quase o dobro de Robinson
A pesquisa do instituto GPP também levantou a rejeição do eleitor potiguar aos pré-candidatos ao governo do Estado. Segundo a sondagem de intenção de voto, Henrique contabiliza a maior rejeição, com 11,6% dos entrevistados afirmando que jamais votará nele. Já o segundo a ostentar maior rejeição é Robinson. De acordo com o levantamento, 6,8% dos eleitores afirmam não votar nele de jeito nenhum.
A rejeição a Robinson é semelhante à da terceira colocada neste item, Simone Dutra. Conforme a pesquisa, a pré-candidata do PSTU é rejeitada por 6,6% dos eleitores. Robério vem logo em seguida, com 5,4%. Logo atrás dele aparece Araken, como o menos rejeitado: 5,2%.
A maioria dos eleitores entrevistados, entretanto, disse não rejeitar nenhum dos nomes: 52,6%. Já a parcela dos que rejeitam todos os nomes atinge a marca dos 15,6% dos eleitores. 5,9% não souberam dizer ou não responderam a esta pergunta.
REGIÕES
No cruzamento dos dados da pesquisa GPP de rejeição por região, Henrique é mais rejeitado na capital do estado. 15,4% dos natalenses disseram não votar no deputado de jeito nenhum para governador do Estado. Na região metropolitana, a imagem do peemedebista melhora: 9,5% rejeitam seu nome. No interior do estado, a rejeição ao presidente da Câmara é um pouco maior, de 10,5%
No caso de Robinson, é justamente em Natal a maior aceitação ao seu nome. Na capital, o pessedista é rejeitado por 5,3% dos eleitores – quase três vezes menos que Henrique. A maior rejeição a Robinson Faria se dá na região metropolitana, 7,6%, seguido do interior, com 7,2%.
Wilma de Faria derrota Fátima Bezerra para o Senado
Já na disputa pelo Senado, a pré-candidata do PSB, Wilma de Faria, venceria a eleição, derrotando a pré-candidata do PT, Fátima Bezerra, se a eleição fosse hoje. De acordo com o instituto GPP, a vice-prefeita de Natal teria 36,2% dos votos, contra 31,1% da deputada federal. Como na disputa pelo Senado não há segundo turno, Wilma seria eleita senadora.
Na pesquisa ao Senado, a pré-candidata do PSTU, Simone Dutra, desponta com 2,5% dos votos. O pré-candidato do PSOL, professor Laílson, teria 2,1% dos votos. O pré-candidato do PTC, Roberto Ronconi, teria 0,7% dos votos. Brancos e nulos somaram 19,5%. Não sabe ou não respondeu, 7,9%.
REGIÃO
Na sondagem por região, Fátima vence Wilma em Natal pelo placar de 34,6% contra 32%. Em compensação, na região metropolitana, Wilma leva vantagem, vencendo a petista por diferença superior a 10 pontos percentuais (37,5% a 30,6%). A vice-prefeita também derrotaria Fátima no interior do Estado, por 37,7% a 30,6%.
Dilma Rousseff vence Aécio e Campos no primeiro turno no RN
Se a eleição presidencial no Rio Grade do Norte fosse hoje, a presidente Dilma Rousseff, do PT, seria reeleita no primeiro turno, derrotando os pré-candidatos do PSDB, Aécio Neves, e do PSB, Eduardo Campos.
A vitória de Dilma sobre Aécio e Campos, segundo o instituto GPP, seria maiúscula. A petista teria 46,9% dos votos, contra 12% do tucano e 7,2% do socialista. O pastor Everaldo, do PSC, teria 6,3% dos votos. Luciana Genro, do PSOL, 0,4%. Brancos e nulos contabilizaram 17%. Não sabe ou não respondeu, 10,2%.
REGIÃO
Na sondagem por região, Dilma aparece melhor na área metropolitana, com 53,9% dos votos, seguido pelo interior, 45,9%, e Natal, 44,6%. Aécio é melhor no interior, com 12,7%, seguido pela capital, 12%, e região metropolitana, 9,4%. Campos se sai melhor em Natal, com 8,1%, seguido de interior, 7,8%, e região metropolitana, 3,9%. Everaldo está bem na capital, 8%, depois na Grande Natal, com 7,3%, e, por último, no interior, com 5,3%. Luciana Genro tem 8% em Natal e 0,2% no interior. Ela não contabilizou votos na região metropolitana.
Eleitor de Dilma e Campos vota em Robinson; votos de Aécio vão para Henrique
A pesquisa do instituto GPP é bastante completa, ao realizar diversos cruzamentos e sondagens interessantes. A pesquisa contratada pela Rádio Cidade identificou, por exemplo, a origem dos votos presidenciais dos candidatos a governador. Nesse quesito, constata-se que a maioria dos eleitores de Dilma vota em Robinson para o governo. Já os eleitores de Aécio preferem dar o voto a Henrique.
Segundo o levantamento, dos 46,9% dos eleitores de Dilma, 34% votam em Robinson para governador, enquanto que 33,3% votam em Henrique. Entre os 12% de eleitores que votam Aécio, a maioria, 35,9%, vota em Henrique, enquanto 32,3% votam em Robinson.
Outro destaque deste cenário são os votos de Eduardo Campos no Rio Grande do Norte. De acordo com o GPP, dos 7,2% que votam no ex-governador pernambucano, a maioria, ou 41,3%, vota em Robinson para o governo, enquanto que 27,4% votam em Henrique, donde se conclui que os eleitores de Robinson estão identificados com as candidaturas de Dilma e Campos, enquanto que os eleitores de Henrique se identificam com a candidatura de Aécio Neves à Presidência da República.
Reprovação da gestão Rosalba Ciarlini atinge 93,4% em Natal
Do total de eleitores do Rio Grande do Norte, quase 90%, ou 89,5%, reprovam a administração da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Está é mais uma constatação da pesquisa GPP e parceria com a Rádio Cidade. Em Natal, a reprovação de Rosalba atinge a marca impressionante de 93,4%. Na capital, a governadora é aprovada por apenas 5,1% dos eleitores.
De acordo com a pesquisa, no geral, em todo o estado, apenas 1,6% dos entrevistados considera o governo ótimo, 5,7% classificam a gestão como boa, 21,9% como regular, 14,8% como ruim e 52,8% como péssima. A soma de péssima com ruim e regular resulta em 89,5%. Já a soma dos que consideram a administração ótima ou boa é 7,3%. Não souberam opinar ou não responderam 3,2% dos entrevistados.
OPÇÕES
Dos 7,3% dos eleitores que aprovam o governo Rosalba Ciarlini, a maior parte, 44%, vota em Henrique para governador, enquanto que 23,8% votam em Robinson; 2,5% em Robério; 2,4% em Simone e zero em Araken Farias. Dos 89,5% que reprovam Rosalba, a maior parte, 61,4%, vota em Robinson, enquanto que 51,8% vota em Henrique.
Do total de entrevistados na pesquisa GPP, a maior parte, 53,4%, disse considerar que a imagem de Robinson como político é positiva. Henrique tem a imagem positiva para 48,8% dos eleitores. Robério tem imagem positiva para 10,3% dos entrevistados. Simone para 9,3% e Araken para 7,5%.
Já a imagem negativa é atribuída primeiramente a Henrique. Ele é considerado de imagem negativa por 30,6% dos entrevistados. Robinson tem a imagem negativa para 21,7% dos pesquisados. Robério para 14,6%, Simone para 16,1% e Araken para 15,4%.
A pesquisa levantou que o atual presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, é o mais conhecido político na disputa pelo comando do governo do Rio Grande do Norte nessas eleições.
De acordo com o levantamento, Henrique é desconhecido por 7,6% dos entrevistados. Atrás dele, aparece o vice-governador Robinson Faria. O pré-candidato do PSD é um político estranho a 9,7% da população do Estado.
Os mais desconhecidos, entretanto, são os candidatos considerados de partidos nanicos e palanques raquíticos. Robério é desconhecido por 67,8% dos entrevistados, Simone por 67,3% e Araken por 70,5%.
Entre os eleitores que preferem Robinson para o governo, destacam-se os homens e os jovens entre 12 e 24 anos e os adultos entre 25 e 34 anos. Já o eleitor de Henrique é majoritariamente mulher e concentra-se na faixa etária dos 35 anos aos mais de 60 anos.
Segundo o instituto GPP, os eleitores de Robinson são 32,3% homens e 22,2% mulheres – uma diferença de mais de 10%. Já o eleitor de Henrique é equilibrado, sendo 28,5% homens e 27,3% mulheres.
Quanto à idade, os eleitores de Robinson são predominantemente jovens. Na faixa dos 16 aos 24 anos, o vice-governador desponta com 37,7% dos eleitores, enquanto que o deputado federal tem 22,9%.
Na faixa etária dos 25 anos aos 34 anos, 28,4% votam em Robinson, contra 20,9% de Henrique. Na idade dos 35 aos 44, Henrique inverte e passa a liderar, com 31,9% dos votos, contra 26,7% de Robinson.
Henrique vence Robinson ainda nas faixas de 45 a 59 anos (33,1% a 21,9%), e 60 anos ou mais (31,8% a 20,1%).
Entre os eleitores de renda familiar mais elevada, Henrique lidera a preferência. Dos que ganham acima de cinco salários mínimos, 36,7% preferem Henrique governador, enquanto que 16% preferem Robinson.

STF autoriza trabalho para Dirceu

Felipe Recondo e Mariangela Galucci
Agência Estado

Brasília (AE) - Os ministros do Supremo Tribunal Federal autorizaram ontem, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu a trabalhar na biblioteca do escritório do advogado José Gerardo Grossi, em Brasília. Preso desde novembro no complexo penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, Dirceu vai receber salário de R$ 2,1 mil.  Tomada por 9 votos a 1, a decisão impôs uma derrota ao presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, que pedirá aposentadoria na próxima semana. Antigo relator do processo do mensalão, Barbosa havia proibido Dirceu de dar expediente no escritório de Grossi. Ao rejeitar o benefício, o presidente do STF tinha dito que a oferta de emprego se tratava de um arranjo entre amigos. 
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Dirceu recebe autorização do STF e será liberado da Papuda para trabalhar em escritório de advocacia ganhando RS 2,1 milDirceu recebe autorização do STF e será liberado da Papuda para trabalhar em escritório de advocacia ganhando RS 2,1 mil

Além disso, Barbosa havia concluído que o direito ao expediente externo somente pode existir depois de o preso no regime semiaberto ter cumprido um sexto da pena, o que ainda não ocorreu no caso dos condenados por participação no mensalão. Foi também com este argumento que o presidente do Supremo revogou benefícios que já haviam sido concedidos por juízes de primeira instância a sete condenados.
Barbosa não apareceu no plenário do Supremo. Diferentemente dele, a maioria dos ministros do tribunal concluiu que para ter direito ao trabalho externo os presos não precisam cumprir o mínimo de um sexto da pena fixada pela Justiça. O único voto divergente foi do decano do Supremo, Celso de Mello. Para Barroso e a maioria dos ministros do Supremo, impor essa exigência implicaria alterar uma jurisprudência vigente em várias instâncias do Judiciário, inclusive no Superior Tribunal de Justiça (STJ). 


“A negação do direito ao trabalho externo para reintroduzir o prévio cumprimento de um sexto (da pena) provoca drástica mudança na jurisprudência e vai de encontro frontalmente às condições do sistema carcerário nos dias de hoje”, disse o novo relator. “A exigência temporal mínima (um sexto da pena) da lei de execução penal não pode ser desconsiderada, mesmo em se tratando de regime prisional semiaberto”, discordou Celso de Mello. 
“Não vejo fundamento legítimo que justifique dar tratamento desigual aos condenados na ação penal 470”, afirmou Barroso. O ministro Gilmar Mendes observou que não há vagas suficientes para trabalho interno de presos no sistema penitenciário. Por esse motivo, o trabalho externo é uma alternativa para a ressocialização dos condenados. A decisão foi comemorada pela defesa do ex-ministro José Dirceu. “O plenário do STF felizmente cessou a ilegalidade praticada  pelo ministro Joaquim Barbosa. Se não fosse a ilegal e arbitrária decisão do antigo relator, José Dirceu já poderia estar trabalhando há mais de cinco meses”, comentou o advogado do ex-ministro, José Luis Oliveira Lima. 
Com a fixação desse entendimento, o novo relator do processo do mensalão, Luís Roberto Barroso, deverá decidir individualmente nos próximos dias recursos de outros condenados que tiveram cassado o direito ao trabalho externo, entre eles, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares. A expectativa é de que Barroso autorizará os presos a trabalharem fora da cadeia.

 O ex-deputado José Genoino (PT-SP), condenado por envolvimento no esquema do mensalão, permanecerá preso. O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por 8 votos a 2, o pedido feito pela  defesa para que ele cumprisse pena em regime domiciliar por sofrer problemas cardíacos. Ele foi condenado à pena de 4 anos e 8 meses pelo crime de corrupção. No julgamento, prevaleceu o voto do novo relator do processo do mensalão, o ministro Luís Roberto Barroso. Com base nos laudos feitos por médicos do Hospital Universitário de Brasília (HUB), o quadro médico de Genoino não exigiria a permanência em casa. 
“Realizadas sucessivas avaliações médicas oficiais, por profissionais distintos e renomados, todas atestaram a possibilidade de continuação do tratamento no regime semiaberto”, afirmou Barroso em seu voto.

Além disso, Barroso acrescentou que há no sistema prisional do Distrito Federal centenas de outros presos com doenças de gravidade semelhante ou maior. “Preocupante e inspiradora de cuidados como seja a situação do agravante, não é ela diversa da de centenas de outros detentos. Em rigor, há muitos deles em situação mais delicada ou dramática”, acrescentou Barroso.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso acatou recurso do ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares e autorizou que ele volte a trabalhar externamente na Central única dos Trabalhadores (CUT). 
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Delúbio Soares é o terceiro condenado a ter autorização de trabalho revogado pelo ministro do STFDelúbio Soares é o terceiro condenado a ter autorização de trabalho revogado pelo ministro do STF

Por outro lado, Barroso negou os recursos do deputado Romeu Queiroz e de Rogério Tolentinho (ex-advogado do publicitário Marcos Valério). Queiroz queria trabalhar na sua própria empresa e convocar Tolentino para ser seu funcionário.
A decisão foi tomada após o pleno do STF liberar o ex-ministro José Dirceu para o trabalho externo. Com base nos critérios utilizados pelo colegiado, Barroso, individualmente, deu decisões nos demais recursos. 

 

quarta-feira, junho 25, 2014

SAIBA QUAIS SÃO OS CLUBES QUE MAIS FORNECERAM GOLS PARA O BRASIL EM COPAS

  • Ademir Menezesclodoaldo Brasil e Uruguai na Copa de 70ronaldo brasil alemanha copa do mundo 2002Neymar segundo gol Brasil x Camarões




















    Após a disputa da primeira fase da Copa do Mundo de 2014, o Brasil alcança 217 gols marcados em Mundiais. Que Ronaldo é o maior artilheiro, isso todos sabem. O que poucos conhecem é a contribuição dos clubes para o fornecimento de gols. 
    O Botafogo é quem mais cedeu jogadores para o Brasil em Copas, e a contribuição do clube ao fornecer jogadores que fizeram os gols também é muito grande. Fica atrás apenas do Vasco, que foi o que mais colaborou neste quesito, principalmente em 1950.
    Abaixo você confere a lista dos clubes e dos respectivos jogadores que balançarem a rede em cada mundial, levando em conta também os times estrangeiros.  
    1 - VASCO - 29 (Ademir Menezes - 9, Vavá - 5, Chico - 4, Roberto Dinamite - 3, Dirceu - 3, Pinga - 2, Alfredo - 1, Maneco - 1, Leonidas - 1)
    2 - BOTAFOGO - 28 (Jairzinho - 9, Garrincha - 4, Bebeto - 3, Perácio - 3, Amarildo - 3, Josimar - 2, Nilton Santos - 1, Didi - 1, Zagallo - 1, Rildo - 1)
    3 - FLAMENGO - 18 (Leônidas - 7, Zico - 5, Sócrates - 2, Moderato - 2, Junior - 1, Zagallo - 1)
    4 - BARCELONA - 17 (Rivaldo - 8, Romário - 5, Neymar - 4)
    4 - SANTOS - 17 (Pelé - 12, Robinho - 2, Carlos Alberto Torres - 1, Clodoaldo - 1 e Zito - 1)

    6 - INTER-ITA - 15 (Ronaldo - 12, Adriano - 2 e Maicon - 1)
    7 - CORINTHIANS - 12 (Rivellino - 6, Baltazar - 3, Sócrates - 2 e Garrincha - 1)
    8 - FLUMINENSE - 10 (Preguinho - 3, Romeu - 3, Didi - 2, Fred - 1 e Branco - 1)
    8 - SÃO PAULO - 10 (Careca - 5, Serginho - 2, Friaça - 1, Oscar (zagueiro, 1982) - 1, Gerson - 1)
    9 - PALMEIRAS - 8 (Vavá - 4, Jair Rosa Pinto - 2 e Mazzola - 2)
    10 - CRUZEIRO - 5 (Tostão - 3, Nelinho - 2)
    11 - REAL MADRID - 4 (Ronaldo - 3, Roberto Carlos - 1)

    11 - ROMA-ITA - 4 - (Falcão - 3, Juan - 1)

    13 - ATLÉTICO-MG - 3
     (Éder - 2, Reinaldo - 1)
    13 - LA CORUÑA-ESP - 3 (Bebeto - 3)
    13 - LYON - 3 (Edmílson - 1, Fred - 1 e Juninho - 1)
    13 - PSG-FRA - 3 (Ronaldinho - 2, Raí - 1)
    13 - SEVILLA - 3 (Luís Fabiano - 3)
    13 - YOKOHAMA-JAP - 3 (Cesar Sampaio - 3)
    19 - BANGU - 2 (Zizinho - 2)
    19 - NAPOLI-ITA - 2 (Careca - 2)
    19 - PORTUGUESA - 2 (Djalma Santos - 1, Julinho - 1)
    19 - TORINO-ITA - 2 (Muller - 2)
    23 - BORDEAUX-FRA - 1 (Márcio Santos - 1)
    23 - BAYERN DE MUNIQUE - 1 (Zé Roberto - 1)
    23 - CHELSEA - 1 (Oscar - 1)
    23 - GALATASARAY - 1 (Elano - 1)
    23 - HERTA BERLIM - 1 (Gilberto - 1)
    23 - INTER - 1 (Valdomiro - 1)
    23 - MILAN - 1 (Kaká - 1)
    23 - MANCHESTER CITY - 1 (Fernandinho - 1)
    23 - PARMA - 1 (Júnior - 1)
    23 - SÃO CRISTÓVÃO - 1 (Roberto - 1)
    23 - UDINENSE-ITA - 1 (Edinho - 1)
    Contra - 1 (Bloyd - Escócia)
    1930 - 5 gols
    Brasil 1 x 2 Iugoslávia - Preguinho (Fluminense)
    Brasil 4 x 0 Bolívia - Moderato - dois (Flamengo) e Preguinho - dois (Fluminense)

    1934 - 1 gol
    Brasil 1 x 3 Espanha - Leônidas (Vasco*) - deixou o clube 20 dias antes para firmar contrato com a CBD em função da briga política que tomava o futebol do país. Mas foi para a Seleção em função do que apresentou no clube, por isso aqui consideramos jogador vascaíno

    1938 - 14 gols
    Brasil 6 x 5 Polônia - Leônidas - três (Flamengo), Romeu (Fluminense), Perácio - dois (Botafogo)
    Brasil 1 x 1 Tchecoslováquia - Leônidas (Flamengo)
    Brasil 2 x 1 Tchecoslováquia - Leônidas (Flamengo) e Roberto (São Cristóvão)
    Brasil 1 x 2 Itália - Romeu (Fluminense)
    Brasil 4 x 2 Suécia - Romeu (Fluminense), Leônidas - dois (Flamengo) e Perácio (Botafogo)

    1950 - 22 gols
    Brasil 4 x 0 México - Ademir Menezes - dois (Vasco), Jair Rosa Pinto (Palmeiras) e Baltazar (Corinthians)
    Brasil 2 x 2 Suíça - Alfredo (Vasco) e Baltazar (Corinthians)
    Brasil 2 x 0 Iugoslávia - Ademir Menezes (Vasco) e Zizinho (Bangu)
    Brasil 7 x 1 Suécia - Ademir Menezes - quatro (Vasco), Chico - dois (Vasco) e Maneca (Vasco)
    Brasil 6 x 1 Espanha - Ademir Menezes - dois (Vasco), Jair Rosa Pinto (Palmeiras), Chico - dois (Vasco) e Zizinho (Bangu)
    Brasil 1 x 2 Uruguai - Friaça (São Paulo)

    1954 - 8 gols
    Brasil 5 x 0 México - Baltazar (Corinthians), Didi (Fluminense), Pinga - dois (Vasco) e Julinho (Portuguesa-SP)
    Brasil 1 x 1 Iugslávia - Didi (Fluminense)
    Brasil 2 x 4 Hungria - Djalma Santos (Portuguesa-SP) e Julinho (Portuguesa-SP)

    1958 - 16 gols
    Brasil 3 x 0 Áustria - Mazzola - dois (Palmeiras) e Nilton Santos (Botafogo)
    Brasil 0 x 0 Inglaterra - 
    Brasil 2 x 0 URSS - Vavá - dois (Vasco)
    Brasil 1 x 0 País de Gales - Pelé (Santos)
    Brasl 5 x 2 França - Vavá (Vasco), Didi (Botafogo), Pelé - três (Santos)
    Brasil 5 x 2 Suécia - Pelé - dois (Santos), Zagallo (Flamengo), Vavá - dois - (Vasco)

    1962 - 14 gols
    Brasil 2 x 0 México - Zagallo (Botafogo) e Pelé (Santos)
    Brasil 0 x 0 Tchecoslováquia
    Brasil 2 x 1 Espanha - Amarildo - dois (Botafogo)
    Brasil 3 x 1 Inglaterra - Garrincha - dois (Botafogo) e Vavá (Palmeiras)
    Brasil 4 x 2 Chile - Garrincha - dois (Botafogo) e Vavá - dois - (Palmeiras)
    Brasil 3 x 1 Tchecoslováquia - Amarildo (Botafogo), Zito (Santos) e Vavá (Palmeiras)

    1966 - 4 gols
    Brasil 2 x 0 Bulgária - Pelé (Santos) e Garrincha (Corinthians)
    Brasil 1 x 3 Hungria - Tostão (Cruzeiro)
    Brasil 1 x 3 Portugal - Rildo (Botafogo)

    1970 - 19 gols
    Brasil 4 x 1 Tchecoslováquia - Rivellino (Corinthians), Pelé (Santos), Jairzinho - dois (Botafogo)
    Brasil 1 x 0 Inglatrerra - Jairzinho (Botafogo)
    Brasil 3 x 2 Romênia - Pelé - dois (Santos) e Jairzinho (Botafogo)
    Brasil 4 x 2 Peru - Rivellino (Corinthians), Tostão - dois (Cruzeiro) e Jairzinho (Botafogo)
    Brasil 3 x 1 Uruguai - Clodoaldo (Santos), Jairzinho (Botafogo) e Rivellino (Corinthians)
    Brasil 4 x 1 Itália - Pelé (Santos), Gerson (São Paulo), Carlos Alberto Torres (Santos) e Jairzinho (Botafogo)

    1974 - 6 gols
    Brasil 0 x 0 Iugoslávia - 
    Brasil 0 x 0 Escócia - 
    Brasil 3 x 0 Zaire - Jairzinho (Botafogo), Rivellino (Corinthians) e Valdomiro (Inter)
    Brasil 1 x 0 Alemanha Oriental - Rivellino (Corinthians)
    Brasil 2 x 1 Argentina - Rivellino (Corinthians) e Jairzinho (Botafogo)
    Brasil 0 x 2 Holanda - 
    Brasil 0 x 1 Polônia - 

    1978 - 10 gols
    Brasil 1 x 1 Suécia - Reinaldo (Atlético-MG)
    Brasil 0 x 0 Espanha - 
    Brasil 1 x 0 Áustria - Roberto Dinamite (Vasco)
    Brasil 3 x 0 Peru - Dirceu - dois (Vasco) e Zico (Flamengo)
    Brasil 0 x 0 Argentina
    Brasil 3 x 1 Polônia - Nelinho (Cruzeiro) e Roberto Dinamite - dois (Vasco)
    Brasil 2 x 1 Itália - Nelinho (Cruzeiro) e Dirceu (Vasco)

    1982 - 15 gols
    Brasil 2 x 1 URSS - Sócrates (Corinthians) e Éder (Atlético-MG)
    Brasil 4 x 1 Escócia - Zico (Flamengo), Oscar (São Paulo), Éder (Atlético-MG) e Falcão (Roma-ITA)
    Brasil 4 x 0 Nova Zelândia - Zico - dois (Flamengo), Falcão (Roma-ITA) e Serginho (São Paulo)
    Brasil 3 x 1 Argentina - Zico (Flamengo), Serginho (São Paulo) e Junior (Flamengo)
    Brasil 2 x 3 Itália - Sócrates (Corinthians) e Falcão (Roma-ITA)

    1986 - 10 gols
    Brasil 1 x 0 Espanha - Sócrates (Flamengo)
    Brasil 1 x 0 Argélia - Careca (São Paulo)
    Brasil 3 x 0 Irlanda do Norte - Careca - dois (São Paulo) e Josimar (Botafogo)
    Brasil 4 x 0 Polônia - Careca - (São Paulo), Josimar (Botafogo), Sócrates (Flamengo) e Edinho (Udinese-ITA)
    Brasil 1 x 1 França - Careca (São Paulo)

    1990 - 4 gols
    Brasil 2 x 1 Suécia - Careca - dois (Napoli-ITA)
    Brasil 1 x 0 Costa Rica - Muller (Torino-ITA)
    Brasil 1 x 0 Escócia - Muller (Torino-ITA)
    Brasil 0 x 1 Argentina - 

    1994 - 11 gols
    Brasil 2 x 0 Rússia - Romário (Barcelona) e Raí (PSG-FRA)
    Brasil 3 x 0 Camarões - Romário (Barcelona), Márcio Santos (Bordeaux-FRA) e Bebeto (La Coruña-ESP)
    Brasil 1 x 1 Suécia - Romário (Barcelona)
    Brasil 1 x 0 EUA - Bebeto (La Coruña-ESP)
    Brasil 3 x 2 Holanda - Romário (Barcelona), Bebeto (La Coruña-ESP) e Branco (Fluminense)
    Brasil 1 x 0 Suécia - Romário (Barcelona)
    Brasil 0 x 0 Itália

    1998 - 14 gols
    Brasil 2 x 1 Escócia - Cesar Sampaio (Yokohama-JAP) e Boyd (contra)
    Brasil 3 x 0 Marrocos - Ronaldo (Inter-ITA), Rivaldo (Barcelona) e Bebeto (Botafogo)
    Brasil 1 x 2 Noruega - Bebeto (Botafogo)
    Brasil 4 x 1 Chile - Ronaldo - dois (Inter-ITA) e Cesar Sampaio - dois (Yokohama-JAP)
    Brasil 3 x 2 Dinamarca - Bebeto (Botafogo) e Rivaldo - dois (Barcelona)
    Brasil 1 x 1 Holanda - Ronaldo (Inter-ITA)
    Brasil 0 x 3 França - 

    2002 - 18 gols
    Brasil 2 x 1 Turquia - Ronaldo (Inter-ITA) e Rivaldo (Barcelona)
    Brasil 4 x 0 China - Ronaldo (Inter-ITA), Rivaldo (Barcelona), Roberto Carlos (Real Madrid) e Ronaldinho (PSG)
    Brasil 5 x 2 Costa Rica - Ronaldo - dois (Inter-ITA), Edmílson (Lyon-FRA), Rivaldo (Barcelona) e Júnior (Parma-ITA)
    Brasil 2 x 0 Bélgica - Ronaldo (Inter-ITA) e Rivaldo (Barcelona)
    Brasil 2 x 1 Inglaterra - Rivaldo (Barcelona) e Ronaldinho (PSG)
    Brasil 1 x 0 Turquia - Ronaldo (Inter-ITA)
    Brasil 2 x 0 Alemanha - Ronaldo - dois - (Inter-ITA)

    2006 - 10 gols
    Brasil 1 x 0 Croácia - Kaká (Milan)
    Brasil 2 x 0 Austrália - Adriano (Inter-ITA) e Fred (Lyon)
    Brasil 4 x 1 Japão - Ronaldo - dois - (Real Madrid), Juninho (Lyon), Gilberto (Herta Berlim)
    Brasil 3 x 0 Gana - Ronaldo (Real Madrid), Zé Roberto (Bayern de Munique) e Adriano (Inter-ITA)
    Brasil 0 x 1 França - 

    2010 - 9 gols
    Brasil 2 x 1 Coreia do Norte - Maicon (Inter-ITA) e Elano (Galatasaray)
    Brasil 3 x 1 Costa do Marfim - Elano (Galatasaray) e Luís Fabiano - dois (Sevilla)
    Brasil 0 x 0 Portugal
    Brasil 3 x 0 Chile - Juan (Roma), Luís Fabiano (Sevilla) e Robinho (Santos)
    Brasil 1 x 2 Holanda - Robinho (Santos)

    2014 - 7 gols
    Brasil 3 x 1 Croácia - Neymar - dois (Barcelona) e Oscar (Chelsea)
    Brasil 0 x 0 México - 
    Brasil 4 x 1 Camarões - Neymar - dois (Barcelona), Fred (Fluminense) e Fernandinho (Manchester City)

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