sábado, abril 16, 2011

LUIZ ALMIR VAI COMANDAR O TURISMO DO RIO GRANDE DO NORTE

O ex-deputado estadual Luiz Almir (PV) será o novo “comandante” da Empresa de Potiguar de Promoção Turística (Emprotur). O ex-parlamentar, que deixou o comando da Urbana no dia 1º de abril, 10 dias após assumir o cargo, recebeu o convite da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e aceitou a nova função. A nomeação deverá ser publicada nos primeiros dias da próxima semana e, de acordo com Luiz Almir, já na segunda-feira ele começará a trabalhar. Quem conhece Rosalba sabe que ela cumpre seus compromissos. As vezes algumas pessoas comentam. Você foi uma das pessoas que mais se empenhou na campanha da Rosa e não foi chamado para ocupar nenhuma função. Me disse o amigo, você já foi chefe de gabinete e secretário de Estado, tem uma experiência política como poucos e conhece o estado e suas lideranças e não foi chamado para nada? Na verdade a governadora não tem nenhum compromisso comigo. Acompanhei o senador Garibaldi em quem votei para senador juntamente com José Agripino além de Luiz Almir para deputado estadual. Votei em Rosalba pela amizade desde tempos de nossa juventude e dividi meus poucos votos com  Henrique Alves e Sandra Rosado. Agora preciso dizer que  as únicas pessoas que tinham compromisso comigo foram Sandra Rosado e Henrique Alves. Mas, até agora nenhum dos dois cumpriram o que ficou acertado. Voltando a Luiz Almir, Inicialmente alegando problemas para conciliar a agenda e a função de diretor-presidente da Urbana, Luiz Almir disse que a saída do cargo da gestão da prefeita Micarla de Sousa (PV) foi motivada pelas condições de trabalho que encontrou na autarquia. De acordo com o parlamentar, a situação na Urbana está “inviável”. A amigos ele confidenciou que a dívida da companhia era de R$ 40 milhões. “O problema da Urbana é que está em uma situação de muita dificuldade financeira e o quadro está inviável. Eu percebi em oito dias que não tinha condição. Há graves problemas e falta de recursos, precisa pagar empresas terceirizadas e sabemos como é isso. Quando não se paga, ou as empresas param ou fazem a operação tartaruga”, disse. Segundo o ex-deputado, houve o entendimento com a governadora Rosalba Ciarlini com relação às atribuições na Emproturn. Por haver diretores de áreas específicas, Luiz Almir disse que só vai viajar aos fins de semana e, por isso, não haverá problemas em sua rotina como comunicador. “Vamos buscar as parcerias, tenho excelente relacionamento com os empresários da rede hoteleira, e vou dar o máximo para cumprir bem a função e colaborar para o crescimento do Turismo no Rio Grande do Norte”, disse Almir.Sobre as críticas feitas por ele à administração da governadora, quando chegou a dizer que o estado “elegeu uma Rosa, mas só estava colhendo espinhos”, Luiz Almir afirmou que suas principais reivindicações foram atendidas. E citou o pagamento dos funcionários do Meios e o início do programa Ronda Cidadã. “E o programa vai até começar pela Zona Norte, o que de certo modo também me prestigia”, disse.De acordo com Luiz Almir, o convite da governadora Rosalba Ciarlini foi para que ele comandasse a Emprotur. No entanto, segundo o ex-deputado, ela não falou em presidência da empresa. “Eu fui convidado para comandar a Emprotur”, resumiu. No entanto, o atual comandante da Empresa de Promoção Turística não foi comunicado sobre mudanças. Atual secretário estadual de Turismo e também presidente da Emproturn, o empresário Ramzi Elali está no Rio de Janeiro e não recebeu qualquer comunicado da governadora sobre uma possível mudança. “Não fui comunicado e não estou sabendo de nada”, disse o secretário de Turismo.



sexta-feira, abril 15, 2011

GASOLINA EM SÃO PAULO É 70% MAIS CARA DO QUE EM NOVA YORK

Kelly Lima, da Agência Estado
RIO - A taxação da gasolina no Brasil cria distorções com relação ao seu preço e faz com que o combustível, apesar de sair da refinaria da Petrobrás 25% mais barato do que de uma refinaria americana, chega ao consumidor muito mais caro do que qualquer posto de combustível das Américas. A carga tributária no país representa 57% do valor do litro do combustível, uma das mais altas do mundo, perdendo apenas para os países europeus, onde a política de desestímulo ao uso de carros puxa para 70% o tributo sobre a gasolina.De acordo com estudo realizado pela Airinc, consultoria norte-americana especializada em preços globais, o preço da gasolina na capital paulista é de US$ 1,73, valor 70% maior do que em Nova York, ou 105% maior do que na Rússia, um dos grandes países emergentes que integram o grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).A pesquisa feita considera cotação da moeda norte-americana em R$ 1,67. Sendo assim, o preço médio do litro do combustível derivado do petróleo na Capital paulista foi de R$ 2,89. No ranking das Américas, preparado pela consultoria, o Brasil possui o maior preço entre seus vizinhos, todos com taxações menores, a exceção da Venezuela, onde os fortes subsídios de Hugo Chávez, fazem com que o país, onde o litro da gasolina custa US$ 0,01 seja o mais barato do mundo.Neste ranking mundial, países com reservas gigantescas, como a Arábia e a Líbia, estão entre os que apresentam o preço mais baixo do mundo, respectivamente com US$ 0,110e US$ 0,14. Na outra ponta, os mais caros do mundo são a Turquia, com o litro da gasolina custando US$ 2,54 e a Eritéia, país africano que vive em conflito com sua vizinha Etiópia, e cobra pelo litro US$ 2,53.Na Venezuela, preço do litro é de US$ 0,01, menor valor do mundo; entre os Brics, Brasil é o mais caro Nas Américas, atrás do Brasil estão o Chile US$ 1,57, Cuba (US$ 1,35) e Canadá (US$ 1,31). No Brics, o Brasil também lidera o ranking: China cobra US$ 1,11; Índia US$ 1,26 e a recém-incluída África do Sul, US$ 1,27."Os impostos sobre a gasolina no Brasil sempre estiveram lá em cima", lembra o diretor jurídico do Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis. Além do PIS/Confins, que representam cerca de 20% do total dos tributos que incidem sobre a gasolina, há ainda o ICMS, determinado pelas secretarias de Fazenda de cada estado, e ainda a Contribuição por Intervenção de Domínio Econômico (Cide), criada em 2001 como colchão para amortecer eventuais aumentos que o combustível tivesse ao acompanhar o mercado internacional.De lá para cá, o governo utilizou o mecanismo por três vezes. A primeira, em 2008 para anular o impacto no preço ao consumidor - e consequentemente na inflação - de alta repassada pela Petrobrás. A segunda no ano seguinte para retomar sua arrecadação, quando a Petrobrás reduziu o preço do combustível, também acompanhando o preço no mercado internacional. A terceira no ano passado, quando houve começou a escalada de preços no valor do etanol - que é acrescido à gasolina na proporção de 25% do litro.Por conta da alta no preço do barril do petróleo que vem sendo verificada desde janeiro, e a pressão do governo para que a Petrobrás não repasse esta oscilação para seus preços - o que teria forte impacto na inflação - já existem estudos para que a Cide seja mexida novamente.Porém, o diretor do Sindicom lembra que tem ficado nas mãos dos estados federativos as maiores oscilações registradas frequentemente. Isso porque a cada alta do preço do etanol, as secretarias de Fazenda alteram a base de cálculo do ICMS, o que puxa o preço na bomba ainda mais para cima. Há ainda alguns estados, como Rio Grande do Norte e Minas Gerais que aumentaram o porcentual de cobrança de ICMS sobre a gasolina este ano, de 25% para 27%. De acordo com o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, esta distorção atinge o consumidor, mas não remunera adequadamente a Petrobrás. A companhia tem os preços do diesel e da gasolina, que representam 60% de suas vendas, defasados em 11% e 23% em relação ao mercado americano de referência. Ou seja, o valor da gasolina sai da refinaria no Brasil custando R$ 1,00, portanto, 23% menor do que o valor da gasolina na refinaria americana. "Em média, os Estados Unidos embutem em torno de 20% de impostos no preço", destaca o consultor. Segundo estimativas do CBIE, por não repassar a alta do barril para seus preços no mercado interno, a Petrobrás já deixou de receber cerca de US$ 1 bilhão desde janeiro.A Fecombustíveis (Federação Nacional de Revendedores de Combustíveis) estima que se a defasagem da gasolina fosse repassada na íntegra para o consumidor, o preço chegaria 7% mais caro na bomba. parceiros comerciais do Brasil.







NOTÍCIAS DOS PRINCIPAIS JORNAIS DO RIO GRANDE DO NORTE

Diário de Natal
O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), Benito Gama, confia nos prazos estabelecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para a conclusão das obras do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante.

Tribuna do Norte
Cotado para aderir ao grupo que migrará com o vice-governador Robinson Faria para o Partido Social Democrático (PSD), o deputado estadual Vivaldo Costa (PR) confirmou ontem que estuda com “simpatia” o ingresso na nova legenda.

Jornal Metropolitano
Em Macaíba, as articulações visando à sucessão da prefeita Marília Dias (PMDB) já começaram. De um lado, uma candidatura busca consolidação pela oposição: a do atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), ex-prefeito Valério Mesquita. De outro, a própria prefeita Marília Dias procura ampliar e consolidar sua base de apoio visando à sua própria reeleição.

Cidades

A cidade de Alto do Rodrigues já tem como certa a disputa pela prefeitura entre o atual prefeito Heider Medeiros e o ex-prefeito Abelardo Rodrigues, que inclusive foi apontado como favorito numa pesquisa realizada pelo Instituto Teledata com 63% das intenções de voto contra 22% de Heider. Pelo jeito Heider vai ter que trabalhar muito para modificar esse cenário.

Em Assú, o Instituto Teledata divulgou pesquisa que prevê uma disputa acirrada entre o prefeito Ivan Júnior e o ex-prefeito Ronaldo Soares, caso realmente ele seja candidato. Os números apontam na espontânea Ivan Júnior com 33,02% e Ronaldo Soares, 23,35%; e na estimulada Ivan, com 39,15%, e Ronaldo, 29,25%. Isso mostra que Ivan vem fazendo um bom trabalho e o povo tende a reconhecer, embora o páreo seja muito duro.

Ex-governador do Maranhão que faleceu essa semana aos 76 anos, Jackson Lago teve o seu mandato cassado injustamente pela Justiça Eleitoral para dar lugar a Roseana Sarney. Jackson foi um homem que honrou a vida pública e nunca mudou de partido. Um fato raro que merece registro.

Gazeta do Oeste

Em discurso no plenário do Senado Federal, o senador José Agripino questionou a prioridade e relevância do Governo Federal para votação da matéria do trem-bala. Segundo Agripino, prioridades são obras como a do aeroporto de São Gonçalo, que espera há dez anos para serem concluídas e proporcionar desenvolvimento para o Rio Grande do Norte e também para todo o Brasil.

Jornal de Fato

Piada pronta

O DEM, que foi apelidado de “demo” quando substituiu o PFL, agora está tirando “sarro” do novo PSD, que está nascendo da costela do próprio DEM. Chama a sigla de Kassab de “Partido Sem Decência” e de “Partido Sem Destino”. O sarcasmo tem um teor de desabafo, uma vez que o novo partido desestruturou os quadros do Democratas.

Quatro anos depois
A prefeita Micarla de Sousa (PV) decidiu “perdoar” a Femurn e está de volta aos quadros da entidade. A líder verde havia deixado a federação há quatro anos, no episódio em que a Femurn, em nome dos prefeitos de pequenos municípios, coordenou o movimento pela redistribuição da arrecadação do ICMS, causando um prejuízo a Natal de mais de R$ 5 milhões/mês. Pelo mesmo motivo, a prefeita Fafá Rosado (DEM) desligou Mossoró da entidade. E assim continuará.

Gazeta do Agreste

Max Andrade disse que não aceita mais ser vice em chapa com algum candidato a prefeito. “Sou candidato a prefeito”, disse. Depois de ter sido vice por dois mandatos, parece que o presidente do PR, Max Andrade, percebeu que ser vice-prefeito só tem de vantagem o salário, pois na prática não manda em nada, e agora almeja ter o poder executivo em suas mãos. Mas do outro lado tem Cid Arruda – embora não assuma – também sonha em disputar a prefeitura, e obviamente não aceitará engajar uma chapa como candidato a vice e Max como prefeito, até porque para uma pessoa que já foi prefeito voltar ao cenário político como candidato a vice seria um rebaixamento.

Jornal de Parnamirim

Em inspeção realizada esta semana na Maternidade “Divino amor”, em Parnamirim, a Promotora de Justiça Luciana Maria Maciel Cavalcanti Ferreira de Melo constatou pacientes pelo corredor enquanto um enfermaria com capacidade para seis leitos estava fechada.

Um touro que escapou do veículo que transportava animais para o Parque dos Vaqueiros, em Parnamirim, fugiu em disparada até se chocar contra uma parede de vidro de um salão de beleza na Cohabinal. O animal invadiu o salão, onde quatro clientes e duas profissionais trabalhavam.

SIM TV

Excelente o programa que Luiz Almir está apresentando a partir do meio dia na Sim TV. Luiz um eterno defenssor da Zona Norte de Natal, deverá disputar um mandato de vereador. Natal e principalmente a Zona Norte terá um defensor a altura desta carente região de Natal. Vá em frente Luiz Almir seus verdadeiros amigos já estão lutando para sua volta á vida pública. A justiça será feita em 2012.

Folha do Mato Grande

Sorte não é bem o ponto forte da prefeita de Touros, Luciana Farias. Desde que tomou posse vem enfrentando uma sequência de problemas financeiros e administrativos em sua gestão, e por mais que ela se esforce não tem alcançado a estabilidade desejada. Com cerca de 60% do mandato concluído a, situação tende a se agravar ainda mais a partir deste ano.

Petrobras é 2ª empresa mais lucrativa das Américas em 2010

10 empresas com maiores lucros

Empresa Lucro Líquido (US$ bilhões)

Exxon Mobil (EUA) 30,460

Petrobras (Brasil) 21,120

Microsoft Corp (EUA) 20,568

AT&T (EUA) 19,864

Chevron Texaco (EUA) 19,024

Vale (Brasil) 18,047

JP Morgan Chase (EUA) 17,370

Apple Computer (EUA) 16,639

Wal Mart Stores (EUA) 14,965

Intl Bus Machines (EUA) 14,833
A Petrobras é a segunda colocada entre as 20 empresas de capital aberto mais lucrativas da América Latina e dos Estados Unidos em 2010, com lucro líquido de US$ 21,1 bilhões, de acordo com pesquisa divulgada nesta quinta-feira (14) pela consultoria Economatica.Segundo o estudo, a empresa mais lucrativa no ano de 2010 da amostra é a Exxon Móbil, com lucro de US$ 30,5 bilhões. Em 2009, a empresa tinha a segunda colocação. A Petrobras havia ficado em terceiro lugar em 2009.A Vale que, em 2009, era a 27ª colocada, pulou em 2010 para a sexta colocação, com lucro de US$ 18 bilhões. Entre as 20 empresas mais lucrativas da amostra, a Petrobrás e a Vale são as únicas latinas.O setor com mais empresas entre as 20 mais lucrativas é o de eletroeletrônicos, com cinco representantes, seguido pelo setor de petróleo e gás, com quatro empresas.De acordo com a Economatica, para o cálculo do lucro em dólares, foram considerados os valores publicados pelas empresas latinas nos respectivos órgãos de fiscalização locais (CVM no Brasil). Os números foram convertidos pelo dólar do dia 31 de dezembro de 2010 (no Brasil, o dólar Ptax Venda).
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, não descartou um aumento no preço da gasolina caso o preço do petróleo se mantenha alto. Ele acompanha a presidente Dilma Rousseff em visita à China."Se ele ficar nesse nível que ele está hoje, estável nesse nível, você vai ter que alterar porque nós estávamos trabalhando com US$ 65, US$ 85 dólares [por barril]", disse.Na segunda (11), o contrato para entrega em maio do barril em Nova York caiu US$ 2,87, para US$ 109,92. Em Londres, o Brent para maio fechou em US$ 123,98.No último dia 6, o presidente da Petrobras afirmou que há a possibilidade de aumento. No mesmo dia, no entanto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que a gasolina vá subir. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já afirmou que o governo, controlador da Petrobras, resistirá ao aumento até quando for suportável. Dasos da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de março mostravam que abastecer com etanol era vantajoso apenas nos postos de combustíveis de Mato Grosso, naquele momento. Junto com a presidente Dilma, Gabrielli participou de seminário com cerca de 300 empresários brasileiros e chineses em Pequim. Um dos objetivos da viagem e do encontro é aumentar o espaço das empresas brasileiras no mercado chinês."É bom que até agora o comércio seja petróleo, soja e minerais, mas não basta. O Brasil deseja somar valor agregado a suas exportações", afirmou a presidente.
Prosperidade não pode ser à custa de outras nações, diz Dilma na ChinaEmbraer confirma compra de jatos para evitar fim de fábrica na ChinaDilma diz que Brasil não quer ser apenas parceiro comercial da ChinaDepois do seminário, Dilma se reuniu com o presidente chinês, Hu Jintao.Eles assinaram cerca de 20 acordos comerciais nas áreas de tecnologia, agricultura, esporte, educação e comércio.Com a assinatura dos atos, foi criado o Centro Brasil-China de Pesquisa e Inovação em Nanotecnologia. Outro acordo se refere ao setor de defesa e estabelece intercâmbio de experiências em áreas como operações militares, tecnologia de defesa e instrução e treinamento militar. Há parcerias firmadas que abrangem o desenvolvimento da produção do bambu e a gestão de recursos hídricos, como controle de enchentes e combate à seca. Segundo informações da BBC, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, estima que a viagem da comitiva brasileira já tenha garantido acordos de US$ 1 bilhão. O ministro citou um investimento de US$ 300 milhões na cidade de Barreiras (BA) numa fábrica de processamento de soja e investimentos de US$ 300 milhões numa planta de produção de equipamentos de informação em Goiás. Nos últimos dois anos, a China se tornou o principal destino das exportações brasileiras e o maior investidor no Brasil, postos que haviam sido ocupados nos últimos anos por Estados Unidos e Espanha. Os investimentos chineses estão centrados nas áreas de petróleo, tecnologia agrícola e produção de soja.














quinta-feira, abril 14, 2011

AEROPORTOS DE 12 CIDADES NÃO FICARÃO PRONTOS PARA COPA DO MUNDO

Alex Rodrigues, da Agência Brasil
Yahoo! Notícias –
As obras de ampliação de nove dos 12 aeroportos em funcionamento nas 12 cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014 não deverão ser concluídas até o início do evento. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, a situação é preocupante. A demora nas obras também já motivou críticas do presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter.De acordo com os responsáveis por uma nota técnica divulgada esta quinta (14), em Brasília (DF), considerando-se os prazos médios para elaboração de projetos, obtenção de licenças obrigatórias, realização de licitações públicas e início do serviço, “muito provavelmente não será possível concluir a maioria das obras de expansão dos terminais aeroportuários até a Copa de 2014”.Segundo o Ipea, além dos nove terminais já em operação, o Aeroporto Internacional São Gonçalo do Amarante (RN), próximo à capital Natal, que ainda está em construção, também não deve ficar pronto antes de junho de 2014.De acordo com os técnicos do Ipea, uma obra de infraestrutura em transportes leva em média 92 meses para ficar pronta, ou seja, mais de sete anos. Assim, com base em informações sobre a atual situação de cada aeroporto, fornecidas pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os técnicos do Ipea estimam que as obras dos aeroportos de Manaus (AM), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Guarulhos (SP), Salvador (BA), Campinas (SP) e Cuiabá (MT), todos ainda em fase de elaboração de projeto, não estarão prontas antes de 2017.Nos aeroportos de Confins (MG) e de Porto Alegre (RS), embora o projeto de reforma já esteja pronto, as obras devem demorar cerca de seis anos e meio para serem concluídas.O aeroporto de Curitiba (PR), diz a nota técnica, teria condições de receber os jogos desde que “tudo dê certo e as obras começassem em janeiro deste ano”. De acordo com o site da Infraero, os projetos de ampliação do pátio e da pista de táxi, apresentados pelas construtoras que disputam o serviço, ainda estão sendo analisados, assim como as planilhas dos projetos de ampliação do terminal de passageiros. Já o Galeão (RJ), que está em obras, encontra-se em uma situação considerada adequada. Mesmo caso de Recife (PE), onde a previsão é de que seja construída apenas uma torre de controle.

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ANTÔNIO JÁCOME É UM HOMEM SÉRIO

Não acredito na informação de que o deputado pastor Antônio Jácome a prática do aborto. Quem conhece Jácome sabe que ele está dizendo a verdade, mesmo porque não existem acusações apenas divulgaram a notícia. Segundo uma fonte da igreja, Jácome não foi expulso apenas não faz mais suas funções de pastor por ser deputado o que a igreja não permite.Na tarde de ontem, vá­rios de­pu­ta­dos saí­ram em de­fe­sa do par­la­men­tar. O pre­si­den­te da Casa, de­pu­ta­do Ri­car­do Motta (PMN), co­le­ga de par­ti­do, foi um dos que se so­li­da­ri­zou com Já­co­me. "Re­ce­ba nossa so­li­da­rie­da­de. Quero que trans­mi­ta a dona Edna, sua es­po­sa, a seus fi­lhos, e re­ce­ba o apoio do seu amigo, do seu com­pa­nhei­ro. Eu me vin­cu­lo ao sen­ti­men­to do­lo­ro­so que ora passa nesse mo­men­to di­fí­cil da sua vida".Ou­tros par­la­men­ta­res lem­bra­ram da vida po­lí­ti­ca do de­pu­ta­do sem­pre li­ga­da à re­li­gião e sem nunca ter res­pon­di­do a um pro­ces­so ou in­qué­ri­to. Na sua  de­fe­sa, Já­co­me cho­rou, negou todas as acu­sa­ções, disse estar pas­san­do por um dos mo­men­tos mais di­fí­ceis de sua vida e re­ve­lou estar sendo ví­ti­ma de chan­ta­gem e ex­tor­são. "Estou sendo chan­ta­gea­do, so­fren­do ex­tor­são. Que­rem atri­buir a mim mons­truo­si­da­des que eu nunca fiz e es­pe­ro nunca fazer. Sou vis­ce­ral­men­te a favor da vida. Não é fácil ver o nome ex­pos­to como al­guém que possa per­pe­tuar tais atro­ci­da­des. Estou in­dig­na­do", de­cla­rou. Quando rompeu com Ro­bin­son Faria (PMN), atual pre­si­den­te da le­gen­da, que não o apoiou du­ran­te o plei­to, du­ran­te as ar­ti­cu­la­ções para com­po­si­ção da nova Mesa Di­re­to­ra e na es­co­lha do novo líder do par­ti­do. "Você se tor­nar o de­pu­ta­do mais vo­ta­do do Es­ta­do sem ter ajuda par­ti­dá­ria, sem ter um pa­dri­nho po­lí­ti­co. A quem in­te­res­sa atin­gir a minha honra, a his­tó­ria de 20 anos de vida pú­bli­ca? Nunca res­pon­di a um pro­ces­so, nunca fui in­di­cia­do. Ten­tam atin­gir minha honra".Já­co­me voltou a dizer que a in­for­ma­ção é men­ti­ro­sa, afir­man­do que faz parte de uma es­tra­té­gia po­lí­ti­ca para aca­bar com sua ima­gem. "Isso é uma men­ti­ra. É uma ação po­lí­ti­ca para ten­tar me atin­gir. Trata-se de ca­lú­nia e di­fa­ma­ção", ga­ran­tiu. Na As­sem­bleia,dizem que o de­pu­ta­do já está se ar­ti­cu­lan­do para pro­var ino­cên­cia e pro­ces­sar quem su­pos­ta­men­te in­ven­tou a in­for­ma­ção.E quem foi é bom que ele diga até para evitar que outras pessoas de bem como ele, se livrem dessas pessoas. Antônio Jácomé é um homem sério.






VAR-PALMARES PLANEJAVA MATAR MILITARES

Felipe Recondo e Leonencio Nossa, de o Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Documento da Aeronáutica que foi tornado público nesta quarta-feira, 13, pelo Arquivo Nacional, após ter sido mantido em segredo durante três décadas, revela que a organização guerrilheira VAR-Palmares, que contou em suas fileiras com a hoje presidente Dilma Rousseff, determinou o "justiçamento", isto é, o assassinato de oficiais do Exército e de agentes de outras forças considerados reacionários nos anos da ditadura militar. Com cinco páginas, o relatório A Campanha de Propaganda Militar, redigido por líderes do grupo, avalia que a eliminação de agentes da repressão seria uma forma de sair do isolamento. O texto foi apreendido em um esconderijo da organização, o chamado aparelho, e encaminhado em caráter confidencial ao então Ministério da Aeronáutica. O arquivo inédito, revelado pelo Estado no ano passado e aberto à consulta pública anteontem, faz parte do acervo do Centro de Segurança e Informação da Aeronáutica (CISA). No Arquivo Nacional, em Brasília, novo endereço do acervo que estava em poder do serviço de inteligência da Aeronáutica, há um conjunto de documentos que tratam da VAR-Palmares. Mostram, entre outras coisas, a participação de militares da ativa e a queda de líderes do grupo em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Os nomes dos integrantes do grupo receberam uma tarja preta, o que impede estabelecer relações diretas entre eles e as ações relatadas. É possível saber, por exemplo, que militantes de Belo Horizonte receberam em certa ocasião dez revólveres calibre 38 e munição, mas não os nomes desses militantes.Um pacote de documentos oficiais, guardado no Arquivo Nacional, sobre o desaparecimento, em 1971, do ex-deputado Rubens Paiva, contém pistas que podem ajudar nas investigações sobre o caso, reabertas em janeiro pelo Ministério Público Militar.Na documentação, obtida pelo Estado, constam nomes de militares que supostamente tiveram contato com Paiva, sequestrado em casa pela repressão política e, segundo grupos de defesa dos direitos humanos, morto após tortura por integrantes do Destacamento de Operações de Informações (DOI) do então I Exército, no Rio.Na versão oficial, ele desapareceu após ser resgatado por terroristas. Para opositores da ditadura, trata-se de tentativa de encobrir o assassinato.A papelada, oriunda do Quartel-General do I Exército, inclui cópia da sindicância que teria sido instaurada para apurar a "fuga". O relatório de três páginas, de 11 de fevereiro de 1971, diz que o capitão Raimundo Ronaldo Campos, o primeiro-sargento Jurandir Ochsendorf e Souza e o terceiro-sargento Jacy Ochsendorf e Souza levavam o ex-parlamentar nessa suposta diligência, no Alto da Boa Vista, na zona norte.A investigação, do major Ney Mendes, formalizou a versão militar: o Fusca em que os militares e o prisioneiro seguiam teria sido fechado na Estrada de Furnas. Houve tiroteio, Paiva correu, o carro pegou fogo e os terroristas o resgataram."Na refrega, houve a evasão do Sr. Rubem (sic) Beirodt Paiva para local ignorado, não sabendo as autoridades de segurança o seu paradeiro, de vez que a preocupação dos referidos agentes era de se defender e também a de seu acompanhante, cujas consequências foram a queima do carro e a interrupção das diligências que estavam se processando", escreveu o major Mendes, que pediu o arquivamento do caso.Também consta na papelada a assinatura do major-chefe do DOI/I Exército, Francisco Derlurgo Santos. Ele dirigiu o ofício ao chefe da 2ª Seção (Informações) do Estado-maior do I Exército e encaminhou o documento em que Campos comunicava a "fuga" de Paiva. "Esclareço que, tão logo tomei conhecimento do fato, compareci ao quartel, onde tomei conhecimento dos fatos e as providências necessárias."O relatório cita, ainda, os peritos primeiro-tenente comandante do Pelotão de Investigações Criminais, Armando Avolio Filho, e o terceiro-sargento Lucio Eugenio de Andrade. Eles assinam, com o coronel José Ney Fernandes Antunes, do 1º Batalhão de Polícia do Exército, o laudo pericial 01/71 - fantasioso, para ativistas -, feito de onde o ex-deputado teria conseguido, em meio ao tiroteio entre militares e terroristas, fugir do carro. A perícia teria sido feita na manhã de 22 de janeiro de 1971. A "fuga" teria ocorrido de madrugada.Curiosamente, mais de 30 anos depois, um dos peritos foi apontado como ex-torturador. Coronel e adido militar brasileiro em Londres, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, Armando Avolio Filho foi denunciado pelo jornal inglês The Guardian e teve seu afastamento pedido pela Anistia Internacional. Acabou exonerado. O promotor militar Otavio Bravo avalia que a Justiça brasileira equipara sumiços como o de Paiva a sequestros e, enquanto não forem objeto de informações seguras, são crimes em andamento e estão fora da Lei de Anistia e não prescritos. Ele quer investigar pelo menos 40 desaparecimentos de ativistas que teriam passado pela "Casa da Morte", centro de tortura e extermínio mantido pelo DOI em Petrópolis. Paiva pode ter passado por lá.Bravo pretende ouvir primeiro testemunhas do desaparecimento de Paiva e de mais três pessoas: Stuart Angel Jones, Carlos Alberto Soares de Freitas - que militou com a presidente Dilma Rousseff na organização VAR-Palmares - e Mário Alves. Na lista estão parentes desses quatro. Documentos que estavam em poder de órgãos ligados à repressão política no regime militar estão sendo reunidos no Arquivo Nacional desde 2005. A iniciativa foi da então ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil. Em dezembro daquele ano ela mandou para o arquivo tudo que estava em poder da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e antes pertencera ao Serviço Nacional de Informações, ao Conselho de Segurança e à Comissão Geral de Investigações.Dilma, que foi torturada na ditadura, seguia orientação de decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva - o qual, por sua vez, acatara recomendação da ONU para que o Brasil tornasse públicos os documentos.Pesquisadores e familiares das vítimas reclamam até hoje, porém, da falta de acesso a arquivos que ainda estariam em poder das Forças Armadas. Do outro lado, os militares alegam que os papéis foram destruídos.





quarta-feira, abril 13, 2011

BRASILEIRO PRESO´POR QUEIMAR BANDEIRA DO BRASIL

O homem que escalou o mastro e queimou um pedaço da bandeira nacional na Praça dos Três Poderes, próximo ao Congresso, em Brasília, foi preso no início da tarde desta quarta-feira (13) por agentes da Polícia Federal. Você já penssou se essa mda pega. En frente a Dilma e a Sarney, esse brasileiro que por ser discriminado resolver criar nova moda de protesto.No início da tarde, ele desceu do monumento e se entregou. O homem foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, segundo informou a assessoria da PF. Ele será ouvido por um delegado. Uma equipe de agentes vai periciar o local onde o homem esteve.Os bombeiros ficaram cerca de quatro horas tentando retirá-lo do interior do monumento, que tem 100 metros de altura. A bandeira tem 286 metros quadrados.Bandeira da Praça dos Três Poderes, em Brasília, queimada por homem que escalou mastro de 100 metros de altura nesta quarta-feira (13) (Foto: Dorivan Marinho/Futura Press)Junto com ele, foi apreendida uma sacola com um litro de combustível, cordas, fósforos e alimentos, segundo a Polícia Militar, que também participou da operação.O homem anotou o número do celular em um pedaço de papel e o atirou para os jornalistas. Ele disse que se chama Paulo Sérgio Ferreira, tem 38 anos, que é de São Paulo, se sente "perseguido" e acusa o Brasil de ser "uma pátria assassina de negros." Acho que ele excedeu um pouco e não devia ter queimado a bandeira. Isso é o  Brasil em queda livre ou na chama ardente.

MORRE LUIZ PINTO UM GRANDE MOSSOROENSE

Mossoró perdeu  no final da tarde de ontem, o ex-vice-prefeito Luiz Pinto. Ele estava internado em um hospital privado de Mossoró. O falecimento foi comunicado por volta das 18h30. O sepultamento ocorrerá hoje, às 10h, no Cemitério São Sebastião. Foi vice-prefeito de Rosalba Ciarlini no período de 1989 a 1992. Quando terminara seu mandato de vice-prefeito, foi lançado pelo seu grupo político como candidato a prefeito de Mossoró. Seu adversário era nada menos que Dix-Huit Rosado Maia, que foi eleito para o seu terceiro mandato. Era difícil derrotar Dix-Huit Rosado. Ele foi responsável pela rica carreira pública de Rosalba Ciarline e esta soube aproveitar os ensinamentos do velho alcaide. Rosalba foi treis vezes prefeita de Mossoró, senadora da Republica e atual governadora. Luiz Pinto foi candidato a vereador na eleição de 1996, mas, incompeendido pelo povo e sem dinheiro, pelo antigo PFL, mas não obteve êxito nas urnas.A prefeita Fafá Rosado, em nota de pesar emitida à imprensa, lamentou a morte do ex-vice-prefeito e se solidarizou com a família. A prefeita comunicou também que havia decretado luto por três dias em Mossoró.A governadora Rosalba Ciarlini que teve o prazer da companhia de Luiz Pinto como seu vice-prefeito, também encaminhou nota à imprensa e disse que recebeu com tristeza a notícia da morte de seu ex-vice-prefeito, Luiz Pinto. "Amigo de infância, Luiz Pinto foi um grande parceiro no meu primeiro mandato, como vice-prefeito. Com ele iniciei minha vida pública e, juntos, cumprimos a grande missão de reconstruir Mossoró. A cidade e o Estado perdem o grande homem público, o empresário, o cidadão". A governadora disse que virá ao sepultamento.Luiz Pinto era um amigo, queremos desejar á familia nosso pesar e dizer que os homens bons terão o amparo de Deus Pai todo Poderoso, e Luiz com certeza estará ao Seu lado.









terça-feira, abril 12, 2011

CAIXAS-PRETAS DO AIRBUS A-330 DA AIR FRANCE FORAM ENCONTRADAS

Agência Brasil
A cauda do Airbus A-330, onde ficam localizadas as caixas-pretas, que ia do Rio de Janeiro para Paris e caiu no Oceano Atlântico na noite de 31 de maio de 2009, com 228 pessoas a bordo, já foi encontrada. A informação foi confirmada pelo presidente da Associação das Famílias de Vítimas do Voo 447 da Air France, Nelson Faria Marinho. Segundo ele, a informação foi dada pelo Escritório de Investigação e Análises (BEA, na sigla que em francês), em reunião realizada nesta segunda-feira (11/4) em Paris.Segundo Marinho, que já havia trazido da Europa um relatório com dados fornecidos por sindicatos, pilotos e especialistas que indicaria falhas da fabricante da aeronave e problemas de manutenção da Air France, o achado reforça as esperanças dos parentes das vítimas em saber as causas do acidente. Ele disse que a expectativa é de que em três semanas uma empresa americana especializada em resgates em grandes profundidades inicie o recolhimento dos destroços. O representante das famílias das vítimas brasileiras reclamou da proibição, por parte das autoridades francesas, da presença de um diplomata indicado pelo governo brasileiro durante a reunião que discutia o andamento da operação de resgate. Além disso, o BEA, que quer sigilo e exclusividade nas buscas, não autorizou a presença de um observador brasileiro – solicitação feita pelas famílias brasileiras e garantida pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim – para acompanhar a etapa de retirada dos destroços e corpos encontrados a pouco mais de uma semana a 3.900 metros de profundidade. Marinho disse que as autoridades francesas não acataram nenhuma das sugestões dadas pela associação brasileira das famílias das vítimas. Segundo ele, os franceses dizem que só analisarão os pleitos se vierem diretamento do governo brasileiro. “A Presidência da República e o Ministério da Defesa estão nos ajudando e, ainda ontem (11), passei e-mail comunicando o fato [de os franceses não acatarem as sugestões] a eles”, afirmou.“Vou pedir audiência com a presidenta Dilma para tratar desses assuntos. Os familiares estão em dificuldades. Enquanto a Air France recebeu em quatro meses a indenização pela perda do avião, os familiares até hoje [dois anos depois do acidente] não receberam nem um centavo”, relatou Marinho.

A HISTORIA DO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE

O mais antigo povoador de Florânia, Cosme de Abreu Maciel, por volta de 1856, já possuía terras no famoso Riacho da Luiza, antigo distrito de São Vicente. Distrito de Florânia até 11 de dezembro de 1953, passando a município por força da Lei Estadual nº 1030. O distrito foi criado pelo Decreto Estadual nº 603 de 31 de outubro de 1938, com o nome de São Vicente. Pelo Decreto Lei Estadual nº 268, de 30 de dezembro de 1943, o distrito passou a denoinar-se Luiza, e pela Lei Estadual nº 143 de 23 de dezembro de 1948 voltou ao nome de São Vicente. De acordo com o quadro administrativo vigente a 1º de janeiro de 1958. O município é constituído de um único distrito, o da sede. São Vicente encontra-se localizado na zona do sertão do Seridó, com uma altitude de 210 metros acima do nível do mar. Seu clima é seco e salubre, sua população é estimada m 11.000 mil habitantes, zona rural e urbana. Conta com estabelcimentos agropcuários, várias escolas municipais e estaduais bem como algumas particular de ensino do 1º e 2º graus, bibliotec pública com excelente acervos de livros de temas diversificados, bem servida de água e energia eltrica, rádio e televisão bem como telefonia fixa e celular. O fundador da cidade Joaquim Adelino de Medeiros, oiginario do distrito de Conceição de Azevedo, hoje, Jardim do Seridó. Sua fundação ocorreu em 1890, mbora constem registros fazendo referências a Cosme de Abreu Maciel. A capela foi construída em 1898, sendo dedicada a São Vicente, e daí originou-se o nome da cidade. A principal comemoração da cidade é a festa de São Vicente, padroeiro do município, realizada em 27 de setembro com grande movimentação da população de toda a região. Entre as diversas atividades, têm predominância na economia municipal as culturas agrícolas, pecuária e o comercio de um modo geral. O poder publico municipal proporcional durante longo tempo atender a população nas áreas da saúde, educação e assistência social. O hospital da cidade com nove leitos, com médicos, dentista, parteiras e auxiliar de enfermagem com farmácia de distribuição de medicamentos para as pessoas mais carentes do município. Ligada por asfalto á capital do estado, passando por Currais Novos com distancia de 27 km pela BR 226 e a apenas 210 km de Natal e 37 de Cruzeta e 22 km de Florânia. Nomes importantes para o desenvolvimento de São Vicente: Os ex-prefeitos Ademar Rodrigues, Cícero Gondim, Irani Araújo, Metodio Costa, Francisco Gabriel Soares, José Medeiros, Gessi Gabriel Soares, Ednilson Paulino, Francisco Genaldo,Francisco Bezerra, José Vander Araújo, Maria Benedito Alves, Ana Cristina e o ex-prefeito Josifran Lins de Medeios

segunda-feira, abril 11, 2011

O BANDIDO ASSASSININO ANANIAS DOS SANTOS ESTÁ PRESO

A mãe das adolescentes Josely e Juliana, assassinadas a tiros em Cunha, no interior de São Paulo, disse nesta segunda-feira (11) ter ficado emocionada com a prisão de Ananias dos Santos, principal suspeito da morte das meninas. Ele foi preso na zona rural de Cunha, na casa de sua família, nesta madrugada. Segundo a polícia, Santos confessou o crime e não resistiu à prisão.“Fiquei muito emocionada, mas estou tranquila agora. Vamos esperar para ver se foi ele mesmo”, afirmou Iracema Maria de Oliveira, de 42 anos. A mãe das adolescentes de 15 e 16 anos soube da prisão do suspeito por amigos e familiares. “São essas pessoas que têm dado muito apoio para a gente.”De acordo com a polícia, uma equipe de 13 policiais civis de Guaratinguetá efetuou a prisão de Santos. Após investigações, os policiais fizeram buscas na zona rural de Cunha e encontraram o suspeito. Segundo a polícia, após ser questionado, ele confessou ter cometido o crime na noite do desaparecimento das adolescentes.“A gente era amigo dele, a gente nunca imaginou que ele tivesse coragem de fazer uma coisa dessas”, afirmou a mãe das jovens.

FRANÇA CONFIRMA PRISÃO DO PRESIDENTE DA COSTA DO MARFIM EM ABIDJAN

O presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, foi preso nesta segunda-feira (11) em sua casa em Abidjan, confirmaram o embaixador da França no país africano, Jean-Marc Simon, e a ONU.A prisão foi feita por forças leais ao presidente eleito, o oposicionista Alassane Ouattara, e teve o apoio de tropas francesas e da ONU.Os oposicionistas confirmaram a informação e informaram que Gbagbo e a esposa foram levados ao hotel que serve de QG à oposição.Forças de Gbagbo seguiam enfrentando as dos oposicionistas, nesta segunda em Abidjan, em combates com armas pesadas no bairro da residência do atual presidente marfinense, que foi parcialmente destruída nos últimos bombardeios das forças da ONU e da França. Nas últimas horas, os helicópteros das forças francesas dispararam contra a residência privada do presidente Laurent Gbagbo, destruindo parcialmente a residência", declarou Ble Goude, ministro da Juventude do presidente, que não admite a derrota na eleição presidencial de novembro para Alassane Ouatarra, reconhecido pela comunidade internacional. Desde domingo, às 17h locais, até 1h, a missão da ONU na Costa do Marfim (Onuci), e as forças francesas dispararam mísseis na direção do prédio em que Gbagbo está entrincheirado e contra o palácio presidencial.A ONU explicou que o objetivo é "neutralizar o armamento pesado" do campo de Gbagbo para proteger os civis. Os combatentes de Alassane Ouattara, presidente reconhecido pela comunidade internacional, não conseguiu acabar com os redutos de seus adversários.A França justificou esses disparos alegando ter intervido a pedido da ONU, de acordo com a resolução 1975.



domingo, abril 10, 2011

A CURA DA DIABETES TIPO 2

Uma nova esperança para os obesos que sonham em ter uma melhor qualidade de vida começa a ser vislumbrada com a possibilidade de realização da cirurgia bariátrica ou metabólica, conhecida como cirurgia de redução de estômago. Até pouco tempo indicada para pacientes com Índice de Massa Corporal - IMC superior a 35, a partir da realização do II Congresso Internacional de Intervenção para Terapia do Diabetes Tipo 2, realizado no final do mês de março, em Nova York. Os médicos presentes ao evento encaminharam à Federação Internacional de Diabetes solicitação para que pacientes com diabetes tipo 2 e IMC entre 30 e 35 possam se candidatar à cirurgia, desde que não respondam ao tratamento com medicação. Presente ao encontro, o cirurgião digestivo Carlos Alexandre Guerra, considera a decisão um avanço, tendo em vista a pressão de muitos pacientes com IMC acima de 30 reivindicarem este procedimento, inclusive pelos bons resultados alcançados com a cirurgia. O documento, assinado por especialistas reconhecidos em todo o mundo, salienta que pacientes obesos com diabetes tipo 2 conseguem ter melhoras substanciais nos níveis da glicose — e em outras doenças relacionadas — quando fazem a cirurgia. Daí a necessidade de antecipar o procedimento para pacientes com IMC entre 30 e 35 e incluir a operação no protocolo primário do tratamento de pacientes com IMC acima de 35: isso significa que a intervenção passaria a ser uma das primeiras opções dos médicos.A incidência de obesidade e diabetes vem aumentando exponencialmente em todo o mundo. No Brasil, pesquisas apontam que 50% da população está acima do peso normal, dos quais de 10 a 15% são considerados obesos. Com relação a diabetes, os indicadores apontam um índice de 14% da população com metabolismo alterado da glicose ,ou seja, pré-diabéticos e diabéticos. Uma face sinistra desta epidemia é que 46% dos diabéticos, ou seja, cerca da metade desta população desconhece a sua condição de saúde. Só para ter uma ideia, nos últimos dez anos houve um incremento de 53,9% de internações tendo como causas a diabetes e/ou doenças relacionadas.Segundo o médico Carlos Alexandre, no Rio Grande do Norte a questão é agravada em decorrência de fatores como o sedentarismo - Natal configura como a capital nacional do sedentarismo e hábitos alimentares que prioriza doces, massas, queijos e carnes, ao invés de frutas e verduras. “É preciso se movimentar mais, fazer exercícios, caminhadas, e um programa de reeducação alimentar”, enfatiza o cirurgião, defendendo medidas preventivas de forma a diminuir os casos de obesidade. “No Congresso, tivemos conhecimento de vários países com epidemias de obesidade, inclusive entre adolescentes”, informou.O número de internações decorrentes de complicações vasculares de diabetes e obesidade (derrames cerebrais, infartos, tromboses e obstruções arteriais) aumentou exponencialmente”. Quanto ao número de cirurgias, nos EUA em 2007 foram realizados 200.000 procedimentos. “No Brasil, mesmo sendo o segundo pais em número deste tipo de cirurgia, não realizamos nem um quarto dessa soma”, relata. Recentemente, lembrou, foram publicadas novas diretrizes alimentares americanas para prevenção de obesidade, com recomendações para todas as idades a partir dos 2 anos.



sexta-feira, abril 08, 2011

PROMOTORES FORAM PENALIZADOS E LIBERADOS

O conselheiro Luiz Moreira, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), proferiu despacho determinando a reintegração dos promotores Leonardo Bandarra e Deborah Guerner ao trabalho no Ministério Público do DF a partir da próxima segunda-feira (11). No despacho, assinado ontem (07), Moreira sustenta que o prazo de 120 dias de afastamento cautelar dos promotores termina na segunda-feira (11) e eles deverão voltar ao cargo no dia seguinte, terça-feira (12). Segundo o conselheiro, o prazo de afastamento, previsto no artigo 260 da Constituição, estabelece limite máximo de afastamento de 120 dias. Eles foram suspensos no dia 13 de dezembro. O julgamento no CNMP será retomado no dia 17 de maio. Enquanto isso, eles poderão despachar em processos. Bandarra atua na 13ª Promotoria Criminal. Deborah está lotada numa das Promotorias de Fazenda Pública. O conselheiro Luiz Moreira, relator do processo administrativo disciplinar do CNMP, pediu a demissão de Leonardo Bandarra e Deborah Guerner por vazamento da Operação Megabyte e por tentativa de extorsão ao ex-governador José Roberto Arruda.


quinta-feira, abril 07, 2011

UM CRIME CHOCANTE

Um homem de 24 anos entrou em uma escola municipal na Zona Oeste do Rio na manhã desta quinta-feira (7), atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime foi por volta das 8h30.Segundo o diretor do hospital para onde as vítimas foram levadas, 11 crianças morreram (10 meninas e 1 menino) e 13 ficaram feridas (10 meninas e 3 meninos). As crianças têm idades entre 12 e 14 anos.Segundo autoridades, o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros.A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamente a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola Um policial que fazia uma blitz perto da escola foi chamado por alunos que conseguiram fugir do local.O policial diz que subiu ao segundo andar e encontrou Wellington no corredor e atirou em sua perna. Em seguida, ele diz que Wellington se matou.Pai de aluno levou seis feridos para hospital após tiroteio em escola no RJ. Uma das alunas lembra os momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que Wellington Menezes de Oliveira entrou na escola.“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.O subprefeito da Zona Oeste, Edmar Peixoto, afirmou que Wellington Menezes deixou uma carta em que contava ser portador do vírus HIV. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno.De acordo com o coronel Djalma Beltrami, a carta de Wellington tinha inscrições complicadas. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.
fonte O Globo



quarta-feira, abril 06, 2011

AÉCIO NEVES FUTURO PRESIDENTE DO BRASIL

Vão me perguntar, você não acha cedo falar em campanha´presidencial quatro anos antes. Claro que não, se Aécio Neves que tem tudo para ganhar a próxima eleição para presidente não começar a trabalhar agora e ser lançado oficialmente candidato pode ser engolido lá na frente. Comece agora e já. Em seu primeiro pronunciamento em Plenário, na tarde desta quarta-feira (6), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu uma atuação construtiva da oposição, mas ressaltou que o governo não deve esperar uma postura tolerante de sua parte. Ele disse que atuará tanto no "enfrentamento do debate" quanto na busca de "oportunidades de convergência"."Não confundo agressividade com firmeza, não confundo adversário com inimigo. Os que ainda não me conhecem bem e acham que vão encontrar em mim tolerância diante dos erros praticados pelo governo também vão se decepcionar. Não confundo o direito à defesa e ao contraditório com complacência e compadrio", disse.O aguardado discurso de Aécio começou com a apresentação das linhas gerais que ele pretende seguir em sua atuação no Senado. O parlamentar lembrou a participação do grupo que representa na luta pelas eleições diretas e em momentos importantes dos governos de José Sarney, Itamar Franco e Fernando Henrique, os quais, em sua opinião, não tiveram qualquer colaboração positiva dos partidos então na oposição.Apesar de ser oposição ao governo do PT, Aécio reconheceu que a estabilidade conquistada pelo país é resultado do trabalho dos governos de Fernando Henrique, Itamar e Luiz Inácio Lula da Silva. "Ao contrário do que alguns nos querem fazer crer o país não nasceu ontem. Ele é fruto dos erros e dos erros e acertos de várias gerações de brasileiros, de diferentes governos e líderes e também de diversas circunstâncias históricas e econômicas", falou.Aécio disse que o exercício da oposição deve ser organizado em torno de três valores: coragem, responsabilidade e ética. Também apresentou uma lista de sugestões ao governo de Dilma Rousseff, como a redução de tributos em setores estratégicos, a exemplo das áreas de saneamento e energia elétrica.O pronunciamento foi acompanhado pelos senadores e por convidados como José Serra, candidato do PSDB à presidência nas últimas eleições. Diversos senadores apartearam o senador, que foi bastante aplaudido.Num aparte o senador Itamar Franco elogiou a postura de Aecio, e ex que de repente uma senadora do PT desinformada resolver dizer que quem criou o pano real não FHC e sim o presidente Itamar. Este por sua vez lembrou á senadora que o plano fora aprovado tendo PT votado contra radicalmente. Vejam como é o destino.





Com informações da Agência Senado.








GASOLINA É CONVERSA PRÁ BOI DORMIR

Ora vem o  presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, dizendo nesta quarta-feira, 6, que o preço da gasolina e demais derivados do petróleo poderá ser reajustado se o preço do petróleo se mantiver nos atuais patamares. "Caso se configure uma determinada estabilização do preço do petróleo no plano internacional, vamos ter que alterar os preços do petróleo no Brasil e consequentemente os preços dos derivados", disse. "Não está claro, no entanto, se o atual patamar de preços será mantido.Ora afirma esse cidadão que não paga gasolina e anda em carro pago por nós,fica botando a culpa na gente que precisa da gazolina e é obrigado a aturar os carteis que o governo não tem coragem de coibir. Ontem viajei para Mossoró e abasteci na saída aqui em Natal. Mandei encher o tanque e me senti roubado paguei R$ 2,99 por litro um assalto. Pois não que ao chegar a Santa Maria encontrei gasolina a R$ 2,76 e fui andando e ao chegar em Fernando Pedroza a gasolina simplesmente estava cotada a R$ 2,72, Então meus amigos todos esses postos cujo valor é R$2,99 devem ser eliminados. Não é possivel que um posto de combustivel na pequena e simpática cidade de Fernando Pedroza vende a gasolina vinte e sete centavos a menos do que Natal. Agora amigos pesquisem na Zona Norte e cidade da Esperança mais precisamente no Posto São Pedro na Av. Capitão Mor Gouveia, lá se não entraram na onda dos ladrões a gasolina está a R$ 2,76. Vamos conferir.

segunda-feira, abril 04, 2011

QUE VERGONHA LULA, DEVOLVA

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou na última quarta-feira, 30, ao ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, solicitação de informações sobre os sete passaportes diplomáticos concedidos irregularmente a familiares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.A solicitação é para saber se os passaportes concedidos irregularmente aos quatro filhos e aos três netos do ex-presidente, em 22 e 29 de dezembro do ano passado, foram devolvidos ou recolhidos.´Segundo o MPF, o Itamaraty tem um prazo de 30 dias para entregar os passaportes. Caso o procedimento não seja adotado no prazo, o procurador poderá ajuizar uma ação civil pública pedindo a anulação dos documentos.A consulta é resultado da análise feita pelo MPF acerca da regularidade dos 328 passaportes emitidos pelo Ministério de Relações Exteriores, entre 2006 e 2010, em caráter excepcional, em razão do interesse do País. Desse total, apenas os sete passaportes concedidos aos parentes de Lula foram considerados irregulares, por não apresentarem justificativas pertinentes.

sábado, abril 02, 2011

A ANATOMIA DO VALERIODUTO

REVISTA ÉPOCA
Diego Escosteguy. Com Mariana Sanches, Murilo Ramos, Humberto Maia Junior, Danilo Thomaz, Marcelo Rocha, Andrei Meireles e Leonel Rocha

O OPERADOR

Marcos Valério, o artífice do mensalão, em 2007. Mais de cinco anos depois, a polícia concluiu a investigação sobre o maior escândalo de corrupção do governo Lula Era uma vez, numa terra não tão distante, um governo que resolveu botar o Congresso no bolso. Para levar a cabo a operação, recorreu à varinha de condão de um lobista muito especial, que detinha os contatos, os meios e o capital inicial para fazer o serviço. Em contrapartida, o lobista ganharia contratos nesse mesmo governo, de modo a cobrir as despesas necessárias à compra. Ganharia também acesso irrestrito aos poderosos gabinetes de seu cliente, de maneira a abrir novas perspectivas de negócios. Fechou-se o acordo – e assim se fez: o lobista distribuiu ao menos R$ 55 milhões a dezenas de parlamentares da base aliada do governo. O governo reinou feliz para sempre. Mas somente por dois anos. Há seis anos, em junho de 2005, pela voz do vilão e ex-deputado Roberto Jefferson, a fantástica história do maior escândalo de corrupção já descoberto no país, conhecido como mensalão, veio a público. O governo quase ruiu. Seu líder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que “devia desculpas” ao país. Os dirigentes do PT, o partido responsável pelo negócio com o lobista, caíram um após o outro, abalroados pelas evidências de que, não, aquela não era uma história de ficção: era tudo verdade.  Sobrevieram as investigações de uma CPI (a última que chegou a funcionar efetivamente no país) e a enfática denúncia do procurador-geral da República, que qualificou o grupo como uma “organização criminosa”, liderada pelo primeiro-ministro informal desse governo, o petista José Dirceu. A realidade dos fatos abateu-se sobre as lideranças do partido. Tarso Genro, um deles, falou em refundar o partido. Lula pediu desculpas mais uma vez. O então deputado José Eduardo Cardozo reconheceu que houve mensalão, e que era preciso admitir os fatos. Parecia que haveria um saudável processo de depuração ética em Brasília. Parecia. Os anos passaram, e a memória dos fatos esvaiu-se lentamente, carregada pelo esforço dos mesmos líderes petistas de reconfigurar o que acontecera através das lentes da má ficção. Dirceu começou a declarar que não houve compra de votos. Petistas disseram que o esquema não fazia sentido, uma vez que, como eram governistas, não precisariam receber dinheiro para votar com o governo – esquecendo que o valerioduto também contemplava o pagamento de campanhas políticas com dinheiro sujo. Delúbio Soares, o tesoureiro que coordenou os pagamentos, disse que tudo se tornaria piada de salão. Agora, obteve apoio para voltar ao partido, de onde fora expulso quando era conveniente a seus colegas. Por fim, quando estava prestes a terminar seu mandato, Lula avisou aos petistas: “O mensalão foi uma farsa. Vamos provar isso”. São as voltas que o planeta político dá. Em Brasília, como se percebe, ele gira com especial rapidez. José Eduardo Cardozo agora é ministro da Justiça. Foi sob o comando dele que a Polícia Federal produziu sigilosamente um documento devastador, cujas 332 páginas resultam demolidoras para muitos dos próceres da República. Trata-se do relatório final da Polícia Federal sobre o caso do mensalão, que encerra oficialmente os seis anos de extensas investigações conduzidas por delegados, agentes e peritos especializados no combate ao crime organizado. A peça já está sobre a mesa do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e deverá seguir em breve para o gabinete do ministro Joaquim Barbosa, o relator do caso do mensalão no Supremo Tribunal Federal. Liderada pelo policial Luís Flávio Zampronha, delegado que coordena o caso desde o início e integra a divisão de Repressão a Crimes Financeiros, a PF vasculhou centenas de contas bancárias, esmiuçou dezenas de documentos internos das empresas envolvidas no esquema e ouviu cerca de 100 testemunhas. Produziu-se esse minucioso trabalho por determinação do ministro Joaquim Barbosa. O objetivo era produzir provas acerca dos pontos que não haviam sido contemplados nas investigações da CPI dos Correios e da Procuradoria-Geral da República. As dúvidas dividiam-se em três perguntas elementares:
1. O mensalão foi financiado com dinheiro público?
2. Houve mais beneficiários do valerioduto?
3. Qual era o limite da influência de Marcos Valério no governo petista?
A investigação da PF dissolve essas incertezas – e faz isso com muitas, muitas provas. A resposta às duas primeiras perguntas é sim, sem dúvida. A resposta à terceira? Nenhum. Não há mais argumentos falaciosos, teses descabidas ou teorias conspiratórias que permitam ignorar os fatos colhidos pela PF. Derrubam-se, assim, os mitos que setores do PT, sobretudo sob a liderança moral e simbólica do presidente Lula, tentaram impor à opinião pública. O mensalão não foi uma farsa. Não foi uma ficção. Não foi “algo feito sistematicamente no Brasil”, como chegou a dizer o ex-presidente. O mensalão, como já demonstravam as investigações da CPI dos Correios e do Ministério Público e agora se confirma cabalmente com o relatório da PF, consiste no mais amplo (cinco partidos, dezenas de parlamentares), mais complexo (centenas de contas bancárias, uso de doleiros, laranjas) e mais grave (compra maciça de apoio político no Congresso) esquema de corrupção já descoberto no país. O significado político e, sobretudo, simbólico do fim desse debate é enorme – e pode alterar os rumos do processo do mensalão no STF, que até o momento tendia para uma vagarosa morte jurídica. Ao responder ao que lhe foi pedido, a PF avança ainda mais. Eis as principais descobertas expostas no relatório:
■Chegou-se, finalmente, ao elo mais grave do esquema do valerioduto: a conexão com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O segurança Freud Godoy, que trabalha com o petista desde a campanha de 1989 e desfruta a intimidade da família de Lula, confessou à PF que recebeu R$ 98 mil de Marcos Valério. Disse que se tratava de pagamento dos serviços de segurança prestados a Lula na campanha de 2002 e durante a transição para a Presidência;
■Os peritos da PF rastrearam o envolvimento de mais grão-políticos no esquema. Direta ou indiretamente, seja por meio de assessores ou de familiares, em campanhas políticas ou no exercício do mandato, receberam dinheiro do valerioduto políticos poderosos, como o minis-tro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, do PT, e o eterno líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá, do PMDB. Descobriu-se também, ou se conseguiu confirmar, a participação de mais sete deputados federais, dois ex-senadores e um ex-ministro (leia a nova lista do esquema abaixo);
■O banqueiro Daniel Dantas, que participava de uma das mais renhidas e bilionárias disputas societárias do Brasil – e que, para resolver seus problemas, precisava desesperadamente de aliados no Palácio do Planalto –, tentou mesmo garantir o apoio do governo petista por intermédio de dinheiro enviado às empresas de Marcos Valério. Depois de se reunir com Dirceu, então ministro da Casa Civil, Dantas recebeu de Delúbio um pedido especial de ajuda financeira: US$ 50 milhões. Segundo a PF, a propina foi aceita. Pouco antes de o mensalão vir a público, uma das empresas controladas pelo banqueiro fechou contratos fajutos com Valério – apenas para que houvesse um modo legal de depositar o dinheiro. Houve tempo suficiente para que R$ 3,6 milhões fossem repassados ao publicitário. Encaminhou-se esse total a doleiros, mas a PF ainda não descobriu os reais beneficiários do dinheiro;
■São comprovadamente fajutos os empréstimos que, segundo a defesa de Marcos Valério, explicariam a origem do dinheiro do mensalão. Esses papéis serviram somente para dar cobertura jurídica a uma intrincada operação de lavagem de dinheiro. Apurou-se que houve duas fontes de recursos para bancar o mensalão e as demais atividades criminosas de Marcos Valério. Uma, a principal, qualificada pela PF de “fonte primária”, consistia em dinheiro público, proveniente dos contratos do publicitário com ministérios e estatais. O principal canal de desvio estava no Banco do Brasil, num fundo de publicidade chamado Visanet, destinado a ações de marketing do cartão da bandeira Visa. As agências de Marcos Valério produziam algumas ações publicitárias, mas a vasta maioria dos valores repassados pelo governo servira tão somente para abastecer o mensalão. A segunda fonte de financiamento, chamada de “secundária”, estipulava que Marcos Valério seria ressarcido pelos pagamentos aos políticos por meio de contratos de lobby com empresas dispostas a se aproximar da Presidência da República. Foi o caso do Banco Rural, que tentava obter favores do Banco Central e do banqueiro Daniel Dantas, que precisava do apoio dos fundos de pensão das estatais. Das dezenas de novos beneficiários identificados, o mais representativo é Freud Godoy. O segurança pessoal de Lula ficou conhecido na campanha de 2006, quando recebeu de Lula a alcunha de Aloprado, em razão de seu envolvimento com a turma que foi presa num hotel de São Paulo, tentando comprar um dossiê contra o tucano José Serra. (Às vésperas daquelas eleições, a PF divulgou uma foto exibindo seis vistosos pacotes de dinheiro em cima de uma mesa. Nunca se descobriu a origem do dinheiro.) Freud não é apenas segurança de Lula. É amigo do ex-presidente, relação que nasceu nos anos 80 e sobrevive até hoje. Até o episódio dos aloprados, onde quer que Lula estivesse, lá estava Freud. Não era uma sombra barata. Em 1998, Freud profissionalizou seus serviços e criou uma empresa. No escândalo dos aloprados, descobriu-se que essa empresa, a Caso Comércio, recebeu R$ 98 mil da SMP&B, uma das agências de Marcos Valério. O pagamento dera-se em 21 de janeiro de 2003. Diante dos milhares de operações bancárias nas contas do publicitário, poderia haver uma explicação plausível e legal para a transação. Algum serviço poderia ter sido prestado normalmente. Quando essa informação veio a público, porém, Freud e Marcos Valério silenciaram sobre o motivo do pagamento. Restou a suspeita de que haveria alguma ilegalidade. Os delegados da PF foram atrás de Freud – e ele narrou, em depoimento, que o dinheiro serviu para cobrir parte dos R$ 115 mil que lhe eram devidos pelo PT, em razão dos serviços prestados durante a campanha presidencial de 2002. Segundo Freud, tratava-se de despesas de “segurança, alimentação, transporte e hospedagem de equipes de apoio”. O segurança contou que, após a campanha, foi ao comitê eleitoral do PT cobrar a dívida. Os responsáveis pelo comitê, cujos nomes Freud não revela, deram-lhe o número de telefone de uma empresa que resolveria a pendência. Ele ligou e descobriu que se tratava da SMP&B. “Jamais mantive contato com Marcos Valério”, disse Freud à PF. Os funcionários de Marcos Valério pediram que ele lhes fornecesse uma nota fiscal. Ato contínuo, Freud recebeu o cheque de R$ 98 mil pelos Correios. O segurança afirmou que não havia contrato entre sua empresa e o PT, nem qualquer registro contábil das despesas. Em suma: um amigo de Lula, que sempre prestou serviços a ele, recebeu dinheiro ilegal para pagar suas despesas trabalhando para o ex-presidente. É a primeira vez em que se descobre uma ligação direta entre o esquema de Marcos Valério e alguém da intimidade de Lula.
LADO A LADO
O ex-presidente Lula caminhava na Granja do Torto na companhia de seu segurança Freud Godoy, em dezembro de 2002, na transição de governo. Freud era, na ocasião, remunerado por Marcos ValérioMarcos Valério detinha uma capacidade espantosa de unir amigos e dinheiro. Sabia como conquistar os poderosos – ou conquistar amigos dos poderosos. Deu dinheiro ao amigo de Lula, o ex-presidente, e também a um grande amigo da atual presidente, Dilma Rousseff. Fernando Pimentel conhece Dilma desde os tempos de luta armada contra o regime militar. Mineiros, ambos militaram juntos, dividindo aparelhos e ideais. A presidente confia a tal ponto em Pimentel que delegou a ele parte da coordenação política de sua campanha presidencial. Não se arrependeu. Hoje, como ministro do Desenvolvimento e confidente de Dilma, Pimentel ocupa espaço no primeiro time da Esplanada. Quando eclodiu o mensalão, surgiram suspeitas de que Rodrigo Barroso Fernandes, tesoureiro de sua campanha vitoriosa à prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, recebera dinheiro do valerioduto. Naquele momento, quando as denúncias se sucediam em turbilhão, a suspeita diluiu-se em meio a tantas outras.
A metamorfose ambulante
Ao longo de seu governo, o ex-presidente Lula mudou sua retórica sobre o escândalo. Passou da indignação à negação "Não interessa se foi A, B ou C, todo o episódio foi como uma facada nas minhas costas" - Lula, em dezembro de 2005, sobre o episódio do escândalo do mensalão. "Mensalão é uma farsa" - Lula, em conversa com José Dirceu durante o café da manhã no Palácio da Alvorada em 18 de novembro de 2010. Na ocasião, o ex-presidente avisou que quando deixasse o governo iria trabalhar para desmontar o mensalão. A PF, contudo, perseguiu a pista. Rastreando as contas do valerioduto, os investigadores comprovaram que o assessor de Pimentel recebeu um cheque de R$ 247 mil de uma das contas da SMP&B no Banco Rural. Quando? Em 12 de agosto de 2004, período em que a campanha de Pimentel começava a engrenar. Ouvido pelos delegados, Rodrigo Barroso se recusou a dar explicações. Preferiu o silêncio. Diante disso, a PF recomendou ao procurador-geral da República que processe o assessor, ao menos, por lavagem de dinheiro. Segundo a PF, as evidências sugerem fortemente que a campanha do ministro Pimentel tenha sido financiada com dinheiro do valerioduto. Pimentel afirmou que não comentaria o caso sem antes ler o relatório. Dinheiro para pagar campanha era artigo abundante no valerioduto. Nas eleições de 2004, além de Pimentel, Marcos Valério, naturalmente por ordens do comando do PT, repassou recursos a duas outras candidaturas do partido em São Paulo: a de Emídio de Souza à prefeitura de Osasco (R$ 189 mil) e a do hoje deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, à prefeitura de São Bernardo do Campo (R$ 17 mil). Entre os novos beneficiários do PT, a PF descobriu uma militante que trabalhou para Ivan Guimarães, então presidente do Banco Popular, que pertence ao Banco do Brasil. A funcionária, Renata Maciel, sacou R$ 150 mil na agência do Rural, em plena Avenida Paulista. A operação aconteceu em novembro de 2004, logo após o período eleitoral. Em seguida, ela passou a trabalhar numa joalheria que pertencia a Ivan Guimarães. Há muito mais operações de caixa dois em eleições, como no PT de Alagoas. Mais incomuns são casos como os do ex-ministro Pimenta da Veiga e do deputado José Mentor, que receberam uma dinheirama do valerioduto, disseram que prestaram serviços a ele como advogados – mas não convenceram a PF (leia os quadros anteriores). O segredo para os investigadores desvendarem as engrenagens de lavagem de dinheiro armadas pela quadrilha de Marcos Valério está nas contas do publicitário que recebiam recursos do fundo Visanet, em tese destinado ao marketing de cartões da bandeira Visa. Somente no governo Lula, o fundo repassou R$ 68 milhões às agências de Marcos Valério. Ao analisar os milhares de transações bancárias do esquema, os peritos perceberam que a saída de dinheiro para os políticos coincidia com a entrada de recursos desse fundo, liberados pelo Banco do Brasil. A partir dessa descoberta, foi possível rastrear o caminho do dinheiro: ele saía de duas contas de Marcos Valério no Banco do Brasil, transitava pelo Banco Rural e, em seguida, era repassado aos beneficiários reais (leia o quadro "Os novos beneficiários"). Essa mesma linha de investigação possibilitou a descoberta de recursos desviados a parentes de políticos, como o irmão do senador Romero Jucá e o genro do ex-senador Marco Maciel, do DEM.
O JUIZ DO CASO
O ministro Joaquim Barbosa, em seu gabinete no Supremo. Ele recebeu o resultado das investigações da PF e é o relator do processo do mensalãoO relatório da PF demonstra que, dos cerca de R$ 350 milhões recebidos pelas empresas de Valério do governo Lula, os recursos que mais se destinaram aos pagamentos políticos tinham como origem o fundo Visanet. Pela falta absoluta de controles internos no banco, esse fundo permitia desvios com mais facilidade. Para completar, o banco costumava adiantar os recursos antes que quaisquer serviços fossem prestados. Diz o relatório: “O adiantamento de recursos vinculados ao Visanet configurava, assim, uma das principais fontes de recursos do esquema montado por Marcos Valério para o financiamento político e consequente montagem de redes de influência, vez que o desvio desta verba era facilitada pela total inexistência de qualquer contrato formal para sua execução, bem como pela ausência de formalização de instrumento, ajuste ou equivalente para disciplinar as destinações dadas aos adiantamentos oferecidos às agências de publicidade”. A pedido do ministro Joaquim Barbosa, a PF desvendou um dos mistérios mais estranhos do governo Lula: a relação do banqueiro Daniel Dantas com o PT. Antes de chegar ao poder, os líderes do partido sempre combateram a gestão de Dantas à frente do grupo que coordenava os investimentos dos principais fundos de pensão do país. Quando Lula assumiu, Dantas estava envolvido numa briga aberta para manter o controle desses investimentos, sobretudo da Brasil Telecom, um gigante do mercado de telefonia. O PT passou, então, a emitir sinais conflitantes sobre que lado assumiria nessa disputa. Alguns integrantes do governo articulavam para derrubá-lo, enquanto outros hesitavam em tomar lado. Em depoimento à PF, Dantas disse que, em meio a esse cenário ambíguo, foi convocado pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu, para uma reunião no Palácio do Planalto.
O relatório final da PF foi entregue ao Supremo
Tribunal Federal no final de fevereiro
Segundo Dantas, o encontro deu-se no dia 4 de maio de 2003. Na reunião, Dirceu teria dado sinal de uma oportunidade de conciliação com Dantas e encarregado o então presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb, de manter diálogo com o banqueiro. Onze dias depois, Carlos Rodemburg, sócio de Dantas, encontrou-se com Marcos Valério e Delúbio Soares no hotel Blue Tree, em Brasília, na suíte do tesoureiro do PT. De acordo com o depoimento do sócio de Dantas, Delúbio disse que o partido estava com um “deficit” de US$ 50 milhões – e pediu dinheiro. Não foi dito abertamente, mas o subtexto era evidente: se Dantas pagasse, teria ajuda do governo para se manter à frente de seus negócios. À PF, Dantas disse que se negou a pagar. Procurado por ÉPOCA, Dantas confirmou, por meio de sua assessoria, o que afirmara em seu depoimento – inclusive o pedido de “ajuda” de Delúbio. E deu suas razões para não ter aceitado a oferta: “O Opportunity (banco comandado por Dantas) era gestor do fundo de investimentos que abrigava recursos do Citigroup. O banco americano foi consultado. A decisão do Citigroup foi informar que não tinha como ajudar”. Também afirmou que, depois de Rodemburg informar Delúbio da negativa, passou a ser perseguido pelo governo. Dois anos depois, não se sabe por que, a Brasil Telecom, empresa ainda controlada por uma subordinada de Dantas, celebrou dois contratos com a agência DNA, de Marcos Valério, cada um deles no valor de R$ 25 milhões. Os depoimentos dos funcionários da Brasil Telecom à PF revelam que os contratos foram fechados em poucos dias, sem que ninguém da área de marketing soubesse dos motivos das pressa, nem sequer que serviços seriam prestados. Semanas depois, sobreveio o escândalo do mensalão. Apenas R$ 3,6 milhões foram efetivamente repassados às contas de Marcos Valério. Ao rastrear o dinheiro, a PF verificou que os recursos chegaram a doleiros paulistas – e ainda não descobriu a identidade dos beneficiários finais. Para os investigadores, os destinatários foram indicados pela turma do PT e do publicitário Marcos Valério. Na resposta que enviou por meio de sua assessoria, Dantas omitiu a existência desses contratos. Afirma o relatório: “Os contratos (...) foram celebrados apenas com o objetivo de conferir a fachada de legalidade necessária para a distribuição de recursos, na forma de doações clandestinas ou mesmo suborno, negociados ao longo de dois anos entre os representantes dos grupo Opportunity e do Partido dos Trabalhadores, sempre com a indelével intermediação do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza”. As provas reunidas pela PF constituem a última esperança do ministro Joaquim Barbosa e da Procuradoria-Geral para que o Supremo condene os réus do mensalão. Nos últimos anos, as opiniões dos ministros do STF sobre o processo modularam-se ao ambiente político – que, sob a liderança simbólica e moral do ex-presidente Lula, fizeram o caso entrar num período de hibernação. Alguns ministros, que em 2007 votaram por acatar a denúncia do Ministério Público, agora comentam reservadamente que as condenações dependem de “mais provas”. Hoje, portanto, o Supremo se dividiu. Não se sabe o desfecho do processo. Sabe-se apenas que, quanto mais tempo transcorrer, maior a chance de absolvição dos mensaleiros. Se isso acontecer, a previsão feita por Delúbio Soares, num passado não tão remoto, num país não tão distante, vai se materializar: o mensalão virará piada de salão. Será o retorno da ficção: era uma vez um país sério.



Gilson Moura diz que administração de Parnamirim entrou em retrocesso

Para o deputado Gilson Moura, "político que não baixa a cabeça para ouvir o ronco das ruas tem dificuldade para sintonizar com os anseios da população". É por isso que ele diz que tem andando e conversado muito para ser candidato a prefeito de Parnamirim no próximo ano. Em entrevista exclusiva ao JORNAL METROPOLITANO, o deputado do Partido Verde critica a administração de Maurício Marques, que segundo ele não vem cumprindo os compromissos assumidos na campanha, que foi pautada no continuar e avançar. Segundo Gilson Moura, o prefeito está levando o terceiro município do Estado a um retrocesso, suspendendo obras que ti-nham sido iniciadas pelo ex-prefeito Agnelo Alves, deixando a população insatisfeita.

Repórter (R) - O senhor vai ser candidato a prefeito em Parnamirim, no próximo ano.

Gilson Moura - (GM) - A eleição de Parnamirim é uma eleição que de certa forma ela mexe com o Rio Grande do Norte. É inegável que muitos que tem oportunidade de disputar o voto do eleitorado parnamirinnense se sente feliz. Eu não sou diferente. Disputei a eleição de 2008, quando não tive o sucesso eleitoral. Perdi por dois mil e poucos votos. Agora nós estamos ouvindo os partidos, ouvindo os amigos e é claro que se nessa consulta que nós estamos fazendo se houver o entendimento que o meu nome soma e tem condições de disputar a eleição, irei com certeza disputar e levar ao povo da cidade as nossas ideias, as nossas propostas, debater e discutir o futuro de Parnamirim.

R - Em sendo candidato, acha que estará em melhor condições para a disputa do que na eleição de 2008?

GM - Olha, o povo já conhece a administração de Maurício. O que ele está fazendo, o que prometeu e não fez, o que ele deixou de fazer. Então, a forma de ele administrar já foi testada. O povo vai avaliá-lo. Esta eleição de 2012 tem outro componente. É uma consulta para saber se o povo vai ficar ou não com a administração que está. Pelo que a gente vê, pelo que percebe e pelo que a gente sente, nas conversas que tenho, a população não está satisfeita com essa administração e deve fazer o julgamento. Vai fazer a opção por Gilson Moura ou outros nomes que poderão surgir, ou até mesmo manter a atual administração. Vai ser um julgamento e eu vou colocar meu nome à disposição desse julgamento.

R - Na sua avaliação, onde o prefeito tem falhado mais nos compromissos que assumiu?

GM - A campanha foi pautada toda ela em continuar, avançar, um governo para melhorar. Isso não se materializou. A principal obra que foi colocada como um trunfo muito forte da campanha, que inegavelmente mudou o resultado eleitoral, foi o saneamento básico tão sonhado, tão desejado pelo povo. A obra do século, como era cantada em todos os recantos da cidade, não se materializou. O que se viu na prática foi o cancelamento da licitação de uma obra que já estava em andamento. Então, o governo de Maurício está sendo pautado justamente por isso. Pelo retrocesso, com obras paralisadas. Não tem continuidade. Não tem uma identidade. Não está em sintonia com a cidade e com os anseios do povo e acima de tudo com as necessidades do terceiro maior município do Estado.

R - Recentemente, o prefeito deu uma mexida no secretariado e na estrutura administrativa. O senhor acredita que com essa mudança ele pode modificar o ritmo da administração?

GM - Eu não sou adepto do quanto pior, melhor. Eu torço para que ele acerte. Eu torço para que Parnamirim ganhe. Agora o propósito que ficou colocado para a opinião pública era de que essa mudança se daria com o objetivo de conter gastos. Na mesma época em que ele promoveu uma mudança administrativa, inclusive dando claramente intenções do desinte-resse por alguns setores, como o saneamento básico, que tinha uma secretaria e perdeu esse status, na mesma semana, que foi a semana do Carnaval, ele gastou milhões na festa, só com bandas. Então isso a população não entendeu, não aceitou. Ele está ensaiando aí esse novo momento político com o objetivo muito claro de disputar a reeleição em 2012. É um direito dele.

R - Há quem diga que o senhor tem se aproximado muito do seu colega de Assembleia e ex-prefeito de Parnamirim, Agnelo Alves, que apoiou o prefeito Maurício Marque. É verdade?

GM - Eu nunca conversei com Agnelo sobre política. A gente se cumprimenta como dois colegas de parlamento, mas nunca conversei política com ele. Agnelo é o pai e o avalista de Maurício na política. Ele escolheu Maurício, apoiou e votou em Maurício. É claro que ele também é responsável pela administração que aí está. E o povo está dizendo que não está havendo avanço como foi prometido. Está havendo retrocesso.

R - Então, além de não avançar, a administração está atrasando Parnamirim?

GM - Há questão com os fornecedores, inúmeras greves. É fácil observar que isso é uma marca desse governo. Professor sendo agredido fisicamente na Prefeitura. A saúde entrou em greve, engenheiros e arquitetos também. Agora tem uma questão com as autorizações que foram dadas para construções. Há uma série de outras coisas que precisam ser explicadas para o povo.

R - Como tem sido a sua ação no município, desde que perdeu a eleição anterior?

GM - Eu tenho andado. Tenho conversado. Essa é a arma que a oposição tem, dialogando com todos os segmentos da sociedade. No momento mais oportuno a gente vai publicizar essas ações que estamos desenvolvendo. Agora é um momento mais de bastidores, de conversas mais reservadas. Com a população eu sempre tenho procurado sintonia, porque afinal de contas aquele administrador, aquele político que não baixa a cabeça para escutar o ronco das ruas, acho que tem dificuldade em sintonizar com os anseios da população.

R - Deputado, hoje a sua in-tenção é ser candidato?

GM - A minha intenção é ser candidato. Se conseguir, ótimo. Se não conseguir, fazer o quê? Então a gente está, de certa forma, criando as condições, dialogando para que isso se materialize. Não é um sonho só meu, mas é um sonho do povo do Rio Grande do Norte.



sexta-feira, abril 01, 2011

LUIZ ALMIR DEIXA A URBANA




Na verdade a saida de Luiz está vinculada ao volume de dividas que já esta mais de 50 milhões de reais somente com as duas empresas que recolhe o lixo de Natal. Assim o ex-deputado estadual Luiz Almir solicitou nesta sexta-feira (1) a exoneração do cargo de diretor-presidente da Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana). Ao alegar impossibilidade de conciliar a agenda de comunicador com as funções de auxiliar do primeiro escalão municipal, ele deixou o comando da compahia apenas 10 dias após assumir a chefia. Com a saída de Almir, o coordenador do Núcleo Estratégico de Ordenamento Urbano da Prefeitura de Natal, o engenheiro sanitarista Sérgio Pinheiro, responderá interinamente pelas ações do órgão. Ex-deputado alegou impossibilidade de conciliar a agenda de comunicador com as funções de auxiliar do primeiro escalão municipalEm carta endereçada à prefeita de Natal Micarla de Sousa, Luiz Almir agradeceu a confiança e reafirmou compromisso com a administração municipal. A prefeita Micarla de Sousa declarou ter compreendido as questões de “ordem pessoal” apontadas pelo ex-deputado.Confirmada a saída de Luiz Almir, foi delegado a Sergio Pinheiro a missão de responder interinamente pela Urbana, interagindo com diretorias da Companhia. Engenheiro Sanitarista com experiência administrativa na iniciativa privada e no setor público, Sérgio Pinheiro já exerceu cargo de diretor presidente da Urbana e diretor presidente da Caern – Companhia de Águas e Esgotos.



PESQUIZA CNI/IBOPE 53% DESAPROVA A SAÚDE NO GOVERNO DILMA

A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira, 1º, mostrou que 56% dos entrevistados consideram o governo Dilma ótimo ou bom, enquanto apenas 5% consideram o governo péssimo ou ruim. Outros 27% avaliam como regular o governo Dilma. Segundo a pesquisa, o governo Dilma é melhor avaliado pela população das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. Na região Sul, o porcentual de ótimo ou bom alcançou 52% dos entrevistados e, na região Sudeste, 53%. A pesquisa mostrou também que a presidente Dilma tem 73% de aprovação pessoal da população e apenas 12% dos entrevistados desaprovam a presidente. Segundo o levantamento, 14% dos entrevistados ainda não têm uma avaliação em relação a presidente ou não souberam/não quiserem responder à pergunta. A boa avaliação do governo Dilma, segundo a CNI/Ibope, reflete na confiança dos brasileiros na presidente. Dentre os entrevistados, 74% confiam nela e apenas 16% não confiam em Dilma. Ainda de acordo com a pesquisa, a confiança é maior entre os homens (76%). A expectativa dos entrevistados com relação ao restante do governo Dilma também é positiva. Para 68%, o restante do governo será ótimo ou bom, enquanto apenas 5% dos entrevistados acreditam que o restante do governo Dilma será ruim ou péssimo. Os próximos anos do governo Dilma será regular para outros 19%. O gerente-executivo de pesquisa, avaliação e desenvolvimento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, disse que é possível considerar a primeira avaliação do governo Dilma Rousseff como a melhor da série histórica da pesquisa CNI/Ibope entre as consultas de início de mandato.Ele lembrou que, embora a primeira avaliação do governo Collor tenha alcançado 59% para "ótimo ou bom", esse levantamento foi realizado antes da posse de Fernando Collor de Melo. Os dados são de fevereiro de 1990 e a posse ocorreu apenas em março daquele ano. "A expectativa do início do governo Collor era muito elevada, mas caiu depois que ele anunciou o plano Collor", afirmou Fonseca.Segundo o gerente da CNI, a melhor base de comparação é a partir do primeiro mandato do governo Fernando Henrique Cardoso. Nesse sentido, a avaliação "ótimo ou bom" do governo Dilma é a melhor, ao atingir 56% na pesquisa divulgada hoje. FHC teve 45% na primeira avaliação de seu primeiro mandato e 22% na primeira avaliação do segundo mandato. Já o governo Lula foi considerado "ótimo ou bom" por 51% dos entrevistados na primeira avaliação do primeiro mandato e por 49% na primeira avaliação do segundo mandato.Fonseca destacou que, em geral, o início de governo é bem avaliado em função das expectativas criadas durante a campanha eleitoral. No caso de Dilma, há ainda a influência de ser uma continuidade do governo Lula, que terminou muito bem avaliado, destaca o executivo da CNI. Ele lembra que o ex-presidente Lula foi o melhor avaliado de todos os governos, encerrando com uma aprovação em torno de 80%.O governo Dilma Rousseff foi desaprovado em três áreas de atuação, segundo a pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje. De acordo com o levantamento, as ações do novo governo nas áreas de segurança pública, saúde e tributação não estão agradando a população. Dos entrevistados, parcela de 49% desaprova as ações na áreas de segurança pública, enquanto 44% aprovam. Os 6% restantes não sabem ou não responderam.Em relação às políticas de saúde, 53% desaprovam, 41% aprovam e 5% não sabem ou não responderam. A atuação do governo em relação à cobrança de impostos recebeu 53% de desaprovação e 36% de aprovação. Outros 11% não sabem ou não responderam. Na área de educação, as políticas do governo foram aprovadas por 52% dos entrevistados e desaprovadas por 43%.As políticas de combate à fome e à pobreza, segundo a pesquisa CNI/Ibope, apresentam a maior diferença entre os porcentuais de eleitores que aprovam (61%) e os que desaprovam (33%). Por fim, as ações de governo na área de meio ambiente são aprovadas por 54% dos entrevistados e desaprovados por 36% dos brasileiros.

















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