terça-feira, janeiro 11, 2011

ATENÇÃO GOVERNADORA; ASSALTOS ASSUSTAM NATAL E O LITORAL

Abrimos o jornal e logo vemos que a insegurança continua.As manchetes e as matérias são comprometedoras para o novo governo. É claro que vamos incentivar e dar crédito á governadora Rosalba. Se secretário de segurança apesar de desconhecido deve ser um homen experiente e de ação. Mas, não podemos continuar com a incerteza e ficar-mos escondidos dentro das grades das casa de praia, melando o nosso tão sonhado e esperado veraneio. Não aconteceu sómente nas praias de Jacuma e Muriu. Aconteceu também em Pirangi, Barretas, Camurupim e Barra de Tabatinga. Para vocês terem uma ideia da gravidade da situação nestas praias mencionadas 80% desistiram de veranear e estão colocando suas casas a venda. Mas, não é só nas praias, hoje por exemplo a TV Tropical e a Ponta Negra anunciaram vários assaltos ocorridos em Capim Macio, Ponta Negra e Lagoa Nova. Queremos um basta governadora, acreditamos numa solução, mesmo que tenha que colocar uma tropa de elite com a disposição de caçar esses bandidos e atirar quando houver reação. Chegamos a conclusão de que se prender com uma semana estarão soltos e intimidando as famílias que pagam os impostos sem o direito da segurança. Não existe policiamento nas ruas tudo está ruim  como antes. Ação governadora. 
As manchetes do Diário de Natal edição de 11 de janeiro:
Duas casas foram invadidas por bandidos nas praias de Jacumã e Muriú. Um homem foi levado como refém
Zona Oeste // Ex-detento Assassinado Com 8 tiros
Rafael fernandes // Posto de Combustível Assaltado
Campo redondo // Foragido é Preso Pela PRF
Protesto por mais segurança nos ônibus acaba em confusão
Upanema // Agricultor Assassinado a tiros de 12
Promotoria pede mais limpeza em Alcaçuz
Bando leva R$ 40 mil de granja
Polícia registrou quatro assaltos em dois municípios da Grande Natal entre a noite do domingo e a madrugada de ontem. Dois deles foram cometidos nas praias de Muriú e Jacumã, dois dos mais concorridos destinos do verão no Litoral Norte. Ambas as praias ficam no município de Ceará-Mirim. Os outros casos ocorreram em São Gonçalo do Amarante .O primeiro assalto no Litoral Norte aconteceu na praia de Muriú, por volta das 23h. Segundo o capitão PM Juscelino Holanda, comandante do pelotão PM local, quatro homens invadiram uma casa e renderam a família. Contudo, a ação foi notada por vizinhos, que acionaram a polícia. Uma viatura foi deslocada para a residência e, ao perceberem a aproximação da polícia, os bandidos conseguiram fugir pelos fundos da casa. No local, conforme o capitão, foi abandonado pelos criminosos um Fiat Palio preto, onde foram encontrados dois cartuchos de munição de pistola, um capuz e um colete à prova de balas.É mole ou quer mais?



DEPUTADO RICARDO MOTA É O NOVO PRESIDENTE

Com a desistencia do deputado Antônio Jácome de concorrer a presidencia, o deputado estadual Ricardo Mota vai presideir a Assembleia Legislativa do Rio grande do Norte. Seu mandato será de dois anos de conformidade com a proposta do deputado José Dias acabando com a reeleição. Ricardo mota repete o feito do seu pai Clovis Mota que foi deputado estadual(presidente), deputado federal e vice-governador foi governador interino em várias ocasiões, fato que também deverá acontecer com Ricardo Mota. Motinha como é chamado pelos amigos, é um deputado atuante e que tem uma atenção especial com sua base eleitoral. Rogamos ao bom Deus que o amigo Ricardo Mota tenha uma boa administração da casa do povo com basante sorte e saúde.

DJALMA MARANHÃO

Djalma Maranhão nasceu em Natal, no dia 27 de novembro de 1915. Filho de Luiz Inácio de Albuquerque Maranhão e D. Salmo de Carvalho de Maranhão. Pai de 3 filhos, Lamarck Maranhão (falecido), Marcos Maranhão , conceituado advogado residente em Natal e Ana Maria Maranhão. Homem simples, inteligente e amigo, foi deputado estadual,deputado federal e prefeito de Natal. Organizado, planejava tudo, sabia o que queria e não transigia de suas idéias. Atencioso com os mais humildes, razão de sua popularidade entre os mais necessitados. Nacionalista por Inteiro denunciava, gritava, protestava e brigava pelas causas que achava justa. Sua ideologia era expressa de maneira clara e inequívoca, acreditava na vitória do socialismo, tinha convicção de que somente a dialética marxista-lenilista libertaria as massas da opressão e da fome, através da socialização dos meios de produção e pregava a reforma agraria com a entrega da terra ao homem do campo. A intriga política não o deixava preocupado, acima de tudo era honesto, não se adaptava e nem concordava com a corrupção, razão de ter sido expulso de alguns partidos políticos. Quando servia o Exercito no posto de Cabo já militava no comunismo participando da Intentona Comunista de 1935 e na ocasião foi preso político, contava que andou pelos presídios políticos e pelos campos de concentração martirizado pelos esbirros de Felinto Muller e Getulio Vargas. No ano de 1946 Djalma Maranhão foi expulso do Partido Comunista, denunciou que os dirigentes eram desonestos, ausente da convenção que o expulsou fez um manifesto escrito contendo a denuncia já que lhe fora negado o direito de se defender. Era temperamental, quando foi eleito prefeito de Natal em 1960, só admitia o erro quando fosse cometido com a intenção, de acertar. Comandou a campanha “ De pé no chão também se aprende a ler” conseguiu unir ao movimento, os católicos, evangélicos, espiritas e marxistas, e foi alcançado o objetivo. Para ele governar era realizar e foi o que fez à frente da prefeitura de Natal. Em 1945 foi eleito deputado estadual pelo PSP – Partido Social Progressista, foi autor o projeto que deu autonomia a Natal. No ano de 1955 na campanha para o governo, emprestou seu apoio ao candidato Dinarte Mariz na coligação UDN e PSP, quando derrotaram Jocelin Vilar do PSD. Esta aliança resultou na indicação de Djalma Maranhão para ser o prefeito de Natal com posse em 1o de fevereiro de 1956. Sua aliança com Dinarte Mariz durou até 1959, como suplente de deputado federal assumiu o mandato e foi ser um dos comandantes da frente nacionalista, voltando em 1960 para participar da Cruzada da Esperança e ser eleito novamente prefeito de Natal com Aluizio Alves no governo. Do brilhantismo político ao jornalismo se destacava muito bem. Foi revisor, repórter esportivo, repórter político, redator chefe, secretario da redação, diretor e proprietário de jornais. Passou pôr todos os cargos que um jornalista possa alcançar, foi fundador do jornal O Monitor Comercial, Diário de Natal, Folha da Tarde e O Jornal de Natal. Como escritor seus principais livros tiveram sucesso, A Luta Ante – Imperialista, Cascudo Mestre do Folclore Brasileiro e A Carta de Um Exilado. Em 1964 foi o ano que perdemos Djalma Maranhão, a cruel revolução o prendeu, um habeas corpus concedido pelo STF – Supremo Tribunal Federal. Se exilando na Embaixada do Uruguai, para em seguida se transferir para Montevidéu cidade que o acolheu até a morte em 1971. Seu desejo era voltar para Natal, cidade que ele amava e que tinha sido seu melhor prefeito. Está sepultado no cemitério do Alecrim, com a interferência do Senador Dinarte Mariz, Jessé Freire e outros políticos de influencia na ocasião. Seu enterro foi acompanhado de uma multidão incalculável numa demonstração e reconhecimento da enorme popularidade deste que foi um político que deixou saudades aos natalenses. Seu irmão Luiz Inácio Maranhão Filho, foi deputado estadual e desapareceu nos porões da ditadura militar de 1964.













segunda-feira, janeiro 10, 2011

DJALMA ARANHA MARINHO

Djalma Marinho nasceu no dia 30 de junho de 1908 no distrito de São José de Campestre que pertencia à cidade de Nova Cruz. FOI DEPUTADO ESTADUAL E FEDERAL.Era filho do Coronel Nestor Marinho e D. Amélia Marinho. Foi na Fazenda Quixaba de propriedade de seu pai, que passou parte da sua infância juntamente com seus dez irmãos. Quando foi morar em Nova Cruz que ele considerava a cidade grande, e em seguida o Coronel Neutro Marinho foi eleito prefeito municipal. Naquela época a política era feita com muita divergência e disputada a ponto dos adversários se tornarem inimigos políticos, com brigas e até mortes ocasionadas pela luta em busca do poder. Foi neste clima um pouco mais ameno que cresceu Djalma Marinho e ainda criança foi despertado para a política. Estudou no Colégio Santa Agueda em Ceará Mirim, anos depois foi para o Colégio Atheneu. Estudou com outros nomes que também se destacaram em diversas áreas do Rio Grande do Norte, como por exemplo: Câmara Cascudo, Seabra Fagundes e Américo de Oliveira Costa. Djalma Marinho foi deputado estadual duas vezes e seis mandatos de deputado federal. Na Câmara dos Deputados era muito querido e respeitado a ponto de ter exercido por duas vezes a presidência da comissão de constituição e justiça e vice-presidente seis vezes. Era famoso como jurista tendo se destacado entre os melhores do Brasil. Homem inteligente e dinâmico. Foi constituinte em 1947 e Procurador da Fazenda Nacional. Um fato marcante na vida deste grande brasileiro aconteceu quando presidia a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Os comandantes da revolução de 1964 pediram licença para processar o deputado federal Márcio Moreira Alves do Rio de Janeiro, com base de ter este ofendido e desrespeitado e ofendido os objetivos da mesma. Djalma Marinho em pronunciamento em plenário proferiu a frase que ganhou notoriedade em todos os recantos deste imenso Brasil; a frase tirada de “ Calderon de La Barca “, que diz: “AO REI TUDO, MENOS A HONRA “. Djalma Marinho tinha admiradores em todos os recantos do Brasil, primeiro por sua posição democracia e segundo como jurista. Na política do nosso Estado, ele teve algumas decepções, a primeira por ter tentado duas vezes chegar a Câmara dos Deputados em 1947 e 1950 em ambas como suplente e a segunda em ter sido governador. O destino deste grande norte-rio-grandense estava marcado para nos servir no Parlamento, foi duas vezes deputado estadual e seis mandatos de deputado federal. Em 1960 disputou a eleição o governo seu adversário foi Aluizio Alves que ganhou a eleição. Em seguida Djalma foi eleito novamente deputado federal quando foi relator da emenda constitucional instituindo o regime Parlamentarista no Brasil. Vivenciou a renuncia do Presidente Jânio Quadros e a posse de João Goulart. Djalma Aranha Marinho foi um dos melhores homens públicos do Rio Grande d Norte. Deixou-nos plantado sua semente. Márcio Marinho seu filho, foi deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa, Valério Marinho, brilhante advogado, presidiu a OAB – RN, Rogério Marinho seu neto, é vereador em Natal, mandato que exerce com competência seu genro Marcos Formiga, foi prefeito de Natal e deputado federal, Francisco Fausto de Medeiros o outro genro é Presidente do Tribunal Superior do Trabalho. Djalma Marinho tem relevantes serviços prestados ao povo do Rio Grande do Norte.











A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DO ALTO DO RODRIGUES

A história do município é um tanto parecido com a pioneira atuação da família Rodrigues. Pois o primeiro habitante do povoado foi um dos membros da família, o Sr. Joaquim Rodrigues. O mesmo era um dos chefes políticos em Macau durante os últimos anos de regime imperial. Situada nas últimas décadas do século XIX, numa fazenda de gado na casa-grande, confortável e ampla, ainda existia em 1967, por isso divulgou-se popularmente a denominação Alto do Rodrigues.É uma referência ao proprietário e à elevação natural nesse trecho de terreno à margem direita do rio Açu. As pequenas e humildes casinhas esparsas que eram habitadas pelos lavradores de algodão, coleta de cera de carnaúbas e pequena pastorícia, cresceu com lentidão. Nestor Lima inclui o Alto do Rodrigues entre os lugares povoados em 1930, sem que assinalasse o título de povoação. No dia 28 de março de 1963, a Lei nº 2859, desmembrava Alto do Rodrigues de Pendências, tornando-se assim mais um município do Rio Grande do Norte. Limita-se com os municípios de Pendências, Afonso Bezerra e Carnaubais. Distribui-se numa área de 165 km2, tendo como principal acidente geográfico o rio Açu. Seu clima é quente e seco, enquanto o solo é arenoso. Sua vegetação é constituída de caatinga. Seu subsolo é rico em petróleo. Sua grande atração turística é a festa da padroeira. O município conta com o abastecimento de água potável, como também com coleta domiciliar de lixo, realizada pela Prefeitura Municipal. A energia elétrica é fornecida e administrada pela Companhia de Serviços Elétricos do Rio Grande do Norte. Alto do Rodrigues está interligado a todo o país através da telefonia fixa e celular. Tem agência dos Correios e Telégrafos. A cidade conta com televisão que diverte e informa a população. Seu meio de transporte coletivo é o ônibus, possuindo terminal rodoviário e agência bancária. Economicamente conta com lavouras de milho, feijão, algodão e batata doce. Rebanhos de bovinos, suínos, caprinos, ovinos e muares. Seu comércio é varejista e diversificado. Sua indústria compõe-se de cerâmica pernalta, tijolos, telhas e lajotas. O petróleo é o seu maior destaque econômico. O maior acontecimento sócio-religioso da localidade é a festa da padroeira Nossa Senhora do Rosário de 20 a 31 de outubro. A mais representativa entidade social do município é o Centro Social dona Tiquinha. No setor educacional conta com uma Biblioteca Municipal, Centro de Estudos, leituras e pesquisa. Existem 23 escolas distribuídas na zona urbana e rural propiciando instrução às novas gerações e adolescente. O setor de saúde pública dispõe de um Centro Médico e Posto de Saúde, preservando a saúde em todo âmbito do município, que conta também com médicos e dentistas, assegurando toda a assistência médico-odontológica aos habitantes de Alto do Rodrigues. Foi administrada pela Prefeita Francisca Suzana de Melo Silva até 31 de dezembro de 2000, quando assumiu o governo o prefeito Abelardo Rodrigues que juntamente com Geraldo Magela formam com a ex-prefeita Suzana Melo as maiores lideranças do município e que tem ainda outros filhos ilustre que lutam pelo desenvolvimento do Alto do Rodrigues que são: Francisco de Assis P. Vieira, Francisco Xavier de Oliveira, Ivo Siqueira de Melo, João Fernandes de Medeiros, Francisco de Assis Valério, Adailson Ribeiro Mulatinho, Antonio José Mulatinho, João Batista de Melo, Manoel Pedro da Cunha, Maria Salete Souza Melo, Fernando Antonio Rodrigues, Aluizio Augusto C. Sena, Antonio Felix de Medeiros, Zacarias Ferreira da Silva, Manoel Lucas Baracho, Leda de Souza Silva, Jonas Augusto de Souza e Josias Pedro da Cunha, ex-prfeito Abelardo Rodrigues Filho.

quarta-feira, janeiro 05, 2011

MINISTRO FRANCISCO FAUSTO PAULA DE MEDEIROS

Francisco Fausto nasceu em Areia Branca, seu pai Luiz Fausto foi prefeito e escritor. Francisco Fausto de Souza, avô, foi prefeito de Areia Branca e deputado estadual. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Foi colaborador como jornalista no Jornal do Oeste na cidade de Mossoró. Foi professor de filosofia no Colégio Estadual Ateneu Norte - Riograndense. Juiz do Trabalho Substituto no Rio Grande do Norte. Foi presidente em exercício nas 1a e 4a Juntas de Conciliação e Julgamento em Recife – PE. Promovido, por merecimento, a Presidente da Junta de Conciliação e Julgamento de Natal, posteriormente a Juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 6a Região/PE, aonde assumiu a Vice - Presidência, em diversas ocasiões foi convocado para substituir Ministros no Tribunal Superior do Trabalho. No ano de 1989 foi alçado como Juiz Togado do TST, em vaga destinada a carreira de magistratura. Durante dois mandatos, exerceu a presidência da 3a Turma do TST, foi membro da Comissão de Jurisprudência do TST, para no dia 28 de agosto de 2000 ser eleito e tomar posse no cargo de Corregedor Geral da Justiça do Trabalho. Em 26 de junho do ano de 2001 assumia a Vice – Presidência do TST, para posteriormente em 10 de abril de 2002 tomar posse e galgar o posto máximo da Justiça do Trabalho, como Presidente. O Ministro Fausto representa para o Rio Grande do Norte motivo de orgulho, especialmente para nós filhos de Areia Branca. Quando pensei fazer esta homenagem, fiz também pensando no meu querido pai José Lúcio de Gois, que como parente e amigo de Faustinho (como carinhosamente é chamado pelos mais íntimos), fez parte da mesma geração no sentido de resgatar a brilhante trajetória do nosso importante conterrâneo. Tenho certeza que se entre nós ainda estivesse José Lúcio ficaria orgulhoso parabenizando-me por esta iniciativa. Transcrevo a filosofia de Mokitti Okada, que diz:
“OS QUE PROCURAM SER MODESTOS SÃO SEMPRE MAIS RESPEITADOS PORQUE SÃO MAIS NOBRES”.
Nós areiabranqueses, nos orgulhamos de você, e os que já se foram, José Lúcio, Manoel Lúcio, Luiz Fausto, Artur Paula, Antônio Lúcio de Gois, Manoel Bento, José Solon, Chico Costa, Antônio Calazans, Manoel Avelino, José Brasil Filho, Aristides Pereira Siqueira, Aldenor Costa, Gentil Fernandes, Geraldo Birunga, Celso Dantas, José Alexandre, Joaquim Medeiros Neto, Antônio Paula, Raimundo Soares de Souza, João Siqueira, Mario Siqueira, nosso poeta, e muitos outros que com certeza estão ao lado de Jesus, todos eles devem estar vibrando de alegria com sua vitória que também é nossa. Esta homenagem Ministro Fausto é extensiva de todos os nossos conterrâneos de Areia Branca.

Mulheres dominam a política do Rio Grande do Norte

Artigo do amigo Tomislav Femenick publicado no Jornal O Globo. Sensacional é como podemos classificar.Aliás, tudo que Tomislav escreve é inteligente. Para quem não sabe Tomislav foi pioneiro em Mossoró da primeira boite.Na íntegra o artigo de Tomislav Femenick.
Tudo começou em Mossoró.Dizem que nós, os filhos do "país de Mossoró", somos extremamente bairristas. Há até os que pensam que, além disso, somos metidos; queremos ser mais do que somos. É uma tremenda inverdade e uma injustiça o que fazem com os que nasceram na terra de Santa Luzia de Mossoró, assim como eu. Vejamos um fato concreto: a eleição de Dilma Rousseff para presidente da República e sua posse no último dia 1º. Há dois aspectos a considerar: primeiro, não votei nela, até porque concordo com seu aliado, o irrequieto e agitado Ciro Gomes: José Serra é muito mais capaz e preparado para dirigir o Brasil. Depois, os votos mossoroenses não eram suficientes para levá-la ao Palácio do Planalto. Apesar de todas essas considerações, repito o título deste artigo: tudo começou em Mossoró. A base foi a Lei Estadual nº 660, de 25 de outubro de 1927, que fez do Rio Grande do Norte o primeiro estado a estender o direito do voto às mulheres. Um mês depois, no dia 25 de novembro de 1927, o nome de Celina Guimarães Vianna foi incluído na lista de eleitores de Mossoró. O acontecimento teve repercussão até no exterior, pois ela não somente era a primeira eleitora do Brasil, mas, também, a pioneira da América do Sul. As mulheres lutavam para conquistar o direito do voto desde o inicio do século XX. Muitas combateram essa luta democrática, enfrentaram resistências veladas, grosseiras e até ataques físicos. Talvez por isso, após conquistar o seu status de eleitora, Celina, que até então não tivera nenhuma atuação política, passou a fazer proselitismo pela participação da mulher nas escolhas eleitorais. Ao receber a confirmação de sua inscrição eleitoral, ela telegrafou ao presidente do Senado Federal requerendo que todas as mulheres tivessem o mesmo direito. Elaborou ainda um panfleto e distribuiu pela cidade, convocando todas as mulheres para que fizessem suas inscrições no cartório eleitoral e votarem, observando que tal ação contribuía para o progresso da cidade, do estado e do país. Celina Guimarães era filha de José Eustáquio de Amorim Guimarães e de Eliza de Amorim Guimarães. Nasceu em 1890 em Natal, onde estudou e concluiu o curso de professorado na Escola Normal. Lá conheceu Elyseu de Oliveira Viana, um jovem estudante - que mais tarde virou advogado e professor - com quem se casou. Mudou-se para Mossoró em 1914. Como educadora, utilizava o teatro para despertar o interesse dos aluno. Ela mesma redigia e dirigia as peças, desenhava e criava os figurinos. "Por essa e outras iniciativas pedagógicas, Celina foi incluída no Livro de Honra da Instrução Pública, um reconhecimento pelos bons serviços prestados ao Estado", diz Semira Adler Vainsencher, pesquisadora da Fundação Joaquim Nabuco, de Recife. Nós, mossoroenses, somos acostumados com as mulheres na política: quer nos bastidores, quer na linha de frente. Há quase 15 anos, "o país de Mossoró" é dirigido por prefeitas. Há oito anos, o Rio Grande do Norte é governado por uma mulher, Wilma de Faria, uma mossoroense. Agora vai ser administrado por outra mulher, Rosalba Ciarlini, também mossoroense, que já foi prefeita de nossa cidade e senadora. A cidade de Natal é dirigida por uma prefeita, assim como vários outros municípios do interior. Dilma não é mossoroense nem potiguar. Mas, para chegar lá, foi preciso que dona Celina Guimarães Viana lutasse a luta que ela lutou, em nome de todas as mulheres brasileiras. Este texto foi escrito por um leitor do Globo.



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terça-feira, janeiro 04, 2011

BIOGRAFIA DE AMARO BEZERRA CAVALCÂNTI DE ALBUQUERQUE

Formado em Direito em 1881 pela Universidade de Albany Estados Unidos da América do Norte. Exerceu no Ceará a advocacia; Senador pelo Rio Grande do Norte (1890-1891). Com a Proclamação da República foi nomeado Vice-Governador do Rio Grande do Norte. Mais tarde aceitou o posto de Ministro Plenipotenciário no Paraguai. Foi Ministro da Justiça (1897-1898); Consultor Jurídico do Ministro do Exterior (1905-1906). Em 1906 foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal cargo no qual se aposentou em 1914. Representou o Brasil na Conferência Financeira Panamericana em Washington em 1915. De 1917 a 1918 foi Prefeito do Distrito Federal. Juiz do Tribunal Arbitral de Haia como Delegado do Brasil (1917). Fundador e Primeiro Presidente da Sociedade de Direito Internacional; Membro honorário do Instituto dos Advogados; Sócio benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; Sócio honorário do Instituto Histórico do Rio Grande do Norte; Professor de Finanças da Academia de Altos Estudos. Na pasta Fazenda não pôde executar o seu programa pelo falecimento do Presidente eleito Rodrigues Alves por quem fora convidado. Consideraram-no grande conhecedor dos problemas econômicos e financeiros do Brasil. Na sua bibliografia destaca-se o seguinte:- Finances du Brésil. Paris 1889.- Resenha financeira do ex-Império do Brasil em 1889. Rio de Janeiro Imp Nacional 1890.- A reforma monetária. Projetos números 3 e 27 do Senado. Rio de Janeiro Imp.Nacional 1891.- Política e finanças. Rio de Janeiro Imprensa Nacional 1892.- 0 meio circulante nacional. Rio de Janeiro Imprensa. Nacional 1893.- Elementos de finanças. Estudo teórico e prático. Rio de Janeiro 1896.- Tributação constitucional. Rio de Janeiro 1896- Taxas protetoras nas tarifas aduaneiras. Rio de Janeiro 1903.- A vida econômica e financeira do Brasil. Rio de Janeiro Imprensa Nacional- 1915. /Conferência pronunciada na Biblioteca Nacional em 5 de setembro de1914/- Natureza e forças econômicas do Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro.- Tipografia da Revista dos Tribunais 1916.- Imposto de exportação Isenções de direito Ministério da Justiça e Negócios Interiores. Notícia histórica dos serviços instituições e estabelecimentos pertencentes a esta repartição. Publicação oficial. Rio de Janeiro 1898.











A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ALMINO AFONSO

O local onde hoje se ergue a cidade de Almino Afonso era centro de permutas para onde se convergiam habitantes das localidades de Pau do Ferros, Patu e São Miguel, entre outras. Do comércio incipiente, originou-se a pequena feira livre, a feira caieira, assim designada por se realizar nas proximidades de uma caieira. O desenvolvimento do comércio atraiu para a população numero apreciável de colonizadores que para ali afluíram de várias direções.Em 1902, dona Florentina Nunes de Amorim e Agostinho Fonseca, que habitavam a região desde de 1898, mandaram erigir uma capela em torno da qual se formou o primeiro núcleo de habitações. Em 1918, em homenagem ao ilustre filho do lugar, Dr. Almino Afonso, depois de construído o primeiro mercado público, o povoado passou a ser denominado de Almino Afonso. O distrito foi criado pelo decreto estadual nº 603, de 31 de dezembro de 1938, com território do distrito de Patu, no município do mesmo nome.O município foi criado pela lei estadual nº 912, de 24 de novembro de 1953, ocorrendo a sua instalação a 1º de janeiro de 1954. A 1º de fevereiro de 1958, Almino Afonso, segundo o quadro administrativo vigente, é constituído de um único distrito, o da sede.O município está localizado na zona serrana a oeste do Estado. A altitude da sede municipal é de 256 metros, seu clima é salubre, quente e seco no verão e ameno no inverno, sua temperatura média das máximas é de 38 graus centígrados, 28 graus a média das mínimas e 33 graus a média compensada. Suas atividades econômicas estão baseadas principalmente na agricultura e pecuária, destacando-se a agricultura, e nesta a cultura do algodão. Além do algodão destacamos ainda o milho, o feijão, cana-de-açúcar e batata doce. A pecuária tem o seu desenvolvimento natural, mas há regular exportação de gado. Mossoró, alguns municípios do Estado do Ceará e da Paraíba, mais especialmente Catolé do Rocha, Campina Grande e Patos, são os principais consumidores da produção agropecuária de Almino Afonso. Sua principal indústria é a de cal. Existe ainda a indústria rural dedicada à produção de rapadura e farinha de mandioca. O município é ligado através de asfalto à capital e pela estrada de ferro Mossoró/ Souza. Seu comércio mantém transações com as praças de Mossoró, Campina Grande, Recife, Fortaleza e Catolé do Rocha. Importa tecidos, açúcar, café, louças e ferragens. Conta com um regular comércio varejista. Almino Afonso é ligada com o restante do Brasil através do serviço de telefonia operada pela TELEMAR e também agora com telefonia celular através de varias operadoras. Sua energia é gerada pela Companhia de Serviços Elétricos do Rio Grande do Norte - COSERN e é abastecida de água potável através dos serviços executados pela Companhia de Água e Esgoto do Rio Grande do Norte - CAERN. São José é o Padroeiro do Município cuja festa é comemorada em 19 de março. O deputado federal e ex - governador Lavoisier Maia e Almino Afonso, são os filhos mais ilustres do município. Várias lideranças compõem o quadro político do município, destacamos os ex-prefeitos José Fernandes Carlos, Abel Filho e Abel Belarmino, e o vice-prefeito Lívio Maia, alem de Maria de Fátima Amorim, Ademirton Carlos, Antônio Nunes de Araújo, Aldi Monteiro Carlos, Edinaldo Xavier, Francisco Cleilson Carlos, Maria das Graças Alves, Gilcimar de Souza Carlos, Francisco Pedro de Oliveira, Benedito Dantas, José Roberto Alves, José Gomes Neto, Marcos Francisco de Souza, Adailza Leite Dantas, José Nazareno Nunes, João Cordeiro Filho, Aurinilson Leão Carlos, Luzanira Monteiro Carlos, Genilson Nunes Carlos todos filhos desta importante cidade que contribuíram para seu desenvolvimento.

A HISTÓRIA DA CONQUISTA DO RIO GRANDE DO NORTE

A conquista das terras do Rio Grande do Norte, passa pelo descobrimento do Brasil. O escritor Joaquim Norberto de Souza e Silva, provocado por D. Pedro II, proferiu no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, com a tese de intencionalidade do descobrimento do Brasil. Gonçalves Dias contestava, mas a ideia prosperou e muitos aderiram. No ano de 1892 o português Baldaque da Silva que era oficial da Marinha de guerra daquele país, reforçou a tese e apresentou novidades ao tema, dizendo que Pedro Álvares Cabral havia recebido orientação verbal em sigilo incluindo nos planos de também procurar terra ao ocidente não prendendo ao continente africano, ainda segundo Baldaque Silva a frota não correria tanto a oeste na pressa de montar o Cabo da Boa Esperança. Em 1927 o historiador Gago Coutinho fez palestra na biblioteca da Marinha do Brasil no Rio de Janeiro, fazendo a observação da forma em “S” que Pedro Álvares Cabral dirigiu à rota seguida pelos seus navios na direção partindo de S. Nicolau até Porto Seguro na Bahia, é uma desculpa estranha se seu objetivo era navegar simplesmente para o Oceano Índico. Segundo ainda Gago Coutinho e tem sentido, é mais aceitável, se a esquadra avistou a costa brasileira em 17 graus de latitude Sul, fazendo a manobra em “S”, porque e qual o sentido, foi a sotavento reconhecer o que havia no Oceano Atlântico a Oeste e nessa latitude e não mais ao Norte? Ora Portugal ainda no tempo de João II, tinha suas suspeitas que existia terra a Oeste. Na companhia de Pedro Álvares Cabral viajava um castelhano que tinha o apelido de Mestre João, era cirurgião e entendido de astronomia. Conta Francisco Adolfo em 1956, que quando a armada estava em Porto Seguro o Mestre João mandou uma carta D. Manoel aconselhando para que ele enviasse o mapa mundi ou o trouxesse o que tivesse Pero Vaz Bissgudo, que ele poderia verificar a grandeza das terras brasileiras, afirma ainda em sua carta de que o mapa-múndi não dava a certeza que as terras eram habitadas ou não, o mapa era antigo, motivo de sua dúvida. (Damião Peres, 1960 - Itamar de Souza – 1997). A conclusão que vamos chegar, pois a história ela é a essência de fatos reais e acontece numa cadeia de causas e efeitos e visse e versa, na história não existe fato isolado, são evidencias que podem ser contestadas por escritores, mas os fatos se assemelham em sua maioria. Segundo o escritor e amigo Itamar de Souza na sua importante obra histórica para o Diário de Natal em 1996. No ano sagrado de 1500 no mês de fevereiro, quando Vicente Yáñez Pinzon desembarcou no litoral do Nordeste brasileiro aportando no Cabo de Santa Maria de La Consolación em Pernambuco, que os portugueses depois batizaram com o nome de Cabo de Santo Agostinho. Segundo Guarino Alves de Oliveira, o espanhol Vicente Pinzón desembarcou no Mucuripe no Ceará e não em Pernambuco, uma outra versão é o que desembarque se deu em Jeriquaquara uma praia também do Estado do Ceará. A noticia da descoberta pelos espanhóis despertam os portugueses, foi então que Pedro Álvares Cabral veio no rumo da terra prometida para tirar as duvidas existentes em Portugal, na verdade, portanto os espanhóis haviam chegado primeiro, a realidade da história é que se cronologicamente foram os espanhóis que chegaram primeiro, sociologicamente falando foram os portugueses os descobridores do Brasil é o que diz João Abreu Capistrano, 1976. Logo que os portugueses descobriram o Brasil, não iniciaram rapidamente sua colonização, todo interesse se voltava para o comércio com o Oriente, obtendo grandes lucros, 30 anos depois em 1530, foi que a expedição de Martin Afonso de Souza chegou ao Brasil com o objetivo de expulsar os franceses e iniciar a colonização. É fato notório que antes de Martin Afonso outras expedições aqui estiveram objetivando fazer o reconhecimento geográfico do litoral brasileiro e a exploração do pau-brasil sem a preocupação de cultivar nossas terras. Segundo o historiador Itamar de Souza no fascículo n. 1 do Diário de Natal de 1996, ele diz que das expedições a que mais nos interessa é a de 13 de maio de 1501, nela existe uma grande polémica de informações. Quem foi o comandante? André Gonçalves, Fernão de Noronha ou Gonçalo Coelho? Até hoje não temos a solução. Segundo o historiador Ricardo Fontana, na realidade os maiores historiadores brasileiros deste século, como Caetano da Silva, Mendes de Almeida e Capistrano de Abreu, Varnhagen, e com eles os atuais, sustentam que o comandante foi Gonçalo Coelho, não existem documentos a favor de André Gonçalves, ao passo que o Planisfério do Fano, produzido pelo Visconde de Maggiolo, registra o nome de Gonçalo Coelho referindo-se tanto à expedição de 1501 bem como a de 1503. Não existe nenhuma dúvida de que Américo Vespucio encontrava-se na expedição desempenhando a função de cosmógrafo e que não fazia menção em seus manuscritos como em opúsculos impressos a ele atribuídos não se faz menção dos nomes de nenhum comandante. Opinião de Damião Peres historiador dos descobrimentos portugueses afirmando que o problema do comando da expedição de 1501-1502 permanece sem solução. Já Luiz da Câmara Cascudo diz que a missão que retornou em 22 de julho de 1502 tinha o objetivo de batizar o litoral brasileiro com nomes portugueses e de santos católicos: Cabo de São Roque, Cabo de Santo Agostinho etc... No dia 7 de agosto de 1501 o que antes se pensava ser em 17 de agosto de 1501, a expedição tocou o território do Rio Grande do Norte, no local que eles batizaram de Cabo de São Roque, nos limites dos municípios de Touros e Pedra Grande na praia dos Marcos, afirma Luiz da Câmara Cascudo que a expedição registrou a presença chantou um marco de pedra lioz, o mármore de Lisboa, no primeiro terço a Cruz da ordem de Cristo em relevo e abaixo as armas do Rei de Portugal, 5 escudetes em cruz com 5 besantes em santor, sem a bordadura dos castelos.(Câmara Cascudo 1955). Para lembrar o primeiro marco colonial do Brasil, o governador Joaquim Xavier da Silveira Junior baixou o Decreto número 47, de 27 de agosto de 1890, determinando que o dia 17 de agosto fosse feriado em comemoração da descoberta marítima do Rio Grande do Norte. Ainda hoje existe a polemica de que o Brasil foi descoberto em Porto Seguro na Bahia, no Mucuripe e Jeriquaquara no Ceará e em Touros no Rio Grande do Norte. O Poder político do Rio Grande do Norte, na medida que seu objeto primordial é o Estado, organização da sociedade e antes de tudo, do Poder na sociedade, é uma poderosa força que é disputada palmo a palmo pelos que fazem a política.



Aristides Siqueira

segunda-feira, janeiro 03, 2011

O LIVRO O PODER POLÍTICO DO RIO GRANDE DO NORTE

Um livro inédito, o tema, na experiência de pesquisas que empreendi no decorrer dos anos.Como Chefe de Gabinete e Secretario de Estado nos governos de Garibaldi Filho e Fernando Freire, tive a oportunidade de ampliar meus conhecimentos. Quando resolvi biografar a vida política dos governadores sabia que era difícil, foram anos de pesquisas. É um tema fascinante, vamos conhecer a história de cada uma dessas pessoas que dedicaram suas vidas à causa do nosso Estado. O político, algumas vezes cumpre o prometido, outros não, mais nem tudo que se promete fazer é possível, e só a intenção não vale. Poucos são aqueles que tem a grandeza de sobrepor à trajetória de uma vida política com tantos compromissos, o jogo, vocês conhecerão melhor no decorrer da leitura. A rigor este livro não é a historia do Rio Grande do Norte, mais parte dela, é seu coração. Estes foram os homens que dedicaram parte da sua vida ao povo, a administrar problemas, angustias e incompreenções. Como feito tive a sorte, a idéia de escrever um pouco da história de cada um, é um trabalho de pesquisa que servirá principalmente, aos professores e estudantes. O livro ensina a importância da democracia, e precisamos de partidos fortes, a revolução militar de 1964, acabou com os partidos no Brasil, foram criados dois, ARENA Aliança Renovadora Nacional, partido do governo e MDB – Movimento Democrático Brasileiro, da oposição. Com o advento da abertura política iniciada em 1981 pelo Presidente João Batista Figueiredo, surgiram muitos partidos e a volta da democracia. Visto que os Presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva foram perseguidos pela Revolução, presos e asilados que foi o caso de FHC. Agora os brasileiros elegeram a primeira mulher presidente. Dilma Rousseff, foi revolucionária, comando seqüestro de embaixador, assalto a residência de Ademar de Barros e de bancos, foi presa torturada e hoje é Presidenta do Brasil. É a democracia que impera. Um partido político objetiva a conquista do Poder, executar um programa de governo que atenda a sociedade, entendemos o PODER, a capacidade de produzirmos a razão direta e os efeitos que nos proporciona e que desejamos. Em uma democracia representativa, o povo, que é quem elege, portanto o grande comandante do processo, pode fazer as correções quando um governo não atende seus anseios, os instrumentos são os partidos políticos. O leitor terá a oportunidade de conhecer grandes políticos que organizaram partidos fortes que chegaram ao poder no Rio Grande do Norte, o poder legitimo conquistado através do voto secreto, assentado em valores éticos, com competência e modernidade. Existem dois tipos de partido, o ideológico e o doutrinário. Os ideológicos acreditam possuir uma visão integral e completa do mundo; são montados analisando todos os fenômenos e problemas através de sistemas e métodos, soluções e modelos operacionais, quando estão no poder não admitem a critica e o debate, o comunismo, o nazismo, o liberalismo clássico ortodoxo e o fascismo são ideologia, no Brasil atual e no Rio Grande do Norte temos alguns exemplos. O mundo hoje não aceita mais, ou pelo menos vive o fim das ideologias. Um pouco de cada tendência o leitor vai encontrar na biografia de cada um desses homens que de uma forma de governo diferente dedicaram parte de suas vidas a causa do povo do Rio Grande do Norte. Estão ecoando ainda entre nós as idéias alardeadas em longos discursos políticos, promessas de campanha, na atualidade e na oportunidade. O povo é soberano, é obrigado a votar sob pena de ser multado e penalizado com impedimento até de se inscrever para um concurso publico ou até mesmo abrir seu próprio negócio. Ora se temos todas as penalidades temos também o direito de escolher melhor nossos representantes, o brasileiro vai escolher os prefeitos e vereadores em cada cidade, o deputado estadual, federal, senador, governador e presidente, se você votou e não atendeu sua expectativa escolha outro candidato e mande o incompetente para casa, faça uma reflexão para ser coerente com você mesmo. A importância da história de cada um dos que tiveram a oportunidade de governar o Rio Grande do Norte nos ensina a conhecer melhor os políticos da atualidade, se a resposta a essas perguntas parecer escassa de conteúdo, reflita e verá que tenho razão, nós escolhemos e votamos naquele que resolve o problema imediato em detrimento a quem com o mandato vai trabalhar para o presente e o futuro. A minha teoria de como acabar com a corrupção é desobrigar o eleitor de votar, se isto fosse implantado acabava a compra de votos.

GARIBALDI FILHO O NOVO MINISTRO DA PREVIDENCIA

Garibaldi nasceu em 04 de janeiro de 1947, em Natal (RN). É casado com Denise Alves e pai de dois filhos, um deles Walter Alves é deputado em segundo mandato. Formado em direito pela Universidade Federal do estado e jornalista de profissão – ele mantém programa ma rádio Cabugi Globo do Rio Grande do Norte –, Garibaldi Alves Filho iniciou na vida pública em 1966, como chefe da Casa Civil da Prefeitura de Natal. Seu primeiro cargo eletivo foi como deputado estadual, em 1971, função que exerceu por quatro mandatos consecutivos. Foi ainda prefeito da capital potiguar entre 1986 e 1988 e senador eleito para o período de 1991 a 1998. Renunciou em 1994, para assumir o cargo de governador. Reeleito governador em 1998, renunciou ao cargo em 2002, desta vez para voltar ao Senado.No Legislativo, foi presidente do Senado de 2007 a 2008, em substituição a Renan Calheiros (PMDB-AL).Garibaldi abriu mão de tentar a reeleição ao cargo em favor da candidatura de José Sarney (PMDB-AP), que acabou eleito e é o atual presidente do Senado.O novo ministro da Previdência Social, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse nesta segunda (3) não ter o currículo que, na avaliação dele, a presidente Dilma Rousseff esperava do ocupante do cargo.Ele fez a afirmação durante cerimônia em que recebeu o cargo do antecessor Carlos Eduardo Gabas. Convidado por Garibaldi para permanecer no ministério como secretário-executivo, Gabas aceitou.Queria agradecer à presidente Dilma Rousseff pela confiança que ela depositou em mim, pelo fato de que não tenho realmente aquele currículo que talvez ela desejasse ter para o ministro da Previdência Social", afirmou.Garibaldi é um dos ministros indicados pelo PMDB. Em tom de brincadeira, ele disse que chegou a se sentir "revoltado" com o partido por tê-lo recomendado para assumir o que, segundo afirmou, muitos consideram "um abacaxi".Garibaldi Alves estreia em ministério após 45 anos de vida pública"Me senti intimidado ao assumir o cargo e, às vezes, até revoltado com o meu partido, porque as pessoas me diziam, principalmente agora, no final do ano, em vez de feliz Ano Novo: 'Você vai assumir um abacaxi'; 'Aquele ministério é um abacaxi, prepare-se', o que é uma injustiça, sobretudo com o Gabas, porque o Ministério da Previdência mudou", declarou, em meio aos risos do público.No último dia 7 de dezembro, depois de ter sido indicado à presidente Dilma Rousseff pelo PMDB, Garibaldi afirmou, sobre o ministério: "Não é muito do meu agrado, mas a gente tem que trabalhar com o que é do agrado e o que não é". No dia seguinte, afirmou que estava "disposto a servir ao país" e que a presidente ficaria "feliz" com a presença dele no ministério.O ex-ministro Carlos Eduardo Gabas anunciou no discurso que foi convidado por Garibaldi e aceitou voltar a ser secretário-executivo, cargo que ocupava antes de assumir a pasta.Gabas contou que seria indicado para a presidência dos Correios, mas disse que tomou a decisão a pedido de Garibaldi  que defendeu uma discussão aprofundada da reforma da Previdência e colocou como alternativa “ajustes pontuais”. Em referência ao fator previdenciário, disse que é um desafio “buscar equilíbrio entre tempo de contribuição e tempo de recebimento.Para ele, a proposta de substituir o fator previdenciário por uma idade mínima pode ser analisada. “Sabemos muito bem que o fator previdenciário agrava a situação. Ele se insere no cálculo e termina contribuindo para que tenhamos uma cobrança maior para o segurado.”No discurso, o novo ministro destacou a meta de incluir no regime de previdência os trabalhadores informais como autônomos, microempresários e empregados domésticos. Disse que implantará medidas de controle e combate a sonegação e fraudes.Ele colocou como desafios o envelhecimento da população e a necessidade de inclusão de todos os idosos na cobertura previdenciária.Os dados estão a indicar que o brasileiro que nasce hoje pode esperar ultrapassar os 73 anos, significando um aumento de expectativa de vida de três meses e 22 dias de 2009 em relação a 2008, o que mostra o Brasil à frente de países como a China, a Colômbia, o Paraguai, a Rússia, entre outros. A cada ano, vemos significativa expansão da base de idosos, algo entre 3 a 4%. É sabido que quanto mais a população envelhece, mais recursos ela terá que ter para arcar com os benefícios. O Ministro Garibaldi Filho está estruturando sua equipe com nomes experientes e que conhece os tramites da previdencia.


HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ALEXANDRIA

Os únicos elementos que permitem traçar-se à origem do município encontram-se no original de um Tombo de Demarcação datado de 1759. Este documento arrola como testemunha o preto forro de nome José da Costa que, com as mãos em cima da Bíblia, jurou dizer somente a verdade. E disse entre outras coisas que era morador da fazenda Barriguda. Como se vê, o Tombo registra a vida de Alexandria quando era ainda uma simples fazenda e a não ser o preto José da Costa desconhecem-se os nomes dos primeiros habitantes da região.A Lei N. º 572, de 3 de dezembro de 1923 elevou o povoado de Alexandria, pertencente ao município de Martins, à categoria de vila. Sete anos depois pelo Decreto nº 10, de 7 de novembro de 1930, foi criado o município com a denominação de João Pessoa. A lei nº 9 de 1936, concedeu a João Pessoa foros de cidade devolvendo-lhe o nome de Alexandria a fim de evitar confusão toponímica com a capital da Paraíba. O nome Alexandria resultou de uma homenagem a Dona Alexandria Barreto Ferreira Chaves que nasceu no distrito e foi esposa de Ferreira Chaves, senador da Republica, duas vezes ministro de Estado e duas vezes governador do Rio Grande do Norte. O município está localizado na zona serrana do Estado e a sede dista em linha reta 320 km da capital estadual. A sua altitude é de 320 metros. Seu clima é salubre, quente no verão e temperado no inverno. A maioria da população economicamente ativa de Alexandria está ocupada no ramo agropecuário. A agricultura é a maior fonte de riquezas do município. A principal cultura é o algodão. A indústria extrativa de Alexandria é representada pela extração mineral: água marinha e berilo e a vegetal, oiticica e madeira.Os principais produtos importados: tecidos, medicamentos, ferragens, louças e bebidas. Nos idos de 1940 quando em sucessivas secas assolavam o Rio Grande do Norte, Alexandria mesmo não possuído grandes açudes era bem servido em fazendas como as pertencentes ao srs. Benedito de Paiva Cavalcanti, Maria Cândida Barreto, Maria Ferreira de Paiva, Enéas Vieira da Silva, Antônio Alves de Oliveira, Benta Maria da Silva, Juvêncio Joaquim Cristino, Luiz Silvestre Maniçoba, Isidoro de Oliveira Mariz, Raquel Vieira da Silva, Ananias Gomes de Oliveira, Francisco Justino de Andrade, Silvério Alves de Oliveira, Raimundo Alves de Santana, Deodato Fernandes dos Santos, Manoel Raulino de Oliveira, Manoel Emídio de Souza, Manuel Vieira de Freitas, Francisco Alves de Oliveira Maria Natividade Paiva, Luiz Bernardino de Oliveira e Ana Felicia da Cunha, neste mesmo período 400 propriedades agrícolas, seus maiores criadores eram os srs. Antônio Bezerra de Melo, Benedito de Paiva Cavalcanti, Ana Felicia da Cunha, Manoel Emídio de Souza e Manoel Vieira de Freitas, e os principais agricultores, Benedito de Paiva Cavalcanti, Anannias Emídio de Souza, Antônio Cícero Sarmento, Felipe Verissimo de Sá, Luiz Gomes da Silveira e Luiz Bernardino de Oliveira. O ex- deputado Waldemar Veras e o ex-deputado Patrício Neto foram os políticos de maior liderança do município. No ano de 1999 o então juiz de direito, Dr. Francisco de Assis Amorim, afastou o prefeito José Bernardino de suas funções assumindo o vice-prefeito Ney Rossato. O mandato continuou sendo questionado na justiça até o término da administração. O prefeito José Bernardino retornou ao vencer a questão e administrou o município até 31 de dezembro de 2000.O prefeito Ney Rossato, juntamente com o ex-prefeito Francisco Janduí Fernandes, ex-deputado Patrício Junior, Napoleão Veras e Alberto Patrício, formam as maiores lideranças de Alexandria que ainda tem os nomes de políticos que ajudam na construção desta importante cidade, destacamos os srs. Antônio Gonçalo Sobrinho, Maria de Fátima de Souza Góis, Mauricy Abrantes Nobre, Alzira Carlos Fernandes, Ana Maria Maia da Silva, Francisco Abrantes de Oliveira, Severino José da Penha, Sebastião Jácome de Oliveira Filho,Luiz Mariano Sobrinho, Jaércio Maria Carlos Vidal, Cassiano Carlos Vidal, Jomar Carlos Vidal, Jânio Carlos Vidal, Osivan Barreto Nobre, Maria do Socorro de Queiroz Silva, José Wildembergue Nobre de Oliveira, Jeovan Ribeiro da Silva, Ilamilto Simplicio da Silva, Francisco Moreira Pires, João de Souza Lima, Roberto Antônio Sarmento, José Paulino de Araújo, Adalberto de Figueiredo Lobo, Amalry Sarmento de Andrade, David Alves de Lira, Lenira Francisca da Conceição, Eudimar João de Figueiredo, Darci Nobre de Oliveira, José Augusto Vieira Paiva, Francisco Cipriano das Chagas, Maria de Fátima Souza, Carlos Alberto Sarmento de Oliveira, Gentil Oliveira(in-memorian).Foi eleito prefeito do município o médico Nei Moacir Rossatto de Medeiros que teve como vice-prefeito Alberto Patrício concluíram o mandato até 31 de dezembro de 2004, quando Alberto Patrício numa campanha memorável foi eleito para administrar o município até 01 de janeiro de 2009. Alexandria é uma das mais importantes cidades do Oeste Potiguar, seu comércio atrai moradores de cidades vizinhas, é servida de todos os avanços da era moderna, telefonia fixa e celular, televisão via parabólica, ligação asfaltica com todos os estados brasileiros, hospital, maternidade e postos de saúde nos principais distritos. O prefeito Alberto Patrício que tem na sua juventude a iniciativa de procurar melhorar mais ainda a vida do povo bravo de Alexandria.
INDICADORES

IDH 0,637 PNUD/2000

PIB R$ 25.177.311,00 IBGE/2003

PIB per capita R$ 1.872,06 IBGE/2003





quinta-feira, dezembro 30, 2010

LEONARDO NOGUEIRA UM GRANDE NOME PARA A SECRETÁRIA DE SAUDE DO RN

A governadora eleita do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), definiu ontem o nome do novo secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado. É o superintendente da Polícia Federal do Ceará, Aldair da Rocha. Com a confirmação a chefe do Executivo diminui as dificuldades para a escolha dos novos auxiliares do futuro governo. Até o fechamento desta edição, o diretor do Hospital Universitário Onofre Lopes, Ricardo Lagreca, era o mais cotado para assumir a Secretaria de Estado da Saúde Pública, mas a assessoria de imprensa da futura governadora afirmou que ainda não havia confirmação.Rosalba tem muita habilidade no trato da coisa pública principalmente a Secretária de Saúde que é uma pasta que ela conhece bem como médica, e na administração. Nada contra os nomes apresentados: Getúlio Rego, Nelson Solano e Ana Tânia, estes não aceitaram ou ela preferiu esperar. Governadora vai aqui uma sugestão do amigo. Porque a senhora não nomeia o deputado Leonardo Nogueira? Um excelente quadro, com experiência na área da saúde pois tomou conta da saúde estadual de Mossoró no governo de Garibaldi e Fernando Freire. Alem do mais, abre a vaga para acomodar o deputado José Adécio. Só resta agora o aproveitamento do deputado Luiz Almir que foi uma peça importante na sua vitória em Natal. Com a palavra a governadora Rosalba Ciarline.



quarta-feira, dezembro 29, 2010

A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ÁGUA NOVA

Desmembrado de Pau dos Ferros em 27 de dezembro de 1963, Água Nova está situada na micro-região serrana do Rio Grande do Norte, possuindo uma área territorial de 57 quilômetros quadrados. Segundo informações datadas de 1956, o município chamava-se Nossa Senhora de Fátima de Água Nova. Seu nome primitivo foi Água Nova e oficialmente tem esse nome. Era antigamente um aglomerado de casas sem o devido alinhamento, mas se assemelhando a uma povoação pelo seu número. É uma região genuinamente agrícola, por esse motivo progrediu e se libertou politicamente. Fica localizada à margem do riacho do meio e passou a distrito em 1963. A origem real do nome Água Nova é devido a um bebedouro existente no lugar que fornecia água aos moradores esparsos das cercanias. As atividades econômicas de Água Nova se traduzem nas culturas agrícolas e pecuárias com seus produtos exportados, como: algodão, milho e feijão. A farinha, rapadura, ferragens, tecidos e artigos domésticos se constituem nos produtos importados pelo município.Água Nova tem ligação com os seguintes municípios através das rodovias: São Miguel - RN 079 e RN 177, com uma distância de 20 quilômetros, Encanto a 14 km. Rafael Fernandes, Pau dos Ferros e Riacho de Santana são cidades bem próximas de Água Nova e que exercem influência em seus habitantes. Recebe sinais de TV, o que possibilita aos seus moradores mais informações, cultura e lazer. Água Nova possui uma Biblioteca Pública onde professores e alunos aperfeiçoam-se na troca de informações culturais, proporcionando mais saber. De acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no ano de 2004, sua população era estimada em 2.867 habitantes. Área territorial de 50,68 km². Com o falecimento prematuro do prefeito Irosvaldo Ferreira de Carvalho, assumiu os destinos do município a vice - Prefeita Maria Vanda de Souza Pereira que faleceu no dia 1º de março de 2000, tendo assumindo a prefeitura no dia 2 de março o presidente da Câmara Municipal, vereador Antônio Nunes Pereira. Filhos de Água Nova que se destacaram. Ex-prefeitos Aluizio Rego, Irosvaldo Ferreira de Carvalho In- Memorian, Pedro Raimundo do Nascimento, Francisco França e mais Elias Raimundo de Souza, Maria Febrônia Bezerra, Francisco Ramiro dos Santos, Aldair Ferreira de Queiroz, José Lairton Pereira, Francisca de Assis Gomes, Francisca Bezerra Filho, Francisco Hélio Arlindo da Silva, Francisca Pereira da Silva, Francisco Erinaldo Pontes da Silva, Francisco Ferreira Sobrinho, Antônio Nunes Neto, Francisco de Assis Basílio Francisco Felipe Pereira, Francisco Fernandes Filho, Francisco Tomaz de Aquino, Francisco Emanem das Chagas, Francisco Fábio de Araújo, Damiana Rosinete Fernandes, Francisco Alvaci do Nascimento, Francisco Raimundo do Nascimento, Francisco Pinto do Nascimento, Damiana Nunes Pereira, Francisco das Chagas Carvalho, Francisco Ivanaldo Dias, Maria Valdegraças Bezerra Damascena, Antônia Ferreira de Lima Souza, Antônio Raimundo de Souza, José Francisco de Souza Pereira e José Nildo de Marcena.O prefeito eleito Antonio Nunes Neto foi candidato a reeleição depois de ter assumido o governo do município com o falecimento do prefeito Irosvaldo Ferreira de Carvalho, morto prematuramente e em seguida aconteceu a morte da vice-prefeita Maria Vanda de Souza Pereira em desastre de automóvel, Antonio Nunes Neto assumiu os destinos do município como presidente da Câmara Municipal concorrendo e vencendo as eleições contra José Francisco de Souza Pereira casado com a ex-prefeita Vanda Pereira.O novo prefeito governou o município até 31 de dezembro de 2004. Em 2005 tomou posse como prefeita eleita Ilene Maria Ferreira de Carvalho do PMDB e como Vice Antonio Sezanildo do mesmo partido que governaram o município até 01 de janeiro de 2009. Água Nova é bem estruturada nas áreas da educação e saúde fruto dos governos José Agripino e Garibaldi Filho/Fernando Freire, com destaque para o abastecimento d´ água, asfalto e telefonia.
INIDCADORES
IDH 0,587 PNUD/2000
PIB 5.988.583,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 2.119,10 IBGE/2003













segunda-feira, dezembro 27, 2010

ISTO É UM INCENTIVO À CRIMINALIDADE ! ! ! BRASILIIIIIIIIIIIILLL

E AGORA O QUE PODEMOS FAZER? ? ?
A REFERIDA PORTARIA JÁ FOI REVOGADA PELA DE Nº 333, DE 1º/06/2010
NA QUAL O VALOR DO SALARIO FAMILIA PRESIDIARIO PASSOU A SER DE R$ 810,18 ! ! ! E TEM MAIS. . .
NO CASO DE MORTE DO "POBRE PRESIDIÁRIO", A REFERIDA QUANTIA DO AUXÍLIO- RECLUSÃO PASSA A SER "PENSÃO POR MORTE".
O GRANDE LANCE É ROUBAR OU MATAR PARA SER PRESO E ASSIM SUSTENTAR CONDIGNAMENTE A SUA PROLE.
ISTO É INADMISSÍVEL ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !
VEJAM QUE ABUSO.
Repassando, pois entendo que é mais um dos muitos absurdos desse país e por isso a Previdência Social está sempre quebrada e não tem verbas para pagar decentemente quem trabalhou uma vida toda!
É REVOLTANTE !!!!!!!
Você sabe o que é o AUXÍLIO RECLUSÃO?
Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, a partir de 1/1/2010 é de R$798,30 por filho para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso. Mais que um salário mínimo que muita gente por aí rala pra conseguir e manter uma família inteira.
Ou seja, (falando agora no popular pra ser entendido)
Bandido com 5 filhos, além de comandar o crime de dentro das prisões, comer e beber nas costas de quem trabalha e/ou paga impostos, ainda tem direito a receber auxílio reclusão de R$3.991,50 da Previdência Social.
Qual pai de família com 5 filhos recebe um salário suado igual ou mesmo um aposentado que trabalhou e contribuiu a vida inteira e ainda tem que se submeter ao fator previdenciário?
Mesmo que seja um auxílio temporário, prisão não é colônia de férias.
Isto é um incentivo a criminalidade. Que politicos e que governo é esse?????
Não acredita?
Confira no site da Previdência Social.
Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS
Pergunto-lhes:
1. Vale a pena estudar e ter uma profissão?
2. Trabalhar 30 dias para receber salário mínimo de R$510,00, fazer malabarismo com orçamento pra manter a família?
3. Viver endividado com prestações da TV, do celular ou do carro que você não pode ostentar pra não ser assaltado?
4. Viver recluso atrás das grades de sua casa?
5. Por acaso os filhos do sujeito que foi morto pelo coitadinho que está preso, recebe uma bolsa de R$798,30 para seu sustento?
6. Já viu algum defensor dos direitos humanos defendendo esta bolsa para os filhos das vítimas?
MOSTRE A TODOS O QUE OCORRE NESSE PAÍS!!!



domingo, dezembro 26, 2010

A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE AFONSO BEZERRA

No dia 27 de outubro de 1953 foi criado o município de Afonso Bezerra. É uma cidade bonita e alegre, seu povo é hospitaleiro, vibrante e trabalhador. Nos primórdios de Afonso Bezerra a povoação era conhecida por Carapébas. O surgimento dessa denominação se deu pela fartura deste saboroso peixe que dava em grande quantidade no rio Amargoso ou Salgado como era chamado. Vestígios como panelas de barro e lanças de pedras revelam traços dos primeiros habitantes da região, os índios Tapuios. Nos idos de 1850, a fazenda Carapébas situada às margens do rio Salgado deu origem ao povoado que recebeu o nome da fazenda. Os primeiros povoadores da localidade, Augustinho Barbosa da Silva, Tenente-Coronel Antônio Francisco Bezerra, Tenente José Alexandre Solino da Costa e Vicente Ferreira Barbosa eram agricultores e criadores. Em 1865, José Avelino Bezerra, seguiu como voluntário do exército para a luta contra o ditador paraguaio, Francisco Solano Lopes. Em 1894, o fazendeiro Alexandre Avelino Bezerra ergueu a capela de Nossa Senhora da Conceição, tendo a partir daí o povoadoprogredido com a construção de escola e de casas comerciais em torno da igreja. A primeira missa foi celebrada em 1902 pelo Cônego Sabino Coelho. Um acontecimento marcou em 1907, a história de Carapebas foi o nascimento de seu ilustre filho e escritor Afonso de Ligório Bezerra que apesar de ter falecido precocemente, aos 23 anos de idade, conseguiu com seu talento ultrapassar os limites de sua terra.Carapébas então povoado do município de Angicos, continuou progredindo com a passagem da linha férrea em 1919, com a chegada dos Correios em 1920 e com o serviço telefônico em 1926.Em 1931, um ano após o falecimento do escritor Afonso de Ligório Bezerra, seu ex-professor Bibiano Bezerra propôs a mudança do nome do povoado e o prefeito provisório de Angicos assinou o Ato dando à terra do Cará o nome de Afonso Bezerra.(Cará nome do peixe de água doce existente na localidade). Através da Lei nº 20, de 27 de outubro de 1953, Afonso Bezerra foi desmembrado de Angicos, tornando-se município do Rio Grande do Norte.Por volta do ano de 1880 era uma antiga fazenda de gado, surgindo ali uma próspera povoação.O crescimento foi constante até que em 1894, um filho de Carapébas, fazendeiro que tinha uma boa situação financeira, toma a frente do povoado e decide pelo seu impulso e progresso. Era Alexandre Avelino Martins que com obstinação construiu a capela de Nossa Senhora da Conceição, que posteriormente em 1921 foi reconstruída. A importância de Alexandre Avelino para Carapébas foi fundamental para seu progresso. Em 1922 já existiam na cidade mais 100 casas construídas, já existia escola, mas ainda pertencia a Angicos. Seu povo queria a liberdade e lutava politicamente para se tornar cidade. Em 1931 a prefeitura de Angicos mudou o nome de Carapébas para Afonso Bezerra em homenagem ao filho ilustre do lugar que se destacou sobremaneira. Afonso Ligório Bezerra nasceu em Carapébas no ano de 1907, era um rapaz muito inteligente que ainda menino chamava a atenção para o futuro da educação do povoado. Ainda rapaz foi estudar em Natal e posteriormente prestou vestibular na Faculdade de direito de Recife - PE. Já como aluno de direito passou também a escrever crônicas literárias para os jornais da capital pernambucana e de jornais do sul.\ Afonso Bezerra faleceu muito novo com apenas 23 anos de idade, prematuramente em 1930 em Natal e no ano seguinte por iniciativa das lideranças políticas de Angicos seu nome foi dado ao povoado que ele tanto amava. Carapébas passou então a chamar-se Afonso Bezerra já a partir de 1931. A emancipação política de Afonso Bezerra aconteceu no ano de 1953 quando foi criado desmembrando-se de Angicos.Outras lideranças se juntam ao ex-prefeito João Batista Alves Bezerra Neto no interesse de servir ao município, os ex-prefeitos Chagas Avelino, o médico Agostinho Lopes Neto e ex-prefeito José Robson de Souza, Carlos Ernande A. Bezerra, Iran José das Chagas, Miguel Arcanjo Ferreira, Cícero Francisco dos Santos, Fernando Antônio de Souza, José Cordeiro de Souza, Willo Freire, José Alves Bezerra, Rui Ricardo Avelino Paiva, Valdemiro Ferreira da Silva, Luiz Gonzaga da Cunha, Francisco Raimundo Filho, Abrahão Lincoln Bezerra Dantas,Francisco Nilo da Cruz, Giovane Laurentino de Souza, José Lira das Chagas, Alaíde Fernandes de Amorim Lopes, Francisco das Chagas Gomes Dantas, Djailson Fidelis da Silva, Francisco Inácio de Oliveira, Expedito Venâncio da Costa, Geovane Laurentino de Souza, Maria de Fátima Bezerra de Souza, Josemberg Pereira dos Santos, Noemia Andrade de Souza, Joaquim de Souza Neves, Jaconias Batista de Medeiros, Alarizo Ferreira da Cunha Junior, Maria do Socorro Bezerra, Luiz Elizeu Bezerra Neto, Keyla Regina Bezerra Ferreira, Francisco Maria da Costa, Francisco Américo de Souza, Francisco das Chagas Silva Felix, Carlos Antônio Azevedo Morais, Cleidimar Alves Pereira, Francisco Felix da Cunha, José Felix da Cunha, e Ivan de Oliveira Silva. O novo prefeito José Robson de Souza foi eleito numa disputa com João Batista Alves Bezerra Neto candidato a reeleição. José Robson tomou posse em 01 de janeiro de 2001 e governou o município até 31 de dezembro de 2004, quando foi reeleito disputou a eleição contra o forte candidato Jakson de Santa Cruz Albuquerque Bezerra pelo PFL e Iran Jose das Chagas do PTB, e esperava governar novamente o município por mais quatro anos. Sua eleição foi questionada na justiça, afastado, disputou novamente e foi vencedor duas vezes no voto , teve como vice Alaíde Fernandes de Amorim Lopes e desta segunda disputa teve novamente Jakson Santa Cruz Bezerra e como vice Francisco das Chagas Felix. Afonso Bezerra tem ligação asfaltica com a capital do Rio Grande do Norte, obra executada pelo então governador Garibaldi Filho, é servida de telefonia móvel e celular, rádio e tv.
INDICADORES IDH 0,629 PNUD/2000
PIB R$ 27.436.956,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 2.512,31 IBGE/2003
Sua população, estimada pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no ano 2004, era de 10.93 habitantes. Área territorial de 576,25 km².




sexta-feira, dezembro 24, 2010

SÃO PAULO DÁ ADEUS A ORESTES QUÉRCIA

O ex-governador e presidente do PMDB paulista, Orestes Quércia,  morreu na manhã desta sexta, 24, às 7h40, no Hospital Sírio-Libanês, será velado no hall principal do Palácio dos Bandeirantes, às 14h, informa nota oficial do governo paulista.O velório será  aberto ao público até às 18 horas, depois deste horário, será restrita a familiares e amigos do peemedebista. O enterro ocorrerá amanhã, por volta das 9 horas, no Cemitério do Morumbi, em São Paulo.A assessoria do ex-governador disse também que, desde sua última internação no hospital no final do mês passado, ele vinha se mantendo consciente e, nesta quinta, seu estado de saúde piorou. Ainda não há informações oficiais sobre o que motivou o agravamento de sua situação e nem a causa da morte.A mulher do peemedebista, Alaíde Quércia, e seus quatro filhos seguem no hospital Sírio-libanês para definir os detalhes do enterro.


quarta-feira, dezembro 22, 2010

A HISTÓRIA DO RIO GRANDE DO NORTE

A partir de hoje dia 22 de Dezembro de 2010, os caros leitores terão a oportunidade de conhecer a história do Rio Grande do Norte. Por ordem alfabética teremos de dois em dois dias a história da sua cidade. Nosso estado está dividido em 167 municípios incluindo a capital Natal. A História do Rio Grande do Norte está contida em 3 edições que escrevi desde 1985, atualizando nos anos seguintes em mais duas edições no ano 2000 e em 2007. Duarante a postura do nosso blog daremos também as notícias da politica de bastidores do RN e do Brasil. Esta pimenta teremos sempre, pois é o forte do nosso trabalho. Eu sempre tive uma predileção pela política apesar de não ter tido sucesso quando fui candidato. Só se elege quem tem estrutura de poder ou dinheiro muito para comprar votos é o que a grande maioria dos políticos fazem. Quando fui candidato esperava que meu líder me ajudasse, mas ele preferiu ajudar aqueles que depois lhes viraram as costas. Querer é Poder, este é o titulo do meu último livro que não foi ainda lançado apesar de pronto. Este também é um livro muito importante pois retrata a história dos maiores homens do nosso estado. Políticos que tiveram o poder de formas diferentes. Na literatura, na educação, na política, grandes historiadores etc. Vamos também durante todo ano de 2011, inserir em nosso blog a histórias desses homens e mulheres que fizeram e fazem a História do Rio grande do Norte.Iniciaremos hoje com a dedicatória do livro 3 que foi uma deferencia do ex-governador Fernando Freire. E em seguida a história de ACARI.

PREFÁCIO DO LIVRO A HISTÓRIA DOS MUNICÍPIOS DO RIO GRANDE DO NORTE

PREFÁCIO
Aristides Siqueira, tem se destacado no cenário cultural do Rio Grande do Norte, pelos temas reais com que busca nos informar de tudo que aconteceu no passado e no presente em todas as cidades do Rio Grande do Norte. Aristides Siqueira, misto de escritor, historiador e cientista político, é sem nenhuma duvida quem mais conhece os meandros da política do nosso Estado. Muito bem escreveu Valério Mesquita, quando disse que Aristides Siqueira é a figura exponencial da Bíblia política do Rio Grande do Norte. É o sexto livro que Aristides escreve, pesquisador emérito, ele vai fundo nas informações de cada cidade, nas Igrejas, bibliotecas, Câmaras Municipais, cartórios e nas prefeituras. Este livro tem um conteúdo que interessa a todo o norte-rio-grandense, pois contém desde os primeiros habitantes da sua cidade até os dias de hoje, sita o nome das lideranças passadas e presentes, conta a história de todos os municípios do nosso Rio Grande do Norte. Por exemplo, poucos sabem que Jessé Freire (meu pai) nasceu em Macaíba, que era filho de um barbeiro, e que, para estudar, usava como luz, uma lamparina, são fatos como este que faz a gente passar para a história, pois Jessé Freire foi um homem extraordinário, e deu uma contribuição enorme para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte e do Brasil. Aristides Siqueira é um grande amigo. Tive o privilegio de ser assessorado por ele, juntos fundamos dois partidos o PPR e o PPB, foi meu chefe de gabinete na Câmara dos Deputados em Brasília e meu chefe de Gabinete na Vice-Governadoria. Falar em Aristides para min é muito fácil, falar de um bom e leal amigo nos orgulha. Esta é mais uma obra cultural deste grande historiador.


Fernando Freire

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