DIADINHA - MARIA NAVEGANTINA DE GOIS
Vendo o blog do meu amigo Carlos Alberto, quando ele contava sobre a escola de Dona Chiquita e Dona Julita. Estudei em ambas, mas quem me alfabetizou foi Diadinha. Ela era irmã do meu avô Antônio Lúcio de Goís. Eu particularmente adorava Diadinha, e até hoje sua fisionomia não me sai da lembrança. Começo pela escola de Diadinha. Estudavamos da minha casa, Eu e Fernando, acho que Antonio José e Celso Luiz, alem de Rivaldo e Joãozinho de Chico Santeiro(ambos faleceram prematuramente), depois que eu aprendi a tabuada, Diadinha passava a argui, e quem errasse levava nas mãos uma sova de palmatória. Meu amigo depois dessa eu vi que aprender era uma questão de decorar a tabuada. Chico Santeiro foi tomar satisfação porque Joãozinho reclamava que eu estava batendo nele todo dia.
DONA JULITA
Na escola de Dona Julita, eu já estava alfabetizado, lá só estudava gente boa, eu, Tonin, Dedé e Fernando, Duarte de Segundo, Chico Trajano, Teuca, Axel, Chico Zé e Evandro, Isolda de dr. Gentil, Dedé de Georgino, Celso, Maninha e Regina,Duarte e Geiza, era muita gente boa. A esculhambação era vergonhosa, vou contar apenas uma. Papai comprou uma bicicleta para os quatro filhos, cada qual tinha seu dia, eu como era o mais forte fazia sempre uma confusão para andar também no dia dos outros. Bom, o dia era de Dedé e ele para se mostrar com as meninas foi de bicicleta para a escola. No recreio ficávamos na praça passando o tempo, eu pedi a Dedé para dar uma voltinha e ele negou, esperei iniciar a aula e inventei precisando ir ao banheiro e preferia ir na minha casa, morávamos na rua do meio ( hoje a casa pertence a Carlos Soares), peguei a bicicleta e escondi na confeitaria de seu Alfredo, pedi a ele que guardasse até terminar a aula. Voltei para sala de aula, ao terminar Dedé foi procurar a bicicleta não achando endoidou, roubaram a bicicleta! começou a chorar e eu morrendo de rir, dizia para ele; tá vendo isso é castigo, vá prá Igreja e peça perdão a Deus pois você negou atender seu pobre irmão, assim acredito no milagre e a bicicleta poderá aparecer. Ele foi para Igreja, peguei então dita cuja e levei para casa de vovô Aristides. Pouco depois já em casa disse a Dedé que alguém viu uma pessoa entrar na casa de vovô com uma bicicleta, ele saiu em disparada e lá encontrou a bicicleta, pensando no milagre. Precisavam ver a cara de felicidade do mano e ainda veio me agradecer por eu sugerido ele ira Igreja.
DONA CHIQUITA DO CARMO
Ela sempre foi uma pessoa muito querida por nós. A turma lá era grande, tinha uns vinte alunos. Lembro-me de Teuca, Antônio José, Arimatéia, Rivaldo, Joãozinho, Dedé de Georgino, Zé Reis, Celso Luiz, Maninha e Regina, Eu, Dedé, Toninho e Fernando e outros que não me recordo. Bom, essa eu aprontei para Teuca, seu nome verdadeiro era José Maria Josino, era filho de D. Ana Paulino de Medeiros, era uma grande e conceituada enfermeira de Areia Branca. Bom, a passagem de Teuca foi a seguinte: Próximo a escola de D. Chiquita, um comerciante de frutas e verduras, era conhecido por Datim, não lembro o nome próprio. Sempre que saiamos da escola era de turma. Um belo dia víamos Eu, Antônio José e Teuca, eu peguei a banca de verduras e a derrubei no chão e gritei! Datim, Datim o Teuca virou a sua banca e corremos, o Datam saiu correndo para pegar o Teuca e este disparou gritando! não foi eu, foi Aristides de Zé Lúcio, e correu para casa, depois aconteceram as surras dos pais. São lembranças que posteriormente vou escrever um livro só de folclore de Areia Branca.
DONA JULITA
Na escola de Dona Julita, eu já estava alfabetizado, lá só estudava gente boa, eu, Tonin, Dedé e Fernando, Duarte de Segundo, Chico Trajano, Teuca, Axel, Chico Zé e Evandro, Isolda de dr. Gentil, Dedé de Georgino, Celso, Maninha e Regina,Duarte e Geiza, era muita gente boa. A esculhambação era vergonhosa, vou contar apenas uma. Papai comprou uma bicicleta para os quatro filhos, cada qual tinha seu dia, eu como era o mais forte fazia sempre uma confusão para andar também no dia dos outros. Bom, o dia era de Dedé e ele para se mostrar com as meninas foi de bicicleta para a escola. No recreio ficávamos na praça passando o tempo, eu pedi a Dedé para dar uma voltinha e ele negou, esperei iniciar a aula e inventei precisando ir ao banheiro e preferia ir na minha casa, morávamos na rua do meio ( hoje a casa pertence a Carlos Soares), peguei a bicicleta e escondi na confeitaria de seu Alfredo, pedi a ele que guardasse até terminar a aula. Voltei para sala de aula, ao terminar Dedé foi procurar a bicicleta não achando endoidou, roubaram a bicicleta! começou a chorar e eu morrendo de rir, dizia para ele; tá vendo isso é castigo, vá prá Igreja e peça perdão a Deus pois você negou atender seu pobre irmão, assim acredito no milagre e a bicicleta poderá aparecer. Ele foi para Igreja, peguei então dita cuja e levei para casa de vovô Aristides. Pouco depois já em casa disse a Dedé que alguém viu uma pessoa entrar na casa de vovô com uma bicicleta, ele saiu em disparada e lá encontrou a bicicleta, pensando no milagre. Precisavam ver a cara de felicidade do mano e ainda veio me agradecer por eu sugerido ele ira Igreja.
DONA CHIQUITA DO CARMO
Ela sempre foi uma pessoa muito querida por nós. A turma lá era grande, tinha uns vinte alunos. Lembro-me de Teuca, Antônio José, Arimatéia, Rivaldo, Joãozinho, Dedé de Georgino, Zé Reis, Celso Luiz, Maninha e Regina, Eu, Dedé, Toninho e Fernando e outros que não me recordo. Bom, essa eu aprontei para Teuca, seu nome verdadeiro era José Maria Josino, era filho de D. Ana Paulino de Medeiros, era uma grande e conceituada enfermeira de Areia Branca. Bom, a passagem de Teuca foi a seguinte: Próximo a escola de D. Chiquita, um comerciante de frutas e verduras, era conhecido por Datim, não lembro o nome próprio. Sempre que saiamos da escola era de turma. Um belo dia víamos Eu, Antônio José e Teuca, eu peguei a banca de verduras e a derrubei no chão e gritei! Datim, Datim o Teuca virou a sua banca e corremos, o Datam saiu correndo para pegar o Teuca e este disparou gritando! não foi eu, foi Aristides de Zé Lúcio, e correu para casa, depois aconteceram as surras dos pais. São lembranças que posteriormente vou escrever um livro só de folclore de Areia Branca.
1 comentários:
Olá Aristides, o comerciante citado no texto, era conhecido como Natim. Um abraço, Miranda.
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