quarta-feira, maio 20, 2009

Prefácio - Antônio Lúcio de Góis Neto

ANTÔNIO LUCIO DE GOIS NETO
Uma grande alegria que tive quando escrevi o livro Areia Branca, minha terra, foi quando convidei meu irmão Antonio Lucio e ele aceitou prefaciar meu livro, me identifico muito com ele, e mesmo com uma diferença de idade pequena, devo muito do que sou hoje, um homem feliz e realizado.Quero reproduzir no meu Blog o prefácio.
PREFÁCIO
Areia Branca, minha terra, é um livro de extraordinário valor histórico antes de um grande valor sentimental.
Filhos da terra, como eu, que por força dos diferentes caminhos que a vida traça, tiveram que deixar a cidade ainda na adolescência, tem agora a oportunidade de conhecer a sua história, reviver fatos da sua infância, e sobretudo, conhecer conterrâneos ilustres.
Para mim, especialmente, foram momentos de grande prazer a sua leitura. Pois, através da narrativa segura, competente, do mano Aristides, pude conhecer fatos históricos da minha cidade, os meus ancestrais, fotos extraordinárias e despertar o sentimento de orgulho de ser areia-branquense.
A sua leitura nos leva ao passado e ao futuro. Ao passado, porque nos traz as lembranças da nossa infância, aos tempos que ainda usávamos calças curtas, víamos as meninas desfilarem na Praça, ouvíamos o serviço de alto-falante do Cine São Raimundo na voz inconfundível do primo Hudson e tínhamos que estar em casa antes da luz apagar.
Ao futuro, porque conhecendo a historia dos personagens ilustres que fizeram a nossa cidade, dá para acreditar que a nossa terra ainda viverá grandes momentos. Se na época as dificuldades eram muitas e se conseguiu construir uma sociedade organizada e próspera, é possível sonhar que as dificuldades atuais sejam superadas também e a nossa brava gente possa desfrutar de uma vida melhor.
Fatos como o desemprego na indústria do sal, certamente, serão superados através de uma solução inteligente que satisfaça as duas partes – empregadores e empregados.
O importante é que o povo da nossa terra tome consciência do seu valor histórico e tenha a certeza de sua tradição de luta e bravura.
Destaco ainda no livro, o excelente trabalho de pesquisa do mano Aristides, que reuniu fatos e fotos numa narrativa simples e direta. Todos aqueles que lerem Areia Branca, minha terra, areia-branquenses ou não, sentirão orgulho de uma gente que até hoje continua a fazer história.

Antônio Lúcio de Góis Neto

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