quinta-feira, outubro 29, 2009

TODOS ESTAVAM NA LUA QUANDO O MENSALÃO VEIO A TONA.

O deputado federal Luciano Castro (PR-PR) afirmou nesta quinta-feira (29), em depoimento à Justiça, que em 17 anos no cargo nunca ouviu falar em qualquer oferta de vantagens financeiras para que parlamentares votassem a favor de projetos do governo. “Em 17 anos que tenho na Câmara como deputado federal nunca ouvi falar (em vantagens) nem para o meu partido, nem para outros partidos”, disse.Ex-líder do PR na Câmara, Castro prestou depoimento nesta tarde à juíza Pollyana Kelly Martins Alves, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, na condição de testemunha de defesa do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), réu na ação penal do mensalão, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Castro disse conhecer Valdemar há 17 anos e confirmou que ingressou no antigo PL, atual PR, em 2003, quando ja exercia a função de deputado federal. Junto dele, passaram a fazer parte da legenda três deputados estaduais.
Perguntado se houve alguma oferta financeira para que ingressasse no PL, ele garantiu que nem Valdemar, na época presidente do partido, nem nenhum outro dirigente ofereceu qualquer vantagem. “A única coisa que foi tratado com Valdemar foi o controle partidário no Estado [do Paraná]. Foi isso que foi tratado e rigorosamente cumprido”. Sobre o mensalão, o deputado afirmou ter conhecido o esquema, no qual parlamentares supostamente recebiam dinheiro em troca de apoio a projetos do governo no Congresso, pela mídia. “Meu conhecimento dessa situação foi quando começou a ser divulgado pela imprensa e, depois, em audiências sobre o assunto”. O senador João Pedro (PT-AM) também prestou depoimento no começo da tarde desta quinta (29). Ele foi arrolado como testemunha de defesa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Questionado se conhecia o mensalão, ele negou com veemência. “Desconheço absolutamente essa prática”. Já sobre as reuniões do Diretório Nacional do PT, do qual fazia parte, João Pedro garantiu nunca ter ouvido falar em oferta de dinheiro para a aprovação de projetos de interesse do governo. “Nunca ouvi, nunca foi tratado nas reuniões que eu participei no Diretório Nacional. São pautas públicas. Nunca ouvi essa discussão acerca de repasse para parlamentares”, afirmou. Agora estão todos na cozinha do Lula que foi o principal beneficiado e disse que não sabia de nada. Acho que continuam subestimando nossa inteligencia. O brasileiro é acomodado, por muito menos o Fernando Collor foi deposto. O Lula é o maior artista brasileiro, é muçu, ninguem segura, ele escorrega e bem.

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