segunda-feira, janeiro 31, 2011

A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE AREIA BRANCA

As primeiras incursões no território do atual município de Areia Branca aconteceram nos anos de 1604 a 1630, pelos portugueses colonizadores e em 1641 pelos holandeses, ambos atraídos pelos imensos depósitos de sal, por salinação natural existente nos terrenos da marinha nas margens do rio Mossoró. Em 1750, estava a ilha habitada. Pertenceu ao município de Açu até 1835, ao de Apodi até 1852 e ao de Mossoró até 1892.A primeira categoria que esse território teve foi a de Distrito de Paz de Areia Branca, pela Lei Providencial de nº 656 de 5 de dezembro de 1872, compreendendo ao poente, Grossos até os matos altos e daí até o morro de Tibau, os lugares córrego, Areia Alvas, as praias de Tibau, pelo nascente os lugares de Areia Branca, Upanema, Redonda e Mel, até o ponto em que confina a respectiva freguesia com a de Assu. Porém esse distrito foi suprimido pela Lei 79, de 19 de dezembro de 1876, passando a fazer parte de Mossoró. A Vila de Areia Branca esta situada numa ilha antigamente denominada Maritacaca, à margem direita do rio Mossoró e a 2 km de sua foz sobre o Atlântico. Em 1865, quando do recrutamento forçado para a Guerra do Paraguai, era ali o refúgio dos rapazes que se furtavam ao dever de sangue. Aos guias dava acolhida Francisco Gomes da Silva, conhecido como Chiquinho Gomes da Barra e Feliciano Gomes da Silva descendentes do comandante Felix Antônio de Souza e apelidados os Lopes do Paraguai.
Por iniciativa de João Francisco de Borja, conhecido como Joca Soares - era meu tataravô - e Francisco Gomes, foi erguida uma capela de oração dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Em 15 de fevereiro de 1873, foi criada a mesa de rendas, Lei Imperial 5.223, instalada pelo capitão Francisco Leitão de Almeida, em 1º de julho do mesmo ano. No dia 05 de agosto de 1873, foi dada a criação a cadeira primária do sexo masculino e depois em 1882, a cadeira feminina primária. Com a seca de 1877 a 1879, Areia Branca tomou um grande incremento devido aos imigrantes sertanejos acossados pela calamidade climática. A população de Areia Branca ficou muito reduzida até o começo de 1880, tanto pela fome, e muitos deles regressaram às suas origens. A exemplo de Mossoró, foi ali fundada a libertadora por Dr. Almino Álvares Afonso, grande abolicionista, que redigiu os estatutos da nova sociedade. A edificação da matriz foi criada por D. Antônio Cabral, segundo Bispo de nossa diocese, em 8 de novembro de 1885 e teve seu inicio pela capela-mor quando ali fazia suas missões o capelinho Frei Venâncio, um italiano alegre, que induziu a população a chamar Porto da Conceição, razão pela qual muita gente assim se pronunciava durante bastante tempo.
Sua principal fonte de riqueza é o sal, extraído das vastas salinas, hoje tendo atraído capital nacional e estrangeiro.E agora com a descoberta de petróleo no Brasil, Areia Branca se tornou uma das maiors produtoras do petroleo em terra. De rara beleza, é nesta linda cidade que fica o Porto Ilha, orgulho dos areia-branquenses. Dentre as figuras importantes que podemos destacar, nascidas ou que serviram em Areia Branca, e reconhecidamente a história se fez presente homenageando com justiça àqueles que deram o seu sangue e usaram suas inteligências em prol do desenvolvimento da cidade, são eles: Domingos Fernandes, português casado com uma riograndense no sec. XVIII, foi proprietário e doador do patrimônio de Santa Luzia de Mossoró; Sargento - mor Antônio de Souza Machado, português, sitiou várias fazendas em 1797. Padres que serviram os católico areiabranqueses a partir de 1919 foram: Em 1919 Pe. Alfonso Lopes Pinheiro, 1924 Pe. Paulo Heroncio de Melo, 1925 Pe. Elesbão Gurgel, 1926 Pe. Luiz Mota, 1929 Pe.José Ribeiro Dias do Valle, 1930 Pe.Manoel Lucena, 1936 Pe. Benedito Saboya de Castro, 1937 Pe Francisco Mario Garcia de Aquino, 1938 Monsenhor Leão Medeiros Leite, 1940 Pe. Ismar Fernandes de Queiroz, 1978 Pe. Bernardo Roana, 1985 Pe. Giuseppe Venturelli, 1993 Pe. Luigi De Liberali.Professoras como Maria de Souza Filgueira (D. Marocas-1914), D.Julita, Navegantina Góis (Diadinha), era irmã do meu avô Antônio Lucio de Góes, foi quem me alfabetizou, a simpática professora Maria Felipe, Raimunda Bezerra, Edite Belém, Alice Couto, Maria Percília, além D. Chiquita do Carmo foi na sua Escola que concluí o curso primário, escola esta que tenho grandes recordações elas formaram a base de todos nós, foi o primeiro passo para um futuro melhor, nossa educação e nossa cultura.Uma grande figura que teve participação fundamental no progresso de Areia Branca, foi Luiz Cirilo de Souza, o pioneiro no transporte marítimo motorizado de passageiros e rodoviário entre Areia Branca e Porto Franco já no final da década de 1910, antes mesmo da emancipação de Areia Branca que só ocorreu em 1927, a lancha Santa Izabel e a lancha Ida, que pioneira, atendia a demanda proporcionando o crescimento e o desenvolvimento de nossa cidade, no transporte rodoviário, seu pioneirismo quando adquiriu duas marinetes, que hoje é conhecido como micro-ônibus, que atendia a movimentação de passageiros de Areia Branca - Mossoró, Açu e Macau e nos fins de semana transportava banhistas para a praia de Upanema, fazemos com este registro justiça a este amigo. Na saúde tivemos a presença do Dr. Gentil Fernandes, médico que fazia visita de casa em casa, educado e amigo de todos quantos precisassem de sua atenção; Mamãe Chaguinha, um número incontável de mães deu à luz por suas mãos. Nos acostumamos a pedir a benção chamando-a de mamãe Chaguinha, era a parteira preferida da grande maioria; tivemos ainda o dentista Dr. Vicente Dutra, Braz Benedito, José Leite, os médicos Francisco Costa, Wilon Cabral e Celso Dantas (dentista e político), e mais recente Beguinho, José Alfredo e Bruno Filho; e depois de muitos anos residindo no Rio de Janeiro agora clinicando em Areia Branca o médico José Maria Avelino, os dentistas Gary Siqueira Brasil, Ricardo Calazans e Airton Araújo, Monsenhor Raimundo Brasil que foi Capelão Geral da Marinha Brasileira, na Justiça, temos filhos ilustres, Antônio Lúcio Filho, juiz aposentado, desembargador João Batista Rebouças, e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Francisco Fausto de Medeiros. Raimundo Soares de Souza, grande tribuno, mesmo não sendo filho de Areia Branca, mas suas raízes eram profundas, sua esposa Iolanda do Monte Soares era natural de Areia Branca. José Nicodemos do Couto, coronel dentista reformado da Polícia Militar, é filho de uma extraordinária figura, José Antonio, foi delegado de polícia função que exerceu com dignidade. Areia Branca é constituído de vários bairros e conjuntos residenciais. A zona rural é constituída por 15 povoados (os 3 maiores são Ponta do Mel, Cristóvão e Redonda). Ao longo da praia tem: Upanema de baixo (capela) e Upanema de Cima, Baixa Grande, Entrada (capela), Morro Pintado, Redonda (capela), Cristóvão (capela), Serra da Ponta do Mel (capela), Ponta do Mel (capela). Ao longo da BR 110, tem: Arraial (capela), Pedrinhas, Casqueira, Freire, Serra Vermelha, Canto do Amaro

Os administradores de Areia Branca, homens que promoveram o progresso:

Augencio de Virgílio Miranda 1892-1895

Manoel Lúcio de Góis (meu bisavô) 1896-1898

Manoel Liberalino de Oliveira 1896-1897 1902-1907

Tibério Conrado Burlamarqui 1899-1901

Joaquim Lustosa Filho 1908-1913

Cel. Francisco Fausto de Souza 1911-1928

Esse último foi o primeiro prefeito municipal de Areia Branca para o triênio de 1929 - 1931. Em outubro de 1930, foi com os demais prefeitos e governadores, deposto pela revolução e faleceu no dia 14 de janeiro de 1931. No dia 9 de outubro de 1930, tomou posse no cargo de prefeito municipal, o Cel. Francisco Solon Sobrinho, nomeado pela Junta Militar Revolucionária. Foi um cidadão de larga folha de serviços prestados a Areia Branca.

Jorge Caminha Ferreira 1931

Alfredo Rebouças 1932

Antônio Lúcio de Góis (meu avô) 1934

Um expoente no desenvolvimento do município. Na sua administração inteligente e firme, Areia Branca tomou grande impulso. Sua maior preocupação foi com a saúde, educação e a criação de novos empregos. Nesse ponto o seu relacionamento com homens da indústria no Rio de Janeiro, São Paulo e até na Inglaterra facilitou o progresso da cidade. Era amigo e compadre do governador (Interventor) do Rio Grande do Norte, Mário Câmara, fato que beneficiava o município nas ações de Governo. Naquela época, Antônio Lúcio de Góes, como prefeito e também sem mandato, já praticava a reforma agrária. Como herdeiro de Joca Soares (seu avô), tinha grande parte das terras de Areia Branca. Como prefeito construiu o Grupo Escola Conselheiro Brito Guerra. Era um homem muito solidário com os menos favorecidos, a estes fazia doação de pequenas glebas de terras e estimulava a plantação de feijão, milho e frutas de um modo geral, para o sustento de suas famílias. Foi um dos homens reconhecidamente de prestígio no Rio Grande do Norte.
Prefeitos de Areia Branca
Manoel Bento de Souza 1935
Jorge Caminha 1937
Francisco Ferreira de Araújo 1942
Luiz Fausto de Medeiros 1945
José Justiniano Solon 1949
Manoel Avelino Sobrinho 1953
Francisco Brasil de Góis 1955
Antônio Calazans 1958
Francisco Costa 1963
Alfredo Rodrigues Rebouças 1969
Jairo Josino de Medeiros 1970
Antônio Damásio da Costa 1971
Carlos Antônio Soares 1973
Luiz Duarte Vasconcelos 1976
Expedito Gomes Leonez 1982
José Alfredo Rebouças 1988
Expedito Gomes Leonez 1992
José Bruno Filho 1996 -2000 - 2000 – 2004
Expedito Leonez 2004
Areia Branca é uma cidade balneária, suas praias são admiradas em toda parte e quem a visita quer sempre voltar, pelo seu encanto, pela beleza de suas praias: Upanema, Upanema de Cima, Baixa Grande, Cristóvão, Redonda, Pontal, Morro Pintado e Ponta do Mel. O mar é calmo e a água morna. Areia Branca, terra de poetas, como João Figueiredo, compositor de belas canções, Mirabeau, José Nicodemos, grande poeta, Deífilo Gurgel, o maior folclorista do Rio Grande do Norte depois de Câmara Cascudo; Antônio Lucio Neto, que se destacou como apresentador do Jornal Nacional e Jornal Hoje, da TV Globo em Brasília, durante dez anos, além de ter sido artista de teatro e locutor apresentador da Radio Nacional do Rio de Janeiro, atualmente pertence aos quadros da UFRN. Tico Costa cantor de sucesso, falecido prematuramente. O município de Areia Branca foi cenário escolhido pelo diretor do filme,primo Moacir Góes, que é potiguar . O acontecimento trouxe dividendos no turismo, que é hoje a principal atividade econômica do Estado”, o filme foi divulgado no Brasil e no exterior, proporcionou às belezas naturais do Rio Grande do Norte, o que atenderá ainda a sua meta de interiorizar o turismo. O papel de Jesus foi feito pelo ator Luigi Baricceli. Maria, sua mãe, foi interpretada pela atriz Giovanna Antonelli, responsável pela visão feminina dando um toque de originalidade à produção de mais um filme sobre a história que todo o mundo conhece. entusiasmado com o roteiro, que tem a participação do padre Marcelo Rossi, por realçar o ponto de vista de Maria no enredo do drama ocorrido há mais de 2.000 anos. “Vamos mostrar que o Deus cristão foi concebido e criado por uma mulher”, disse o cineasta.Areia Branca conta com toda infra - estrutura de uma grande cidade do interior, tem capacidade para bem atender ao turista, é servida do sistema de telefonia DDD e DDI, hotel, com excelentes pousadas e restaurantes; a especialidade da culinária é os frutos do mar. É praticamente toda calçada e ligada pelo asfalto até a capital do Estado. Em 4 de abril de 1985, foi ao ar a Rádio Gazeta de Areia Branca, iniciativa do jornalista, professor e empresário Francisco Canindé Queiroz e Silva. A emissora, por sua feliz localização, atinge toda a zona oeste salineira do Estado e Vale do Açu, hoje pertence ao grupo do ex-deputado Carlos Augusto Rosado.Lembramos ainda outras figuras importantes que deram sua contribuição ao desenvolvimento da terra das salinas, são vereadores e candidatos a vereador, prefeito e vice-prefeito: José Alves de Medeiros, Reuben Rudson Costa de Gois, Francisca Filgueira dos Santos, Solange Rosana Gregório, José Ribamar dos Santos, Francisca Coringa Varela Bezerra, Elder Belém da Silva, Francisco Antonio de Carvalho, Maria Núbia da Silva,Valdemir Fernandes Medeiros, Manoel Cunha Neto (prefeito), Maria das Graças E. Souza, Elias de Oliveira Alves, Geraldo Chagas de Assis, Raimundo da Silva, Servulo Celso de Araújo Filho, Rogério Edmundo de Souza, Marcio Freitas de Paiva, Francisco Souto Sobrinho, Jorge Luiz de Lemos, Afonso Andrade Silva, Francisco Antonio P. Bezerra, José Maria de Sena, Luiz de França Medeiros Rolim, Carlos Alberto R. Oliveira, Francisco Soares de Lima, Francisco Elpidio da Silva, Gilson Bezerra de Souza, Gleudia Rodrigues da Silva, Rudson Lima de Góis in-memorian, Enilza Costa Lima de Gois,Raimundo Nonato Fernandes, Cleodon Bezerra de Oliveira, Jonas Ribeiro de Souza, Ari Cobo, Renato Nunes da Silva, José de Souza Gomes, José Antonio da Silva, Hugo Costa, Geraldo Costa, Ademar Fernandes da Silva, José Tavernard de Souza, Joaquim Evangelista Rebouças, Antonio Nogueira de Melo, Francisco Nogueira de Melo, José Nairton F. Rebouças, Rivadavia Ferreira de Medeiros (vereador com grandes serviços prestados a Areia Branca e meu particular amigo), Francisco Gomes Sobrinho, Francisco Evaldo de Lima, José Lopes de Souza, Francisco Rodrigues Filho, Evaldo Pedro de Souza, Francisco das Chagas Cunha, Felinto Rodrigues,Cleofas Pereira de Araújo, José Francisco Ferreira, Francisco José de Oliveira, João José de Castro, José Jaime Rolim (tem importantes serviços prestados aos areibranquenses, é talvez o vereador com maior numero de mandato da cidade, salvo a memória um total de sete), Manoel Pinto da Silva, Francisco Elias Fagundes, Luiz Henrique de Jesus Costa (vereador filho do ex).-(prefeito Francisco Costa), Adelaide Costa (foi primeira dama do município quando executou importante papel na área social, é esposa do ex-prefeito Francisco Costa), Manoel Joaquim dos Santos, Manoel Verissimo da Costa, Marcos Robson do N. Rebouças, Abafe Souza dos Santos, Venceslau F. de Medeiros, Izabel Cristina de Souza, Maria José de Fontes Souza, Aldenor Luiz de França, Raimundo Nonato da Silva, Vicente Feitosa Pinheiro, Maria das Dores N. Batista, Francisco Lopes da Silva, Alderi Batista de Souza, Antonio Azevedo Neto, Antonio Emerson Tavernard do Vale Souza(filho de José Tavernard, vereador e presidente da Câmara Municipal com relevantes serviços prestados à nossa comunidade),Walter Dantas de Sales, Marinete de Abreu Pereira, Adonias Gomes Gabriel, José Nazareno Lemos, Edgar Andrade Correia Filho, Maria da Salete Pereira, Antonio Ferreira da Cruz, Francisco Gregório, Jaime Roberto Pinto de Souza, Ruidenberg Souto, Luiz Gomes Neto, José Custódio do Vale, Francisco Freitas de Góis(Chico do Foto), grande amigo e que com muita competência dirige um dos melhores hotéis da cidade, muitas outras figuras tiveram fundamental importância para a história de Areia Branca podemos destacar o Capelão Padre Francisco Longino Guilherme de Melo em 1878 e o Padre Afonso Lopes Ribeiro nos idos de 1918 a 1921, os professores Manoel José Pereira Fagundes(1882), D. Maria Amélia do Couto(1888-1901), José Esteves Dantas(1889), Gaspar de Albuquerque Maranhão(1895), Francisco Vicente Gomes(1897), José Pereira de Melo(1897-1905), Maria Montezuma Lima Galvão(1901-1908), No Grupo Escolar Conselheiro Brito Guerra que foi criado por decreto de nº 59 de 7 de dezembro de 1916 e inaugurado a 11 de fevereiro de 1917, lecionaram deste período até 1928 os professores(as), Laura Tavares Ferreira(1917-1919), Julieta de Souza(1917-1921), Áurea Bezerra da Câmara(1919-1920), Honório da Costa Faria(1921), Eliza Guimarães(1922), Maria Guimarães(1923-1927), Francisca de Souza Duarte(1923-1928), Alice Rebouças(1928). O registro destes nomes engrandece o município pois foram e são figuras que em sua maioria tiveram projeção a nível estadual como por exemplo, Luiz Fausto, Francisco Fausto, Manoel Avelino, Antonio Lucio de Gois, Ministro Francisco Fausto, Juiz Antonio Lucio Filho, Desembargador João Batista Rebouças, José Lucio de Gois etc...O prefeito José Bruno Filho foi reeleito e governou o município até abril de 2004, quando a Justiça cassou seu mandato e do seu vice Manoel Cunha Neto. Assumiu para um mandato de sete meses o segundo colocado no pleito de 2000, Expedito Leonez que concluiu o mandato em 01 de janeiro de 2005, quando tomou posse o prefeito eleito Manoel Cunha Neto conhecido como Souza que disputou a eleição com Ruidembergue Souto seu principal adversário. Souza foi eleito e governará o município ate 01 de janeiro de 2009. Tem respaldo popular, excelente receita, é jovem e tem tudo para fazer uma grande administração. O prefeito Souza tem trabalhado para honrar o programa de governo divulgado durante a campanha eleitoral. Investimentos estão sendo distribuídos em várias obras na cidade, na saúde por exemplo, a construção de postos de atendimento, e um programa de distribuição de medicamentos para as pessoas mais carentes, na educação, a ampliação de salas para dentro de um cronograma colocar cem por cento das crianças em sala de aula, a valorização do professor e o incentivo para ter o maior numero de estudantes na universidade, sua luta na ação social, com programas definidos na área procurando minimizar as dificuldades das pessoas mais carentes de Areia Branca.

Foi  Distrito de Paz, pela Lei Providencial de nº 656 de 5 de dezembro de 1872, compreendendo ao poente, Grossos até os matos altos e daí até o morro de Tibau, os lugares córrego, Areia Alvas, as praias de Tibau, pelo nascente os lugares de Areia Branca, Upanema, Redonda e Mel, até o ponto em que confina a respectiva freguesia com a de Assu. Porém esse distrito foi suprimido pela Lei 79, de 19 de dezembro de 1876, passando a fazer parte de Mossoró. A Vila de Areia Branca esta situada numa ilha antigamente denominada Maritacaca, à margem direita do rio Mossoró e a 2 km de sua foz sobre o Atlântico. Em 1865, quando do recrutamento forçado para a Guerra do Paraguai, era ali o refúgio dos rapazes que se furtavam ao dever de sangue. Aos guias dava acolhida Francisco Gomes da Silva, conhecido como Chiquinho Gomes da Barra e Feliciano Gomes da Silva descendentes do comandante Felix Antônio de Souza e apelidados os Lopes do Paraguai.Por iniciativa de João Francisco de Borja, conhecido como Joca Soares - era meu tataravô - e Francisco Gomes, foi erguida uma capela de oração dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Em 15 de fevereiro de 1873, foi criada a mesa de rendas, Lei Imperial 5.223, instalada pelo capitão Francisco Leitão de Almeida, em 1º de julho do mesmo ano. No dia 05 de agosto de 1873, foi dada a criação a cadeira primária do sexo masculino e depois em 1882, a cadeira feminina primária. Com a seca de 1877 a 1879, Areia Branca tomou um grande incremento devido aos imigrantes sertanejos acossados pela calamidade climática. A população de Areia Branca ficou muito reduzida até o começo de 1880, tanto pela fome, e muitos deles regressaram às suas origens. A exemplo de Mossoró, foi ali fundada a libertadora por Dr. Almino Álvares Afonso, grande abolicionista, que redigiu os estatutos da nova sociedade. A edificação da matriz foi criada por D. Antônio Cabral, segundo Bispo de nossa diocese, em 8 de novembro de 1885 e teve seu inicio pela capela-mor quando ali fazia suas missões o capelinho Frei Venâncio, um italiano alegre, que induziu a população a chamar Porto da Conceição, razão pela qual muita gente assim se pronunciava durante bastante tempo.Sua principal fonte de riqueza é o sal, extraído das vastas salinas, hoje tendo atraído capital nacional e estrangeiro. De rara beleza, é nesta linda cidade que fica o Porto Ilha, orgulho dos areia-branquenses. Dentre as figuras importantes que podemos destacar, nascidas ou que serviram em Areia Branca, e reconhecidamente a história se fez presente homenageando com justiça àqueles que deram o seu sangue e usaram suas inteligências em prol do desenvolvimento da cidade, são eles: Domingos Fernandes, português casado com uma riograndense no sec. XVIII, foi proprietário e doador do patrimônio de Santa Luzia de Mossoró; Sargento - mor Antônio de Souza Machado, português, sitiou várias fazendas em 1797. Padres que serviram os católico areiabranqueses a partir de 1919 foram: Em 1919 Pe. Alfonso Lopes Pinheiro, 1924 Pe. Paulo Heroncio de Melo, 1925 Pe. Elesbão Gurgel, 1926 Pe. Luiz Mota, 1929 Pe.José Ribeiro Dias do Valle, 1930 Pe.Manoel Lucena, 1936 Pe. Benedito Saboya de Castro, 1937 Pe Francisco Mario Garcia de Aquino, 1938 Monsenhor Leão Medeiros Leite, 1940 Pe. Ismar Fernandes de Queiroz, 1978 Pe. Bernardo Roana, 1985 Pe. Giuseppe Venturelli, 1993 Pe. Luigi De Liberali.Professoras como Maria de Souza Filgueira (D. Marocas-1914), D.Julita, Navegantina Góis (Diadinha), era irmã do meu avô Antônio Lucio de Góes, foi quem me alfabetizou, a simpática professora Maria Felipe, Raimunda Bezerra, Edite Belém, Alice Couto, Maria Percília, além D. Chiquita do Carmo foi na sua Escola que concluí o curso primário, escola esta que tenho grandes recordações elas formaram a base de todos nós, foi o primeiro passo para um futuro melhor, nossa educação e nossa cultura.Uma grande figura que teve participação fundamental no progresso de Areia Branca, foi Luiz Cirilo de Souza, o pioneiro no transporte marítimo motorizado de passageiros e rodoviário entre Areia Branca e Porto Franco já no final da década de 1910, antes mesmo da emancipação de Areia Branca que só ocorreu em 1927, a lancha Santa Izabel e a lancha Ida, que pioneira, atendia a demanda proporcionando o crescimento e o desenvolvimento de nossa cidade, no transporte rodoviário, seu pioneirismo quando adquiriu duas marinetes, que hoje é conhecido como micro-ônibus, que atendia a movimentação de passageiros de Areia Branca - Mossoró, Açu e Macau e nos fins de semana transportava banhistas para a praia de Upanema, fazemos com este registro justiça a este amigo.Meu avô Antônio Lucio de Gois, foi prefeito de Areia Branca, um de seus grandes feito foi a construção do grupo escolar Felipe Guerra. Na saúde tivemos a presença do Dr. Gentil Fernandes, médico que fazia visita de casa em casa, educado e amigo de todos quantos precisassem de sua atenção; Mamãe Chaguinha, um número incontável de mães deu à luz por suas mãos. Nos acostumamos a pedir a benção chamando-a de mamãe Chaguinha, era a parteira preferida da grande maioria; tivemos ainda o dentista Dr. Vicente Dutra, Braz Benedito, José Leite, os médicos Francisco Costa, Wilon Cabral e Celso Dantas (dentista e político), e mais recente Beguinho, José Alfredo e Bruno Filho; e depois de muitos anos residindo no Rio de Janeiro agora clinicando em Areia Branca o médico José Maria Avelino, os dentistas Gary Siqueira Brasil, Ricardo Calazans e Airton Araújo, Monsenhor Raimundo Brasil que foi Capelão Geral da Marinha Brasileira, na Justiça, temos filhos ilustres, Antônio Lúcio Filho, juiz aposentado, desembargador João Batista Rebouças, e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Francisco Fausto de Medeiros. Raimundo Soares de Souza, grande tribuno, mesmo não sendo filho de Areia Branca, mas suas raízes eram profundas, sua esposa Iolanda do Monte Soares era natural de Areia Branca. José Nicodemos do Couto, coronel dentista reformado da Polícia Militar, é filho de uma extraordinária figura, José Antonio, foi delegado de polícia função que exerceu com dignidade. Areia Branca é constituído de vários bairros e conjuntos residenciais. A zona rural é constituída por 15 povoados (os 3 maiores são Ponta do Mel, Cristóvão e Redonda). Ao longo da praia tem: Upanema de baixo (capela) e Upanema de Cima, Baixa Grande, Entrada (capela), Morro Pintado, Redonda (capela), Cristóvão (capela), Serra da Ponta do Mel (capela), Ponta do Mel (capela). Ao longo da BR 110, tem: Arraial (capela), Pedrinhas, Casqueira, Freire, Serra Vermelha, Canto do Amaro
Os administradores de Areia Branca, homens que promoveram o progresso:
Augencio de Virgílio Miranda 1892-1895
Manoel Lúcio de Góis (meu bisavô) 1896-1898
Manoel Liberalino de Oliveira 1896-1897 1902-1907
Tibério Conrado Burlamarqui 1899-1901
Joaquim Lustosa Filho 1908-1913
Cel. Francisco Fausto de Souza 1911-1928  foi o primeiro prefeito municipal de Areia Branca para o triênio de 1929 - 1931. Em outubro de 1930, foi com os demais prefeitos e governadores, deposto pela revolução e faleceu no dia 14 de janeiro de 1931. No dia 9 de outubro de 1930, tomou posse no cargo de prefeito municipal, o Cel. Francisco Solon Sobrinho, nomeado pela Junta Militar Revolucionária. Foi um cidadão de larga folha de serviços prestados a Areia Branca.
Jorge Caminha Ferreira 1931
Alfredo Rebouças 1932
Antônio Lúcio de Góis (meu avô) 1934  expoente no desenvolvimento do município. Na sua administração inteligente e firme, Areia Branca tomou grande impulso. Sua maior preocupação foi com a saúde, educação e a criação de novos empregos. Nesse ponto o seu relacionamento com homens da indústria no Rio de Janeiro, São Paulo e até na Inglaterra facilitou o progresso da cidade. Era amigo e compadre do governador (Interventor) do Rio Grande do Norte, Mário Câmara, fato que beneficiava o município nas ações de Governo. Naquela época, Antônio Lúcio de Góes, como prefeito e também sem mandato, já praticava a reforma agrária. Como herdeiro de Joca Soares (seu avô), tinha grande parte das terras de Areia Branca. Como prefeito construiu o Grupo Escola Conselheiro Brito Guerra. Era um homem muito solidário com os menos favorecidos, a estes fazia doação de pequenas glebas de terras e estimulava a plantação de feijão, milho e frutas de um modo geral, para o sustento de suas famílias. Areia Branca é uma cidade balneária, suas praias são admiradas em toda parte e quem a visita quer sempre voltar, pelo seu encanto, pela beleza de suas praias: Upanema, Upanema de Cima, Baixa Grande, Cristóvão, Redonda, Pontal, Morro Pintado e Ponta do Mel. O mar é calmo e a água morna. Areia Branca, terra de poetas, como João Figueiredo, compositor de belas canções, Mirabeau, José Nicodemos, grande poeta, Deífilo Gurgel, o maior folclorista do Rio Grande do Norte depois de Câmara Cascudo; Antônio Lucio Neto, que se destacou como apresentador do Jornal Nacional e Jornal Hoje, da TV Globo em Brasília, durante dez anos, além de ter sido artista de teatro e locutor apresentador da Radio Nacional do Rio de Janeiro, atualmente pertence aos quadros da UFRN. Tico Costa cantor de sucesso. O município de Areia Branca foi cenário escolhido pelo diretor do filme, do primo Moacir Góes, que é potiguar . O acontecimento trouxe dividendos no turismo, que é hoje a principal atividade econômica do Estado”, o filme foi divulgado no Brasil e no exterior, proporcionou às belezas naturais do Rio Grande do Norte, o que atenderá ainda a sua meta de interiorizar o turismo. O papel de Jesus foi feito pelo ator Luigi Baricceli. Maria, sua mãe, foi interpretada pela atriz Giovanna Antonelli, responsável pela visão feminina dando um toque de originalidade à produção de mais um filme sobre a história que todo o mundo conhece. entusiasmado com o roteiro, que tem a participação do padre Marcelo Rossi, por realçar o ponto de vista de Maria no enredo do drama ocorrido há mais de 2.000 anos. “Vamos mostrar que o Deus cristão foi concebido e criado por uma mulher”, disse o cineasta.Areia Branca conta com toda infra - estrutura de uma grande cidade do interior, tem capacidade para bem atender ao turista, é servida do sistema de telefonia DDD e DDI, hotel, com excelentes pousadas e restaurantes; a especialidade da culinária é os frutos do mar. É praticamente toda calçada e ligada pelo asfalto até a capital do Estado. Em 4 de abril de 1985, foi ao ar a Rádio Gazeta de Areia Branca, iniciativa do jornalista, professor e empresário Francisco Canindé Queiroz e Silva. A emissora, por sua feliz localização, atinge toda a zona oeste salineira do Estado e Vale do Açu, hoje pertence ao grupo do ex-deputado Carlos Augusto Rosado.Lembramos ainda outras figuras importantes que deram sua contribuição ao desenvolvimento da terra das salinas, são vereadores e candidatos a vereador, prefeito e vice-prefeito: José Alves de Medeiros, Reuben Rudson Costa de Gois, Francisca Filgueira dos Santos, Solange Rosana Gregório, José Ribamar dos Santos, Francisca Coringa Varela Bezerra, Elder Belém da Silva, Francisco Antonio de Carvalho, Maria Núbia da Silva,Valdemir Fernandes Medeiros, Manoel Cunha Neto (prefeito), Maria das Graças E. Souza, Elias de Oliveira Alves, Geraldo Chagas de Assis, Raimundo da Silva, Servulo Celso de Araújo Filho, Rogério Edmundo de Souza, Marcio Freitas de Paiva, Francisco Souto Sobrinho, Jorge Luiz de Lemos, Afonso Andrade Silva, Francisco Antonio P. Bezerra, José Maria de Sena, Luiz de França Medeiros Rolim, Carlos Alberto R. Oliveira, Francisco Soares de Lima, Francisco Elpidio da Silva, Gilson Bezerra de Souza, Gleudia Rodrigues da Silva, Rudson Lima de Góis in-memorian, Enilza Costa Lima de Gois,Raimundo Nonato Fernandes, Cleodon Bezerra de Oliveira, Jonas Ribeiro de Souza, Ari Cobo, Renato Nunes da Silva, José de Souza Gomes, José Antonio da Silva, Hugo Costa, Geraldo Costa, Ademar Fernandes da Silva, José Tavernard de Souza, Joaquim Evangelista Rebouças, Antonio Nogueira de Melo, Francisco Nogueira de Melo, José Nairton F. Rebouças, Rivadavia Ferreira de Medeiros (vereador com grandes serviços prestados a Areia Branca e meu particular amigo), Francisco Gomes Sobrinho, Francisco Evaldo de Lima, José Lopes de Souza, Francisco Rodrigues Filho, Evaldo Pedro de Souza, Francisco das Chagas Cunha, Felinto Rodrigues,Cleofas Pereira de Araújo, José Francisco Ferreira, Francisco José de Oliveira, João José de Castro, José Jaime Rolim (tem importantes serviços prestados aos areibranquenses, é talvez o vereador com maior numero de mandato da cidade, salvo a memória um total de sete), Manoel Pinto da Silva, Francisco Elias Fagundes, Luiz Henrique de Jesus Costa (vereador filho do ex).-(prefeito Francisco Costa), Adelaide Costa (foi primeira dama do município quando executou importante papel na área social, é esposa do ex-prefeito Francisco Costa), Manoel Joaquim dos Santos, Manoel Verissimo da Costa, Marcos Robson do N. Rebouças, Abafe Souza dos Santos, Venceslau F. de Medeiros, Izabel Cristina de Souza, Maria José de Fontes Souza, Aldenor Luiz de França, Raimundo Nonato da Silva, Vicente Feitosa Pinheiro, Maria das Dores N. Batista, Francisco Lopes da Silva, Alderi Batista de Souza, Antonio Azevedo Neto, Antonio Emerson Tavernard do Vale Souza(filho de José Tavernard, vereador e presidente da Câmara Municipal com relevantes serviços prestados à nossa comunidade),Walter Dantas de Sales, Marinete de Abreu Pereira, Adonias Gomes Gabriel, José Nazareno Lemos, Edgar Andrade Correia Filho, Maria da Salete Pereira, Antonio Ferreira da Cruz, Francisco Gregório, Jaime Roberto Pinto de Souza, Ruidenberg Souto, Luiz Gomes Neto, José Custódio do Vale, Francisco Freitas de Góis(Chico do Foto), grande amigo e que com muita competência dirige um dos melhores hotéis da cidade, muitas outras figuras tiveram fundamental importância para a história de Areia Branca podemos destacar o Capelão Padre Francisco Longino Guilherme de Melo em 1878 e o Padre Afonso Lopes Ribeiro nos idos de 1918 a 1921, os professores Manoel José Pereira Fagundes(1882), D. Maria Amélia do Couto(1888-1901), José Esteves Dantas(1889), Gaspar de Albuquerque Maranhão(1895), Francisco Vicente Gomes(1897), José Pereira de Melo(1897-1905), Maria Montezuma Lima Galvão(1901-1908), No Grupo Escolar Conselheiro Brito Guerra que foi criado por decreto de nº 59 de 7 de dezembro de 1916 e inaugurado a 11 de fevereiro de 1917, lecionaram deste período até 1928 os professores(as), Laura Tavares Ferreira(1917-1919), Julieta de Souza(1917-1921), Áurea Bezerra da Câmara(1919-1920), Honório da Costa Faria(1921), Eliza Guimarães(1922), Maria Guimarães(1923-1927), Francisca de Souza Duarte(1923-1928), Alice Rebouças(1928). O registro destes nomes engrandece o município pois foram e são figuras que em sua maioria tiveram projeção a nível estadual como por exemplo, Luiz Fausto, Francisco Fausto, Manoel Avelino, Antonio Lucio de Gois, Ministro Francisco Fausto, Juiz Antonio Lucio Filho, Desembargador João Batista Rebouças, José Lucio de Gois etc...O prefeito José Bruno Filho foi reeleito e governou o município até abril de 2004, quando a Justiça cassou seu mandato e do seu vice Manoel Cunha Neto. Assumiu para um mandato de sete meses o segundo colocado no pleito de 2000, Expedito Leonez que concluiu o mandato em 01 de janeiro de 2005, quando tomou posse o prefeito eleito Manoel Cunha Neto conhecido como Souza que disputou a eleição com Ruidembergue Souto seu principal adversário. Souza foi eleito e governará o município ate 01 de janeiro de 2009. Tem respaldo popular, excelente receita, é jovem e tem tudo para fazer uma grande administração. O prefeito Souza tem trabalhado para honrar o programa de governo divulgado durante a campanha eleitoral. Investimentos estão sendo distribuídos em várias obras na cidade, na saúde por exemplo, a construção de postos de atendimento, e um programa de distribuição de medicamentos para as pessoas mais carentes, na educação, a ampliação de salas para dentro de um cronograma colocar cem por cento das crianças em sala de aula, a valorização do professor e o incentivo para ter o maior numero de estudantes na universidade, sua luta na ação social, com programas definidos na área procurando minimizar as dificuldades das pessoas mais carentes de Areia Branca.
MANOEL CUNHA NETO foi eleito prefeito, reeleito e tem mandato até janeiro de 2013.




























sexta-feira, janeiro 28, 2011

JESSÉ PINTO FREIRE

No dia 19 de novembro de 1918, nascia na cidade de Macaíba um grande empresário e político, Jessé Pinto Freire. Filho de Nelson Geraldo Freire e D. Maria Augusta Botelho Freire, seu pai era barbeiro em Macaíba. Casado com D. Ivanise da Câmara Freire com que teve os filhos Fernando Antônio da Câmara Freire, foi deputado federal, vice-governador e governador do Rio Grande do Norte, foi presidente do PPB e PMDB de Natal e Jesse Freire Filho foi deputado federal dois mandatos consecutivos, faleceu prematuramente aos 28 anos. O fato de ser filho de pais pobres, não tirou o brilho da luta de Jesse, ao contrario, batalhador incansável, morou em pensão, estudava à base da lamparina para um dia ser um dos maiores empresários do Rio Grande do Norte. No comercio, foi balconista da firma de Gonçalo Gomes, funcionário da Companhia Força e Luz, escriturário do Banco do Povo e revisor do Jornal A Republica, companheiro de Aluizio Alves, Raimundo Nonato Fernandes, Waldemar Araújo, Romulo Wanderlei e Paulo Luz. Vencida esta etapa, fundou seu próprio negocio iniciando com a Sorveteria Eldorado. No ano de 1947 com sua participação foi criado o Sindicato do Comercio Varejista, sugestão do Dr. Daudt de Oliveira presidente da Confederação do Comercio, cujo laboratório Jessé representava no Rio Grande do Norte. Aproveitou uma viagem de negócios no Rio de Janeiro e na companhia dos amigos Luiz de Barros, Vedasto Silva, Antônio Fernandes, e Militao Chaves, acertaram a fundação do sindicato e logo em seguida a Federação do Comercio. Seu primeiro presidente foi Militao Chaves e Jessé o vice-presidente com mandato de 2 anos. Em 1952 já como presidente da Federação do Comercio, foi vice-presidente da Confederação, até que em 1964 foi eleito presidente da Confederação Nacional do Comercio entidade que presidiu durante 16 anos. Foi protagonista de eventos com dimensão internacional, XXIV Congresso Internacional do Comercio realizado no Rio de janeiro e muitos outros no Brasil e no exterior. Como político foi um vitorioso, só perdeu uma eleição quando foi candidato a vice - governado na chapa encabeçada por Jocelin Vilar contra Dinarte Mariz em 1955. Sua carreira política teve inicio em 1945 eleito vereador em Natal, foi presidente da Câmara Municipal, depois se elegeu deputado estadual, 3 vezes deputado federal e senador cargo que ocupou até seu falecimento em 1980 aos 61 anos de idade. Ocupou durante 16 anos a presidência da poderosa Confederação Nacional do Comercio, em praticamente todas as capitais e grandes cidades do Brasil tem a sua marca com a estrutura do SESC e SENAC implantada com a marca de sua administração, ginásios, clubes e centros de lazer que levam seu nome. Jessé Freire foi indicado para presidente da Confederação Internacional do Comércio com sede em Paris e só não aceitou porque não queria morar na França e deixar o seu Rio Grande do Norte. Foi durante a revolução de 1964 o embaixador do Rio Grande do Norte em Brasília e Rio de Janeiro, acolheu o grande numero de conterrâneos, com empregos e moradias, muitos se realizaram profissionalmente, graças à mão firme de Jessé Freire, que foi um dos maiores homens públicos do Rio Grande do Norte.Foi vereador, deputado estadual, deputado federal e senador.







quinta-feira, janeiro 27, 2011

A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE APODI

O território que atualmente constitui o município de Apodi teria sido desbravado por Alonso de Hojeda, acompanhado de Américo Vespúcio e de João de Lá Cosa, que chegou a desembocadura do rio Apodi. Apesar da resistência dos índios potiguares, habitantes da região, o explorador Hojeda lançou os primeiros fundamentos da povoação.É dado por certo, no entanto, que os irmãos Manoel Nogueira Ferreira e João Nogueira foram os primeiros colonizadores, dedicando-se ambos ao cultivo da terra e a criação de gado. Em 19 de abril de 1680, o capitão-mor Geraldo de Semy concedia aos irmãos Nogueira sesmarias requeridas, ato este confirmado pelo então governador Geral da Bahia, em 12 de fevereiro de 1682. Em 1685, retornaram os Nogueira a Paraíba, de onde eram naturais, de lá voltando pouco depois acompanhados de Manoel Nogueira e sua mulher D. Maria de Oliveira Correia, seu irmão Baltazar Nogueira e alguns escravos. Deram então prosseguimento aos trabalhos de colonização. Entre 1690 a 1698, morreu Baltazar Nogueira em luta travada com os índios Piacus. Não suportando constantes assaltos dos silvícolas os colonizadores se retiraram para o Ceará, tendo retornado mais uma vez tempos depois às terras da ribeira do Apodi. O município foi criado pelo Conselho Provincial em seção realizada em 11 de abril de 1833, vindo a confirmação desse ato com a lei de 23 de março de 1935. A lei n. º 988, de 5 de março de 1887, elevou Apodi a categoria de cidade. A 9 de outubro de 1883, foi instalada a Câmara Municipal do Apodi tomando posse diante do alferes Reinaldo Gaudêncio de Oliveira vice-presidente da Câmara de Portalegre, os vereadores eleitos: João Nogueira da Silveira, Padre Francisco Longino Guilherme de Melo, Antônio Francis de Oliveira capitão Lourenço Alves de Oliveira, Joaquim da Cunha Cacalcante e João Freire da Silveira. O município está localizado na zona oeste do Estado e sua sede dista, em linha reta, 288 km da capital do Estado, direção 87o. 51 no, suas coordenadas geográficas são as seguintes: 5º39'55 "de latitude sul e 37o. 48' de latitude w. gr. É de 60 metros a altitude da sede do município, seu clima é quente, seco e salubre. O nome apodi vem de "a-podi"ou "a-poti", coisa firme, planalto ou chapada. A Chapada do Apodi localiza 11 municípios, é uma serra de 198 km de extensão. É também o rio que atravessa os municípios de Luiz Gomes, Portalegre, Martins, Apodi e Mossoró desaguando no porto de Areia Branca. É ainda a lagoa chamada Itaú, devido a um chefe indígena Paiacus ali residente vindo do Ceará. No período da Monarquia Apodi foi administrada pelo Te. Coronel João Nogueira de Lucena Silveira em 1833, Te. Coronel Elias Antônio Cavalcante de Albuquerque em 1837 e pelo Coronel Antônio Ferreira Pinto em 1889. A partir de 1889 proclamada a Republica o município foi administrado pelo Coronel Luiz Soares da Silveira em 1890, José Praxedes Benevides Pimenta 1891, José Gurgel do Amaral e Oliveira de 1891 a 1899 e de 1901 a 1904, alem deste foram importantes para o desenvolvimento da cidade seu fundador Manoel Nogueira Ferreira nascido em 1655 e faleceu em 1715, o professor secundário Te. José de Góis Nogueira nascido em 1751 falecendo em 1857 era tio do meu bisavô Manoel Lucio de Góis que se casou com Maria Praxedes Soares do Couto filha do fundador de Areia Branca João Francisco de Borja conhecido em Mossoró como Joca Soares, Areia Branca antes de pertencer a Mossoró fazia partes das terras do Apodi as provas são os assentos de batismo lavrado nos livros da Matriz do Apodi de 1765 a 1832. Pela comarca passaram importantes nomes que exerceram a magistratura como Juiz de Direito, Dr.Francisco da Costa Maia em 1890,Dr. Tomaz Landim de 1903 a 1904, Dr. Galdino dos Santos Lima de 1918 a 1921, Dr. João Dionísio Filgueira, e mais recentemente Dr. Francisco Pinto e Guilherme de Souza Pinto. Apodi é uma cidade que surpreende a todos que a visitam. Urbanisticamente sem muitos atrativos possui entretanto grande movimento: balneários, sorveterias, clubes como a AABB, ACDA e outros, que dão a Apodi características de cidade grande. Seu comércio é promissor e sua gente é brava e inteligente, o que significa a seriedade dos seus objetivos. É uma cidade com aproximadamente 40.000 habitantes e ligada por asfalto com a capital. Alguns nomes de importantes apodienses que de uma forma ou de outra contribuíram para seu progresso. Simão Nogueira Neto, Pedro Terceiro, José Pinheiro Bezerra, ex-prefeito Ivo Freire, Luiz Freire, Francisco Paulo, ex-prefeito Evandro Marinho Paiva, Benedito Morais, Manoel Souza, Edmilson L. Junior, Francisco V. Alves, Francisco Gomes Lima, Milton F. Sales, Erion M. Paiva, Francisco C. Noronha, Valdir Morais, Maria de Fátima Silva Antonio F. Filho, Antonio F. Neto, José G. Oliveira,ex-prefeito Helio Marinho (in-memorian), Valdemiro Pedro Viana, Francisco Julho Marinho, Manoel Georgino do Carmo, Maria de Fátima Gama Costa, José Mario de Morais, Francisco Carlho Noronha, Francisco Gomes de Lima, Francisco Chaves S. Filho, João Jacinto de Oliveira, Geraldo Targino, Marcos Marcondes Marinho, Eribaldo Gomes Nobre, Jose Pereira de Moura, Francisco Edson Maia, Ângela Maria Torres Silva, Francis de Assis G. da Costa, Damião Alves de Moura, Severo Holanda Cavalcante, Ivan Nogueira de Morais, Francisco de Oliveira de Souza, João Bosco Gomes, José Evilasio de morais, Gilberto Verissimo Torres, Antonio Eron da Costa, Maria da Saúde Paiva de Góis, Antônio Viana de Souza, Benedito José de Morais, Antônio de Souza Maia Junior, Vilmar Marcolino de Oliveira, Francisco Valdivino Sobrinho, Francisco Mário de Carvalho, Lázaro Gomes de Oliveira, Maria Auxiliadora da Silva Maia, Paulo Erivan de Souza, Erivan Oliveira da Silva, Ivanildo de Oliveira Paiva,José Alves da Costa, João Moreira de Oliveira, Maria Salomé de Oliveira Pinto, Francisco José da Costa, Luiz Batista de Morais, Geraldo Torres de Lima, Paulo Neri de Souza, José Sidor de Oliveira, Simão Rodrigues de Paiva, Francisco Dantas da Silva, Paula Consuelo de A.A.Pinto, Raimundo da Costa Pinto, Luiz de Oliveira Torres, Valdir Morais, Antônio Viana de Paiva, Francisco Manoel da Costa, Antônio Freire Filho, Altiva Dias de Paiva Bezerra, Raimundo Soares de Souza, Maria das Neves Fernandes, Flaviano Moreira Monteiro, Jailson de Morais, Raimundo Filho Neto, Francisco Araújo de Lima, Raimundo Marcolino Sobrinho, Roberto Carlos P. de Oliveira, Arnaldo João da Costa, Aurino Gurgel de Albuquerque, Antônio Marinho Lopes, Elísio Valdevino O. Neto, Dagmar Suassuna da Silva, José da Mota Neto, Jaime Hindembergue F. de Souza, Antônio Florêncio Neto, Aldeci Bezerra Junior, Sávio José de Oliveira, Jeová Jorge de Moura, Genildo Luiz Carlos de Morais, Maria de Fátima Gomes Nobre, José Estevam do Vale, Alfeu Dantas Pinto, Antônio Morais Nogueira, Manoel Ferreira Gama, Antônio Erivan Lima, Leôncio Antônio Bezerra, Felipe Nélio Filho, Francisco Ferreira do Rosário, João Justino Neto, Antônio Duarte de Morais, Milton Ferreira de Sales, José Gama de Oliveira, Osmar Rodrigues de Oliveira, Josemá Moreira Barbosa, Kliger Péricles Pinto Diniz, Fábio Soares Lins, Maria Solange Freire, João Bosco, Raimundo Alves de Carvalho, Francisca Ideuza Gurgel e Antônio Everton Marinho. O ex-prefeito  José Pinheiro Bezerra administrou a cidade no segundo mandato,até 31 de dezembro do ano de 2004. Reeleito para mais um mandato José Pinheiro administrou Apodi até 01 de janeiro de 2009. Com programas sociais definidos, aprimorando o apoio para diminuir as difilculdades das pessoas mais carentes de Apodi, na saúde, como medico, o prefeito Pinheiro tem se destacado no atendimento, construção de novas unidades e um programa preventivo principalmente nas camadas menos favorecidas, na educação com a construção de novas salas de aula, e valorização do professor.

quarta-feira, janeiro 19, 2011

VALÉRIO ALFREDO MESQUITA

Minha amizade com Valério Mesquita nasceu ao longo do tempo que militamos na política desde os idos de 1982. Quem o conhece sabe que é uma figura extraordinária, inteligente e bom amigo, solidário e atencioso. Valério tem uma característica especial, por exemplo, é o único amigo que me chama de meu “guru”, “meu irmão” é o amigo que tem a sensibilidade de dizer conselhos sem a preocupação de ensinar e passar sua experiencia, é sincero. Quando não pode atender diz e não engana, a sinceridade, inteligência e a capacidade, a irmandade é adjetivo de sua personalidade. Tem uma rica biografia. Foi prefeito de sua Macaíba, e na oportunidade realizou uma grandeadministração, deputado estadual quatro mandatos consecutivos, a Assembléia hoje sem você está mais vazia, escritor poeta e historiador, presidente da Fundação José Augusto, melhorando muito a cultura do Rio Grande do Norte e hoje é Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. A política do Rio Grande do Norte perdeu quando você se retirou, e Macaíba está mais pobre politicamente e vai demorar muito nascer outro Valério Mesquita, dedicado e atento as causas e o bem estar de sua terra. Um dia assistia um programa numa tv local quando o brilhante jornalista Macaibense Ozair Vasconcelos falava com os olhos de felicidade da sua terra e de seus conterrâneos, Auta Vieira, Alberto Maranhão, Tavares de Lira, e eu fiquei esperando e como gostaria de lhe telefonar para dizer: Ozair fale em Alfredo Mesquita, Jesse Freire e Valério Mesquita, que foi nos últimos vintes anos o maior benfeitor de Macaiba, tive sim esta vontade de telefonar para Ozair, só não o fiz porque sabia que o programa era gravado, mais fica aqui o meu recado que com certeza ficará registrado para o futuro. Procurei escrever algum texto de Valério Mesquita que ainda não constasse nos seus livros. Encontrei um, foi escrito quando da última filiação dos deputados ao PPB, último partido de Valério. Sem sua permissão, transcrevo na íntegra.
A ODISSÉIA DO PPB
Há quatro anos atrás se chamava PPR. Atracado silenciosamente no porto parecia um navio pirata, misterioso e fadado ao naufrágio iminente. De longe se assemelhava a uma casa abandonada, mal-assombrada, um castelo floconoso dos filmes de Boris Karloff. A navegação era cartorial e de pouco curso. Apenas um enorme capitão habitava o convés com os olhos fito no horizonte. Seu rosto macerado espelhava o sofrimento de perdas recentes mais não conseguia apagar o sorriso confiante das viagens políticas de circunavegação. Não se deixava curvar pelos infortúnios. De binóculo, bulssolas e luneta à tira colo. FERNANDO avistou-me no cais. Acenou-me para uma longa e tenebrosa travessia. Conheci ai ARISTIDES, o prático de bordo. Integrei-me à tripulação. Dúvidas, remoques, farpas foram lançadas pelos incrédulos. Chegaram até a nos confundir com a corveta do PL que se avariou na pedra da Bicuda, na boca da barra. Mas a paciência e a lealdade eram nossos instrumentos de bordo. O capitão rompeu as amarras, içou a âncora pessimista e deu partida por mares nunca dantes navegado além da ponte de Igapó. Com meses de viagem, em mar alto, avistamos uma embarcação que havia desgarrado do navio madastra. Efetuamos os procedimentos de praxe recolhemos NELSON, RONALDO e RICARDO que logo assumiram seus postos de tripulantes. Regozijado Fernando já dispunha de quatro espadachins sob o lema de “um por todos e todos por um”. De imediato o navio foi reformado e adaptado às longas rotas, passando a se chamar PPB. Não demorou muito, no porto de Tibau, subiu FRANCISCO JOSÉ, o médico de bordo, leve e fagueiro. A viagem continuou sem enjôos ou refluxos. Não mais que de repente, um viajor um experiente dos sete mares junta-se a nós. Com toda pompa e circunstancia embarca o ibérico IBERÊ, o nosso marquês do Inharé e parada federal. De velas pandas ao vento atravessamos o canal das eleições de 1998 e contribuímos decisivamente para a vitória da esquadra “Unidade Popular”, de costa a costa, de porto a porto, sem avarias. Mas, o CAPITÃO DOM FERNANDO é incansável na perseguição do curso, do destino. No ano da graça de 1999, ele parecia prever novos embarques. De Caicó chegou VIDALVO traçando seu próprio destino com a régua e compasso. Subiu à bordo como sexto tripulante representando os sertões e as veredas do Seridó. Mal terminada a celebração, na manobra côncava e convexa em torno do Forte dos Reis Magos, entramos no Rio Potengi para receber ALEXANDRE, o maior navegante fluvial daquelas plagas e sétimo tripulante de uma verdadeira odisséia partidária. O segredo de tudo isso é que não há segredo. Ocupa-se o espaço, aprofunda-se uma aliança. Não existe vida pública sem alianças, coligações, instrumentos próprios da verdade eleitoral. Não existe subserviência, mas convivência porque somos também protagonistas da construção de uma vitoria eleitoral. Para o Governo o peso de CHICO JOSÉ é o mesmo de SANDRA. Até o físico, se quiserem. Porisso saúdo hoje a saga do PPB que emplacou na ASSEMBLEIA sete Deputados, quase um terço da sua composição legislativa. Valério Mesquita é escritor, compositor,Conselheiro e Presidente do Tribunal de Contas do Estado do RN e poeta.















domingo, janeiro 16, 2011

DEUS MEU DEUS 611 MORTOS NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO

Bombeiros, técnicos da Defesa Civil, militares e voluntários entram neste domingo (16) no 5º dia de buscas por moradores que ainda estão em regiões isoladas e por corpos, vítimas da chuva forte que arrasou a Região Serrana do Rio. Durante toda a madrugada as equipes de resgate trabalharam nas cidades de Nova Friburgo e Teresópolis. Os trabalhos foram suspensos em Petrópolis, onde o trabalho roi retomado esta manhã.Uma equipe da Aeronáutica seguiu de helicóptero para a localidade de Brejal, onde cerca de 80 pessoas estão ilhadas. Outra equipe aguarda a chuva que voltou a cair em Petrópolis diminuir para seguir em outra aeronave para a região trabalhar na busca por pelo menos três corpos, que foram confirmados, estão soterrados na localidade.Nesta segunda-feira (17), segundo o coordenador de Ações Emergenciais de Petrópolis, Luiz Eduardo Peixoto, começa a funcionar o hospital de campanha montado no Centro de Exposições de Itaipava. Peixoto apela para que os seis mil moradores e mais de mil voluntários que tiveram contato com água ou lama procurem a hospital para se vacinar contra doenças, como tétano e leptospirose. Os sintomas dessas doenças podem levar até um mês para aparecer.Em toda a região, desde a chuva forte que começou a cair na terça-feira (11), mais de 600 corpos já foram encontrados. Na manhã de domingo (16), mais dois corpos foram resgatados em Nova Friburgo, elevando número de mortos na enchente para 273. Em Teresópolis já foram encontrados 261 corpos, 53 em Petrópolis,19 em Sumidouro e 2 em São José do Vale do Rio Preto.Em Teresópolis, a prefeitura informou que a Central de Cadastro de Desaparecidos recebeu a reclamação de que 88 pessoas estariam desaparecidas. Em Petrópolis, há 36 desaparecidos, segundo a prefeitura. Em Sumidouro, há outros cinco. Já em Nova Frigurbo, a prefeitura informou que não há levantamento sobre desaparecidos.Já a Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil informou que o número de mortos é 611, sendo 274 em Nova Friburgo, 263 em Teresópolis, 55 em Petrópolis e 19 em Sumidouro.Segundo a Polícia Civil, 590 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal), sendo 259 em Teresópolis, 267 em Nova Friburgo, 41 em Petrópolis, 19 em Sumidouro e 4 em São José do Vale do Rio Preto.Outros dois municípios também tiveram áreas devastadas: Bom Jardim e Areal. Nos sete municípios atingidos, o número de desabrigados e desalojados chega a 15 mil. O Exército anunciou que neste domingo vai começar a montar pontes móveis para facilitar o acesso a algumas cidades.Em Teresópolis, também voltou a chover no sábado (14). Aos poucos, os problemas de comunicação na cidade começam a se resolver, mas 60% da população continua sem abastecimento de água. A cidade recebe reforço de mais 130 homens da Força Nacional e os desabrigados ganharam quatro telefones gratuitos para falarem com famílias.O governador Sérgio Cabral decretou luto oficial no estado do Rio de Janeiro por sete dias, pelas vítimas das chuvas. O decreto, assinado na sexta-feira (14), entra em vigor na próxima segunda (17), quando será publicado no diário oficial.A presidente da República, Dilma Rousseff, decretou luto oficial de três dias. A homenagem teve início na sexta-feira (14) e se encerra no domingo (16).Esta já é a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril. Relembre outras tragédias.




DEPUTADO JOSÉ ARNÓBIO ABREU

José Arnóbio Abreu era meu amigo de infância, contemporâneo de internato no Colégio Diocesano de Mossoró e Marista de Natal. Nasceu em Assu em 1948, de uma família rica em alegria, simpatia e bondade. Era um estudante aplicado e inteligente, concluiu o segundo grau em Natal e medicina em Manaus. Na política foi candidato a prefeito de Assu em 1982 e 1992, em 1990 foi candidato a vice-governador de Lavoisier Maia, deputado estadual em 1986,1994 e 1998. Presidiu a Constituinte de 1988. Foi líder do governo Garibaldi Filho na Assembléia Legislativa, cargo que exercia com inteligência e habilidade, presidente do IPE.Faleceu em Natal em 24 de fevereiro do ano 2000. Foi casado pela primeira vez com Izabel Cristina com quem teve os filhos Mário Arnaud, Arnóbio Junior e Sara Abreu. Casou-se a segunda vez com a médica Virgínia Barreto. Seu irmão Zeca Abreu foi vice-prefeito do Assu por duas vezes mandato com o ex-prefeito Ronaldo Soares.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

QUE SOFRIMENTO, ANGUSTIA E DESESPERO ATÉ AGORA 506 MORTOS NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO.MEU DEUS TENHA PIEDADE DE NÓS PECADORES

A chuva na Região Serrana do RJ, que provocou 506 mortes, já é considerada a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.Segundo os últimos levantamentos das prefeituras de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro, e da Polícia Civil, o total de mortos na Região Serrana chega a pelo menos 506.Às 22h10, a prefeitura de Teresópolis, informou que o número de mortos na cidade subiu para 223. Em Nova Friburgo, o número subiu para 225, segundo o coordenador da Defesa Civil do município, coronel Roberto Robadey. Em Sumidouro, a prefeitura confirmou um total de 19 mortos. Já em Petrópolis, a prefeitura divulgou que o total de mortos chega a 39 mortos. A Polícia Civil informou que 470 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal).De acordo com especialistas, a explicação para a repetição de tragédias no RJ é a falta de controle e planejamento no crescimento das cidades. O relevo das cidades serranas funciona como uma barreira que impede a passagem das nuvens. Concentradas, elas provocam muita chuva numa única área. A parte alta das montanhas é um terreno muito inclinado e a vegetação cresce sobre uma camada fina de terra. A água da chuva vai penetrando no solo, que fica encharcado e se descola da pedra. O volume de terra desce como uma grande avalanche, devastando o que encontra pela frente (veja vídeo ao lado).No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril. Em SP, durante o primeiro trimestte de 2010, quando a chuva destruiu São Luiz do Paraitinga e prejudicou outras 107 cidades, houve 78 mortes. Os números da Região Serrana do RJ superam ainda os de 2008 em Santa Catarina, com 135 mortes. Relembre outras tragédias.Após sobrevoar a Região Serrana do Rio nesta quinta-feira (13), a presidente Dilma Rousseff e o governador Sérgio Cabral falaram sobre os trabalhos de resgate e reconstrução nas áreas atingidas pela chuva.“É de fato um momento muito dramático. As cenas são muito fortes. É visível o sofrimento das pessoas. O risco é muito grande”, disse Dilma.Sobre a prevenção de deslizamentos, Dilma disse que a questão é de ocupação adequada do solo.“Pensei que ia morrer”, diz mulher salva por vizinhos com uma corda. Moradia em área de risco é regra, não exceção, diz Dilma.Dois corpos foram achados nos escombros da Rua Luís Spinelli, no Centro de Nova Friburgo, após a retomada das buscas no fim da tarde desta quinta-feira (13), com a trégua da chuva. Um deles é o do sargento do 6º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), Marcos Antônio Werly da Conceição, o último dos três bombeiros que foram soterrados na quarta (12), durante as buscas por vítimas das chuvas.Mais cedo, outro corpo já havia sido resgatado do mesmo local, e a Defesa Civil de Nova Friburgo chegou a suspender as buscas no local, após o reinício da chuva, por medida de segurança, mas o resgate foi retomado.O ex-prefeito de Nova Friburgo, Paulo Azevedo, e o filho Mateus estão entre os desaparecidos depois da chuva. Desde a manhã dezenas de pessoas formam uma fila em frente ao ginásio Celso Peçanha da escola estadual de Nova Friburgo, em busca de informações de amigos e parentes desaparecidos no temporal.Um comboio da Marinha segue para montar o hospital de campanha que atenderá a vítimas das chuvas na cidade. Desde quarta-feira (12) um grupo avançado já estava na cidade para avaliar o melhor local para instalar o serviço.Familiares das vítimas da chuva que atingiu Teresópolis reuniram-se na tarde desta quinta-feira para os enterros dos corpos. O Cemitério municipal Carlinda Berlim ficou lotado e, segundo os responsáveis pelo local, a expectativa era de que 145 pessoas fossem enterradas lá. Novas covas individuais precisaram ser abertas para receber os mortos.A prefeitura designou dois abrigos para receber desabrigados: o Ginásio Pedrão, no Centro de Teresópolis, com capacidade para 800 pessoas, e um galpão no Bairro Meudon, onde podem ser alojadas 400 pessoas. O prefeito decretou luto oficial na cidade.Começou a funcionar, na manhã desta quinta, o Hospital de Campanha do Corpo de Bombeiros, que foi montado na cidade. Ele fica próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e da prefeitura local, e vai ajudar no atendimento às vítimas das chuvas na região.O secretário de Defesa Civil de Teresópolis, Flávio Luiz Castro, afirmou na tarde desta quinta que as regiões mais atingidas por desabamentos e deslizamentos não eram “áreas prioritárias de risco”. De acordo com o secretário, a prefeitura tem um plano que analisa regiões de risco, e afirmou que os bairros afetados não estavam nessa lista.As equipes que trabalham no resgate às vítimas das chuvas no Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, encontraram, nesta quinta, 26 pessoas que estavam isoladas e incomunicáveis.De acordo com a prefeitura de Petrópolis, elas foram localizadas pouco antes das 14h nas regiões conhecidas como Alto Cavalo e Santa Rita, locais com o maior grau de dificuldade de acesso. Segundo a Defesa Civil, nenhum óbito foi registrado no local.Segundo a Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac), já foram encaminhados alimentos, água, material higiênico, entre outros para o auxílio das vítimas.O tenente-coronel Geraldino, do Corpo de Bombeiros de Itaipava, informou que as buscas são prejudicadas nos locais mais acidentados e sem iluminação, mas o comando da unidade informou que o resgate não se encerrará totalmente no começo da noite, já que ainda há informações de pessoas vivas que estão em áreas isoladas.A Prefeitura de Petrópolis já recolheu 15 toneladas de alimentos não perecíveis para ajudar as vítimas da chuva da cidade. Foram recolhidos ainda cerca de mil colchonetes, 5 mil litros de água, 10 toneladas de roupa, além de 3 mil rodos e 3 mil vassouras.
fonte globo.com


quinta-feira, janeiro 13, 2011

MEU JESUS! Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro informam 444 mortos. Peritos do IML já identificaram 423 corpos

Chagas aberta coração ferido.O número de mortos após as chuvas na Região Serrana do Rio passa de 400. A Polícia Civil informou, na tarde desta quinta-feira (13), que 423 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal). Desse total, 199 mortes foram registradas em Nova Friburgo, 176 em Teresópolis, 35 em Petrópolis (Itaipava) e 13 em Sumidouro.O número de mortes pode ser ainda maior. A prefeitura de Teresópolis informou às 18h45 que o número de mortos subiu para 185. Em Sumidouro, a prefeitura confirmou um total de 19 mortos. Em Nova Friburgo, a prefeitura contabiliza 201 mortos. Já em Petrópolis, a prefeitura registrou 39 mortos. De acordo com os números municipais, portanto, o total é de pelo menos 444 mortos.Um dos corpos encontrados nesta manhã é o do bombeiro Vitor Lembo, que estava trabalhando no Centro de Friburgo, na quarta-feira (12), quando foi soterrado com mais dois colegas. Seu corpo só foi retirado dos escombros nesta manhã, sob lágrimas e aplausos. Além da família, colegas de trabalho, como o coronel Suarez, diretor-geral de saúde do Corpo de Bombeiros, e um outro agente vítima do mesmo desabamento, mas resgatado com vida, choravam.O acesso à Região Serrana do Rio permanece difícil na tarde desta quinta-feira (13). Algumas rodovias continuam interditadas por conta da forte chuva que castigou a região. As chuvas na Região Serrana deixaram mais de 350 mortos desde terça-feira (11).A RJ-130, rodovia que liga Teresópolis a Friburgo, está interditada devido à queda de barreiras ao longo de toda a rodovia. A RJ-150, também está bloqueada entre as cidades de Friburgo e Amparo.A RJ-142, que liga Nova Friburgo a Casimiro de Abreu, está com o tráfego interrompido no trecho entre Mury e Lumiar.A RJ-146 está interditada no trecho entre o município de Bom Jardim ao distrito de Barra Alegre e a RJ-172, que liga Macuco a Manuel de Moraes, continua interditada no trecho entre o Km 5 e Km 18. A RJ-176, em São Sebastião do Alto, também está interditada.O tráfego de veículos foi liberado parcialmente na RJ-116 nesta quinta-feira. A estrada, que faz ligação entre Itaboraí, Macuco e Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, apresenta diversos pontos de retenção.No Km 102, no município de Bom Jardim, a estrada permanece interditada devido à queda de uma ponte de 60 metros de diâmetro. Os operários da Rota 116 trabalham em diferentes trechos da Rodovia para restabelecer o fluxo e liberar as pistas.De acordo com a concessionária Rota 116, o acesso à Friburgo foi liberado, mas nos quilômetros 75 e 78, em Mury, a rodovia opera no sistema de pare e siga e só passam carros de passeio.Quem segue no sentido norte da rodovia, próximo ao Km 88, em Furnas, e no Km 93 também encontra retenções, já que neste trecho a rodovia também opera no sistema pare e siga, já que só há passagem de um veículo por vez.A concessionária recomenda que os motoristas evitem trafegar pela região para facilitar a circulação das equipes de socorro.Já na Região Centro-Sul Fluminense, na Rodovia Rio-Juiz de Fora (BR-040), em Levy Gasparian, equipes retiraram a barreira que ocupava parte da pista do Km 8, sentido Rio de Janeiro. Segundo a Concer, concessionária que administra a via, em trechos da rodovia em Três Rios, o motorista deve ter atenção redobrada. O Km 30, sentido Rio de Janeiro, permanece em meia pista, já que na véspera o Rio Piabanha transbordou na região.No Km 34 e no 35, a rodovia segue com mão dupla na pista do sentido Juiz de Fora, já que uma parte da pista no sentido contrário afundou com a força das águas do Piabanha.
Fonte Globo.com



Veja como ajudar os desabrigados da chuva na Região Serrana do Rio

Prefeitura de Teresópolis criou conta bancária para receber doações.
Supermercados, abrigos e postos da PRF também aceitam donativos.
Postos rodoviários, supermercados e abrigos estão recebendo donativos para ajudar as vítimas da chuva na Região Serrana do Rio. Os desabrigados e desalojados precisam de doações de água potável, alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal, como sabonete, pasta de dente e fralda descartável.A Prefeitura de Teresópolis abriu uma conta exclusiva para receber as doações. Com o nome de “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente está disponível na Agência 0741-2 do Banco do Brasil, com o número 110000-9. Segundo a prefeitura, são aceitas ajudas de qualquer valor.
Ainda em Teresópolis foi montado um outro posto para receber donativos. As contribuições podem ser levadas para o Ginásio Pedrão, onde foi montado um abrigo de ajuda às vítimas. O local fica na Rua Tenente Luiz Meirelles 211, no bairro Várzea, no centro da cidade.
Petrópolis
Foram montados três postos para doação de água, colchão e material de limpeza e higiene na região de Itaipava: na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá; na Igreja de Santa Luzia, na Estrada das Arcas; e no centro de Petrópolis, na sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania (R. Aureliano Coutinho, número 81).
Polícia Militar
Todos os batalhões da PM do Rio de Janeiro vão receber doações a partir desta quinta-feira (13). Os comandantes dos batalhões recomendam a doação de água mineral, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.
Rodoviária
A Rodoviária Novo Rio recebe doações para a Cruz Vermelha. Os donativos serão recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às 17h.
Viva Rio
O Programa de Voluntariado do Viva Rio também iniciou uma campanha de arrecadação de roupas e mantimentos para a região serrana do Rio de Janeiro, especialmente Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. Para ajudar, basta fazer a doação na sede do Viva Rio (Rua do Russel, 76, Glória) ou através de depósito bancário na conta do Viva Rio, no Banco do Brasil, agência 1769-8, conta-corrente 411396-9 e CNPJ: 00343941/0001-28. Para mais informações o Viva Rio disponibiliza os telefones (21) 2555-3750 e (21) 2555-3785.
A ONG também estará recebendo donativos em todas as unidades das Lojas Americanas no Rio e nas estações do metrô de General Osório, Siqueira Campos, Botafogo, Carioca, Glória, Largo do Machado, Catete, Central do Brasil, Saens Peña, Nova América e Pavuna
Postos em supermercados e rodovias
O grupo de supermercados Pão de Açúcar montou postos de arrecadação em todas as 100 lojas da rede no estado do Rio. As doações podem ser feitas nos estabelecimentos Pão de Açúcar, ABC Compre Bem, Sendas , Extra Supermercados e Assaí. De acordo com o grupo, os donativos serão entregues até 26 de janeiro.
A partir de quinta-feira (13), a Polícia Rodoviária Federal vai montar quatro postos de arrecadação de alimentos e produtos de higiene pessoal. Dois pontos vão funcionar 24 horas, um deles será instalado na BR-116, na altura do pedágio da Rio-Magé, e o outro na BR-101, no trecho de Casimiro de Abreu.
Outros dois postos, na Rio-Petrópolis e na Rodovia Presidente Dutra, vão funcionar das 8h às 17 horas. A PRF informou que os alimentos arrecadados serão entregues para a Cruz Vermelha, que ficará encarregada de fazer a distribuição às vítimas.
Estações do metrô
O Metrô Rio vai disponibilizar a partir de sexta-feira (14), pontos de arrecadação em 11 estações nas linhas 1 e 2. Água, alimentos e produtos de higiene pessoal podem ser doados nas estações Carioca, Central, Largo do Machado, Catete, Glória, Ipanema/General Osório, Pavuna, Saens Peña, Botafogo, Nova América/Del Castilho e Siqueira Campos.
Flamengo
A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, anunciou que o clube também receberá, na sede da Gávea, donativos para desabrigados pelas chuvas na Região Serrana.
FIA
A Fundação da Infância e Adolescência abriu dois postos de doação: Rua Voluntários da Pátria, 120, Botafogo e Rua General Castrioto, 589, Barreto, em Niterói. Desde ontem (12) a entidade enviou 60 toneladas de alimentos e dois mil colchões para a região.
Shoppings também vão receber donativos
A partir desta quinta-feira (13) oito dos principais shoppings do Grande Rio também recolherão material para ajudar as pessoas que foram afetadas pelos temporais na Reigião Serrana. Haverá caixas de coleta recebendo comida, roupas, água e colchões para os desabrigados. Além disso, a rede que administra os estabelecimentos doará o equivalente a R$ 100 mil em mantimentos. Os locais para doações são:
Bangu Shopping - Rua Fonseca, 240 - Bangu. Tel.: 2430-5130.
Carioca Shopping - Av. Vicente de Carvalho, 909 - Vila da Penha. Tel.: 2430-5120.
Caxias Shopping - Rodovia Washington Luiz, 2895, Duque de Caxias. Tel: 2430-5110
Passeio Shopping - Rua Viúva Dantas 100 - Campo Grande. Tel.: 2414-0003.
Santa Cruz Shopping - Rua Felipe Cardoso 540 - Santa Cruz. Tel.: 2418-9400.
Shopping Grande Rio - Rodovia Presidente Dutra, 4.200 - São João de Meriti. Tel.: 2430-5111
Via Parque Shopping - Av. Ayrton Senna, 3.000 - Barra da Tijuca. Tel.: 2430-5100.
Shopping Leblon - Av. Afrânio de Melo Franco, 290 - Leblon. Tel.: 2430-5122.
O Boulevard Shopping São Gonçalo, que faz parte de outra rede, também montou um posto de arrecadação, que funcionará no SAC, no 1o andar do estabelecimento.
Arquidiocese envia R$ 40 mil para a região
A Cáritas Arquidiocesana do Rio já enviou R$ 20 mil para a Arquidiocese de Petrópolis e o mesmo montante para a de Nova Friburgo (que engloba Teresópolis). A entidade também recebe doações em dinheiro em duas contas: Bradesco, Agência 0814-1, conta corrente 48500-4 e Banco do Brasil, Agência 3114-3, conta corrente 30000-4. Doações em espécie podem ser deixadas na Catedral de São Sebastião (Avenida Chile 245, no Centro). Haverá pontos de recolhimento na Cáritas e também na entrada da igreja, de 9h às 18h.
Ponte Rio-Niterói
A concessionária que administra a Ponte Rio-Niterói colocou um container para receber doações junto à praça de pedágio, à direita de quem segue no sentido Niterói. Mais informações: (21) 2620-9333.
Sesc, Senac e Fecomércio
As unidades do Sesc Rio e Senac Rio e a sede do Sistema Fecomércio-RJ estão coletando água mineral, alimento não perecível, roupas de cama e banho, material de limpeza e de higiene pessoal e colchões para as vítimas das enchentes na região serrana. As unidades do Sesc receberão as doações de terça a domingo, das 9h às 17h. Os pontos de coleta são:
Sede do Sistema Fecomércio-RJ - Rua Marquês de Abrantes, 99, Flamengo, de segunda a sexta, das 9h às 18h
Sesc Copacabana – Rua Domingos Ferreira, 160
SescTijuca – Rua Barão de Mesquita, 539
Sesc Ramos – Rua Teixeira Franco, 38
Sesc Madureira – Rua Ewbanck da Câmara , 90
Sesc São Gonçalo – Avenida Presidente Kennedy, 755
Sesc Niterói – Rua Padre Anchieta, 56 – Centro
Sesc São João de Meriti – Avenida Automóvel Clube, 66 –
Sesc Nova Iguaçu – Rua Dom Adriano Hipólito, 10 – Moquetá
Sesc Teresópolis – Av. Delfim Moreira, 749 – Centro
Sesc Quitandinha (Petrópolis) – Avenida Joaquim Rolla, 2 – Quitandinha
Unidades Senac Rio:
Horários de coleta das 9h às 19h, de segunda a sexta. Aos sábados, das 9h às 12h.
Niterói – Rua Almirante Teffé, 680 – Centro
Copacabana – Rua Pompeu Loureiro, 45
Marapendi – Avenida das Américas, 3959 – Barra da Tijuca
Faculdade Senac Rio – Rua Santa Luzia, 735 – Centro
Botafogo – Rua Bambina, 107






MEU DEUS! 385 MORTOS NO DESASTRE DA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO

As chuvas na Região Serrana do Rio deixaram 385 mortos desde terça-feira (11). Em Nova Friburgo, o número de vítimas já chega a 168. Segundo a prefeitura da cidade, 13 corpos foram encontrados na manhã desta quinta-feira (13). Mais corpos também foram encontrados em Teresópolis, onde voltou a chover por volta das 10h30, chegando a 161 mortos, e em Petrópolis, onde o número é de 39 mortos, a maioria encontrada no Vale do Cuiabá, Distrito de Itaipava.Em Campinas, distrito de Sumidouro, a prefeitura confirmou por volta das 15h desta quinta, um total de 17 mortos. Na região, há previsão de mais mortos e o hospital já abriga vários feridos.Um dos corpos encontrados nesta manhã é o do bombeiro Vitor Lembo, que estava trabalhando no Centro de Friburgo, na quarta-feira (12), quando foi soterrado com mais dois colegas. Seu corpo só foi retirado dos escombros nesta manhã, sob lágrimas e aplausos. Além da família, colegas de trabalho, como o coronel Suarez, diretor-geral de saúde do Corpo de Bombeiros, e um outro agente vítima do mesmo desabamento, mas resgatado com vida, choravam.Em Teresópolis, o número também subiu nesta manhã, passando de 130 para 161, segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil de Teresópolis, Flávio Luiz de Castro. Os corpos foram levados para o IML e a delegacia da cidade. Há ainda 1.200 desabrigados e 1.300 desalojados na cidade.



A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ANTÔNIO MARTINS

A história de Antônio Martins vem desde de 1870, quando era conhecida como Sítio Boa Esperança e contava apenas com uma pequena casinha na penúltima década do século XIX. Em 1898, já tinha aproximadamente 26 casas de taipa e choupanas de palha espalhadas pelos cimos das elevações no terreno acidentado, aclives serranos do Martins. Justino Ferreira de Souza chegou em maio de 1898, que seria depois Justino de Boa Esperança, agricultor, arquiteto, homeopata, hoteleiro, sacristão, autoridade policial, animador. A primeira confiança nos destinos do futuro povoado que seria município, esquecido da existência humilde do povoado.A primeira morada construída por Justino era rebocada, caiada, no mesmo local onde nasceria a cidade. Antes nada existia. O cemitério foi feito em 1899. Em 1900, seu pensamento era construir a capela, porém a grande seca o impediu, só acontecendo em 1901, quando foi iniciada, ajudada pela esmola dos pobres que trabalhavam ao redor. Numa ocasião Francisco de Paulo, um pobre da região, vendeu o único alqueire de milho para reverter em auxílio da capelinha. Durante quatro anos todo o esforço possível foi compensado, a capela construída custou quatro contos de réis. Em 21 de fevereiro de 1902, dita pelos padres Abidon Milanês e Tertuliano Fernandes, os serviços internos vieram de agosto de 1901 a fevereiro de 1902. Exteriormente findaram em agosto de 1905. Na festa de inauguração veio a banda de Catolé do Rocha, muito elogiada pelo mestre Justino. Em 1903, foram iniciadas as feiras, sendo interrompidas em 1904 e reiniciadas em 1905, desaparecendo e só voltando em 1929. Durante esse período a população foi crescendo, adensando-se, ampliando o número de residências, plantações e interesses diversos. Em 1920, 81 casas com 327 moradores já estavam permanentes em Antônio Martins. Rotas de comboios, pista de subida para Martins e estrada tradicional para Mossoró. Em 1938, passou a distrito de Vila de Martins. O nome Demétrio Lemos surgiu no ano de 1943, denominação e homenagem ao coronel do exército Demétrio do Rego Lemos (1867-1843), natural de Martins e falecido no Rio de Janeiro, onde vivia. Era um homem culto, inteligente, desinteressado, generoso para sua terra, sem nada lhe pedir, enchendo-a de ofertas valiosas, busto em bronze de Almino Afonso, biblioteca, auxílio para serviços públicos, fazendo construir a sua rodovia, a 13 de maio, para o transito de automóveis numa extensão de 6.300 metros, do pé da serra do Geraldo ao vértice no cedro alcançando a cidade. Terminaram em maio de 1931. Demétrio Lemos não se candidatou a cargo nenhum. Deram seu nome ilustre as escolas reunidas de Boa Esperança (1943) e ao recém criado distrito. Em 1943, Vila Boa Esperança era vila próspera e atraente, vitoriosa, anunciando o acesso municipal. Em 29 de outubro de 1948, inaugurou-se a estação da estrada de ferro de Mossoró ligando ao litoral norte-rio-grandense e a Souza, aos sertões paraibanos da Ribeira do Rio Peixe e para o Ceará. Antônio Martins Fernandes de Carvalho (1905-1957) nasceu na cidade de Martins e faleceu no Moquém, distrito de Demétrio Lemos. Médico pela Faculdade do Rio de Janeiro em 1932, clínico em Martins e radiologista em Natal, prefeito de Portalegre em 1953, realizou útil e operosa administração, incompleta por haver como deputado federal Suplente, tomado parte nos trabalhos parlamentares, defendendo com entusiasmo e competência vários projetos proveitosos a zona oeste do Rio Grande do Norte. Era um homem fino no trato, acolhedor e amável, de grande comunicação e simpatia pessoal. Seu nome foi dado a Demétrio Lemos ou Boa Esperança, numa homenagem justa e sincera do amigo Jocelim Vilar, na época deputado. O ex-prefeito Francisco Jácome de Mesquita, divide a liderança do município com o médico Kerginaldo Jácome e tem ainda os nomes do Deputado Gilvan Carlos, Francisco Felix Borges, Francisco Diassis F. Vieira, José Antônio Pereira de Carvalho, Francisco Damião de Amorim, Francisco Ferreira de Lima, Jairo Fernandes Vieira, Evaristo W. Batista Filho, Francisco Solano de F. Neto, Ilma Helena P. de Carvalho, Francisca Venancio da Silva, Irandir Nunes de Oliveira, Epitácio Fernandes de Queiroz, Francisco de Oliveira Filho, Ciríaco Alves de Oliveira, Cirino Paulo da Silva, Francisco Pedro Neto, Francinildo de Paiva Lima, José Julio Fernandes Neto, Francineide Bezerra da Silva, Valdeci Lindolfo de Almeida, Francisca da Fé de Souza Jácome, Ozanildo Almeida de Mesquita, Alexandra Lucio da Silva Oliveira e Adelino Fernandes de Queiroz, Francisco Ronaldo de Oliveira, Daire Fernandes Nunes, Tarcisio Amorim de Carvalho, Raimundo Nonato de Oliveira, João Cidrônio de Oliveira, Raimunda Martins Pereira, Francisco Barbosa da Silva, Francisco Pinto Filho,Libório de Oliveira Damasceno, Terezinha Mesquita de Souza, Ilma Helena Pereira de Carvalho, José Lindolfo Sobrinho, Francisco Felix Borges, Luiza Mesquita de Freitas, Luiz Paulo Primo, Ezequiel Xavier de Mesquita e Livanildo de Oliveira Sá, médico Francisco Jácome Mesquita, José Antônio de Carvalho que é filho do ex-deputado e ex-prefeito Carvalho Neto(PMDB).

DEVASTAÇÃO NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO 336 MORTOS

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O número de mortos após as chuvas que devastaram a região serrana do Rio de Janeiro na quarta-feira subiu para 336, de acordo com autoridades das três cidades afetadas. Nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff sobrevoará a região.De acordo com as autoridades, 146 pessoas morreram somente na cidade de Teresópolis, outras 35 em Petrópolis e mais 155 em Nova Friburgo, agora a cidade mais afetada pelas chuvas.Nova Friburgo sofre ainda com apagões de energia elétrica e dificuldades no contato por telefone com a cidade. O acesso à região serrana está dificultado, o que atrapalha trabalhos das equipes de resgate e do Corpo de Bombeiros.A Secretaria de Saúde e Defesa Civil do estado também afirma que até o momento a Defesa Civil estadual não tem um balanço, mesmo que parcial, do número de pessoas desabrigadas (pessoas que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos) e desalojadas (as que podem contar com a ajuda de vizinhos e familiares), uma vez que militares da corporação ainda estão em campo, ajudando os municípios mais afetados a socorrer as vítimas.Dilma sobrevoará as áreas afetadas nesta quinta-feira na companhia do governador do Estado, Sérgio Cabral, e dos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Nelson Jobim (Defesa). Na quarta-feira Dilma assinou medida provisória liberando 780 milhões de reais para a reconstrução das cidades atingidas.Jobim anunciou na quarta que determinou o envio de um hospital de campanha da Marinha para a região serrana do Rio de Janeiro, o equipamento deve chegar na sexta-feira. Além disso, o Ministério da Saúde enviará 7 toneladas de medicamentos, o suficiente para atender 45 mil pessoas por um mês.As três cidades devem voltar a enfrentar pancadas de chuva nos próximos dias, segundo previsão do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), órgão ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.



AS CHUVAS DESTRUIRAM AS CIDADES SERRANAS DO RIO DE JANEIRO

AGENCIA ESTADO.
As chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro mataram no total 271 pessoas desde terça-feira (11). Em Teresópolis, a cidade mais atingida, morreram 130 pessoas no que o governo do estado chegou a descrever como a maior tragédia da história da cidade. Em Nova Friburgo, morreram 107 pessoas, de acordo com o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Em Petrópolis, os mortos são 34, a maioria deles no Vale do Cuiabá, no Distrito de Itaipava.A infra-estrutura da região foi atingida com severidade. Houve falta de luz, telefone e transporte nas três cidades. Bairros inteiros ficaram isolados e só na noite desta quarta-feira (12) equipes de resgate começaram a dar conta da catástrofe em algumas das áreas mais atingidas. Em um desses esforços, foi resgatado com vida, sem arranhões, um bebê de seis meses de idade em Friburgo. À noite, em Teresópolis, as buscas foram suspensas por falta de iluminação.Multidão se aglomera na porta do IML de Teresópolis para reconhecer corpos de vítimas da tragédia (Foto: Eloy Costa/G1)Oitocentos homens da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros tentam localizar desaparecidos em Teresópolis. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva como a "maior catástrofe da história de Teresópolis". “Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho.A prefeitura designou dois abrigos para receber desabrigados: o Ginásio Pedrão, no Centro de Teresópolis, com capacidade para 800 pessoas, e um galpão no Bairro Meudon, onde podem ser alojadas 400 pessoas. Os desalojados na cidade são 1280 e os desabrigados, 960.Oitocentos homens da Defesa Civil e dos Bombeiros atuam em Teresópolis.Os bairros mais atingidos em Teresópolis foram Bonsucesso, Caleme e Biquinha. Também registraram vítimas Poço dos Peixes, Vale Feliz, Fazenda da Paz, Posse, Paineiras, Jardim Serrano, Parque do Imbuí, Granja Florestal e Barra do Imbuí, Pessegueiros e Salaquinho.Em Nova Friburgo, a maior parte das vítimas morava no bairro de Conselheiro Paulino. A chuva forte deixou a cidade sem sinal de telefonia, sem luz e sem transporte nesta quarta (12). À tarde, moradores perambulavam pela cidade cheia de lama sem saber o que fazer. O ginásio de uma escola estadual é usado como necrotério. O trabalho de resgate das vítimas da tragédia causada pela chuva na cidade é reforçado por homens do Grupamento de Busca e Salvamento que atuaram no Morro do Bumba, em, Niterói, em Angra dos Reis e no Haiti. À noite, integrantes desse grupamento resgataram com vida um bebê de seis meses de idade. Também resgatado com vida, o pai dele passou 15 horas soterrado, abraçado ao filho.Na vizinha Petrópolis, o cenário é semelhante. No distrito de Itaipava, a água atingiu dois metros e meio de altura em alguns pontos da região. Uma escola no distrito abriga 30 famílias desalojadas.A Defesa Civil da prefeitura de Petrópolis explica que “toda vez que chove muito nos municípios de Teresópolis e Nova Friburgo, a água que desce da serra provoca o transbordamento do rio Santo Antônio, causando os alagamentos”.Em resposta a um pedido do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a Marinha colocou à disposição dois helicópteros (um Esquilo e um Super Puma) para o transporte de pessoal e equipamentos dos bombeiros. Esses helicópteros se juntam a outros cinco do governo do estado na missão de carregar equipes e equipamentos serra acima.



quarta-feira, janeiro 12, 2011

A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ANGICOS

Os primitivos habitantes da região foram os índios "pataxó", pertencente à nação Gê ou Tapuia. Vários municípios do Rio Grande do Norte originaram-se da fixação de algumas famílias nas caatingas, onde estabeleciam fazendas de criação. Assim aconteceu com Angicos. Acredita-se que as primeiras penetrações no território se tenham verificado em 1760 e que seu fundador tenha sido o tenente Antônio Lopes Viegas descendente de uma família de nome Dias Machado. Consta que em 1783, quando foi criada a vila Nova da Princesa - hoje cidade de Açu - abrangendo os municípios de Açu, Angicos, Macau e Santana do Matos, já se localizavam no território de Angicos diversas fazendas de criar.Abaixo do rio Pataxó havia ainda uma parte de terra assim distribuída: 6 Km do capitão-mor Baltazar da Rocha Bezerra; 6 Km do coronel Miguel Barbosa Bezerra; 18 Km do coronel Antônio da Rocha Bezerra. Essas posses estão registradas nos "autos de medição de terras", de 1756. Não é conhecido se todos esses proprietários ocuparam e dirigiram seus domínios no território do município, cuja denominação, segundo alguns autores, vem de angico, árvore de grande aspecto muito comum no Norte. Não é fácil precisar a situação de Angicos no primeiro quartel do século passado. No memorial dirigido, em janeiro de 1835, pelos Juizes de Paz aos deputados provinciais, encontra-se este trecho vago: "e porque pode ocorrer haver quem diga que Angicos não têm capacidade de ser Vila para vê-la dissolvida, não se lembrando que um termo, de mais de 40 léguas de comprimento e 14, 16 e 18 de largura, no qual se acham a Igreja Matriz e duas boas capelas, e povoado por mais de 5.000 almas, seria extraordinário deixar de ser vila".Em 1833, o Conselho Provincial sugeriu ao Governo-Geral, a criação de diversas vilas, inclusive a de Angicos. A 11 de abril de 1833, o presidente da província Manoel Lobo Miranda Henrique, desmembrava Angicos do território do município de Açu concedendo-lhe sua autonomia. A população de Santana do Matos que passou a pertencer à vila de Angicos julgou-se prejudicada em seus direitos e começou a lutar contra a independência de Angicos. Mesmo assim foi instalada a primeira Câmara Municipal, a 27 de fevereiro de 1834, a qual funcionou até 12 de janeiro de 1835, sob a presidência do capitão Jerônimo Cabral. A lei n. º 26, de 28 de março de 1935, suprime a vila de Angicos revertendo-a ao município de Açu, então Vila da Princesa. Em 13 de outubro de 1936, o presidente da província João José Ferreira de Aguiar restaurou, através da resolução nº 9, o município. A lei nº 20, de 24 de outubro de 1936, concedeu a Angicos foros de cidade. O município está localizado na zona do sertão centro-norte do Estado. A cidade está situada à margem esquerda do rio Pataxó ou Angicos e dista, em linha reta, 156 km da capital estadual. Seu clima é seco, ameno e salubre. Angicos é uma cidade de filhos ilustres, como por exemplo, o ex-governador e senador Georgino Avelino, ex-deputado, ex-governador e ex-ministro Aluízio Alves, senador, prefeito de Natal e Parnamirim e agora eleito deputado estadual Agnelo Alves, ex-deputado, vice - governador e  senador Garibaldi Alves pai do atual  Ministro da Previdencia senador e ex- governador Garibaldi Filho e o saudoso ex-prefeito Expedito Alves, que agora é representado na política de Angicos pelo filho, Vereador Clemenceau Alves prefeito eleito nas eleições 2000, ex-prefeito Jaime Batista e a ex-prefeita Albaniza Suely da Silva. Muitos angicanos tiveram destaque no Rio Grande do Norte, o Cel. José Rufino da Costa Pinheiro que foi chefe político local e que hoje seu nome foi dado a um colégio, Te.Cel. José de Borja Caminha Raposo da Câmara, era advogado e político, no Império e na República, foi deputado em várias legislaturas nos idos de 1866 a 1887, José da Penha Alves de Souza, valoroso angicano, político revolucionário foi vitima de sua lealdade à Republica, em 22 de fevereiro de 1914, em Miguel Calmon (Ceará), no período da Monarquia estes foram os administradores de Angicos: Alferes Florencio Otaviano da Costa Ferreira de 1836 a 1848, Cel. Manoel Francisco da Costa Machado de 1849 a 1851, José Alexandre Sabino da Costa 1852, Major Francisco Xavier de Menezes de 1853 a 1855, Luiz Francisco Xavier de Melo em 1856, José Pedro Xavier da Costa de 1857 a 1860, João Maria Teixeira de Souza de 1865 a 1867, José Irineu da Costa Pinheiro de 1868 a 1869, existe um período sem informações sobre a administração de Angicos que se perdeu na história que compreende de 1879 a 1783, quando neste ano o Te.Cel João Luiz Teixeira Rôla administrou de 1883 a 1885 e José Martins Bezerra em 1886 e o Te. João Felipe da Trindade de 1887 a 1889, em 1890 nós entramos na Republica, o Cel. José Rufino da Costa Pinheiro foi o primeiro administrador de Angicos na Republica no período de 1890 a 1893. Clemenceau Alves venceu Deusdete Gomes de Barros do PTB e José Francisco Alves de Amorim do PT, em 2004 disputou a eleição contra Ronaldo de Oliveira Teixeira que entrou para a história de Angicos derrotando um Alves, se elege prefeito municipal, realiza excelente trabalho e governará o município até 01 de janeiro de 2012.



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