quinta-feira, janeiro 13, 2011

A HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE ANTÔNIO MARTINS

A história de Antônio Martins vem desde de 1870, quando era conhecida como Sítio Boa Esperança e contava apenas com uma pequena casinha na penúltima década do século XIX. Em 1898, já tinha aproximadamente 26 casas de taipa e choupanas de palha espalhadas pelos cimos das elevações no terreno acidentado, aclives serranos do Martins. Justino Ferreira de Souza chegou em maio de 1898, que seria depois Justino de Boa Esperança, agricultor, arquiteto, homeopata, hoteleiro, sacristão, autoridade policial, animador. A primeira confiança nos destinos do futuro povoado que seria município, esquecido da existência humilde do povoado.A primeira morada construída por Justino era rebocada, caiada, no mesmo local onde nasceria a cidade. Antes nada existia. O cemitério foi feito em 1899. Em 1900, seu pensamento era construir a capela, porém a grande seca o impediu, só acontecendo em 1901, quando foi iniciada, ajudada pela esmola dos pobres que trabalhavam ao redor. Numa ocasião Francisco de Paulo, um pobre da região, vendeu o único alqueire de milho para reverter em auxílio da capelinha. Durante quatro anos todo o esforço possível foi compensado, a capela construída custou quatro contos de réis. Em 21 de fevereiro de 1902, dita pelos padres Abidon Milanês e Tertuliano Fernandes, os serviços internos vieram de agosto de 1901 a fevereiro de 1902. Exteriormente findaram em agosto de 1905. Na festa de inauguração veio a banda de Catolé do Rocha, muito elogiada pelo mestre Justino. Em 1903, foram iniciadas as feiras, sendo interrompidas em 1904 e reiniciadas em 1905, desaparecendo e só voltando em 1929. Durante esse período a população foi crescendo, adensando-se, ampliando o número de residências, plantações e interesses diversos. Em 1920, 81 casas com 327 moradores já estavam permanentes em Antônio Martins. Rotas de comboios, pista de subida para Martins e estrada tradicional para Mossoró. Em 1938, passou a distrito de Vila de Martins. O nome Demétrio Lemos surgiu no ano de 1943, denominação e homenagem ao coronel do exército Demétrio do Rego Lemos (1867-1843), natural de Martins e falecido no Rio de Janeiro, onde vivia. Era um homem culto, inteligente, desinteressado, generoso para sua terra, sem nada lhe pedir, enchendo-a de ofertas valiosas, busto em bronze de Almino Afonso, biblioteca, auxílio para serviços públicos, fazendo construir a sua rodovia, a 13 de maio, para o transito de automóveis numa extensão de 6.300 metros, do pé da serra do Geraldo ao vértice no cedro alcançando a cidade. Terminaram em maio de 1931. Demétrio Lemos não se candidatou a cargo nenhum. Deram seu nome ilustre as escolas reunidas de Boa Esperança (1943) e ao recém criado distrito. Em 1943, Vila Boa Esperança era vila próspera e atraente, vitoriosa, anunciando o acesso municipal. Em 29 de outubro de 1948, inaugurou-se a estação da estrada de ferro de Mossoró ligando ao litoral norte-rio-grandense e a Souza, aos sertões paraibanos da Ribeira do Rio Peixe e para o Ceará. Antônio Martins Fernandes de Carvalho (1905-1957) nasceu na cidade de Martins e faleceu no Moquém, distrito de Demétrio Lemos. Médico pela Faculdade do Rio de Janeiro em 1932, clínico em Martins e radiologista em Natal, prefeito de Portalegre em 1953, realizou útil e operosa administração, incompleta por haver como deputado federal Suplente, tomado parte nos trabalhos parlamentares, defendendo com entusiasmo e competência vários projetos proveitosos a zona oeste do Rio Grande do Norte. Era um homem fino no trato, acolhedor e amável, de grande comunicação e simpatia pessoal. Seu nome foi dado a Demétrio Lemos ou Boa Esperança, numa homenagem justa e sincera do amigo Jocelim Vilar, na época deputado. O ex-prefeito Francisco Jácome de Mesquita, divide a liderança do município com o médico Kerginaldo Jácome e tem ainda os nomes do Deputado Gilvan Carlos, Francisco Felix Borges, Francisco Diassis F. Vieira, José Antônio Pereira de Carvalho, Francisco Damião de Amorim, Francisco Ferreira de Lima, Jairo Fernandes Vieira, Evaristo W. Batista Filho, Francisco Solano de F. Neto, Ilma Helena P. de Carvalho, Francisca Venancio da Silva, Irandir Nunes de Oliveira, Epitácio Fernandes de Queiroz, Francisco de Oliveira Filho, Ciríaco Alves de Oliveira, Cirino Paulo da Silva, Francisco Pedro Neto, Francinildo de Paiva Lima, José Julio Fernandes Neto, Francineide Bezerra da Silva, Valdeci Lindolfo de Almeida, Francisca da Fé de Souza Jácome, Ozanildo Almeida de Mesquita, Alexandra Lucio da Silva Oliveira e Adelino Fernandes de Queiroz, Francisco Ronaldo de Oliveira, Daire Fernandes Nunes, Tarcisio Amorim de Carvalho, Raimundo Nonato de Oliveira, João Cidrônio de Oliveira, Raimunda Martins Pereira, Francisco Barbosa da Silva, Francisco Pinto Filho,Libório de Oliveira Damasceno, Terezinha Mesquita de Souza, Ilma Helena Pereira de Carvalho, José Lindolfo Sobrinho, Francisco Felix Borges, Luiza Mesquita de Freitas, Luiz Paulo Primo, Ezequiel Xavier de Mesquita e Livanildo de Oliveira Sá, médico Francisco Jácome Mesquita, José Antônio de Carvalho que é filho do ex-deputado e ex-prefeito Carvalho Neto(PMDB).

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