domingo, junho 26, 2011

NOTÍCIAS DOS JORNAIS DO BRASIL

O  MOSSOROENSSE
MUDANDO DE PARTIDO
O prefeito de Frutuoso Gomes, Lucídio Jácome, PSB, está de malas prontas para desembarcar no Partido Social Democrático (PSD), que tem como líder no RN o vice-governador Robinson Faria. O prefeito deverá ter a companhia de mais seis vereadores (Antônio Alves de Medeiros Júnior, Antônio Marquetúlio de Queiroz, Edileuza Gurgel de Miranda, José Francisco da Rosa, Tony John Charles e Wilson Gomes Câmara).
EVITANDO UM PROBLEMA
Com essa decisão se concretizando o prefeito de Frutuoso Gomes, Lucídio Jácome, irá evitar um problema para os vereadores que vieram da oposição que hoje pertencem ao Partido Progressista (PP) no que se refere à legenda para as próximas eleições, já que a única possibilidade de mudança de partido desses vereadores é essa. Caso contrário fica difícil postularem as suas reeleições. Estão nesse impasse os vereadores Antônio Marquetúlio e Antônio Alves Júnior.
LANÇANDO
Em Grossos, já há quatro pré-candidaturas lançadas para disputar a sucessão do prefeito Veronildes Caetano. Carlos Lacerda (Cateca) pelo PCdoB, Enilson Fernandes pelo DEM, Alexandre Paiva (Laíres) pelo PSD, partido pelo qual está se mudando, e o ex-prefeito João Dehon embora sobre ele exista a Lei da Ficha Limpa que o impede no momento. Portanto, em Grossos ainda teremos muita negociação até o pleito, haja vista que o prefeito também deverá apoiar um candidato. Será que todos esses chegarão às convenções candidatos?.
REGINALDO ROSSI EM RAFAEL GODEIRO
No próximo dia três de julho, um dos cantores de maior sucesso do momento estará se apresentando no Bar da Oiticica, trata-se do rei Reginaldo Rossi juntamente com a banda Pegada de Luxo que vem agradando por onde passa. Agende aí, porque vai ser um show pra ficar para a história.
DESPERDÍCIO
A notícia de que a Unidade de Beneficiamento de Pescado que foi construída em Caraúbas, com um custo de 1,2 milhão para os cofres públicos, não tem como funcionar por problemas da potência de energia e pela falta de pescado para torná-la produtiva. Aí eu fico sem entender como constroem uma unidade desse porte sem o mínimo de planejamento para ficar sem utilidade alguma. É preciso mais seriedade das pessoas responsáveis, pois um empreendimento tão caro como esse não pode ficar abandonado.
FALTA DE PLANEJAMENTO
Nesse caso da Unidade de Beneficiamento de Pescado, faltou também um projeto que contemplasse os outros municípios, principalmente na produção da matéria-prima, já que sem o peixe não há como ela funcionar e só os produtores da cidade de Caraúbas não têm condições suficientes de produzir o que ela necessita para funcionar a contento. Então, era para os autores dessa obra terem realizado primeiro um estudo incluindo as outras cidades, garantindo a capacitação e a compra aos produtores, além de ter procurado instituições como Banco do Nordeste, Emater etc. para financiar e ofertar assistência técnica.
AINDA HÁ TEMPO
Como houve uma sinalização positiva do prefeito de Caraúbas, Ademar Ferreira, de tornar a Unidade de Beneficiamento de Pescado útil e em funcionamento, fica a dica para que procure o governo do Estado, através da Emater ou da Seara, e o apoio do Banco do Nordeste visando integrar as outras cidades num projeto que incentive à produção de peixe formando uma cadeia de produção para poder dar sustentação e fornecer matéria-prima para a unidade funcionar, melhorando a vida de muito produtores rurais, pois produzir sabendo que tem a venda certa pode ser um mecanismo que desperte o interesse de todos. Ainda há tempo para recuperação.
O GRANDE PROBLEMA
Quando nos deparamos com fatos dessa natureza ficamos cada vez mais certos de que a maioria dos administradores busca realizar obras sem o devido planejamento e muitas vezes elas ficam perdidas dentro de um contexto que desperta até suspeita, haja vista depois de construídas apresentar grandes problemas e se tornar inúteis, tendo apenas a certeza do desperdício do dinheiro público aplicado. Por isso, que é necessário a luta dos idealizadores da Unidade de Beneficiamento de Pescado para que essa obra não venha a ser mais um "elefante branco". Fica a sugestão!
MAIS UM
O ex-prefeito de Campo Grande, Edilberto de Almeida (Bebeto), anunciou que vai disputar também as próximas eleições, inclusive já lançou sua pré-candidatura e vai mesmo enfrentar seu sucessor e atual prefeito Francisco Chagas (Bibi). Essa decisão de Bebeto prova que na política as amizades somem do dia para noite, afinal ele apoiou Bibi que tem direito à reeleição.
ROBINSON FARIA
O senhor está há seis meses à frente da Secretaria Estadual de Recursos Hídricos. Que projeto poderia destacar?
Nós temos muitas coisas para destacar, muito embora tivemos essa fase de transição, montagem de equipe e o importante é que já temos resultados para mostrar à população. O primeiro deles foi garantir para o Rio Grande do Norte a Barragem de Oiticica. Essa será a primeira barragem de contenção. Não tinha nenhuma até então de armazenamento e contenção. Estávamos para perder essa barragem para o Dnocs, mas a secretaria que comando garantiu essa obra. Conseguimos retomar projetos que estavam parados como a adutora que vai trazer água da Barragem de Santa Cruz para Mossoró. Também duas adutoras que levarão água para toda a região do Médio Oeste e Alto Oeste. Vamos concluir até o final deste ano duas adutoras no Seridó: uma ligando Acari a Currais Novos e outra de Carnaúba dos Dantas a Parelhas. Esta semana temos realizado o Programa do Semi-Árido Potiguar em parceria com o Banco Mundial, que aprovou o nosso trabalho e renovou a parceria no Projeto Água Doce que consiste em transformação de água salobra em água potável, construção de poços tubulares, instalação de dessalinizadores e construção de barragens. Estamos para entregar até o final do ano a primeira revisão e atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos, que deveria ter sido feito dois anos atrás e só agora está sendo apresentado. Vamos fazer uma radiografia da capacidade hídrica do Rio Grande do Norte. Não é obra de tijolo, mas é uma obra fundamental para o governo, prefeitura e empresas que queiram fazer investimentos na área hídrica. Temos também um projeto que considero revolucionário que é o estudo de todo o aquífero de água subterrânea da divisa com a Paraíba no litoral até São Miguel do Gostoso, passando por Natal que está com um risco muito grande de contaminação no lençol freático. Esse estudo será importantíssimo para a expansão imobiliária de Natal e para saber a capacidade que a capital tem a oferecer de suas águas subterrâneas. Temos também projeto de instalação e recuperação de poços. O governo anterior perfurou poços e não instalou nenhum. Estamos analisando se esses poços são viáveis e têm serventia pública, que é uma obrigação e com isso iremos instalar e entregar à população.
-Quando o senhor assumiu a secretaria como estava a situação?
Como em todo o Estado, estava parada. Tivemos no final do governo um Estado que parou para fazer campanha eleitoral tentando eleger o governador. Não poderia ser bom em nenhum sentido. Estamos trabalhando para recuperar...... existia alguma irregularidade?
Essa parte de irregularidades eu não posso falar porque todas as licitações eu mandei submeter ao departamento competente, que é a Procuradoria do Estado, que já fez uma revisão e não tenho nenhuma informação no que diz respeito a isso.
-Como o senhor está avaliando o atual momento do governo Rosalba Ciarlini?
Estou avaliando com serenidade por estar num momento delicado, mas o Estado vai atravessar e não tenho dúvida com relação a isso. O Rio Grande do Norte está trabalhando e ajustando a máquina, reduzindo o custeio de cargos comissionados, reduzindo gratificações, economizando com consultorias. Estamos colocando a casa em ordem, aumentando a arrecadação. Rosalba está sendo muito corajosa e ética ao acabar com os regimes especiais na tributação que estava sangrando a arrecadação. Agora é questão de tempo. Com relação aos planos que eu votei a favor quando era deputado, realmente o Estado não tem hoje um orçamento para o seu cumprimento. O Estado quer cumprir, atender ao servidor. Rosalba tem boa vontade. Todos nós temos. Temos que ver a situação financeira do Estado e a sua disponibilidade. São números que estão entregues ao povo. Foram mostrados na Assembleia Legislativa, não é segredo nem está colocado de forma subjetiva. A situação esbarra no limite prudencial. Você sabe que se o prefeito ou governador ultrapassar esse limite será processado por improbidade e a governadora só pode pagar até o limite que a lei permite. Quando essas mensagens foram aprovadas na Assembleia tinha um dispositivo que dizia: "desde que o Estado esteja no limite prudencial". A sociedade sabe que o Estado não pode implantar nenhum plano por causa da lei. Não é má vontade, pelo contrário, Rosalba está com muita vontade de resolver essa situação.
-Foi um equívoco ter aprovado esses planos?
Não gostaria de chamar de equívoco, mas há uma coisa estranha: a governadora Wilma de Faria teve oito anos para aprovar esses planos e só resolveu fazer no último ano de sua gestão, colocando para valer a partir de 2011 quando ela não seria mais a governadora do Estado.
-O senhor não fazia parte do governo Wilma? Não existe uma contradição em seu discurso?
Não fazia parte. Eu era deputado. Os planos não foram elaborados pela Assembleia. A Assembleia apenas aprova, aperfeiçoa com emendas, mas todos nós deputados imaginávamos que tivesse sido feito um estudo financeiro por parte do governo que garantisse a capacidade de suportar essas condições. Todos votamos com boa-fé. Sou um deputado com um currículo de votos a favor do servidor que todo mundo conhece. Então a Assembleia jamais iria contestar um plano que era uma conquista dos servidores.
-O senhor não é mais deputado, mas tem uma influência muito grande na Assembleia. Diante do que está acontecendo, é o momento certo para se votar a reeleição na Assembleia?
Acho que sim e vou explicar: a Assembleia votou o fim da reeleição porque era um momento diferente. Tinha acabado a eleição em outubro e existiam no Brasil novas assembleias legislativas, um novo Senado e uma nova Câmara Federal. O que se falava na época? Era que iria existir uma reforma política que acabaria com a reeleição de governador, prefeito, presidente da República e isso fez com que os parlamentos quisessem se adequar a esse sentimento, mas após a posse o fim da reeleição nem entrou na pauta. Foi mantida em todos os níveis. Dos 27 estados da Federação apenas quatro não têm a reeleição na Assembleia e um deles é o Rio Grande do Norte. Então os deputados se sentiram no direito, já que é um sentimento do colegiado, de retornar à reeleição para ficar igual a maioria do Brasil e com isso poder reconduzir merecidamente a reeleição do presidente Ricardo Motta.
-Como fica o acordo com o PMDB de revezamento no comando da Casa?
Não existia acordo. Eu pelo menos não participei de nenhum acordo. Desconheço esse acordo. Você tem que reconhecer que acabamos de presenciar, também merecidamente, a instituição que tem hoje a maior credibilidade perante a sociedade que conquistou isso com muita propriedade que é o Ministério Público, que acabou de reeleger o seu procurador. Não tem porque ter uma censura à Assembleia por reconduzir o seu presidente. Ricardo conseguiu uma unanimidade. O próprio PMDB que você acabou de citar, embora eu desconheça qualquer acordo e olhe que acompanhei a eleição dele a cada momento, teve a maioria de seus deputados assinando a volta da reeleição.
-Com relação ao PSD, quais são as novidades?
O PSD nasceu no Rio Grande do Norte com muita aceitação. Digo isso com toda franqueza e alegria porque o PSD nasceu com muita simpatia popular e por isso já nasceu grande com o vice-governador, com seis deputados estaduais, já é a maior bancada na Assembleia Legislativa. Tivemos a adesão importante de um deputado que tem uma história bonita como Vivaldo Costa, que foi presidente da Casa, vice-governador e governador e veio nos acompanhar. O deputado José Dias, líder do PMDB, tem seis mandatos. Temos o deputado Fábio Faria e três dos quatro deputados eleitos pelo PMN: Raimundo Fernandes, Gesane Marinho e o presidente Ricardo Motta.
-Gustavo Carvalho vai para o PSD?
Falei com Gustavo Carvalho ontem, por sinal ele me disse que está terminando de consultar as bases. Ele está tendo o cuidado de ouvir cada liderança que o apoia. Ele me disse que estava terminando de concluir essas consultas e assim que for concluído ele próprio vai anunciar a decisão. Eu não posso me antecipar até porque estamos deixando ele à vontade, mas ele é muito simpático e o que eu posso adiantar é que conversei com alguns prefeitos que votaram nele e eles são incentivadores para que ele vá para o PSD.
-Como ficou a relação do senhor com o senador José Agripino após a criação do PSD?
Os problemas foram fora do Rio Grande do Norte. Em Natal, não teve nenhum problema até porque o PSD é uma continuação do projeto do PMN. Não está incomodando nem mexendo com ninguém. O PSD continua um projeto vitorioso que foi decisivo em 2006, em 2008 e 2010. Continuo amigo particular de José Agripino. Ele foi uma voz na articulação que ajudou na composição para eu ser vice-governador do Estado. Foi um baluarte da nossa vitória. Admiro muito ele e somos amigos. Ele sabe que estou fortalecendo um partido que será muito importante para o projeto político da carreira da governadora Rosalba e da governabilidade de um governo em que sou vice-governador e parte interessada.
-Em Mossoró, como está a formatação do PSD?
O presidente da Câmara Municipal e o seu pai o ex-deputado Francisco José, além dos vereadores do PDT Jório e Ricardo, que estão se filiando ao PSD, em Mossoró também nasce muito forte seguindo a orientação de que o PSD tem um compromisso com a governadora. Rosalba é a minha líder. Sou vice-governador, presidente de um partido, mas a minha líder política é a governadora Rosalba Ciarlini. Toda a minha caminhada para fortalecer o PSD será pensando no fortalecimento da caminhada política de Rosalba, pedindo a compreensão de Garibaldi e José Agripino que são nossos parceiros e estão muito bem acomodados num mandato de oito anos, que sejam compreensivos e cooperativos com o PSD que será muito importante no sucesso político da governadora daqui a quatro anos.
-Em 2012, o senhor deixará os diretórios locais à vontade para firmar alianças?
Em todo canto nós vamos conversar. Primeiro vamos formar o partido e depois ouvir a população e as lideranças. Ninguém tem essa sofreguidão. Vamos fazer as alianças em Mossoró sob o comando da governadora e do presidente do PSD que é parceiro. O PSD não é recado à governadora nem ato de rebeldia.
-Fábio Faria ou Gesane Marinho, qual deles será candidato a prefeito de Natal?
São nomes colocados. Não serão nomes impostos. O PSD não vai partir para romantismo. Só vai partir para a eleição com viabilidade. Fábio e Gesane não podem ser subestimados. Se eles conseguirem aglutinar o apoio de Rosalba, José Agripino, Garibaldi e os demais partidos eles poderão se tornar candidatos fortes. Ambos são jovens, foram bem votados em Natal e têm facilidade de crescimento na capital. Nem Rosalba, nem Agripino, nem Garibaldi têm obrigação de apoiá-los. Nós também poderemos apoiar um nome de consenso desse grupo ou até um nome que venha a surgir que receba o apoio de todo o grupo.
-Apoiar Micarla está fora de cogitação?
Para o PSD sim. Não falo por Rosalba nem pelos demais partidos. Falo apenas pelo PSD porque estou autorizado por todos os nomes do partido para isso. Não temos motivos nem motivação para apoiá-la.
-O senhor se arrepende de ter apoiado Micarla?
Para não fazer nenhum julgamento eu diria que foi uma parceria que não deu certo, que apenas nasceu e não teve continuidade. Os motivos não preciso aqui explicar porque são públicos e a população os conhece.
-Em Mossoró, qual será o posicionamento do PSD?
Mossoró é a terra da governadora. Se eu sou eleitor de Rosalba e liderado no Estado, imagine na terra dela.
-Haverá tempo hábil para viabilizar o PSD?
Já temos o número de assinaturas sobrando. Falei com o prefeito Gilberto Kassabi esta semana e ele me disse que o partido já tem um milhão e duzentas mil assinaturas, no Rio Grande do Norte são mais de 50 mil. Já formamos o PSD em 68 cidades em pouquíssimo tempo. A cada dia recebo lideranças em Natal querendo formar o partido nas suas cidades. O prefeito Kassabi me disse que até julho o PSD estará oficialmente formado no Brasil. O TSE já disse que quem é detentor de mandato estará totalmente seguro na filiação ao PSD, porque não serão passíveis de nenhum questionamento jurídico. O TSE já deliberou que quem for para o PSD não corre risco de perder o mandato. Após o partido ser formado haverá mais 30 dias de janela para quem quiser se filiar.
GLOBO
O ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, 65 anos, morreu na noite deste sábado (25) após sofrer um infarto fulminante na cidade de São Roque, interior de São Paulo, onde passava o feriado de Corpus Christi em um hotel da cidade.




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