terça-feira, janeiro 20, 2015

Aécio promete mobilizar oposição no Congresso para derrubar ajuste fiscal



Aécio Neves
Segundo o senador, a petista "trai os compromissos assumidos com a população durante a campanha eleitoral"
DIVULGAÇÃO
O presidente nacional do PSDB, senadorAécio Neves (MG), voltou a criticar apresidente Dilma Rousseff pelas medidas econômicas que o governo anunciou nesta terça (20). Segundo ele, a petista "trai os compromissos assumidos com a população durante a campanha eleitoral" ao vetar a correção de 6,5% da tabela do imposto de renda.
O tucano promete ainda que vai "mobilizar" a oposição para barrar no Congresso as medidas anunciadas por Dilma.
"Hoje, a presidente vetou o reajuste de 6,5% da tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF) que havia sido aprovada no Congresso Nacional com o objetivo de garantir a correção da tabela pela inflação. Na prática, isso significa que o governo está aumentando o imposto de renda a ser pago pelos brasileiros", afirma Aécio.
A crítica foi divulgada pelo partido em nota. No texto, o tucano diz que o brasileiro "tem sido a grande vítima da incompetência e das contradições do governo do PT". Nesta segunda-feira (19) ele havia usado o mesmo método para criticar o aumento de impostos e do preço da gasolina.
"O pacote de medidas anunciado pelo governo aumentará o preço de combustível, cosméticos, produtos importados e operação de créditos. Trata-se de mais um exemplo do estelionato praticado na campanha eleitoral para reeleger a presidente. Os discursos e programas de TV do PT abusaram do terrorismo político, afirmando que a oposição promoveria arrocho, aumento de impostos e redução dos benefícios sociais. Não era verdade. O PT está fazendo o que falsamente disse que a oposição faria."
Para Aécio, "é inaceitável que medidas dessa magnitude, que afetarão a vida de milhões de famílias, sejam tomadas sem nenhum debate com a sociedade". "A oposição vai se mobilizar no Congresso Nacional para impedir que medidas que penalizam parcelas expressivas da população, em especial o trabalhador brasileiro, sejam implantadas."

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