segunda-feira, julho 11, 2011

NOTÍCIAS DOS JORNAIS BRASILEIROS

JORNAL O POVO DO CEARÁ
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, garantiu nesta segunda-feira, 11, que vai investigar as denúncias de fraude em licitações da Petrobras, que teriam beneficiado uma empresa do presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). “Todos esses fatos que estão sendo noticiados nos últimos dias serão, sim, objeto de apuração pelo Ministério Público”, afirmou o procurador-geral.Reportagem publicada no jornal O Estado de S. Paulo no fim de semana denuncia que a Manchester Serviços Ltda, empresa de Eunício Oliveira, e a Petrobras seriam responsáveis pela fraude em uma licitação de R$ 300 milhões para contratação de serviços ligados à produção de petróleo e gás no pré-sal da Bacia de Campos.A Manchester, segundo o diário, teria recebido com antecedência pela Petrobras a relação dos concorrentes na disputa por contrato na área de consultoria e gestão empresarial. A partir dessas informações, a empresa teria feito acordos para ganhar o contrato.Em nota, o senador disse que está afastado da gestão das empresas dele, inclusive da Manchester, desde 1998 e que, por isso, não interfere nas decisões administrativas, contratuais ou comerciais. “No caso específico da Manchester, desconheço os personagens das empresas concorrentes citadas na matéria [reportagem] e desafio que alguém apresente prova de interferência minha em concorrências públicas”, disse o senador em nota. O senador acrescentou que vai buscar na Justiça a reparação dos danos que a denúncia está causando à imagem dele.A Petrobras negou, também em nota, a ocorrência de fraude e de favorecimento à empresa Manchester na licitação. “Foram convidadas dez empresas para participar da licitação e sete apresentaram propostas. A escolha das empresas convidadas foi feita com base no cadastro da Petrobras, além dos atuais prestadores de serviços similares que atuam na região”, informou a estatal.Sobre a desclassificação da oferta da empresa Seebla, que apresentou o menor preço do certame, que viabilizou a vitória da empresa de Eunício Oliveira, a Petrobras informou que a proposta foi considerada inexequível pela comissão de licitação “porque apresentou várias inconsistências, entre elas a alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS) menor que a praticada em Macaé [cidade do norte-fluminense que concentra as operações na Bacia de Campos] e a omissão dos percentuais de determinados encargos sociais exigidos”.
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A direção estadual do Partido Verde (PV) considerou "natural" a saída da ex-presidenciável e ex-senadora Marina Silva do partido. Em nota oficial divulgada no início da noite desta sexta-feira, 8, a legenda diz lamentar o episódio e o associa ao processo eleitoral de 2010."Passada a eleição (presidencial) veio a fase de avaliação e embates, o que é natural e necessário a qualquer partido", diz o texto, assinado apenas como "Partido Verde do Ceará". Ao final de um balanço positivo das últimas eleições, o documento associa a crise a uma suposta evolução da agremiação. "Na nossa avaliação, essa foi a primeira crise do crescimento do partido. Imaginamos que outras crises poderão surgir", pontua o texto.
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DIÁRIO DO NORDESTE-CE
Músicos do Ceará, Bahia, Goiás e Minas Gerais estão entre os selecionados para a mostra competitiva do Caldas Fest, primeiro festival de música competitivo de Barbalha. O festival acontecerá de 11 a 14 de agosto e foram selecionadas 20 canções inéditas, entre as quais, de artistas da terra como Ney Alencar, Hoosevelt Ramalho, Ermano Morais e o compositor, músico e fundador do reisado Nação Cariri, Linfanco.
Toda a programação é gratuita. Em tempo: Festival acontece no Balneário Termas do Caldas, que é uma das raras estâncias hidrominerais do Nordeste. Ocupa uma área de 4.500 hectares e conta com fontes e piscinas naturais com temperatura de 26°C, águas minerais hipotermais consideradas as mais leves do País, e tem ainda piscinas, quadras, restaurantes e hotel. É localizado no distrito de Caldas, na serra, a 20Km da sede do Município de Barbalha, que fica próximo a Juazeiro do Norte (menos de 10Km) e a 525Km da capital Fortaleza. Mais informações no site http://www.jalimaproducoes.com.br.
Expocrato
O promotor Leitão Moura, presidente da Comissão Gestora da Expocrato 2011, revelou à coluna que todas as suas perspectivas em termos de pavilhões foram alcançadas, ou seja, 657 argolas para bovinos (95%); ovinos e caprinos: 102 baias (100%/1.000 animais); 60 baias móveis vendidas, representando mais ou menos 600 animais; equinos: 20 baias (20 animais), 140 baias móveis com 140 animais; koréa/Bovinos: 86 currais com mais ou menos 1.720 animais.
Polo calçadista
No último dia 1º de julho, o consultor de empresas, Missô Marques, pilotou a primeira reunião visando a criação do Polo Calçadista do Crato. Estiveram presentes o prefeito da cidade, Samuel Araripe, o seu secretário de Desenvolvimento Econômico, José Gilson Ribeiro, e representantes das empresas desejosas de participar, como é o caso da Nagel Indústria de Calçados (Crato), Center Art Indústria de Calçados (Juazeiro do Norte), Licol Indústria de Componentes para Calçados (Franca-São Paulo), Kalleff Bolsas e Cintos (Rio Grande do Sul), Pampa Matrizes (RS), Indústria de Galvanoplastia (RS) e RS Componentes para Calçados (Juazeiro do Norte).
Consolidação
Segundo Missô Marques, a pretensão de criação deste polo já vinha sendo amadurecida e, diante de sua recente viagem a Gramado e Novo Hamburgo (RS), onde manteve contactos com empresários do ramo calçadista, a ideia se consolidou. Nessa primeira reunião, foi acordado que os empresários teriam que providenciar a documentação para dar entrada junto à Prefeitura para receber incentivos nas áreas de construção, assim como a doação do terreno por parte do Município para o local do polo.
Arte e traço
O múltiplo Pachelly Jamacaru montou, no Crato, a Fábrica de Imagens P. Artes (Artes da fotografia do fotógrafo). A coisa funciona da seguinte forma, sugere o artista: você decora seu ambiente com imagens lindíssimas e exclusivas do Cariri. Seja paisagens, nossa gente, nossa cultura, a natureza, nossas tradições que são riquíssimas e contam a nossa história, revelam nossos costumes e apresentam nossos pontos turísticos, criando uma identificação direta com as nossas origens. A P. Artes produz quadros decorativos, cerâmicas decorativas, fotos para capas de CDs, livros, banners, books, pôsteres e muito mais. Para contatos ligar pelo fone: (88) 9956-1324 ou e-mail: pjamaca@bol.com.br/blog http://pjcomerciodartes.blogspot.com.
Staff Universitário
Foram anunciados os novos pró-reitores e diretores de centros que irão compor a administração superior da Universidade Regional do Cariri (Urca), nos próximos quatro anos da administração da reitora Otonite Cortez.
Pró-reitorias
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação - professor doutor Carlos Kleber Nascimento de Oliveira; Pró-Reitoria Extensão - professor doutor Fábio José Rodrigues da Costa; Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - professora doutora Maria Arlene Pessoa da Silva; Pró-Reitoria de Planejamento - professor mestre João Luiz do Nascimento Mota; Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis - Berilo Barroso Mendes Júnior; Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário - Antônia Cileide Araújo Riedl.
Diretores de Centro
Centro de Artes - professora mestre Cecília Maria de Araújo Ferreira; Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - professora mestre Eglídia Carla Figueiredo Vidal; Centro de Ciências e Tecnologia - professor mestre Paulo César Cavalcante de Oliveira; Centro de Educação - professora doutora Francisca Clara de Paula Oliveira; Centro de Estudos Sociais Aplicados - professora mestre Francisca Carminha de Lima Macedo; Centro de Humanidades - professora doutora Maria Paula J. Cordeiro.
Sucesso
Duas personas elegantes e de sucesso na vida. Falo dos bonamigos José Arnon Bezerra e Juvêncio Gondim. O primeiro venceu na vida iniciado pela profissão de médico e depois na política. Já o segundo, sempre foi um empresário de sucesso e, ao casar com a empresária Isabel Cristina, a dupla se transformou num arraso em termos empresariais. São detentores da concessão O Boticário para todo o Cariri e possuem investimentos na África do Sul.
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O MOSSOROENSE
Fora dos limites do Palácio da Resistência impera a máxima de que "tudo não passa de intriga da oposição" para "vender" essa versão aos veículos de comunicação ligados ao grupo da prefeita Fafá Rosado (DEM), que se empenham em dizer que está tudo bem, que não há crise com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM).De fato não há crise, mas uma pressão para que a chefe do Executivo municipal renuncie em favor da vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM), para que esta tenha condições legais de disputar a reeleição. O movimento está prestes a deixar os limites dos bastidores para as declarações públicas.A prefeita Fafá Rosado tem dado declarações públicas de que não vai atender ao que lhe é pedido nos bastidores. Já o marido dela, o deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), tem feito o papel inverso ao defender que, se a vice-prefeita "for a melhor opção", não haverá problema na renúncia para manter o DEM onde está desde 1997: no comando da Prefeitura de Mossoró.Em evento social realizado em Mossoró no dia 2 de julho, Rosalba avisou a um grupo de vereadores que depois do dia 15 haveria novidades. Não ficou claro se essas novidades seriam na esfera política ou administrativa.Na terça-feira uma fonte do jornal O Mossoroense fez contato para informar que a novidade dependeria de uma demonstração pública ou não da prefeita Fafá Rosado de que estaria disposta a renunciar para que a candidatura de Ruth possa ser viabilizada. O ultimato já teria sido dado pela governadora. Informação também repassada ao blogueiro Carlos Escóssia, que fez a divulgação na última quarta-feira.Coincidência ou não, está marcada para o dia 16 de julho a convenção municipal do DEM, que colocará o irmão de Fafá, Noguchi Rosado, controlador-geral do município, como um dos membros da direção do partido no plano local.O sonho do líder do rosalbismo Carlos Augusto Rosado é que essa renúncia ocorra até o final do ano para dar tempo para que Ruth faça uma obra marcante que faça a população deixar de lado a insatisfação para a manobra.No entanto, isso esbarra no chefe de gabinete Gustavo Rosado, que lidera o grupo da prefeita. O desejo dele era fazer do secretário municipal da Cidadania Francisco Carlos o candidato governista pelo PV. No entanto, o pevista não tem emplacado nas pesquisas e o projeto dele tende a ser a Câmara Municipal. O nome preferencial do palácio passou a ser a vereadora Cláudia Regina (DEM), que, segundo consta, não teria o projeto avalizado pelo rosalbismo.O grupo de Rosalba já teria acenado com a indicação de Fafá para o Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN). O cargo vitalício abrirá uma vaga a ser indicada pelo Executivo no final do ano."Novidades" de Rosalba podem ser de ordem administrativa.Em outra frente, as novidades sugeridas pela governadora Rosalba Ciarlini podem ser de ordem administrativa. A gestal do DEM tem enfrentado uma onda de greves e tem prometido uma solução apenas para o mês de setembro.Além disso, o Governo do Estado, desde que ganhou uma nova administradora, em 1º de janeiro, tem se limitado a dar continuidade às obras da gestão anterior. A novidade pode ser o anúncio de uma obra de iniciativa do novo governo.Outra alternativa também pode ser uma solução para o fim das greves, que se arrastam há meses sem que haja um entendimento.Há ainda a possibilidade de a governadora anunciar medidas contra os supersalários na folha de pagamento do governo. A atual administração iniciou um processo de investigação sobre contracheques que estariam ultrapassando o teto da folha de pagamento.
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O senador José Agripino (DEM) sugeriu esta semana a criação de um código de ética para o Ministério Público no Brasil. De acordo com o parlamentar, seria uma maneira de coibir eventuais excessos em atitudes de procuradores e promotores. "É uma forma de coibir excessos. Criar impeditivos para manter alta a credibilidade do Ministério Público é bom para a sociedade e para a própria instituição", justificou Agripino.
A proposta de Agripino ocorreu no momento em que relatava a indicação do advogado potiguar Adilson Gurgel para mais dois anos no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). O nome de Gurgel foi aprovado durante sabatina da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) na última quarta-feira.
O conselheiro do MP aceitou a ideia do presidente do DEM. "A Constituição diz que três categorias são responsáveis pela garantia de justiça aos brasileiros. Os advogados têm seu código de ética, os juízes, também. Mas os membros do Ministério Público ainda não. Acato a sugestão do senador Agripino e vou tentar colocá-la em prática nesses dois anos de mandato", garantiu.
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DIÁRIO DE NATAL
Bons ventos devem soprar no Rio Grande do Norte nos dias 17 e 18 de agosto, data do leilão de energia promovido pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e que deve trazer grandes investimentos para o estado no segmento de eólica. A expectativa dos empresários do setor é que sejam contratados de 600 a 800 megawatts (MW) de energia, o que levaria o estado a sair dos atuais 1,6 gigawatts de capacidade instalada para 2,4 gigawatts de potência. O Leilão de Reserva, a ser realizado no dia 18, será disputado exclusivamente pelos empreedimentos voltados para as fontes eólica e biomassa. Segundo o levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estão cadastrados para estas fontes projetos que somam mais de 15 mil MW em capacidade instalada.De acordo com o presidente do Comitê de Energia Renovável e Meio Ambiente, Sérgio Azevedo, o Rio Grande do Norte é o campeão em projetos de energia eólica habilitados para o leilão. "Fomos o estado com a maior quantidade de projetos aprovados nos dois últimos leilões e acredito que agora será concretizado o que os empresários do setor esperam. Tenho certeza que teremos êxito e muitos desses projetos serão instalados aqui em 2011. A expectativa é que sejam contratados algo em torno de 600 a 800 MW", afirmou. Os leilões estavam inicialmente marcados para julho, mas o volume de projetos cadastrados surpreendeu o governo e atrasou o cronograma por conta da necessidade de análise pela EPE.Segundo o diretor do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia, Jean Paul Prates, existem, atualmente, 55 projetos relacionados a energia eólica em construção no RN, o que soma 1.800 MW de capacidade instalada. "O Ceará está em segundo lugar e, embora tenha mais projetos em operação, possuem 866 MW outorgados. Passamos o Ceará no ano passado e hoje o Rio Grande do Norte é o maior polo de energia eólica do país. Isso é uma realidade", declarou. Jean Paul lembrou que em 2003, o RN nada produzia e hoje é autosuficiente no segmento. No entanto,segundo Jean Paul, existem alguns desafios a serem superados, alguns comuns a outros estados e outros exclusivos do Rio Grande do Norte. "Um problema específico do nosso estado é a instalação de um polo industrial com fábricas de equipamentos para as usinas e isso só será possível com acesso portuário. O estado concorre e sai perdendo, nesse sentido, para o Ceará, que tem o porto de Pecém, e Pernambuco, como porto de Suape. O RN não é pior que nenhum estado, mas perde em virtude dessa falta de acesso portuário", disse o especialista.Outro desafio, na opinião do especialista, está relacionado à logística de transmissão dessa energia. "Precisamos escoar essa produção. Vamos chegar em 2014 com 2 mil MW de energia assegurados, em capacidade instalada. Por isso precisamos dessas linhas de transmissão o mais rápido possível", afirmou. O terceiro desafio a ser vencido são os acessos internos. "Não temos estradas adequadas para o escoamento de máquinas, dos aerogeradores", alerta.Além desse desafio, existem outrosque estão presentes em todo o Brasil. Segundo Jean Paul, a maior é a capacitação de mão-de-obra qualificada. "Isso está sendo tratado e é algo compreensível, pois é um setor novo. No caso do petróleo aconteceu o mesmo. Não existia gente capacitada fora da Petrobras e depois foram se formando escolas técnicas, cursos de capacitação e hoje há um mercado consolidado nessa área de petróleo. No setor eólico, em função da rapidez da evolução, de repente tínhamos muitos MW para construir e pouca gente para trabalhar", disse.Outro entrave a ser superado são as fontes de financiamento. "Temos o Banco do Nordeste e o BNDES como grandes atores, mas sabemos que eles também tem capacidade limitada, pois existem outros projetos. É preciso pensar em alternativas, criar um fundo de investimentos e financiamentos diretos", afirmou.
Linhão
O desafio das linhas de transmissão pode estar com os dias contados, segundo o presidente do Comitê de Energia Renovável e Meio Ambiente, Sérgio Azevedo. Será apresentado, amanhã, na Chesf em Recife, um projeto - orçado em R$ 600 milhões -, para a construção de uma linha de transmissão ligando os estados do Piauí e Pernambuco. "O projeto será apresentado pela Federação das Indústrias do RN - Fiern - junto com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica). Esse trabalho foi apresentado ao Ministério de Minas e Energia e esse "linhão", como chamamos, certamente ajudaria a solucionar esse problema de distribuição da energia. Temos um diferencial com relação a qualidade do nosso vento, mas o problema é a capacidade de transmitir o que produzimos", afirmou.
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O governo Dilma Rousseff termina o primeiro semestre sem um pilar para equilibrar a intrincada rede política que o sustenta. Justamente aquele que deverá cuidar diretamente do PT. No governo Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, cuidava da gestão - papel agora exercido por Gleisi Hoffmann. A área política, em especial o diálogo com os partidos aliados, ficava a cargo do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que contava com o auxílio de colegas da Esplanada. Hoje, quem faz essa tarefa é Ideli Salvatti - ela vai cuidar inclusive da crise no PR essa semana. Falta agora quem controle o PT, cada vez mais insatisfeito, especialmente, depois da escolha de Mendes Ribeiro (PMDB-RS) para líder do governo no Congresso.
Na gestão de Dilma, ainda não há ninguém responsável por apaziguar os conflitos dentro do PT Foto:Carlos Moura/CB/D.A Press
Na época de Lula, nenhum ministro controlava o Partido dos Trabalhadores. Era tarefa exclusiva do presidente. Dilma ainda não tomou para si essa atribuição, mas já foi avisada que deve fazê-lo a fim de curar as feridas dos primeiros seismeses, que resultaram em um racha na principal tendência do partido, a Construindo um Novo Brasil - um problema que nem o presidente do PT, Rui Falcão, da tendência Novos Rumos, é capaz de resolver.Em suas primeiras avaliações sobre o semestre, em reuniões no Planalto, a coordenação governamental concluiu que o PT gerou mais problemas do que deveria para a presidente Dilma Rousseff, a começar pelo coro contra o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci. O barulho veio especialmente da bancada de São Paulo e da disputa que levaram para dentro da Câmara dos Deputados.
A origem dos problemas, dizem os petistas em conversas reservadas, está na mudança de atores dentro do Construindo um Novo Brasil, a tendência partidária que domina o governo e é definida internamente como um "balaio de poder". Ali estão José Dirceu, Palocci e nove ministros do governo Dilma, incluindo todos do Palácio do Planalto. Estão ali também o presidente da Câmara, Marco Maia (RS), o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, João Paulo Cunha (SP), e o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PE).Ao longo do governo Lula, o CNB de Dirceu, Palocci, João Paulo se aproximou da tendência Novos Rumos, do atual líder do governo Cândido Vaccarezza (SP) e da senadora Marta Suplicy (SP) e deputados como José Mentor (SP). Juntos, derrotaram Paulo Teixeira (SP) para líder do PT em 2008, posto que ficou com Vaccarezza. Teixeira é do grupo Mensagem ao Partido, o mesmo do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e só conseguiu chegar à liderança este ano, na esteira do racha do CNB, que hoje é um dos fatores que perturbam a saúde política do governo.
Racha
A divisão da maior tendência do partido começou na formação do governo Dilma, dada a insatisfação com a falta de espaços para todos nos escaninhos do poder federal. À época, petistas da envergadura do ex-presidente do PT Ricardo Berzoini ficaram fora da formação do governo, assim como a maior parte dos mineiros e o antigo presidente da Câmara Arlindo Chinaglia - que pertence à terceira força partidária, o Movimento PT.Magoado com o grupo dominante do CNB, Berzoini terminou apoiando Marco Maia para presidente da Câmara contra Vaccarezza, o nome com o aval do grupo de João Paulo Cunha e de Palocci. Chinaglia também apoiou Maia. Para não agravar ainda mais os problemas, Dilma deixou Vaccarezza na liderança do governo e fez de Luiz Sérgio, integrante do CNB e do grupo de João Paulo Cunha, ministro de Relações Institucionais.Bastou a primeira crise no governo para que os dois grupos - o de Vaccarezza/João Paulo/Luiz Sérgio e o de Maia/Berzoini/Arlindo - começassem a se digladiar pelos cargos da seara política. Informada da confusão, Dilma optou por Ideli, deixou os dois grupos a ver navios. Na semana passada, os dois sentiram mais um golpe, com a escolha de um peemedebista para líder do governo no Congresso. Mendes terá poder de fogo sobre os aliados, mas os petistas duvidam que ele terá forças para dar ordens ao PT.
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TRIBUNA DO NORTE
Seis meses após elegerem uma presidenta da República, uma governadora e há pouco mais de um ano de votar para a Prefeitura, os natalenses reexaminam os apoios dados e reafirmam desaprovações. Pesquisa realizada pelo Instituto Certus, em parceria com a TRIBUNA DO NORTE, na primeira semana deste mês, mostra que apenas a presidência de Dilma Rousseff obteve índices positivos de aprovação entre os entrevistados.O Instituto Certus aplicou um questionário com seis perguntas aos entrevistados (veja quadro técnico). Três delas eram sobre como estão sendo avaliadas as administrações federal, estadual e municipal pelos natalenses.Comparada com a votação obtida no segundo turno de 2010 entre os eleitores da capital potiguar, a presidenta Dilma Rousseff (48,2% dos votos válidos) deu a volta por cima nos seis primeiros meses de administração e experimenta um crescimento significativo no apoio: 61,4 % dos natalenses aprovam o governo que ela vem fazendo. O índice de desaprovação a Dilma (25,4%) é apenas metade dos que votaram em Serra no segundo turno (51,4%) em Natal.A situação mostrada pela pesquisa do Instituto Certus, em relação ao governo Rosalba Ciarlini, é proporcionalmente inversa. Eleita no primeiro turno de 2010, com 39,1% dos votos dos natalenses, a governadora não conquistou os natalenses - 55,6% desaprovam a administração estadual - e parece ter perdido apoio. Apenas 25,4% dos entrevistados aprovam as ações da governadora nestes seis primeiros meses de gestão. Mantendo a comparação com os resultados eleitorais, a desaprovação de Rosalba é, praticamente, equivalente a soma dos votos obtidos (59%) pelo ex-governador Iberê Ferreira de Sousa e o ex-prefeito Carlos Eduardo em 2010.No âmbito da Prefeitura de Natal, a desaprovação à gestão Micarla de Sousa se mantêm alta: 88,6% de todos os entrevistados disseram desaprovar a atual administração. O índice de aprovação é de 7,8% e, apesar de baixo, nem mesmo se traduz em intenção de votos na possibilidade da prefeita vir a se candidatar a releição (veja texto e infográfico sobre intenções de votos). Para Mardone França, os índice de aprovação/desaprovação às titulares dos três níveis do Executivo, entre os natalenses, têm origem em "estilos diferentes e opções diferenciadas de como governar" (leia análise completa na página 4). Estratificados por faixas econômicas e grau de instrução, os índices mostram tendências consolidadas. Em relação a governadora Rosalba Ciarlini, quanto maior o nível de instrução, maiores os índices de desaprovação (52,9% e 54,9% entre quem tem 2º grau e nivel superior), ocorrendo o inverso em relação a presidenta Dilma Rousseff (60,9% e 71%, respectivamente para as mesmas faixas). Quem ganha salários maiores desaprova Rosalba (56,2% na faixa entre 5 e 8 salários mínimos), mas tende a aprovar Dilma (66,6% na mesma faixa). Para a prefeita Micarla de Sousa, os índices mais positivos na estratificação por níveis de instrução e renda estão entre os entrevistados com o 1º grau - ela tem 20% de aprovação (3,16% classificam como ótima a administração) e entre os que recebem de 8 a 10 salários mínimos (34,3% de aprovação).
Natalense revela nível de satisfação
O nível de desaprovação a governadora Rosalba Ciarlini e a prefeita Micarla de Sousa não deixa os natalenses desesperançados nem pessimistas. É o que mostram os resultados das questões apresentadas aos entrevistados pelo Instituto Certus sobre as condições de vida da população.Segundo os números, a população residente nos municípios da Grande Natal tem um nível de satisfação com as condições de vida atual maior que os natalenses. Nos três municípios da região metropolitana pesquisados (Parnamirim, São Gonçalo do Amarante e Macaíba) 70,5% disseram estar satisfeitos e 8% muito satisfeitos. Em Natal, os números são 63,8% (satisfeitos) e 12% (muito satisfeitos).Quando perguntada sobre as mudanças ocorridas nas condições de vida, nos últimos anos, a população também confirma esses níveis de satisfação. Em Natal 51,4% e na Grande Natal 51% dos entrevistados afirmam que a vida melhorou. Aqueles que não viram melhorias são 37,8, em Natal, e 41% na Grande Natal.O percentual dos que não viram mudanças é mais alto do que o número daqueles que se mostraram neutros quanto ao grau de satisfação em relação as condições de vida: 8,5% na Grande Natal; 14% na capital. Para 10,4% da população natalense a vida ficou pior (na Grande Natal, 8% deram essa resposta), coincidindo também com o percentual dos que estão insatisfeitos com a vida: 8,5% na Grande Natal e 14% na capital.
Sondagem eleitoral mostra preferências
Faltando um ano para o início oficial das campanhas partidárias nas eleições municipais, o natalense tem preferências claras para a sucessão da prefeita Micarla de Sousa. Nas intenções de voto estimulado (quando são apresentados nomes de possíveis candidatos), os maiores índices apontam para dois ex-ocupantes de cargos executivos, sem mandatos. Os menores incluem a atual prefeita e dois deputados.
A liderança nas intenções do voto estimulado é para o ex-prefeito Carlos Eduardo. Ele já administrou a cidade por dois mandatos (2002/2004, completando o mandato de Wilma; 2005/2008, por reeleição) e tem 40,8% das preferências dos eleitores natalenses. Em segundo, vem a ex-governadora Wilma de Fria (já foi prefeita da capital por três vezes), com 20,2% das intenções de votos.A pesquisa incluiu na ficha apresentada aos entrevistados somente os nomes que têm sido citados na mídia como possíveis candidatos, por declarações próprias ou por referências em analises sobre o quadro político na capital. A prefeita Micarla de Sousa, que em nenhuma ocasião falou diretamente sobre as eleições, foi incluída por ser considerada "candidata natural" à reeleição.A prefeita divide com o deputado estadual Hermano Moraes e o deputado federal Fabio Faria os menores indices de intenção de votos. Micarla e Hermano tem, ambos, 2,4% da preferência dos eleitores de Natal. O deputado Fábio Faria tem menos: 2%. Outros votados foram: Rogério Marinho (8%); o deputado federal Felipe Maia (3,6%) e o deputado estadual Fenando Mineiro (3,4).
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Depois de percorrer gabinetes de senadores que devem sabatiná-lo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, rebateu nesta segunda (11) críticas da oposição de que sua atuação teria beneficiado o governo no caso envolvendo a evolução patrimonial do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci.Gurgel determinou o arquivamento das representações que pediam abertura de inquérito para investigar o enriquecimento de Palocci, que acabou deixando o cargo por conta das denúncias.Gurgel precisa do aval dos senadores para assumir novo mandato no comando da Procuradoria Geral da República (PGR), já que sua gestão encerra em 22 de julho. Se o nome dele não for aprovado nesta semana, Gurgel terá de deixar o cargo no dia 22, já que a votação do seu nome para o novo mandato só acontecerá em agosto, na volta do recesso parlamentar.Em um recado aos integrantes da oposição, que vincularam sua decisão de não investigar o ministro como uma forma de garantir a recondução ao cargo, Gurgel afirmou que sua atuação “não é pautada pelo governo ou pela oposição”.“A atuação do procurador-geral com frequência causa desconforto, porque a atuação não é pautada pelo governo ou pela oposição. Falou-se muito do arquivamento do caso Palocci, mas esqueceram de mencionar que fiz a sustentação oral da acusação dele no plenário do Supremo Tribunal Federal no caso do caseiro Francenildo”, disse Gurgel.A CCJ deve realizar a leitura do relatório da indicação de Gurgel para a PGR nesta segunda. Para evitar que Gurgel tenha de deixar o cargo, a base governista no Senado quer aprovar o nome dele ainda nesta tarde, mas a oposição é contra a votação e defende que seja respeitado o intervalo de cinco dias entre a leitura da indicação e a sabatina do indicado.Perguntado se a resistência da oposição em sabatiná-lo causaria desconforto, Gurgel afirmou que não poderia interferir na atividade dos senadores e afirmou que o descontentamento de setores do Congresso com a sua atuação é normal: “É a atuação parlamentar. Não posso sequer pretender interferir nessa atuação. As incompreensões são normais. Estranho seria se todos estivessem satisfeitos com a atuação do procurador e do Ministério Público.”
O chefe do Ministério Público visitou senadores na manhã desta segunda para cumprir o rito tradicional das autoridades que são sabatinadas pelo Senado.Para Gurgel, a decisão de manter o pedido de condenação para 36 réus do processo do Mensalão, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), é uma prova de que sua atuação é isenta.“Veio agora a questão do mensalão, que alguns disseram que foi algo feito para melhorar o clima com a oposição. Esqueceram que havia um prazo judicial que venceu na quinta-feira. Então, eu não poderia perder o prazo processual de apresentação das alegações finais. Enfim, são essas as incompreensões que eu diria que existem sobre o trabalho do procurador-geral e do próprio Ministério Público”, afirmou Gurgel.
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JORNALDO BRASIL
O empresário gaúcho Onoir Tresbach Bobsin entrou com uma ação de indenização na Justiça contra o jogador do Flamengo Ronaldinho Gaúcho por um cheque sustado de R$ 240 mil em 2009, após a negociação de uma casa de shows no valor de R$ 1,2 milhão. O imóvel onde funcionava o Clube Sensação, na avenida Cavalhada, em Porto Alegre, mudou o nome para Planet Music Hall e tem o atleta como um dos sócios. O empresário alega que teve prejuízos por causa do cheque sustado e que até hoje não recebeu qualquer explicação, nem do jogador nem da instituição bancária, no caso o Banco do Brasil. Bobsin afirma ainda que recuperou o valor depois de várias tentativas, em pagamento feito pelo banco com o mesmo cheque. Procurada, a assessoria do jogador não retornou para dar sua versão sobre o assunto."Eles me deram dois cheques de R$ 240 mil. Sendo que um cheque ficou comigo e outro para o meu sócio. Só que o que ficou comigo voltou sustado. Por causa essa situação, eu perdi vários negócios, inclusive perdi um caminhão que eu tinha comprado para meu filho trabalhar", relata o empresário gaúcho.
Frustração
De acordo com Bobsin, o número do cheque consta na escritura pública do imóvel e aparece em nome de Ronaldinho, assinado por procuração pela mãe dele, Miguelina de Assis Moreira, em negociação feita também com a participação do irmão e empresário do jogador, Roberto de Assis Moreira, e pelo advogado Sérgio Queiroz. Na época, Ronaldinho ainda morava no exterior.Ronaldinho Gaúcho é citado na Justiça por cheque sustado após negociação da compra de um imóvel no RS"Não tinha motivo nenhum para esse cheque voltar, e voltou. O cheque estava no nome do Ronaldinho", lamenta Bobsin. "Fiquei bem frustrado, bastante frustrado. Nunca esperaria isso, poderia esperar de qualquer uma outra negociação que fizesse, menos de uma negociação feita com o Ronaldinho, né? Aliás, por sinal, a negociação foi feita com ele porque ele era meu vizinho, de frente e do lado (do imóvel negociado). Já conhecia toda a família dele, porque realmente são vizinhos. Não se tinha amizade nenhuma, mas sabíamos que era gente de bem", aponta.
Indenização
A ação judicial de indenização por danos morais, materiais e lucro cessante tem um valor estimado de R$ 143 mil. Com o pedido, o empresário espera ser compensado pelos prejuízos que teve à época da negociação."Foi o meu bem maior que vendi para eles. Eu precisava vender esse bem para pagar contas. E eu vendi esse bem por um valor de R$ 1,2 milhão, onde praticamente a metade foi para pagar contas. O nosso questionamento é somente em cima do prejuízo por esse cheque de R$ 240 mil que voltou. É isso que estou tentando: sanar um pouco do prejuízo que eu tive", justifica Bobsin.De acordo com o advogado Luís Fernando Gusmão, que representa o empresário em Porto Alegre, a citação foi encaminhada à Justiça do Rio de Janeiro por carta precatória, uma vez que Ronaldinho tem residência fixa na capital fluminense."Meu cliente teve vários prejuízos financeiros, daí a necessidade de citá-lo (Ronaldinho). Durante esse tempo, tentamos várias vezes encontrá-lo em Porto Alegre, quando visitava a família na época em que morava no exterior. Mas agora, com o endereço certo (no Rio de Janeiro), ficou mais fácil", disse Gusmão. Segundo ele, um oficial de Justiça deve entregar a citação da carta precatória ao jogador até esta segunda-feira. Feito isso, Ronaldinho terá um prazo de 15 dias para se manifestar.O Terra procurou o irmão e empresário de Ronaldinho, Roberto Assis, mas desde sexta-feira ele não atende nem retorna as mensagens deixadas na caixa postal. A assessoria de imprensa do Flamengo disse que não vai se manifestar, pois não se envolve na vida particular do jogador.









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