terça-feira, dezembro 06, 2011

DEM reconduz senador Agripino Maia à presidência da legenda


O senador Agripino Maia em discurso no plenário do Senado no dia 1º de dezembro (Foto:  Agência Senado)O senador Agripino Maia em discurso no plenário
do Senado no dia 1º de dezembro (Foto: Agência
Senado)
Naiara LeãoBrasília
Em meio a discursos sobre recuperar a bancada perdida para o recém criado PSD e lançar candidato à Presidência em 2014, a executiva nacional do DEM se reuniu nesta terça-feira (6) para reconduzir ao posto de presidente do partido o senador José Agripino Maia (RN).
Na convenção, o senador Marco Maciel (PE) foi confirmado como presidente do Conselho Político e o deputado Onyx Lorenzoni (RS) como secretário-geral do DEM. Henrique Sartari foi eleito presidente nacional da juventude do partido. A chapa era única.
Agripino evitou cravar nomes para a disputa eleitoral de 2014, mas afirmou que o DEM pretende lançar candidatura própria. “Não está consolidado. O partido está consciente de que vai ser maior em 2012 [ano de eleições municipais e estaduais] e tem chance em 2014. Você faz uma candidatura com unidade e nomes. Temos os dois. Quem é o nome, o tempo vai mostrar”,disse.
m seu discurso, o senador Jayme Campos (MT) disse que Agripino ou o senador Demóstenes Torres (GO), líder da bancada no Senado, “seriam grandes nomes” e foi bastante aplaudido. Torres afirmou apenas que “ o partido vai sim se preparar para ter candidato à Presidência da República”.
'Canto da sereia'
Além de disputar a presidência em 2014, o partido tem "meta" de recuperar em 2012 cargos que foram perdidos neste ano, segundo Agripino. O PSD, partido de Gilberto Kassab lançado em outubro, atraiu muitos antigos filiados do DEM.

"A perspectiva é voltar a ter o mínimo [de cargos] que tínhamos no ano passado", disse. Agripino.

Integrantes do DEM, no entanto, afirmaram que a perda de integrantes não enfraqueceu a legenda. "“Quem ficou são homens e mulheres de bem que não caíram no canto da sereia", disse Campos.
"O Brasil vive um momento de síndrome de adesismo daqueles que querem a qualquer custo conseguir o poder. E querem isso não através das urnas, mas de adesismo”", afirmou o líder do DEM na Câmara, ACM Neto.
"O DEM de hoje é melhor porque aqueles que estão aqui é porque querem. Alguns saíram, o que nos permitiu ser mais coesos e mais coerentes”", completou.

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