quinta-feira, maio 10, 2012

Delegado que investiga acidente afasta hipóteses de erro humano e sabotagem



Destroços do helicóptero, antes de serem recolhidos (Benedito Braga/O Hoje)
Destroços do helicóptero, antes de serem recolhidos
A Polícia Civil de Goiás aposta em falha mecânica como a principal causa da queda do helicóptero da corporação, na última terça-feira, em Piranhas, no interior do estado. O acidente matou oito pessoas, entre delegados, peritos e pilotos da corporação, além do suspeito de ter cometido sete assassinatos em uma fazenda da cidade vizinha, Doverlândia, em 28 de abril. Segundo o delegado Alexandre Pinto Lourenço, responsável pela investigação da queda do helicóptero, as hipóteses de sabotagem ou falha humana também são consideradas, mas estão praticamente descartadas.

De acordo com o delegado, cabe ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apontar o conjunto de fatores que levou à queda. No entanto, devido à experiência do piloto Osvalmir Carrasco Melati Júnior e à forma como o suspeito Aparecido de Souza Alves estava preso, a tese de defeito mecânico ganhou força. Ontem, foram resgatados os corpos das outras sete vítimas que não haviam sido localizadas na terça-feira. Chegaram no fim da tarde ao Instituto Médico Legal de Goiânia os corpos do suspeito, Aparecido de Souza Alves; do copiloto, Bruno Rosa Carneiro; do piloto, Osvalmir Carrasco; dos peritos Fabiano de Paula Silva e Marcel de Paula Oliveira; e dos delegados Antonio Gonçalves Pereira dos Santos e Jorge Moreira. O corpo do delegado Vinícius Batista da Silva, o primeiro a ser encontrado, foi enterrado ontem, na capital goiana.

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