TV Anhanguera
Imagens gravadas por um cinegrafista amador, e adquiridas pela TV Anhanguera, mostram o momento em que fazendeiros ajudam a apagar o fogo do helicóptero da Polícia Civil que caiu na tarde de terça-feira (8), na zona rural de Piranhas, no sudoeste de Goiás. O acidente aconteceu quando a aeronave retornava para Goiânia, após o segundo dia de reconstituição da chacina, ocorrida no dia 28 de abril, na cidade deDoverlândia. Com a queda, morreram sete policiais e o principal suspeito dos crimes.
Segundo o que foi registrado, os fazendeiros tinham medo de novas explosões. De acordo com o cinegrafista, cerca de 20 pequenas explosões ainda foram ouvidas. Provavelmente, de munições que estouraram com o calor das chamas (veja vídeo acima).
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Destroços do helicóptero que caiu na Fazenda do Boi, em Piranhas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Destroços do helicóptero que caiu na Fazenda do Boi, em Piranhas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Vítimas
Segundo a Secretaria de Segurança Pública de Goiás, as vítimas são: o superintendente da Polícia Judiciária de Goiás, o delegado Antônio Gonçalves Pereira dos Santos; o delegado titular da Delegacia de Repressão a Roubo de Cargas, Jorge Moreira; o titular da Delegacia de Iporáx, Vinícius Batista da Silva; o chefe do Grupo Aeroespacial e piloto do helicóptero, Osvalmir Carrasco Júnior; o chefe-adjunto do Grupo Aeroespacial e copiloto da aeronave, Bruno Rosa Carneiro; os peritos criminais Marcel de Paula Oliveira e Fabiano de Paula Silva; além do principal suspeito da chacina de Doverlândia, Aparecido de Souza Alves, 22 anos.
Chacina
A Secretaria de Segurança Pública de Goiás informou que as investigações da chacina continuarão, pois há outros suspeitos além de Aparecido de Souza Alves. Segundo a polícia, ele confessou ter matado e degolado as sete vítimas na fazenda e garantiu ter agido sozinho. No entanto, os investigadores acham que ele teve ajuda para cometer os crimes.
Luto
O governador Marconi Perillo decretou luto oficial de três dias, devido à tragédia. O chefe da comunicação da Polícia Civil, Norton Ferreira, explica que, do ponto de vista do atendimento ao público, esta quarta-feira será um dia de trabalho como outro para a corporação. No entanto, ele admite que não há como encarar este dia com normalidade.
As primeiras pessoas que chegaram ao local perceberam que algumas vítimas estavam presas às ferragens. Mas, como quase tudo estava destruído, não era possível identificar os corpos.
Ainda sem identificação, os corpos das vítimas terminaram de ser resgatados no final da manhã desta quarta-feira (9) e chegaram a Goiânia por volta das 19h. O primeiro corpo a chegar à capital, ainda na madrugada desta quarta, foi do delegado Vinícius Batista, que foi sepultado no Cemitério Jardim das Palmeiras, nesta tarde.
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