quarta-feira, agosto 21, 2013

Solidariedade: GACC promove 7º Brega Solidário


Voluntários estão nos preparativos finais das peças que vão decorar a festa e clima “brega”  contagia a sede da instituição. Foto: Caninde Santos
Voluntários estão nos preparativos finais das peças que vão decorar a festa e clima “brega” contagia a sede da instituição. Foto: Caninde Santos
Desde a década de 1980 o Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) promove assistências a pessoas entre zero e 18 anos. Através da filantropia, com a ajuda de parceiros ou doações, é que o trabalho está sendo mantido durante esses anos. Campanhas e eventos completam a lista de fontes para conseguir recursos. No próximo dia 24 deste mês acontecerá o 7º Brega Solidário do GACC. Um evento com shows de Dodora Cardoso, Michele Lima, João Ceará, Carlos Alexandre Júnior, Jonas Linhares, Silvana Martins e a DJ Lari Costa.
partir das 21h, na AABB, na Avenida Hermes da Fonseca, terá início o evento que tem como tema “Discotecagem do Chacrinha”. De acordo com a entidade é esperado um público de 300 a 500 pessoas, que deverão colaborar com R$ 25. A expectativa é melhor a média de pessoas que nas seis edições anteriores girava em torno dos 350.
O prédio onde está localizado o grupo respira brega. Enquanto as voluntárias preparavam os artigos de decoração, artistas que deverão se apresentar caminhavam sorridentes pelos corredores. Ao mesmo tempo em que as crianças atendidas pelo GACC aprendiam um pouco mais sobre o brega, o “Velho Guerreiro” Chacrinha, como era conhecido.
Logo na recepção a equipe de reportagem d´O Jornal de Hoje foi recebida com a voz potente de Dodora Cardoso, e as risadas de João Ceará e Silvana Martins. O grupo não só fará show solo, como também uma banda de apoio será montada com a constante participação deles.
Silvana Martins é a caloura do grupo de artistas parceiros do projeto. Se apresentando pela primeira vez, ela destaca a sensação e a importância na participação de um evento como este. “A alegria de participar é grande, pois sabemos que além de se apresentar, é um gesto solidário. Viemos ao mundo para servir e não para ser servidos”, disse.
O cantor João Ceará, ressaltou que o dia da apresentação vai coincidir com a data de seu aniversário e revelou que já pediu aos familiares para fazerem a festa no evento. Ele destacou o poder da solidariedade e o bem que é feito até para quem colabora. “Temos como o princípio básico da sobrevivência humana a solidariedade. Por isso, que existe essa alegria em participar desse tipo de evento”, completou.
“É uma missão. É tão gratificante que não tem como explicar essa alegria em forma de música.” Sem ter como mensurar a sensação, Dodora Cardoso, a veterana do grupo, envolvida com o projeto há seis anos, revela o que sente toda vez que participa, desde a primeira vez.
Após deixar o grupo, e seguir pelos corredores em direção ao local onde a decoração era feita, a coordenadora de desenvolvimento institucional, Natividade Passos, destacava a forma como o 7º Brega Solidário acontece. “O evento é feito através da junção de forças”, disse enquanto apresentava Bernadeth Maia, e Roseli Gusmão, duas pedagogas que naquele momento estavam cooperando na produção de artigos para o grande baile. Discos de vinis decorados com lantejoulas, decorações de mesa e o tradicional abacaxi do Velho Guerreiro estavam em constante processo de enfeite pelas mãos de Bernadeth Maia, e Roseli Gusmão.
“Alô, alô Andreinha”
“De tanto eles ouvirem falar desse “brega”, desse “brega”, ficaram todos curiosos. Para isso vamos realizar o primeiro Breguinha Solidário especialmente para eles”, enfatizou Natividade Passos. Ela explicou que o evento voltado para os pequenos será realizado na tarde do dia 26 de agosto.
Na manhã de hoje, uma decoração voltada para o público mais infantil também estava sendo realizada pelas professoras, enquanto as crianças aprendiam mais sobre esse momento da nossa cultura. A professora Andréia Gomes, mostrou a eles alguns dos programas do Chacrinha, depois as crianças realizaram pesquisas sobre o comunicador.
A interação foi tamanha que as próprias crianças se apropriaram da música do programa, chegando a adaptá-la. “Eles ouviram a música que grudou. Ficam cantando ‘Alô! Alô! Terezinha’ que sobra até para mim algumas vezes”, disse a professora enquanto as crianças começavam a cantar.

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