quarta-feira, junho 30, 2010

GAROTINHO GANHOU NO TSE

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Marcelo Ribeiro deferiu nesta terça-feira (29) liminar ao ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR) suspendendo a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) que o condenou a ficar inelegível até 2011.A suspensão vale até o julgamento do mérito do recurso pelo plenário do TSE. Garotinho pretende se candidatar novamente ao governo do estado nas eleições de outubro.Em sua decisão, o ministro do TSE entendeu que, como se trata de um período de transição e a conduta de Garotinho foi anterior à nova lei da ficha limpa, é necessário que o pleno do TSE avalia a tese da defesa do ex-governador. A lei da ficha limpa torna inelegíveis, já nas eleições deste ano, políticos condenados em decisão colegiadas, mesmo antes da vigência da norma.Em maio deste ano, o tribunal do estado cassou o mandato da então prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ) e esposa de Garotinho, Rosinha Garotinho, por abuso de poder e por ter sido beneficiada por notícias veiculadas na rádio e no jornal "O Diário" nas eleições de 2008.Na época, a corte estadual entendeu que Garotinho teria de ser punido também por ter se beneficiado pelo uso indevido dos meios de comunicação.Nesta segunda-feira (28), o TRE-RJ negou recurso do ex-governador. Os advogados de Garotinho entraram com ação no TSE para reverter a decisão da justiça eleitoral do estado. A defesa de Garotinho argumentou que não seria possível com base em fato isolado entender que ele teria se beneficiado do uso indevido de meios de comunicação

domingo, junho 27, 2010

CONVENÇÕES E AS FESTAS DOS CANDIDATOS

Uma convenção é uma festa cívica.O exercício da democracia atraí um público animado e vibrante. A multidão acompanhou no Palácio dos Esportes, a consagração da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) à sucessão estadual. A coligação denominada"Força da União"formada pelos partidos DEM, PSDB e PMN, confirmou o nome do deputado estadual Robinson Faria (PMN) para vice.Rosalba não pregou o discurso do já ganhou. Ao contrário pediu empenho dos convencionais dizendo que a luta será grande e disputada palmo a palmo.Questionada se o objetivo dela seria a vitória no primeiro turno, a democrata desconversou. Ela sabe que pesquisa não ganha eleição, ela retrata o momento. Depois que os times entram em campo é que se começa a jogar a partida. Rosalba evitou usar os resultados favoráveis à sua candidatura nas pesquisas para cantar vitória antes do tempo.O discurso de Rosalba foi diferente do que ela usou na última segunda-feira (21), em reunião na sua casa, em Mossoró. Na ocasião, a senadora convocou a militância para vencer a eleição no "tempo regulamentar". Ela pediu para não deixar o pleito ir para a "prorrogação". Hoje, a cautela prevaleceu. "Estou iniciando essa luta com muito entusiasmo. Vamos com certeza lutar para vencer. Nosso objetivo principal é somente vencer a eleição", declarou.O vice de Rosalba também se mostrou entusiasmado com a receptividade que a candidatura da democrata está tendo no Estado. Ao discursar na convenção do PMN, o deputado lembrou das vitórias que o partido teve nas eleições passadas e descreveu a sensação de participar pela primeira vez de uma chapa majoritária."Eu me sinto desafiado, mas tranquilo. Foi um trabalho de cautela. Eu ouvi o povo, as lideranças, minha militância, que está comigo há 24 anos. Tomei a decisão com serenidade e espero que dê tudo certo. Não tenho medo de enfrentar essa luta. Entro na batalha com muita confiança", afirmou.Também presente ao evento do Democratas, o senador Garibaldi Filho (PMDB), confirmado candidato a reeleição na convenção do PMDB, que também ocorreu hoje, disse que o problema de divisão do seu partido está superado e confirmou que vai trabalhar forte pela eleição de Rosalba. "A posição do meu partido já está amadurecida e consolidada. Não causa mais dor e sofrimento. Agora, é caminharmos como já estava previsto. Eu vou lutar pela eleição de Rosalba. Estou muito entusiasmado com o que sinto das ruas. Ao comentar o início da campanha democrata, o senador José Agripino (DEM) cobrou cautela dos aliados. Ele frisou a importância de o grupo oposicionista ter humildade, mesmo diante dos resultados das pesquisas de opinião. "Temos que continuar nessa linha para chegarmos à vitória. Não podemos relaxar", destacou.A prefeita de Natal, Micarla de Sousa (PV), e os integrantes do PV no Estado compareceram à convenção democrata. O partido decidiu apoiar, informalmente, às candidaturas de Rosalba para o governo e Agripino para o Senado. Oficialmente, a legenda não terá coligação firmada na eleição majoritária para a disputa pelo governo.Durante a convenção, os candidatos a deputado estadual e federal que apoiarão Rosalba também discursaram e exibiram, no lado de fora do Palácio dos Esportes, os seus jingles de campanha. Muitos adesivos de candidatos foram distribuídos. No evento, foi lançado ainda o primeiro jingle de campanha da candidata do DEM.Convenção homologa chapa pedetista para o Governo do Estado. Um momento vibrante na convenção do PV, foi a chegada do deputado estadual Luiz Almir. Muito querido pelos amantes da musica e agradecidos por seu trabalho social, Luiz Almir foi aplaudido e ovacionado pelos convencionais do Partido Verde. Militantes do PDT e PCdoB tomaram conta do Ginásio Esportivo da Cidade da Esperança, em Natal, para receber a chapa governista liderada pelo ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT), durante a Convenção Estadual do Partido Democrático Trabalhista, neste sábado.A convenção contou com a presença de cerca de três mil pessoas, todas simpatizantes da proposta de levar Carlos Eduardo ao Governo do Estado. Além da aprovação das candidaturas de Calos Eduardo e Álvaro Dias, candidato a vice na chapa do ex-prefeito de Natal, mais 20 pré-candidatos a deputados estaduais e três pré-candidatos para a Câmara Federal tiveram suas candidaturas homologadas.O discurso de Carlos Eduardo foi de candidatura alternativa. Para o ex-prefeito, o sentimento de mudança está em todo Estado e reflete o desgaste das políticas públicas que são tomadas atualmente no Rio Grande do Norte. "Aqui e ali, os eleitores estão determinando novos rumos. E nós representamos essa corrente aberta a mudanças e atitudes. Essa eleição será o divisor de águas para dizer um basta a esse modelo político que vem se arrastando", aponta.O candidato a vice-governador Álvaro Dias (PDT) lembrou da coragem do grupo para enfrentar a campanha ao Governo do Estado. "Essa poderia ser a eleição mais fácil para mim como deputado estadual, mas conversei com o povo e vi que o sentimento era de mudança", revela. De acordo com Álvaro, a convicção e a crença de que a chapa terá um bom desempenho cresce a cada dia.O PSB estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB). O evento foi realizado das 8h às 14h, no ginásio Machadinho, no bairro de Lagoa Nova, em Natal.Na pauta da convenção a discussão sobre as coligações partidárias para eleição de governador do Estado, vice-governador, senador e deputados, a escolha dos candidatos, o sorteio dos números dos candidatos e a deliberação das diretrizes gerais para elaboração do Programa de Governo.O vice do governador Iberê Ferreira foi escolhido de pois de reunião preliminar e o nome de Wagner Araújo ex-prefeito de Lucrecia foi anunciado aos presentes á convenção. Foi oficializada a candidatura de Wilma de Faria para o Senado. Na chapa para deputado federal do PSB confirmados os nomes de Sandra Rosado, Adenúbio Melo, do presidente da Juventude Socialista, Marcos Aurélio, do ex-vereador de Natal Jorge Araújo, e da liderança Dedé de Pirangi.Para deputado estadual, Larissa Rosado, Márcia Maia e Gustavo Carvalho. Os demais candidatos são Lauro Maia, Cláudio Porpino, os ex-prefeitos de Santa Cruz e de Luís Gomes, Tomba e Pio X, respectivamente.Estão aptos a homologar as candidaturas do PSB no Estado os membros efetivos do Diretório Estadual do partido, prefeitos, deputados federal e estaduais e os delegados municipais eleitos nos seus congressos.
A convenção, reuniu cerca de 5 mil pessoas. Os candidatos do PSB chegaram ao Machadinho às 11h, quando também presentes representantes de partidos aliados como PT, PTB e PHS, os quais realizaram as respectivas convenções.

sexta-feira, junho 25, 2010

O JORNALISTA NILO SANTOS MORRE DE INFARTO

A prefeita de Mossoró, Fafá Rosado, decretou luto oficial de três dias pela morte do jornalista Nilo Santos.O decreto 3.648, de 23 de junho, lembra quem era Nilo Santos, lembrando que ele serviu á Prefeitura de Mossoró, onde trabalhou como secretário de Comunicação Social, no início desta década.Fafá Rosado destaca a contribuição de Nilo Santos com o segmento da comunicação de massa, sobretudo pelo jornalismo sério, ético e responsável que sempre desenvolveu e prestou à sociedade mossoroense e potiguar, contribuindo com a liberdade de imprensa.Em nota a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) lamentou a morte de Nilo Santos. “Não perdi apenas um ex-auxiliar, mas um amigo”, disse a senadora ao comentar a morte do ex-secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Mossoró, no governo dela.
Disse Rosalba, o jornalismo potiguar perdeu um dos maiores talentos. “Um jornalista sério, ético, comprometido com a liberdade e a verdade”, afirmou.Nilo de Souza Santos, de 58 anos, morreu na manhã de ontem, vítima de infarto, no Hospital Wilson Rosado, em Mossoró.Nilo Santos era jornalista e advogado, seu corpo foi sepultado hoje no Cemitério São Sebastião.Nilo Santos deixa esposa e quatro filhos, dois homens e duas mulheres. O corpo de Nilo Santos foi velado na Capela Santa Terezinha. Nasceu em Areia Branca no dia 19 de agosto de 1951, Nilo Santos atuou no jornalismo, trabalhou em quase todos os veículos de comunicação do Rio Grande do Norte, incluindo jornais, rádios e emissoras de TV.Trabalhou no jornalismo mossoroense nas rádios Difusora, Libertadora e Rural; jornais Gazeta do Oeste e O Mossoroense; e, ultimamente, à TV Cabo Mossoró (TCM).A qualidade do seu trabalho também ocupou espaço no jornal Tribuna do Norte e TV Cabugi (atual Intertv-Cabugi), ambos de Natal.Nilo Santos era jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Formou-se também em direito pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).Nos últimos anos, Nilo Santos atuava no Canal 10 da TCM, onde apresentou três programas. O último, Cenário Político, desde abril de 2008.Julierme Torres, que dividia a bancada do Cenário Político com Nilo, disse que Nilo Santos era uma figura absolutamente singular. “O mestre”, como era carinhosamente chamado por todos, conseguia reunir experiência, simplicidade, bom humor. Uma mistura difícil, principalmente nos dias de hoje”, pontuou.A presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte (Sindjorn), Nely Carlos, declarou que Nilo Santos é mais um expoente do jornalismo potiguar chamado para outro plano.Nely lembrou que Nilo era sócio e fundador do Sindjorn. “É uma grande perda para o jornalismo norte-rio-grandense”, reiterou.Nilo também era funcionário público de carreira exercendo função na justiça do trabalho.Lamento a falta de atenção do prefeito de Areia Branca (Souza), que por não ser de Areia Branca deixou passar em branco a importancia que foi Nilo Santos foi para Areia Branca e o Rio Grande do Norte.Que Você estará ao lado de Deus.Um abraço ao velho amigo e conterrâneo e que sua esposa, filhos e familiares tenham o conforto de que Nilo cumpriu uma brilhante trajetória como homen e profissional de comunicação.

quinta-feira, junho 24, 2010

Morre Lourival, o ‘reitor’ da boemia

Quem buscar algo diferente no bar do Lourival, localizado na av. Deodoro em frente à antiga Rádio Poti, irá encontrar apenas um boteco como outro qualquer, com cerveja e petiscos. A boa conversa fiada de mesa e balcão, que fazia a alegria dos frequentadores mais cativos, já não é mais a mesma. É que morreu na madrugada desta quarta-feira (23), o comerciante Lourival Lúcio da Silva, de 86 anos, que além de emprestar o nome para o Bar do Lourival também transformou o espaço em uma extensão de sua casa. Lourival estava hospitalizado e teve complicações cardíacas. Era uma grande figura”Há dez anos o comerciante sofria com problemas cardíacos. “Ele chegou a fazer seis cirurgias de ponte de safena e outras duas mamárias. Por recomendação médica, há seis anos ele se afastou do bar. Mas nós vamos manter essa tradição, cumprindo um desejo dele”, falou Lourival Júnior, que atualmente administra o bar fundado pelo pai.O Bar do Lourival foi inaugurado há 45 anos e logo virou ponto de encontro da boemia de Natal. O local ainda é frequentado sobretudo por jornalistas, políticos, empresários e profissionais liberais influentes na sociedade potiguar.Um dos visitantes mais ilustres do Bar do Lourival foi o “Rei” Pelé. Até hoje uma foto de Lourival com o rei do futebol decora o local, que ganhou clientela pela tradição de bons tira-gostos e cerveja gelada.O país vivia a época da ditadura militar e o Bar do Lourival era um lugar que nos permitia exercitar o nosso posicionamento filosófico e político. Lá a gente exercitava a liberdade. Era como uma segunda redação do Diário de Natal e da Rádio Poti”, relembra com saudades o jornalista e publicitário Ricardo Rosado, frequentador assíduo nos idos dos anos 1970 e 80. “Era um bar comum, que ganhou força pela presença de jornalistas, intelectuais e políticos no local. O carinho era tanto que batizamos o bar como ‘A Universidade da Deodoro’ e Lourival era o nosso reitor”, brinca Rosado.Quem também relembra a “rotina” de encontros no Bar do Lourival, é o jornalista Carlos de Souza. “Todo dia eu saia do jornal e passava por lá. Sempre me divertia com as histórias do professor José Melquíades, sobre sua convivência com Cascudo. Perto do final da vida ele ia religiosamente no Lourival e tomava quatro cervejas.”, conta o jornalista.Sentado sozinho em frente ao bar durante toda a tarde, o funcionário mais antigo da casa, Lupércio Alves , se emociona ao falar sobre Lourival: “Trabalho há 20 anos aqui no bar do Lourival e a única coisa que tenho a dizer é que todo mundo está muito triste e vai sentir muita falta dele. Ele era amigo de todos os fregueses, às vezes aparentava ser um homem duro, mas era uma grande figura!”Fui frequentador assiduo do Bar do Lourival, com os amigos Ednaldo Muniz(gerente da TV Globo) e o publicitário Eurly Moaraes da Nóbrega, Ronald Néo. Ali era comun encontrar os jornalistas Jurandi Nóbrega,Alexandre Cavalcanti, Paulo Tarcisio,Roberto Guedes e outros, professores da UFRN, professor Marques Neto, Manoel Lucio Filho. Vamos ter saudades do velho Lori, com sua atenção especialaos amigos e suas analíses política. Seu anel de doutor era estraordinária, o anel era da universidade da vida. Que Deus o tenha meu amigo.
Transcrito da Tribuna do Norte

quarta-feira, junho 23, 2010

Dilma tem responsabilidade pela suposta tentativa de vigiar concorrentes,

O tucano José Serra, ex-governador de São Paulo e candidato à Presidência da República, disse nesta quarta-feira (23) que o processo por danos morais anunciado pelo PT contra o tucano na terça-feira (22) é ‘notícia vazia’. “Você tem aí agora alguém que quer transformar a vítima em culpado pelo que aconteceu”, disse durante entrevista para a Rádio Jovem Pan.
Segundo o PT, o motivo do processo são as acusações de Serra de que o PT teria negociado a montagem de um suposto dossiê contra o tucano.
Serra citou, como forma de comparação, o exemplo de motorista displicente que atropela o pedestre e nele coloca a culpa. “Isso é um velho método no Brasil para algumas coisa, inclusive por parte do PT, que eles costumam fazer isso”, afirma.
Perguntado se acredita ser de Dilma a responsabilidade pela suposta tentativa de vigiar concorrentes, ele voltou a colocar a petista como protagonista do caso. “Ela é candidata, aconteceu na campanha, ela tinha que dar uma explicação de por que estavam fazendo coisas clandestinas, ilegais e difundindo difamações, mentira e etc.”, afirmou.
ViceO tucano voltou a dizer que, em breve, será conhecido o vice de sua chapa. “É só esperar uns dias.” Segundo ele, o nome será importante, porque o vice "ajuda a governar". Ele citou a boa relação com Alberto Goldman, que assumiu o governo de São Paulo após Serra deixar o posto para concorrer à Presidência.
ChuvasOs estragos causados pelos temporais em Alagoas e Pernambuco foi motivo para o ex-governador lembrar sua proposta de criar uma força nacional de segurança para atuar em caso de tragédias. "Nós temos que ter essa Força Nacional organizada permanentemente. Ter o Brasil inteiro mapeado com as áreas de risco." Na terça, em visita a hospital no ABC, Serra também defendeu a criação de um grupamento exclusivo.Ele lembrou que outros estados enviaram ajuda para os estados afetados, mas que esse auxílio poderia ter sido enviada a dois ou três dias se houvesse uma estrutura federal dedicada a esse atendimento. Se fosse presidente, o tucano afirma que já teria visitado os estados mais cedo. “Teria tratado de me locomover para lá o quanto antes possível”, disse.Palmeirense e admirador do futebol, o tucano afirmou estar acompanhando os jogos da Copa e já tem uma previsão de quem vai decidir o título. “Argentina e Brasil estão despontando para chegar à final."Serra criticou o comportamento de Dunga, que foi grosseiro com um jornalista durante uma entrevista coletiva. "Toda vez que perco a paciência com jornalista, eu me arrependo depois", disse.Para o tucano, o recente vazamento de petróleo nos EUA deve servir de lição para o Brasil. “O que está acontecendo no Golfo do México é uma calamidade”, disse. Segundo ele, “não adianta só fazer oba-oba quando tem petróleo”. Ele avalia que é preciso que as novas explorações do pré-sal devem contemplar questões de segurança abrangentes, que devem aumentar os custos da exploração. “Tem tempo para fazer um trabalho sério.Não é moleza (a exploração do pré-sal).”

O IMPORTANTE EXAME DO ENEM

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está com inscrições abertas até às 23h59 do dia nove de julho. Os pedidos devem ser feitos exclusivamente pela internet, no site http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao. O exame é voltado a estudantes que já concluíram ou vão concluir o ensino médio em 2010. A avaliação é obrigatória para quem quer participar do Sistema de Seleção Unificada, do Prouni e, a partir de 2011, do Fies (Financiamento Estudantil). Além disso, diversas faculdades utilizam a nota do Enem em seus processos seletivos de forma total ou parcial. Este ano a UFRN vai aderir ao Enem para seis cursos: Engenharia de Software, Geofísica; Formação Profissional em Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal; Zootecnia e Tecnológico em Gestão Hospitalar.A inscrição só será válida após a confirmação do pagamento, que custa R$ 35,00 e pode ser efetuado em qualquer agência do Banco do Brasil. O pagamento após a data de vencimento implicará no cancelamento da inscrição. Diferente dos anos anteriores, nesta edição os candidatos terão questões de língua estrangeira. Na inscrição, é preciso optar pelos idiomas, inglês ou espanhol. Para se inscrever, o interessado deve preencher o formulário disponível na web, adotando os seguintes procedimentos: informar os dados pessoais; solicitar, quando necessário, atendimento especial ou diferenciado especificados em campo próprio do formulário; definir o idioma da sua prova de língua estrangeira (inglês ou espanhol); selecionar o estado e o município onde deseja realizar as provas; indicar a pretensão de utilizar os resultados do Enem para fins de certificação de nível médio (no caso de uso do Enem para certificação, o inscrito deverá ainda indicar a Secretaria de Estado de Educação ou Instituição da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica para o qual deseja enviar seus dados e notas para pleitear certificação). O Enem também será aplicado em unidades prisionais, mas em data diferente, como ocorreu na edição passada. Participarão das provas as unidades que oferecem atendimento educacional. As inscrições serão feitas por meio do coordenador de educação de cada presídio.As provas terão a mesma estrutura do ano passado. Vão abranger as áreas de linguagens e códigos, ciências da natureza, matemática e ciências humanas. O exame terá quatro provas objetivas de múltipla escolha, com 45 questões cada uma, e redação. A novidade este ano serão as questões de língua estrangeira (inglês ou espanhol) na área de linguagens e códigos. No primeiro dia do exame (06/11), um sábado, serão aplicadas as questões de ciências da natureza e ciências humanas. A prova começa às 13h e vai até as 17h30. No domingo, segundo dia de provas, das 13h às 18h30, será a vez de matemática, linguagens e códigos e da redação. Para efetuar a inscrição são imprescindíveis os números de CPF e do documento de identidade. Os estudantes que não tiverem o documento podem retirá-lo em qualquer agência dos Correios, Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. No caso dos menores de 16 anos, é preciso que esse pedido seja feito pelos pais ou pelo responsável legal. Considera-se como documento de identificação a cédula de identidade expedida por Secretarias de Segurança Pública, pelas Forças Armadas, Polícia Militar, Polícia Federal, a identidade expedida pelo Ministério das Relações Exteriores para estrangeiros, a identificação fornecida por ordens ou conselhos de classes que por Lei valham como documento de identidade, a Carteira de Trabalho e Previdência Social, o Passaporte e a Carteira Nacional de Habilitação com fotografia, na forma da Lei nº 9.503, de 1997.Não serão aceitos como documentos de identificação protocolos, Certidão de Nascimento, Certidão de Casamento, Título Eleitoral, Carteira Nacional de Habilitação em modelo anterior à Lei nº 9.503/97, Carteira de Estudante, crachás e identidade funcional de natureza pública ou privada que não possua fé pública, validade em todo o território nacional e fotografia.No momento da inscrição, o participante receberá um número de inscrição e deverá cadastrar a senha de acesso ao sistema. O número de inscrição e a senha deverão ser mantidos sob guarda do inscrito e serão indispensáveis para o acompanhamento do processo de inscrição, para a obtenção dos resultados individuais via internet e para a inscrição em programas de acesso ao ensino superior (Sisu), de bolsa de estudos (Prouni), de financiamento estudantil (Fies), entre outros programas governamentais.Após a confirmação do pagamento da inscrição, o comprovante de confirmação da inscrição estará disponível no http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao. O cartão de confirmação, contendo o número de inscrição, data, hora e local onde será realizado o Exame e a indicação de atendimento diferenciado, quando for o caso, será enviado, por via postal, pelos Correios.Não será admitida qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os inscritos, nem o uso de lápis, borracha, apontador, lapiseira, grafite, livros, manuais, impressos, anotações, máquinas calculadoras e agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, pagers, bip, walkman, gravador, mp3 ou similar, relógio, ou qualquer receptor ou transmissor de dados e mensagens. Também não serão fornecidas informações referentes ao conteúdo das provas, por qualquer membro da equipe de aplicação do exame.

domingo, junho 20, 2010

TSE definiu que lei vale para condenados antes de sua vigência.

Só o TSE já afastou os mandatos mais de 100 prefeitos. Essa regra vai atingir muitos candidatos importantes, a extensão da lei é enorme e os questionamentos vão acontecer"Aldir Passarinho Junior, corregedor eleitoral do Tribunal Superior EleitoralDepois de definida pela Justiça a abrangência da lei da ficha limpa, juristas e ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antecipam um cenário tumultuado para a disputa eleitoral deste ano. Eles preveem uma avalanche de reclamações sobre registros de candidatura. Isso porque as novas regras, que impedem políticos condenados por colegiados de se candidatar, devem barrar mais candidaturas que a lei anterior.O TSE decidiu,que a lei da ficha limpa torna inelegíveis políticos condenados antes da vigência da norma. Os ministros, no entanto, não definiram como as novas regras serão aplicadas. Na prática, essa tarefa ficará a cargo dos juízes eleitorais na hora de analisar caso a caso os pedidos de registro de candidatos.Segundo juristas, a maioria das dúvidas surge porque a lei da ficha limpa aumentou de três para oito anos o tempo mínimo que um político pode ficar impedido de se candidatar.Um item que pode ser considerado uma "brecha" da lei é o que trata da inelegibilidade para os políticos que tiveram contas rejeitadas ou foram condenados por improbidade administrativa. Nesses casos, a lei da ficha limpa exige a comprovação de que houve a intenção do político de cometer a irregularidade.Para o diretor do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coelho, a dúvida sobre o intuito de burlar a lei pode sustentar recursos de políticos que tiverem negados os registros de candidatura nessas condições.“A grande brecha que vai ser discutida em todos os casos é essa questão do dolo, se houve ou não intenção de cometer o ilícito. O direito não é uma ciência exata. Toda mudança traz dúvidas. Espero muitos debates”, avaliou o especialista em direito eleitoral.A grande brecha que vai ser discutida em todos os casos é essa questão do dolo, se houve ou não intenção de cometer o ilícito. O direito não é uma ciência exata. Toda mudança traz dúvidas. Espero muitos debates"Também seria possível, segundo os especialistas, questionar o tempo de inelegibilidade de um candidato que, por exemplo, renunciou ao mandato e, por isso, não foi considerado inelegível.De acordo com a lei da ficha limpa, esse político ficaria impedido de se candidatar pelo tempo restante que havia para o fim do mandato mais oito anos.No entanto, o ex-ministro do TSE e advogado do PSDB Eduardo Alckmin disse que as alterações podem criar uma punição que não existia na lei anterior, contrariando a Constituição Federal. Para ele, vão gerar debates os processos da Justiça eleitoral aos quais não cabem mais recursos.“A lei tem aspectos questionáveis, como permitir agravar a punição de três para oito anos. É uma situação que vai gerar muita discussão e vai depender do entendimento do juiz eleitoral. O tribunal sinalizou que mesmo para esses casos valeria a ficha limpa”, avaliou o jurista.Há pontos da lei que também podem ser considerados desproporcionais, segundo advogados. É o caso do item que prevê proibição de candidatura de pessoas condenadas por órgãos profissionais, por exemplo, por faltas éticas.Pela lei, um profissional condenado pela Justiça criminal não seria punido com a inelegibilidade se comprovasse não ter tido intenção de cometer a irregularidade ou se o crime for considerado pouco ofensivo, como calúnia e difamação.O advogado do PT Márcio Luiz Silva afirma que há uma série de pontos na lei que podem ser usados como argumentos para questionar as candidaturas. “No mérito, sou favorável à ficha limpa, mas o momento é inoportuno. Mais atrapalha do que ajuda”, avalia. Ele lembra que uma mudança no entendimento do TSE sobre a rejeição de contas nas eleições de 2008 gerou mais de 6 mil processos.No julgamento desta quinta-feira, o TSE não se pronunciou sobre como serão analisados os pedidos de candidatura de quem já foi condenado e não pode mais recorrer. Voto vencido, o ministro do TSE Marcelo Ribeiro entendeu que políticos condenados pela Justiça eleitoral que já cumpriram a punição de inelegibilidade não poderiam ser proibidos de se candidatar por mais oito anos, como prevê a lei da ficha limpa. Isso porque a Constituição protege decisões já tomadas.No mérito sou favorável à ficha limpa, mas o momento é inoportuno. Mais atrapalha do que ajuda"Márcio Luiz Silva, advogado do PT.Ribeiro ressalta que a resposta do TSE serve como uma orientação e que juízes eleitorais podem interpretar a lei de outras formas. Ele acredita que, diante das incertezas, é certo que a lei da ficha limpa será questionada no Supremo Tribunal Federal.Toda lei nova tem um tempo de maturação. A resposta do TSE busca gerar um ambiente mais pacífico. Mas com certeza, mais cedo ou mais tarde, vai haver um recurso de um candidato no STF, porque é matéria constitucional”, antecipou o ministro.A expectativa no TSE é de muito trabalho por conta das inovações trazidas pela ficha limpa. O corregedor-geral eleitoral, ministro Aldir Passarinho Junior, prevê que o volume de ações que chegam ao tribunal deve aumentar.“Só o TSE já afastou dos mandatos mais de 100 prefeitos. Essa regra vai atingir muitos candidatos importantes, a extensão da lei é enorme e os questionamentos vão acontecer”, afirmou Passarinho Junior.Ele faz ainda uma ressalva de que as múltiplas maneiras de questionamento não significam fragilidade da nova norma. “A lei não é frouxa. Traz muitas novidades que provocam dúvidas importantes. Os partidos, por exemplo, terão que decidir bancar ou não uma candidatura que pode vir a ser contestada na Justiça”, disse o corregedor.Terminado o prazo para o registro de candidatos, no próximo dia 5 de julho, o plenário do TSE terá até 19 de agosto para julgar os recursos sobre as candidaturas.Ex-ministro do TSE, o advogado Fernando Neves também aposta na grande quantidade de recursos na Justiça eleitoral, mas lembra que a lei permite ao candidato fazer campanha e participar do pleito, por conta própria, mesmo com a possibilidade de ter o registro indeferido pelo tribunal.A Justiça eleitoral prioriza o julgamento desse tipo de ação, mas, caso haja um congestionamento de processos, é possível ver candidatos em campanha, e até eleitos, sem o registro validado. “Pode haver um número muito maior de candidatos com pendências concorrendo nessas eleições”, alerta Neves.

quinta-feira, junho 17, 2010

LULA NEGA AUMENTO AO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que, em 2010, não haverá novos aumentos para o funcionalismo público. Ele admitiu que existem pressões, mas disse que os aumentos serão dados somente quando houver dinheiro disponível.Acabou este ano a questão dos aumentos. Vamos dar de aumento hoje só aquilo que tínhamos acordado em 2008 e que temos parcelas ainda a cumprir. Isso será cumprido. Mas discussão de aumento, as pessoas terão de esperar o novo governo chegar, porque eu não posso comprometer o orçamento do governo que vem", afirmou Lula, ao deixar o Palácio do Itamaraty, onde participou do encerramento da 34ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.Lula lembrou que o aumento de 7,7% autorizado para as aposentadorias acima de um salário mínimo foi possível a partir do compromisso, dos Ministérios do Planejamento e da Fazenda, de cortar inclusive emendas parlamentares."As pessoas podem estar disputando eleição, mas não podem perder o censo de responsabilidade. Até porque o povo não vota em quem ele percebe que não é responsável", afirmou o presidente.A disculpa do presidente é fraca e sua candidata se eleita também não vai dar aumento. Ela só faz o que o Lula manda.

Luiz Lanzetta propôs espionar Serra. Afirma delegado


Depoimenro do ex-delegado Onézimo Sousa à Comissão Mista de Controle de Atividades de Inteligência do Congresso Nacional será entregue ao Ministério Público e à Polícia Federal.A secretaria da comissão informou que a materia serão enviadas às autoridades, o que deve ser feito no início da semana que vem.Sousa prestou depoimento nesta quinta-feira (17) sobre a reunião na qual teria sido discutida a suposta proposta de espionagem contra o candidato tucano à Presidência, José Serra.Ao deixar a comissão, o ex-delegado afirmou que, no encontro, o jornalista Luiz Lanzetta propôs espionar Serra. Lanzetta é dono da Lanza Comunicação, empresa que era responsável pela contratação de jornalistas para a campanha de Dilma Rousseff (PT).O líder do bloco da minoria – PSDB, DEM, PPS – na Câmara, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), foi quem pediu, na comissão, que o depoimento de Onézimo seja enviado ao Ministério Público. Ele ressalva, no entanto, que, como tratou-se de um convite, não houve juramento. Assim, as declarações do ex-delegado não seriam utilizadas como prova. "Pode servir como indício", disse.Segundo tucanos o depoimento do ex-delegado chamou a atenção principalmente no aspecto de possíveis provas que ele tenha reunido sobre o encontro.No depoimento, Onézimo evitou responder se teria gravado a reunião, mas insinuou que possa ter feito isso. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), líder da minoria no Senado, foi um dos que insistiram na pergunta. “Como um profissional cuidadoso eu pergunto, o senhor faria?”, disse o ex-delegado ao senador tucano.Álvaro Dias afirmou que há uma gravação. “Ele declarou que recebeu ameaças por e-mail e que se lembrou inclusive de Celso Daniel (prefeito de Santo André assassinado em 2002). Ao deixar passar a ideia de que possui uma gravação, me parece que está guardando como instrumento de auto-defesa. Cabe ao Ministério Público e à Polícia Federal requisitarem essa gravação”, disse.Para o deputado Gustavo Fruet, a reação de Onézimo ao ser questionado sobre uma gravação também deixa margem para interpretações de que o ex-delegado tem provas da reunião. “Ele podia ter dito 'eu não tenho gravação'. Dá a impressão de que a gravação é um salvo-conduto para ele”, afirmou.

.Marina da Silva disse que se sentiu envergonhada com escândalos como o do mensalão

A candidata à Presidência da República, Marina da Silva, disse que o presidente Lula não precisa de um “continuador”, mas de um sucessor.Por ele não ter sido capaz de superar todas as dificuldades, o presidente Lula não precisa apenas de um continuador”, disse. Ela foi a primeira entrevistada da série de sabatinas realizadas pelo jornal Folha de S. Paulo com os presidenciáveis.Da mesma forma, a senadora do PV afirmou que não se considera uma candidata “opositora”, mas sim, uma sucessora. Para Marina, um continuador acha que “já está tudo pronto” e um opositor pode querer “jogar tudo na lata do lixo”. “Estou me colocando num lugar de sucessora”, disse, em entrevista ao final da sabatina.A senadora utilizou o mesmo discurso de conciliação e respeito que vem defendendo desde a pré-campanha. "Vou tratar respeitosamente todas as pessoas. Meus adversários do Acre sabem como eu os trato.Entre outros temas, ela falou sobre sua passagem pelo governo Lula no Ministério do Meio Ambiente e sua relação com o PT, além de avaliar seus dois principais concorrentes, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Segundo ela, sua candidatura se configurou como opção para evitar um “plebiscito” para discutir quem é mais desenvolvimentista ou o melhor gerente". Para ela, os dois são iguais no tratamento com as questões ambientais e, por isso, evitou responder se teria dificuldade em declarar apoio a Dilma no segundo turno. “Em relação a esse aspecto, os dois são muito parecidos (Serra e Dilma). Não vejo muita diferença entre os dois”, disse. “Lamentavelmente, os partidos não tiveram capacidade de acompanhar esse debate (meio ambiente).”Marina explicou que foi justamente a incapacidade de colocar a questão da sustentabilidade como conteúdo programático que a fez deixar o PT. Ela disse se sentiu envergonhada com escândalos como o do mensalão, mas que teria permanecido no partido ajudando a transformá-lo. Para ela, nem mesmo seria necessário haver indicação de que ela seria indicada candidata a presidente pelo PT. "Nem precisaria ser eu a candidata. Bastaria o PT estar comprometido com a sustentabilidade", disse.A visão de desenvolvimento da candidata foi abordada em suas análises de temas atuais da vida política do País: pré-sal, Belo Monte, transposição do Rio São Francisco e transgênicos. Para ela, o petróleo é um "mal necessário" e lembrou da tragédia do vazamento do óleo no Golfo do México.Ela destacou a importância de fontes alternativas de energia e disse que a solução não é colocar o pré-sal em um "altar".Marina reforçou que se comprometerá com a reforma tributária e que prentende aumentar investimentos em áreas como a educação e saúde sem criar novos tributos. "Posso dizer que não vamos aumentar e vamos buscar eficiência para que se possa diminuir”, disse.Na questão da saúde, ela voltou a dizer que trabalhar pela regulamentação da emenda 29, que determina o percentual da verba de União, estados e municípios para o setor, é o melhor caminho para melhorar o investimento.Sobre a autonomia do Banco Central e a política cambial, ela disse que o atual caminho foi importante para a estabilidade. Entretanto, defende controle da inflação não com elevação de juros, mas com corte de gasto público.A senadora se disse satisfeita com os 12% de intenções de voto. "Isso representa 16 milhões de pessoas, que não estão associadas às máquinas partidárias.Esses 16 milhões são muito maiores que a capacidade do PV", disse.Ela repetiu que não vai receber doações de empresas ligadas ao tabaco e à indústria bélica. Espera contar com doações de toda sociedade para alcançar os R$ 90 milhões, que é o volume de gastos projetados. Além disso, Marina afirmou que seu vice, o empresário Guilherme Leal, não vai financiar a campanha e que foi escolhido pelo que representa e não por ser um "homem rico".Ao ser perguntada sobre o fato de que há impressão de que, em Brasília, o PV se parece com outros partidos, Marina disse que nele há os mesmo problemas encontrados em outras siglas. Entretanto, ela defendeu a coerência e usou um exemplo para alertar que não se pode transferir responsabilidades para correligionários ou aliados.Por que a gente põe a conta do presidente Sarney no Sarney Filho como se eles fossem a mesma pessoa? Ele vem da política tradicional, mas perguntem ao movimento ambientalista o que acha do Sarney Filho. Não dá para a gente pegar a trajetória do presidente Sarney e colocá-la com todo o peso nas costas do Sarney Filho."Questionada sobre como serão cobertos os gastos com o aumento de 7,7% aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Lula aos aposentados, Marina sugeriu que um corte nas emendas parlamentares poderia cobrir esses gastos.Marina pediu ainda que a guerra de dossiês seja “interditada” pelo cidadão brasileiro e defendeu que o acesso a informações se dê sempre por vias legais.

quarta-feira, junho 16, 2010

SE MANOEL CONCEIÇÃO MORRER, A CULPA É DO PT?

Um dos fundadores do PT nacional, Manoel da Conceição, que faz greve de fome junto com o deputado Domingos Dutra (PT-MA), passou mal na noite de ontem (15) e foi atendido no Departamento Médico da Câmara.Ele tem sido acompanhado pela equipe médica da Câmara e por assessores, que monitoram sua saúde. Há cinco dias, Manoel da Conceição iniciou a greve de fome em protesto contra a intervenção do diretório nacional do partido no Maranhão.O PT nacional decidiu apoiar a candidatura de Roseana Sarney (PMDB) ao governo do estado e anular a decisão do diretório estadual em favor da candidatura do deputado Flávio Dino(PCdoB).Flávio Dino pediu a Manoel da Conceição que acabe com a greve de fome. “Ele tem 75 anos, é um herói da luta contra a ditadura, fundador do PT. Está doente, pode morrer a qualquer momento”, disse.Manoel da Conceição foi preso, torturado e exilado durante a ditadura militar. Teve uma perna amputada porque foi alvo de tiros da polícia na época.“Só saio daqui para o cemitério, ou se o PT suspender a decisão que tomou. Enfrentei 20 anos de ditadura, não vou enfrentar isso?”, disse o militante.Desde sexta-feira (11/6), o deputado Domingos Dutra está no plenário da Câmara bebendo apenas água mineral e água de coco. Ele dorme em um colchão e usa o banheiro dos servidores da limpeza. Dutra disse que já emagreceu mais de três quilos no período.“Nunca fui de comer muito mesmo”, afirmou.

segunda-feira, junho 14, 2010

SERRA x DILMA

Ao final da temporada de convenções partidárias dos principais candidatos à presidência da República, é possível notar uma diferença enorme nas campanhas de José Serra (PSDB) e de Dilma Roussef (PT). A de Serra, é a cara dele. Fica patente que ele é o coordenador político, é quem cuida da agenda e quem define o tom dos programas eleitorais. A de Dilma, ao contrário. É difícil encontrar um “toque pessoal” da candidata. As digitais deixadas são de Lula e do PT. Ela, nitidamente, cumpre o script definido pelo publicitário João Santana.Não há na campanha tucana alguém que possa informar com segurança sequer a agenda do candidato para os dias seguintes. “Ele está definindo”, é quase sempre a resposta. Serra agora recebeu a delegação do partido para escolher, ele próprio, o candidato a vice em sua chapa. Ele vai sofrer pressão do Democratas que quer indicar o nome, mas é certo que a palavra final é a dele. Já Michel Temer foi escolhido pelo PMDB. E quem escolheu o PMDB como principal parceiro do PT foi o presidente Lula. Lula e Dilma até tentaram emplacar outro nome, o de Henrique Meirelles. Mas com o PMDB ninguém pode. Nem Lula.A articulação política da campanha tucana é formada por José Serra com o auxílio de uns poucos aliados. Sérgio Guerra, presidente do partido, integra o comando da campanha, assim como outros tucanos, quase todos paulistas – exceção para Jutahy Junior, o político mais próximo a Serra, que é da Bahia. Tanto que a campanha tucana, volta e meia, cunha um episódio como “brasilianismo” – ou coisas de Brasília. É que o centro da campanha do PSDB está em São Paulo, onde vai ficar o principal comitê do candidato.A campanha de Dilma é sediada exclusivamente em Brasília, o mais próximo possível do principal cabo eleitoral dela, o presidente Lula. Ela tem no comando o PT representado em várias tendência, com um regionalismo que tem se acentuado: o de São Paulo, vinculado à ex-prefeita Marta Suplicy. Foi assim que Rui Falcão chegou ao comando e agora é quem chefia a área de imprensa da campanha. Tem, ainda, o presidente do PT, José Eduardo Dutra e aqueles dois que foram os pilares dos primeiros anos da era Lula: José Dirceu e Antonio Palocci. Ali instalado pelo presidente Lula, Palocci é hoje, de longe, o principal assessor de Dilma. O mais requisitado por ela, embora todos digam que logo mais Fernando Pimentel reassumirá a cadeira ao lado de Dilma, até no carro para deslocamentos pela cidade.O que é difícil encontrar na campanha de Dilma Roussef é alguém ou algo que tenha sido imposto por ela. Dilma já teve estremecimentos com o publicitário João Santana, mas foi ele quem comandou nos bastidores da convenção deste domingo. Já Serra, enfrentou todo o PSDB e manteve no comando da sua campanha o publicitário Luiz Gonzales.Assim vai seguir a campanha polarizada entre Serra e Dilma. Com a tentativa de Marina Silva de furar esse bloqueio para ter alguma chance de aparecer na sua campanha

domingo, junho 13, 2010

UM QUESTÃO DE JUSTIÇA

Leio na bem informada coluna Região Salineira escrita pelo conterraneo amigo Luciano Oliveira do Jornal O Mossoroensse, a seguinte nota.
O prefeito "Souza" e o presidente da Câmara Municipal de Areia Branca, Aldo Dantas, comemoram a chegada do Restaurante Popular ainda neste mês. O vereador Aldo Dantas foi o autor da proposta. Até aí tudo bem, respeito a iniciativa do prefeito em lutar em favor da nossa cidade apesar dele não ser areiabranquense. O vereador Aldo Dantas é um areiabranquense da gema e um brigador quando se trata de Areia Branca. Mas,eu posso me orgulhar do muito que fiz por terra, desde a implantação do Campus da UERN, escolas, iluminação do Estádio Gentil Fernandes e outras de igual importância. Agora não podemos omitir que fui o primeiro areiabranquese a pedir a implantação do Restaurante Popular na cidade uma prova é este requerimento que fiz pois, sou responsável pelos projetos do gabinete do deputado estadual Luiz Almir. Na íntegra o requerimento:

REQUERIMENTO

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, DEPUTADO ROBINSON FARIA DE MESQUITA.

REQUEIRO na forma regimental, seja encaminhada correspondência á Excelentíssima Senhora Governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Vilma Maria de Faria solicitando a implantação de um Restaurante Popular na cidade de Areia Branca. A medida é urgente vez que a população flutuante de Areia Branca está acima da média de outros municípios.Para facilitar a vida dos usuários da importante cidade é que solicitamos o maior empenho do governo no sentido de atendimento ao pleito.
Sala das Sessões, Palácio JOSÉ AUGUSTO, em Natal, 17 de fevereiro de 2005.

DEPUTADO LUIZ ALMIR

Agora, meu caro e querido amigo vereador Aldo Dantas louvo sua iniciativa.Quero dizer que o que importa não é ser o primeiro e sim lutar por nossa terra com garra como nós fazemos.Meus parabens e quero dizer que se eu fosse eleitor em Areia Branca meu voto estaria dividido entre você e o amigo Adriano. Um abraço.
Aristides Siqueira.

sábado, junho 12, 2010

A FESTA DO PRESIDENTE JOSÉ SERRA

Num discurso de cerca de 40 minutos na convenção do PSDB, em Salvador (BA), que homologou seu nome como candidato à Presidência da República, o ex-governador José Serra usou de críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT para marcar posição em relação a sua principal adversária, a ex-ministra Dilma Rousseff (PT).Sem citar nomes, Serra fez críticas aos "neo-corruptos", disse que não tem "esquemas, patotas, esquadrões de militantes pagos com dinheiro público" e afirmou que honestidade tem que ser compromisso e não "programa de governo"."Acredito que são os homens que corrompem o poder, e não o poder aos homens. Quem justifica deslizes morais dizendo que está fazendo o mesmo que outros fizeram, ou que foi levado a isso pelas circunstâncias, deve merecer o repúdio da sociedade. São os neo-corruptos", afirmou.Serra começou seu discurso na convenção nacional do PSDB, em Salvador, afirmando que aceita a indicação e arrancando aplausos da platéia. A primeira parte de seu discurso foi direcionada às críticas ao atual governo.O tucano defendeu a liberdade de imprensa, a democracia e fez menção a escândalos ocorridos na gestão Lula. "Acredito no Congresso Nacional como a principal arena do debate político, da negociação responsável sobre novas leis e não como arena de mensalões, de compra de votos", disse.Em outro momento, fez referência indireta ao presidente Lula utilizando o exemplo de outro Luiz, o rei francês iluminista Luis XIV.O tempo dos chefes de governo que acreditavam personificar o Estado ficou para trás há mais de 300 anos. Luis XIV achava que o estado era ele. Nas democracias e no Brasil não há lugar para luises assim". Antes dele, o ex-governador mineiro Aécio Neves disse, em seu discurso na convenção, que o país não foi a "construção solitária de um messias".Em relação a Dilma, o tucano disse que não caiu de "paraquedas" na política e avisou: "comigo, vocês não vão ter surpresas". "Tenho uma cara só", disse.Serra utilizou a segunda metade de seu discurso para apresentar seu currículo e suas visões sobre políticas públicas. Prometeu acabar com a miséria e reivindicou o crédito pelo Bolsa Família para o governo FHC, dizendo que irá ampliar o programa. O tucano falou rapidamente sobre outras áreas, defendeu um compromisso com a educação, com a geração de empregos.Marcada para as 9h da manhã, a convenção só teve início pouco antes das 12h, quando Serra chegou. Ele foi recebido com os repentes do forrozeiro Luizinho Irauçaba. Em seguida, o tucano sentou-se na arquibancada montada no palco ao lado da mulher, Mônica Serra, de Paulo Souto (DEM), candidato ao governo baiano, e de Aécio Neves.O hino nacional foi cantado pelo Coral do Bonfim. O primeiro ato da convenção foi a exibição de um vídeo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que está em viagem ao exterior. Na mensagem, FHC disse ressaltou as qualidades de Serra e disse que o tucano, além de competente, “sempre esteve ao lado dos mais pobres”. “Temos tudo pra ganhar”, afirmou, citando qualidades do ex-governador paulista. O ex-presidente afirmou ainda que os candidatos aos governos nos estados, à Câmara e ao Senado podem “levar o Brasil por um caminho ainda melhor”.O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), subiu o tom contra o governo disse que "nada nos aproximará da política dos dossiês". Aécio convocou a população a "ocupar as praças" do país e pediu um "basta" no aparelhamento do estado e na "propaganda enganosa". "Temos o melhor dos candidatos, e, como diz nosso ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, temos um líder de fato, e não apenas um reflexo de um líder", afirmou, em referência a críticas feitas por FHC sobre Dilma. Ao sair do Clube Espanhol, no bairo de Ondina, em Salvador, José Serra foi cumprimentar os simpatizantes pessoalmente, o que causou certo tumulto, pois havia muitas pessoas querendo se aproximar do agora candidato oficial tucano à Presidência. Embalado pela Copa do Mundo, o ex-governador paulista vestiu uma camisa da seleção brasileira.Também após o fim da convenção, o presidente do DEM, Rodrigo Maia, se disse convencido de que a indicação do vice de Serra é do seu partido. Os tucanos lançaram oficialmente a candidatura de Serra, mas não anunciaram quem formará chapa com ele. “Estamos certos disso. Vamos esperar nossa convenção, no dia 30, para escolher”.Em seu discurso, Serra criticou a alta carga tributária brasileira e o que considera ser falta de investimento estatal. Para a educação, o tucano defendeu a recuperação do ensino básico: “Temos que recuperar a qualidade da sala de aula”. Ele disse que vai colocar dois professores nas salas do primeiro ano do Ensino Básico e prometeu a criação de 1 milhão de vagas em escolas técnicas.Em seu discurso, Serra criticou a alta carga tributária brasileira e o que considera ser falta de investimento estatal. Para a educação, o tucano defendeu a recuperação do ensino básico: “Temos que recuperar a qualidade da sala de aula”. Ele disse que vai colocar dois professores nas salas do primeiro ano do Ensino Básico e prometeu a criação de 1 milhão de vagas em escolas técnicas.Tem gente que me acha feio. Mas tem uma vantagem: eu só tenho uma cara”, brincou Serra na convenção do PSDB, depois de afirmar que sua neta o acha lindo. “Ninguem vai me ver defender juro alto aqui e juro baixo ali”, exemplificou. “Acreditem, por favor, que sou um sujeito muito bem humorado”, disse à plateia.O governador mineiro Aécio Neves subiu ao palanque da convenção tucana. “A praça não é só de um partido. É do povo!”, discursou. “É hora de darmos um basta no aparelhamento do Estado brasileiro.”Em seguida convocou Serra para assumir o microfone: “Assuma o comando e a liderança do processo de redenção nacional. (…) Venha, José Serra, futuro presidente do Brasil!”Já no palco da convenção tucana em Salvador, Serra acompanha os discursos de apoiadores de sua campanha, como o candidato do DEM ao governo da Bahia, Paulo Souto, e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (Pernambuco). Pouco acima de Serra vê-se o também paulista Geraldo Alckmin.“Nosso país precisa de alguém que o leve de maneira absolutamente clara para um futuro melhor”, disse Guerra. “Um Brasil que junta mais e não que divide”.“Nada nos aproximará da politica dos dossiês”, discursou Guerra, alfinetando o PT.Discursando na convenção do PSDB, Paulo Souto (candidato ao governo da Bahia pelo DEM), disse que, com o governo petista, seu estado “perdeu o rumo” e ameaça perder a condição de liderança regional. Souto reverenciou o falecido governador Antônio Carlos Magalhães, que, segundo Souto, “personificou o amor pelo estado”.

PDT APOIA DILMA

PDT oficializou apoio à petista em convenção e vai integrar a coligação.Dilma citou Darcy Ribeiro, Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. Dilma discursa durante convenção do PDT ao lado Aloizio Mercadante, do vereador Netinho, do ministro Carlos Lupi e da ex-prefeita de São PauloMarta Suplicy. A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, evocou líderes trabalhistas do passado durante a convenção nacional do PDT neste sábado (12), em São Paulo, que oficializou apoio à candidatura da petista. Com isso, o partido passa a integrar a coligação que terá Dilma como candidata.Dilma leu um discurso em que citou Darcy Ribeiro, Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. Ela afirmou que leria o texto para "controlar a emoção". No fim, disse que Lula deu continuidade ao projeto de Brizola e afirmou que quer governar com "a força do povo", tema da campanha presidencial de Lula à reeleição em 2006.
"Brizola (quando voltava do exílio) certa vez disse que ia para a legalidade com a força do povo. Em 2006, Lula cunhou a expressão é Lula de novo com a força do povo. É justamente com essa força do povo que hoje estamos aqui nos comprometendo. Essa força que vai permitir que façamos um governo mais avançado, para todos os brasileiros. (...) Eu tenho muita alegria de estar aqui hoje e receber esse apoio de vocês de mais uma vez registrar essa aliança entre PDT e PT. Essa aliança que vai vencer de novo com a força do povo."Dilma, que começou sua carreira política no PDT, iniciou o discurso citando que o governo hoje está "realizando as esperanças e lutas do nosso querido Darcy Ribeiro" e em seguido falou sobre "um grande brasileiro que está presente nas tradições do trabalhismo", Getúlio Vargas.Ele deu grandes contribuições para a construção de um Brasil moderno. Já houve quem disse que o getulismo não devia ser olhado nem observado no que se refere à questão histórica. Não se vira a página da história de quem nos deixou a Petrobras, o BNDES, o salário mínimo e a proteção dos trabalhadores."Em seguida, citou João Goulart, que "propôs o progresso com Justiça e o desenvolvimento com mais igualdade". "Esse é o nosso novo modelo de desenvolvimento. Essas reformas de base mais do que nunca são uma necessidade em nosso país e nós estamos levando-as em frente", afirmou a ex-ministra.Por fim, discursou sobre Brizola, fundador do PDT. "Ele foi afastado e perseguido pelo golpe, mas voltou ao Brasil e ajudou a fortalecer a democracia. Ele sempre defendeu o interesse nacional e sempre considerou que a causa da educação era fundamental para a emancipação definitiva de nosso povo. Por isso podemos dizer que somos uma continuidade desse processo", disse.Após discursar, Dilma saiu do palanque antes mesmo do fim do evento para ir à convenção do PMDB, que acontece em Brasília, para oficializar a indicação de Michel Temer como vice-presidente.Na convenção, o PDT também comemorou os 30 anos do partido. Praticamente todos os discursos lembraram de Leonel Brizola. Entre os presentes estava o filho do ex-presidente João Vicente Goulart, filho do ex-presidente João Goulart.O apoio foi oficializado no fim da convenção, com uma votação por aclamação. Compareceram líderes pedetistas de todo o país, entre eles o presidente licenciado do partido e ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, e os senadores Osmar Dias (PR) e Waldez Góes (AP)."Que bom que escolhemos o dia 12, dia dos namorados, para casar com a ministra Dilma, com a construção de um Brasil decente", afirmou o senador Waldez Góes.Militantes do PDT seguram faixa de apoio a Dilma (Foto: Mariana Oliveira / G1)Paulinho, em sua fala, aproveitou para pedir ao presidente Lula, que ao não vete o aumento de 7,7% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. Ele disse ainda que pode ajudar a negociar uma alternativa ao fator previdenciário. "O aumento vai ajudar aqueles que ajudaram o país crescer. (...) A gente sabe que dificilmente Lula teria condições de bancar o fim do fator previdenciário, mas me coloco à disposição para negociar."Lupi, foi quem comandou as apresentações na convenção e citou Brizola ao falar sobre a importância do apoio a Dilma. "É a ministra que articula todas as políticas públicas, é a executiva que o presidente tem para ser o sucesso que é. O Brizola, lá de cima, olha para a gente e diz que valeu a luta de uma mulher que não se curvou, que vai dizer ao povo que chegou a hora de uma mulher tomar o rumo desse país."Governo e Senado por SPA ex-ministra Dilma Rousseff chegou à convenção do PDT acompanhada do candidato ao governo de São Paulo pelo PT, senador Aloizio Mercadante, e da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy. No palanque estava o cantor e vereador Netinho de Paula, do PC do B, que será candidato ao Senado pela coligação com o PT. Antes de Dilma entrar no palanque, Netinho chegou a cantar um pagode e foi acompanhado por militantes.Mercandante falou após Dilma e disse que, se for eleito, em seu governo "professor não vai ser tratado com cassetete de borracha", em menção ao confronto entre professores e policiais ocorrido em São Paulo durante a gestão de José Serra. Em São Paulo, Mercadante disputa com Geraldo Alckmin, candidato do PSDB.O PDT paulista é quem vai indicar o vice de Mercadante. O nome mais cotado é o deputado estadual Major Olímpio, mas a decisão só deve ser tomada nas próximas semanas.

sexta-feira, junho 11, 2010

PMDB VAI DE REQUIÃO,PEDREIRA E TEMER

Presidente do PMDB e candidato a vice-presidente da República na chapa encabeçada pelo PT, o deputado federal Michel Temer (SP) aceitou, nesta sexta-feira (11), o registro das candidaturas de Roberto Requião e Antônio Pedreira. Os dois querem disputar, neste sábado, a indicação do partido para concorrer à Presidência da República.Roberto Requião é ex-governador do Paraná e tem a candidatura apoiada pelo diretório do PMDB gaúcho, presidido pelo senador Pedro Simon. Pedreira foi candidato a presidente na eleição de 1989 pelo extinto PPB, hoje é dono de um jornal de baixa circulação no Distrito Federal, chamado Jornal do Brasileiro.A Convenção Nacional do PMDB foi convocada apenas para referendar o nome de Temer para compor a chapa presidenciável capitaneada pela petista Dilma Rousseff. Os convites aos filiados já haviam sido até distribuídos tendo como ordem do dia "aprovar" o nome de Temer para compor a chapa quando os dois novos candidatos solicitaram a inscrição.Uma reunião da Executiva Nacional do partido estava marcada para a tarde desta sexta-feira para decidir se o registro da candidatura dos dois seria ou não aceita. Mas, Michel Temer cancelou a reunião após decidir em uma reunião informal durante um almoço, na casa do deputado Eunício Oliveira (CE), que o partido aceitaria os dois na disputa. Requião já havia dito que recorreria à Justiça Eleitoral se lhe fosse negado o direito de concorrer na eleição interna.Com a mudança de planos de última hora, na votação de amanhã, na Convenção Nacional, serão distribuídas duas e não apenas uma cédula. Em uma, haverá o nome do deputado Michel Temer para ser indicado a vice na coligação PT-PMDB. Na outra cédula, a opção da candidatura própria e a opção de ser Requião ou Pedreira o candidato.Terão direito a voto, entre senadores, deputados, membros do Diretório Nacional e delegados, 569 convencionais. Alguns deles têm direito a mais de um voto porque acumulam cargos dentro da legenda. Ao todo, portanto, serão 804 votos. A convenção começa às 9h, em Brasília.

Marina emociona na convenção do PV

Se ganhar a eleição o brasileiro vai ter vez sem precisar da esmola de Lula. Eu não sou contra programas sociais. Nós temos que ensinar o povo a pescar e não distribuir o peixe de graça. O brasileiro não quer mais trabalhar. No lançamento de sua candidatura à presidência da República, nesta quinta-feira em Brasília, Marina Silva (PV) deu uma demonstração do tom que deve adotar na campanha: o da emoção. Com apenas um minuto e 15 segundos de propaganda eleitoral em cada bloco diário de manhã e à noite o PV pretende usar o tempo para mostrar que defende “uma nova forma de fazer política”, com transparência nas ações e nos gastos, fugindo ao modelo tradicional.Isso fica claro quando Marina Silva dedicou boa parte de seu discurso aos agradecimentos e outra para contar sua origem humilde e de analfabeta até os 16 anos de idade. “Eu sei o que é ver pela metade”, disse ela, relatando a dificuldade que tinha, antes de aprender a ler, para tomar o ônibus correto pois não conseguia ler as placas nos pontos de ônibus. Por sua história de vida fica clara a prioridade à educação.A boa educação pode mudar a vida de uma pessoa disse.Marina fez questão de apresentar o pai Pedro da Silva, de 82 anos que, segundo ela, teve a compreensão da importância de sua mudança para a cidade onde iria cuidar da saúde. Citou os irmãos, os filhos, os sobrinhos e também a família do marido. Em tom suave, mostrou seus laços familiares e deixou a impressão de que não se afastou de suas origens.A convenção do PV em Brasília foi bastante concorrida e lembrou os antigos encontros do PT. Com presença forte de jovens e “alternativos” – revelando a base da militância dos verdes. O desafio de Marina, agora, que já é candidata oficial do PV à presidência, é romper o patamar em que se encontra – entre os 9% e 12% das intenções de votos, segundo as pesquisas. Para isso, ela precisará conquistar o eleitor das classes C, D e E, que não é muito ligado à questão ambiental e parece mais interessado em usufruir do momentoeconômico que lhe permite aumentar o consumo.O sonho dos verdes é que Marina demonstre capacidade de crescimento nas pesquisas. Para isso, o partido vai lançar candidatos a cargos majoritários para governo e Senado em todos os Estados para que eles, ainda que não sejam competitivos nas disputas locais – possam falar da candidatura de Marina à presidência da República.

Dirceu na coordenação de Dilma

O ex-ministro José Dirceu participou nesta quarta-feira da reunião de coordenação da campanha petista de Dilma Roussef, realizada do escritório administrativo da campanha, no subsolo do Hotel Brasília Imperial, no Setor Comercial Sul, a poucos metros do local onde será instalado o comitê da candidata, a partir de 6 de julho. Dirceu chegou e saiu pela garagem, evitando a imprensa. Participou, ainda, da reunião o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.A panela é a mesma.Os mesmos mensaleiros de Lula são também da Dilma.Além de é Dirceu estão:Delúbio Soares,Gunchiken,Silvinho,José Genuíno,Zé Sarney,Fernando Collor e Paulo Maluf. Comentando a reunião um líder do PSDB insinuou!É uma nova quadrilha do PT. A presença de José Dirceu na reunião chama a atenção pelo esforço dos petistas em torná-la a mais discreta possível. Alguns dos integrantes chegam a tentar negar a presença de Dirceu na reunião. Outros preferem dizer que não se lembram do que ele teria dito no encontro que durou mais de duas horas.Acho que ele falou de uma agenda da candidata em Santa Catarina – disse um dos presentes, depois de tentar desconhecer a presença do ex-ministro na reunião. José Dirceu tem frequentado Brasília semanalmente em encontros com petistas e coordenadores da campanha de Dilma Roussef. Sua ação tem sido sempre discreta, distante de holofotes e com tentativa de evitar encontros com a imprensa. Há duas semanas, ele esteve na cidade para tentar reduzir os atritos entre petistas dentro da campanha. Agora, ele chega às vésperas de reunião do diretório nacional do PT, do qual faz parte, para tratar dos acertos finais das alianças nos Estados – uma das pendências é o Maranhão da família Sarney – e também três dias antes da convenção nacional que vai oficializar a candidatura de Dilma Roussef.Também participaram da reunião, os integrantes habituais da coordenação da campanha como os deputados Antonio Palocci e José Eduardo Cardozo; o Chefe de Gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho e o presidente do partido, José Eduardo Dutra. A reunião aconteceu logo depois do encontro dos comandos do PMDB e do PT em que Michel Temer, candidato a vice na chapa de Dilma, entregou a proposta de programa de governo do PMDB ao PT. Diante dos jornalistas, a preocupação dos dirigentes dos dois partidos foi mostrar que mesmo com pontos de vista diferentes em alguns temas, os dois partidos iriam buscar o consenso.O programa de governo não será o do PMDB, o do PT ou dos outros partidos da aliança. Mas a compilação de todos eles – disse Temer, com a concordância de Dutra.

terça-feira, junho 08, 2010

Hemonorte precisa de sangue para a Copa

Neste São João verde e amarelo: faça um gol pela solidariedade. Doe Sangue". Com esse tema, o Hemocentro do Rio Grande do Norte Dalton Barbosa Cunha (Hemonorte) iniciou a campanha doação de sangue à instituição, tendo em vista que esse período do ano os números de acidentes aumentam. Queimaduras, os hospitais também se preparam para acidentes ocasionados por ocasião da Copa do Mundo. A campanha iniciada ontem, vai até o dia 28 e envolvendo toda a Hemorrede Estadual da capital e interior. Em Natal, a campanha contará com três unidades de atendimento para doação de sangue, são elas a sede da instituição, na avenida Alexandrino de Alencar, nº 1.800, Tirol, próximo ao Parque das Dunas/Bosque dos Namorados; posto fixo de coleta da zona norte, na avenida Paulistana, Casa da Cidadania, em Panatis; e a unidade móvel de coleta no centro da cidade. A novidade desta campanha é que o documento que prevê a inclusão de jovens de 16 e 17 anos é preciso autorização dos pais e de idosos entre 65 e 68 anos como possíveis doadores de sangue já está disponível para consulta pública. Atualmente, apenas pessoas com idade entre 18 e 65 anos estão autorizadas a fazer doação.

segunda-feira, junho 07, 2010

Jornalista deixa pré-campanha de Dilma por suposta ligação com dossiê

O jornalista Luiz Lanzetta pediu neste sábado (5) desligamento da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT). O pedido foi confirmado ao G1 pela assessoria da pré-candidata. Lanzetta é proprietário da empresa Lanza, responsável pela contratação de integrantes da equipe de comunicação da campanha do PT e é apontado de envolvimento em suposta espionagem contra o pré-candidato tucano à Presidência, José Serra.Em reportagem publicada pela revista “Veja” neste final de semana, o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo Sousa disse que Lanzetta havia proposto a montagem de um esquema de espionagem contra José Serra durante uma suposta reunião de integrantes da campanha de Dilma Rousseff. O G1 não conseguiu contato com Lanzetta, pois o telefone dele estava desligado. Mais tarde, Lanzetta divulgou nota negando participação no suposto esquema de espionagem e confirmando a rescisão do contrato com o PT. De acordo com a revista, a proposta teria sido feita durante almoço no dia 20 de abril, no restaurante Fritz, em Brasília. Entre as pessoas que teriam participado do encontro estariam Lanzetta, Onésimo e o sargento da reserva e ex-agente do serviço secreto da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, conhecido como o Dadá. O G1 entrou em contato com Onézimo e Idalberto e ainda aguarda retorno das ligações.As informações sobre a montagem do suposto dossiê já provocam reações da oposição no Congresso. O líder do bloco da minoria – PSDB, DEM, PPS – na Câmara, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), anunciou neste sábado (5) que o seu partido prepara um conjunto de ações judiciais e políticas para tentar apurar as denúncias de suposta espionagem contra José Serra.Para tentar averiguar a suposta contratação de arapongas, o líder tucano afirmou que vai apresentar requerimento à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, para convocar Onézimo Sousa e Idalberto Matias de Araújo para depor.Sobre as medidas do PSDB, o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que a base governista não tem relação nem está preocupada com o assunto e que a "confusão" é um problema para a oposição."Não existiu arapongagem e não partiu do PT nenhuma ordem para espionar o Serra", disse Vaccarezza. "A oposição quer desviar o debate com essas acusações", complementou o petista.A pré-candidata do PT nega que exista um dossiê sobre Serra. Nesta sexta, em Brasília ela disse que considerava “uma falsidade” as acusações. “Acho uma falsidade e uma ignomínia. Tais documentos, se existem, não foram produzidos por nós. Tenho certeza que a verdade vai prevalecer. Acho que estou sendo claramente injustiçada”, afirmou.Como sempre ela nega tudo, lembran-se do caso Lina Vieira da Receita Federal?O presidente do PT, José Eduardo Dutra, anunciou que vai questionar Serra judicialmente para que ele confirme as declarações em que acusa a petista de ser responsável pelo suposto dossiê. “Ele acusou a Dilma. Primeiro vamos interpelar para ver se ele confirma o que disse. A partir dessa confirmação, teremos margem para um processo”, afirmou Dutra."Isso é factoide para enganar a imprensa", declarou Serra, após o anúncio de Dutra. Segundo o pré-candidato, quem tem que de se explicar é o PT e a pré-candidata petista por ter sido "descoberto um esquema de dossiê fajuto e difamante da parte deles".O jornalista divulgou a seguinte nota:A Lanza Comunicação torna público que:Na segunda metade do mês de abril deste ano, o seu presidente, Luiz Lanzetta, foi procurado pelo delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo de Souza, com uma proposta que ele chamou de “projeto de trabalho”.No encontro mantido alguns dias depois, na presença de outras três pessoas, num restaurante em Brasília, o ex-policial se ofereceu para fazer um trabalho de “monitoramento de adversários” que, segundo ele, estavam produzindo dossiês contra a campanha do PT à presidência.A proposta foi considerada inaceitável, a reunião foi interrompida e não houve mais nenhum contato com o ex-policial.O assunto foi dado por encerrado e, como a conversa não teve qualquer consequência ou desdobramento, seu teor não foi comunicado aos clientes da Lanza Comunicação.A Lanza, no entanto, foi surpreendida com uma reportagem da revista Veja, na semana passada, seguida de repercussões em outros veículos de comunicação.E sente-se no dever de esclarecer:A Lanza não participou nem autorizou a produção de dossiê contra quem quer que seja. Tampouco contratou quem quer que seja para produzir dossiês ou reunir informações contra ninguém. É falsa e de má-fé a versão de que a Lanza propôs investigação sobre algum político. Ao contrário, a Lanza recusou proposta de investigação clandestina feita por um ex-policial.Portanto, não existe dossiê algum, assim como não há contrato algum com arapongas.São mentirosas, além de contraditórias entre si, as informações e declarações de ex-policiais publicadas pela revista Veja e pelo jornal O Estado de S. Paulo.A Lanza decidiu hoje, em caráter unilateral, rescindir o contrato que mantém com a campanha do PT e comunicou essa decisão à Secretaria Nacional de Comunicação do PT.Com essa decisão, a Lanza se sente liberada para defender-se, em qualquer âmbito que julgue necessário, das falsas acusações que lhe tem sido impostas.
LANZA COMUNICAÇÃO
Luiz Lanzetta, presidente
Brasília, 5 de maio de 2010

domingo, junho 06, 2010

A liderança de Serra na região Sul,46%

Dilma lidera no Norte e Nordeste e Serra, no Sul e Sudeste, mostra Ibope.Petista lidera entre eleitores com renda de 1 a 2 salários mínimos.Liderança entre eleitores com renda acima de 5 salários é de Serra.Pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República aponta que Dilma Rousseff (PT) ganhou espaço entre os eleitores das regiões Norte/Centro Oeste e Nordeste. José Serra (PSDB) manteve a liderança nas regiões Sul e Sudeste. O levantamento foi encomendado pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S.Paulo".Em todo o país, a pesquisa apontou Dilma Rousseff e José Serra empatados. Os dois têm 37% das preferências e Marina Silva, 9%. Nove por cento dos entrevistados disseram que votarão em branco, nulo ou em nenhum candidato. Os indecisos somam 8%. O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 141 cidades do país entre os últimos dias 31 de maio e 3 de junho. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foi a primeira pesquisa feita pelo Ibope depois da exibição de propagandas políticas do PT e do DEM.Dilma tem 43% das intenções de voto na região Norte/Centro Oeste, acima dos 34% do último levantamento do Ibope, em abril. Na mesma região, Serra passou de 33% para 31%, enquanto Marina Silva (PV) passou de 16% para 11%.Na região Nordeste, Dilma passou de 41% em abril para 47%. Serra tem 27% das intenções de voto, ante 33% em abril. Marina passou de 6% para 9%.Serra manteve a liderança no Sudeste, com 41% das intenções de voto, ante 44% verificados em abril. Dilma aparece em segundo lugar na região, com 33%, acima dos 28% da pesquisa anterior. Marina passou de 9% para 10%.A liderança também permaneceu com Serra na região Sul, com 46% das intenções de voto, ante 48% do levantamento anterior. Dilma passou de 24% para 26%, enquanto Marina foi de 8% a 6%.A pesquisa Ibope também mostrou que a intenção de voto em Dilma é maior entre os eleitores com renda de um a dois salários mínimos, enquanto Serra lidera entre os que ganham mais de cinco salários mínimos.Entre os eleitores com renda até um salário mínimo, Dilma tem 43% das intenções de voto, enquanto Serra tem 32% e Marina, 5%.Serra lidera entre os eleitores com renda entre um a dois salários mínimos, com 37% das intenções de voto. Dilma tem 35% das intenções, enquanto Marina tem 9%.Dilma e Serra aparecem empatados com 38% das intenções de voto entre os eleitores com renda de 2 a 5 salários mínimos. Marina tem 11%.Entre os eleitores com renda acima de cinco salários mínimos, Serra tem 42% das intenções de voto, enquanto Dilma tem 33%. Marina tem 12%.A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo número 13642/2010.

terça-feira, junho 01, 2010

Presidente do PSDB cobra Dilma sobre "ações sujas"

LEONARDO SOUZA DE BRASÍLIA
O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse em entrevista à Folha que pessoas contratadas pela campanha de Dilma Rousseff estão envolvidas em "ações sujas" e cobrou que a candidata petista venha a público "se explicar". Guerra disse que a ex-ministra não pode "se esconder, mais uma vez", como quando a Casa Civil produziu um dossiê para atacar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e a ex-primeira dama Ruth Cardoso. "Tem que dizer quem fez, quem paga, quem está cuidando desses dossiês", disse Guerra, referindo-se à papelada que supostamente foi produzida por um "grupo de inteligência" do comitê da campanha petista com o intuito de atacar o pré-candidato tucano a presidente, José Serra. Ele disse que os partidos que apoiam Serra (PSDB, DEM e PPS) vão se reunir amanhã para decidir quais medidas concretas poderão tomar nesse caso.
FOLHA - Como o sr. vê esse episódio?
SÉRGIO GUERRA - Essa questão não é nem com o Fernando Pimentel (um dos coordenadores nacionais da campanha de Dilma), nem com os aloprados, nem com a ministra Erenice Guerra (Casa Civil). É com a Dilma mesmo. Os aloprados de plantão, gente que montou uma fábrica de dossiês, estão a serviço da campanha dela, trabalhando para ela, em processos que nem nós nem o Brasil aceitam.
FOLHA - Na campanha de 2006, o PT também tentou comprar um dossiê contra o Serra.
GUERRA* - É o modus operandi deles. A montanha de dinheiro que apareceu para ajudar o candidato do PT em São Paulo até hoje ninguém sabe a origem dela. No episódio do dossiê contra a dona Ruth, a ministra Dilma desconversou, não explicou nada. Tem que dizer quem fez, quem paga, quem está cuidando desses dossiês. No nosso campo, não tem ninguém pensando em dossiê contra ninguém.
FOLHA - Esse chamado "grupo de inteligência" do PT acusa o PSDB de também manter uma estrutura de investigação na campanha, que seria coordenada pelo deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ).
GUERRA - O Marcelo Itagiba está disputando um mandato de deputado federal no Rio, não passa nem pela campanha do Serra. Está a quilômetros da campanha do Serra. Mentira pura, fraude, safadeza. Não tem nada disso.
A campanha deles já demonstrou para quem quisesse ver que não respeita a lei, que se utiliza de gente sem responsabilidade para fazer acusações de baixo nível e agora reúne gente para organizar dossiê contra candidatos que competem com eles. Isso é um absurdo, nós não aceitamos isso. Nós temos conduzido a nossa conversa com o PT em outro padrão. Divergência sim, mas no limite da convivência respeitosa.
FOLHA - O PSDB vai tomar alguma medida concreta contra isso?
GUERRA - Amanhã teremos reunião da bancada. Já conversei com o presidente do DEM (Rodrigo Maia) e do PPS (Roberto Freire). Nós não vamos deixar isso por menos. Mas o principal é que a candidata Dilma fale, explique e se justifique. Não dá para se esconder também nessa. Ela nunca explicou nada. Não se explicou no episódio da dona Lina [Vieira, ex-secretária da Receita Federal], não se explicou no caso do dossiê da Dona Ruth, no episódio do currículo [em que havia informação incorreta que Dilma havia completado mestrado na Unicamp]. É um padrão que ela está demonstrando. Vamos ver agora onde ela vai se esconder diante de um fato desse gravidade. Uma campanha organizando dossiê contra uma outra campanha, secreto, escondido, vergonhoso. Isso não pode perdurar. Nós não tratamos assim os nossos concorrentes. Não os tratamos como inimigos, mas como adversários. Do nosso ponto de vista, ganhar, perder faz parte da luta. Importante é que no final a democracia e o país melhorem. Não é promovendo ações sujas que o país vai progredir.

HENRIQUE BRIGA COM QUALQUER UM,MENOS COM GARIBALDI

Um belo discurso o do deputado Henrique Eduardo Alves. A demonstração da amizade entre os dois nós que somos amigos sabemos muito bem.A festa em comemoração aos 40 anos de vida pública dos peemedebistas Garibaldi Alves (PMDB) e Henrique Alves (PMDB), na tarde desta sexta-feira (28), o deputado federal, líder do PMDB na Câmara Federal, reafirmou que a parceria com o primo continua “mais sólida do que nunca” e que não há possibilidade de rompimento entre os dois. “Eu posso brigar com qualquer pessoa, mas com o meu irmão Garibaldi nunca”, afirmou o parlamentar.Henrique disse também que caminhará com o senador Garibaldi campanha afora pelo menos três vezes por semana. Em algumas ocasiões os dois peemedebistas estarão em palanques separados, o deputado acompanhando a candidatura à reeleição do governador Iberê e o senador apoiando a então candidata do DEM, Rosalba Ciarlini. “Vou roubar Garibaldi nesses dias e aí faremos nossa caminhada juntos”, assinalou.Em seu discurso, Henrique Alves fez uma retrospectiva dos 40 anos de vida pública, lembrou do pai Aluísio Alves, da fase em que seus familiares foram cassados pela Ditadura Militar e também das passagens que protagonizou durante os 10 mandatos de deputado federal.Sua festa foi muito bonita a presença de Michel Temer e varios ministros, a senadora Rosalba,o Governador Ibêre e o candidato Carlos Eduardo,José Agripino e Wilma de Faria, vários deputados, destacando Luiz Almir e Walter Alves. Henrique merece a festa pois é um brigador pelo desenvolvimento do Rio Grande do Norte.

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