PDT oficializou apoio à petista em convenção e vai integrar a coligação.Dilma citou Darcy Ribeiro, Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. Dilma discursa durante convenção do PDT ao lado Aloizio Mercadante, do vereador Netinho, do ministro Carlos Lupi e da ex-prefeita de São PauloMarta Suplicy. A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, evocou líderes trabalhistas do passado durante a convenção nacional do PDT neste sábado (12), em São Paulo, que oficializou apoio à candidatura da petista. Com isso, o partido passa a integrar a coligação que terá Dilma como candidata.Dilma leu um discurso em que citou Darcy Ribeiro, Getúlio Vargas, João Goulart e Leonel Brizola. Ela afirmou que leria o texto para "controlar a emoção". No fim, disse que Lula deu continuidade ao projeto de Brizola e afirmou que quer governar com "a força do povo", tema da campanha presidencial de Lula à reeleição em 2006.
"Brizola (quando voltava do exílio) certa vez disse que ia para a legalidade com a força do povo. Em 2006, Lula cunhou a expressão é Lula de novo com a força do povo. É justamente com essa força do povo que hoje estamos aqui nos comprometendo. Essa força que vai permitir que façamos um governo mais avançado, para todos os brasileiros. (...) Eu tenho muita alegria de estar aqui hoje e receber esse apoio de vocês de mais uma vez registrar essa aliança entre PDT e PT. Essa aliança que vai vencer de novo com a força do povo."Dilma, que começou sua carreira política no PDT, iniciou o discurso citando que o governo hoje está "realizando as esperanças e lutas do nosso querido Darcy Ribeiro" e em seguido falou sobre "um grande brasileiro que está presente nas tradições do trabalhismo", Getúlio Vargas.Ele deu grandes contribuições para a construção de um Brasil moderno. Já houve quem disse que o getulismo não devia ser olhado nem observado no que se refere à questão histórica. Não se vira a página da história de quem nos deixou a Petrobras, o BNDES, o salário mínimo e a proteção dos trabalhadores."Em seguida, citou João Goulart, que "propôs o progresso com Justiça e o desenvolvimento com mais igualdade". "Esse é o nosso novo modelo de desenvolvimento. Essas reformas de base mais do que nunca são uma necessidade em nosso país e nós estamos levando-as em frente", afirmou a ex-ministra.Por fim, discursou sobre Brizola, fundador do PDT. "Ele foi afastado e perseguido pelo golpe, mas voltou ao Brasil e ajudou a fortalecer a democracia. Ele sempre defendeu o interesse nacional e sempre considerou que a causa da educação era fundamental para a emancipação definitiva de nosso povo. Por isso podemos dizer que somos uma continuidade desse processo", disse.Após discursar, Dilma saiu do palanque antes mesmo do fim do evento para ir à convenção do PMDB, que acontece em Brasília, para oficializar a indicação de Michel Temer como vice-presidente.Na convenção, o PDT também comemorou os 30 anos do partido. Praticamente todos os discursos lembraram de Leonel Brizola. Entre os presentes estava o filho do ex-presidente João Vicente Goulart, filho do ex-presidente João Goulart.O apoio foi oficializado no fim da convenção, com uma votação por aclamação. Compareceram líderes pedetistas de todo o país, entre eles o presidente licenciado do partido e ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, e os senadores Osmar Dias (PR) e Waldez Góes (AP)."Que bom que escolhemos o dia 12, dia dos namorados, para casar com a ministra Dilma, com a construção de um Brasil decente", afirmou o senador Waldez Góes.Militantes do PDT seguram faixa de apoio a Dilma (Foto: Mariana Oliveira / G1)Paulinho, em sua fala, aproveitou para pedir ao presidente Lula, que ao não vete o aumento de 7,7% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. Ele disse ainda que pode ajudar a negociar uma alternativa ao fator previdenciário. "O aumento vai ajudar aqueles que ajudaram o país crescer. (...) A gente sabe que dificilmente Lula teria condições de bancar o fim do fator previdenciário, mas me coloco à disposição para negociar."Lupi, foi quem comandou as apresentações na convenção e citou Brizola ao falar sobre a importância do apoio a Dilma. "É a ministra que articula todas as políticas públicas, é a executiva que o presidente tem para ser o sucesso que é. O Brizola, lá de cima, olha para a gente e diz que valeu a luta de uma mulher que não se curvou, que vai dizer ao povo que chegou a hora de uma mulher tomar o rumo desse país."Governo e Senado por SPA ex-ministra Dilma Rousseff chegou à convenção do PDT acompanhada do candidato ao governo de São Paulo pelo PT, senador Aloizio Mercadante, e da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy. No palanque estava o cantor e vereador Netinho de Paula, do PC do B, que será candidato ao Senado pela coligação com o PT. Antes de Dilma entrar no palanque, Netinho chegou a cantar um pagode e foi acompanhado por militantes.Mercandante falou após Dilma e disse que, se for eleito, em seu governo "professor não vai ser tratado com cassetete de borracha", em menção ao confronto entre professores e policiais ocorrido em São Paulo durante a gestão de José Serra. Em São Paulo, Mercadante disputa com Geraldo Alckmin, candidato do PSDB.O PDT paulista é quem vai indicar o vice de Mercadante. O nome mais cotado é o deputado estadual Major Olímpio, mas a decisão só deve ser tomada nas próximas semanas.
"Brizola (quando voltava do exílio) certa vez disse que ia para a legalidade com a força do povo. Em 2006, Lula cunhou a expressão é Lula de novo com a força do povo. É justamente com essa força do povo que hoje estamos aqui nos comprometendo. Essa força que vai permitir que façamos um governo mais avançado, para todos os brasileiros. (...) Eu tenho muita alegria de estar aqui hoje e receber esse apoio de vocês de mais uma vez registrar essa aliança entre PDT e PT. Essa aliança que vai vencer de novo com a força do povo."Dilma, que começou sua carreira política no PDT, iniciou o discurso citando que o governo hoje está "realizando as esperanças e lutas do nosso querido Darcy Ribeiro" e em seguido falou sobre "um grande brasileiro que está presente nas tradições do trabalhismo", Getúlio Vargas.Ele deu grandes contribuições para a construção de um Brasil moderno. Já houve quem disse que o getulismo não devia ser olhado nem observado no que se refere à questão histórica. Não se vira a página da história de quem nos deixou a Petrobras, o BNDES, o salário mínimo e a proteção dos trabalhadores."Em seguida, citou João Goulart, que "propôs o progresso com Justiça e o desenvolvimento com mais igualdade". "Esse é o nosso novo modelo de desenvolvimento. Essas reformas de base mais do que nunca são uma necessidade em nosso país e nós estamos levando-as em frente", afirmou a ex-ministra.Por fim, discursou sobre Brizola, fundador do PDT. "Ele foi afastado e perseguido pelo golpe, mas voltou ao Brasil e ajudou a fortalecer a democracia. Ele sempre defendeu o interesse nacional e sempre considerou que a causa da educação era fundamental para a emancipação definitiva de nosso povo. Por isso podemos dizer que somos uma continuidade desse processo", disse.Após discursar, Dilma saiu do palanque antes mesmo do fim do evento para ir à convenção do PMDB, que acontece em Brasília, para oficializar a indicação de Michel Temer como vice-presidente.Na convenção, o PDT também comemorou os 30 anos do partido. Praticamente todos os discursos lembraram de Leonel Brizola. Entre os presentes estava o filho do ex-presidente João Vicente Goulart, filho do ex-presidente João Goulart.O apoio foi oficializado no fim da convenção, com uma votação por aclamação. Compareceram líderes pedetistas de todo o país, entre eles o presidente licenciado do partido e ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, e os senadores Osmar Dias (PR) e Waldez Góes (AP)."Que bom que escolhemos o dia 12, dia dos namorados, para casar com a ministra Dilma, com a construção de um Brasil decente", afirmou o senador Waldez Góes.Militantes do PDT seguram faixa de apoio a Dilma (Foto: Mariana Oliveira / G1)Paulinho, em sua fala, aproveitou para pedir ao presidente Lula, que ao não vete o aumento de 7,7% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo. Ele disse ainda que pode ajudar a negociar uma alternativa ao fator previdenciário. "O aumento vai ajudar aqueles que ajudaram o país crescer. (...) A gente sabe que dificilmente Lula teria condições de bancar o fim do fator previdenciário, mas me coloco à disposição para negociar."Lupi, foi quem comandou as apresentações na convenção e citou Brizola ao falar sobre a importância do apoio a Dilma. "É a ministra que articula todas as políticas públicas, é a executiva que o presidente tem para ser o sucesso que é. O Brizola, lá de cima, olha para a gente e diz que valeu a luta de uma mulher que não se curvou, que vai dizer ao povo que chegou a hora de uma mulher tomar o rumo desse país."Governo e Senado por SPA ex-ministra Dilma Rousseff chegou à convenção do PDT acompanhada do candidato ao governo de São Paulo pelo PT, senador Aloizio Mercadante, e da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy. No palanque estava o cantor e vereador Netinho de Paula, do PC do B, que será candidato ao Senado pela coligação com o PT. Antes de Dilma entrar no palanque, Netinho chegou a cantar um pagode e foi acompanhado por militantes.Mercandante falou após Dilma e disse que, se for eleito, em seu governo "professor não vai ser tratado com cassetete de borracha", em menção ao confronto entre professores e policiais ocorrido em São Paulo durante a gestão de José Serra. Em São Paulo, Mercadante disputa com Geraldo Alckmin, candidato do PSDB.O PDT paulista é quem vai indicar o vice de Mercadante. O nome mais cotado é o deputado estadual Major Olímpio, mas a decisão só deve ser tomada nas próximas semanas.
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