TRIBUNA DO NORTE
O Governo do Estado pretende investir R$ 962,3 milhões no Rio Grande do Norte em 2012, de acordo com a proposta orçamentária elaborada pelo Executivo e que deve ser aprovada pelos deputados estaduais até o dia 15 de dezembro. A soma não contempla os valores destinados aos demais Poderes (se acoplarmos Assembleia Legislativa, Ministério Público e Tribunal de Justiça o total passa a ser superior a R$ 1 bilhão), mas já se sabe que o cálculo representa 10,24% da receita estimada para o próximo ano e é inferior ao previsto para 2011, que foi de R$ 1,6 bilhão. A estimativa realizada pelo governo anterior é considerada "fantasiosa" pelo atual, uma vez que dos R$ 1,3 bilhão previstos para investimentos oriundos de convênios, apenas R$ 92,5 milhões (ou 6,7%) foram executados.
"Nós optamos por não fazer um discurso suntuoso e sim estar e acordo com a realidade e com a efetiva perspectiva para o ano que vem. Nossa intenção foi pôr no OGE o que realmente se possa consolidar", destacou o secretário do Planejamento e das Finanças (Seplan), Obery Rodrigues. Ele assinalou que os critérios utilizados para a elaboração do orçamento de 2012, no que diz respeito a investimentos, levaram em consideração os compromissos essenciais, como é o caso de pessoal (crescimento vegetativo em torno de 7%), o pagamento de dívidas, além das transferências para os municípios, que retiram dos cofres do Executivo estadual vultosas somas.
A Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) detém a maior parcela dos recursos voltados para investimentos. A pasta que era capitaneada pelo vice-governador Robinson Faria (PSD) foi contemplada com R$ 179 milhões, quase 18,6% de todo o aporte projetado. Soma considerável da verba direcionada a investimentos na Semarh será para construção e ampliação de adutoras e para a recuperação de barragens e açudes. Há ainda um valor destinado para a recuperação ambiental do rio Potengi. O secretário Obery explicou que a estimativa otimista da Semarh é em face da expectativa de convênios advindos do Governo Federal, que são muitos.
Obery afirma que previsões para 2012 são mais realistas
Os dados apresentados pelo Governo do Estado, por intermédio do secretário Obery Rodrigues (Planejamento e Finanças), à TN, comprovam haver um orçamento de fato fictício nos últimos anos. Se estima para investimentos muito além do que tem se consolidado. O exemplo mais gritante é exatamente retirado dos cálculos entre o que foi estimado para este ano e o que até agora se consolidou, como mostramos acima.
Um relatório iniciado em 2007 corrobora a informação do titular da Seplan. Naquele ano a previsão era de investimentos da ordem de R$ 441 milhões, quando apenas R$ 91,6 milhões (22,9%) se consolidaram. Quadro semelhante pode ser observado em 2008 (dos R$ 581,9 milhões previstos apenas R$ 133,2 milhões foram realizados); em 2009 (previsto R$ 741,5 milhões e consolidado R$ 179 milhões); em 2010 (761,6 milhões previstos e R$ 265,4 milhões executados).
Esse gráfico chamou a atenção do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que recomendou ao Estado que adote critérios mais realistas na estimativa dos convênios. É como se o Governo contasse com as chamadas transferências voluntárias da União e estas não estivessem chegando aos cofres do Rio Grande do Norte. "Nos preocupamos em dar esse panorama mais real". Obery explicou ainda que é mais salutar para o Poder Público incorporar ao orçamento recursos porventura conquistados durante o exercício financeiro de determinado ano do que prevê-los sem ter qualquer sinal efetivo de consolidação.
DER está entre maiores orçamentos
Na lista dos dez maiores orçamentos para investimentos estão o Departamento de Estradas e Rodagens do RN (DER/RN), com R$ 107,8 milhões; a Secretaria de Infraestrutura (SIN) - com R$ 82,6 milhões; a Secretaria de Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), com R$ 59,8 milhões; a Secretaria de Turismo (Setur), com R$ 59,2 milhões; a Companhia de Habitação e Desenvolvimento Urbano (Cehab), com R$ 46,9 milhões; Secretaria de Tributação (SET), R$ 24,7 milhões; Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), com R$ 22,9 milhões. A Sesed priorizou a instalação de unidades de segurança pública e estimou R$ 7,8 milhões para executá-las. R$ 3,1 milhões tem destino à aquisição de novos veículos e renovação da frota da pasta.
Chama atenção o fato de a Secretaria de Saúde Pública (Sesap) não figurar entre os maiores beneficiados com recursos para investimentos. O montante para a pasta é de R$ 35,4 milhões, dentre os quais R$ 18,1 milhões tem por fim a construção, reforma e ampliação de unidades hospitalares.
Em setembro passado, quando da elaboração do OGE, o governo já vinha lamentando a escassez dos recursos com fim de investir no Estado. O secretário Paulo de Tarso Fernandes, chefe do Gabinete Civil à época, enfatizava que é neste item que fica "a sobra" das despesas prioritárias e essenciais em relação ao total da receita. Ele lembrava que de uma arrecadação estimada em R$ 7,1 bilhões (recursos próprios do tesouro) somente R$ 40 milhões foram destinados para investir em novas obras, projetos e ações governamentais. Esse valor corresponde a 0,5% do orçamento para 2012.
Obery Rodrigues observou que o Governo pretende fazer um esforço para a obtenção de recursos de outras fontes e continuar se comprometendo em reduzir o custeio. "Estamos avançando no entendimento para realizar esse projeto de modernização de gestão. Tornar a máquina mais eficaz, prestar melhores serviços com menos despesas", assinalou o titular da Seplan.
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O MOSSOROENSE
Apesar de reafirmar que o PSD é independente em relação ao grupo que ocupa as dependências da Prefeitura de Mossoró e a oposição, Francisco José Júnior afirma que a maioria do partido prefere a segunda opção na conjuntura atual. "Existe um sentimento de oposição entre os membros de nosso partido, mas isso não quer dizer que apoiaremos uma candidatura de oposição", frisou.
Sobre 2012, a única certeza do presidente da Câmara Municipal é de que o PSD estará unido. "Não terá essa história de o vereador Jório Nogueira ir para um lado e eu para outro. Estaremos unidos. Vamos marchar juntos. Essa é a única certeza no PSD", frisou.
O presidente da Câmara Municipal informou que esteve reunido esta semana com o vice-governador Robinson Faria, presidente estadual do PSD. Francisco José Júnior disse que o encontro foi para reafirmar que continua seguindo a liderança de Robinson e o acompanha no rompimento com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). "O nosso presidente quis saber do cenário político em Mossoró e disse que a cidade é prioridade para as eleições do próximo ano. Ele também nos garantiu que teremos liberdade para formar as alianças que desejarmos. Para Robinson, Mossoró é prioridade", declarou.
De acordo com Francisco José Júnior, o vice-governador estará em Mossoró duas vezes num período de dez dias. Primeiro, ele vem no dia 2 de dezembro e virá à cidade fazer uma palestra sobre a experiência parlamentar dele dentro da programação que marcará a instalação da Escola Legislativa em Mossoró. Já no dia 12, ele será o destaque da convenção do diretório municipal do PSD em Mossoró.
Editor de Política
Capotagem próximo a cidade de São Rafael mata motorista e filho de deputado estadual
O jovem Gustavo Queiroz conduzia uma Hillux quando perdeu o controle e capotou a caminhonete
O acidente ocorrido na entrada da cidade de São Rafael, mais precisamente na curva conhecida como "Curva da Morte", também vitimou o motorista João Batista de Araújo, de 31 anos, e outros dois rapazes conhecidos até o momento apenas como Carlos Alberto e Márcio saíram feridos. As vítimas estavam em uma caminhoneta Hillux, de placa NNQ-1218/RN, de cor prata, que era conduzido por Gustavo Retlen. Os ocupantes do carro se dirigiam para uma vaquejada em São Rafael/RN.
Ao sair da pista na curva perigosa, na entrada de São Rafael, o carro colidiu com um poste. Gustavo e João Batista tiveram morte instantânea.
A vítima Carlos Alberto foi socorrida por um popular que passava no local no momento do acidente, e Márcio foi levado pela ambulância de São Rafael/RN, em estado grave para a cidade de Mossoró. Ele tinha um profundo corte na cabeça. Márcio foi arremessado trinta metros do local da colisão.
As vítimas tinham acabado de sair da Delegacia de Polícia de São Rafael, onde Gustavo teria ido entrar em contato com o comandante do destacamento, o cabo Agenor.
A polícia informou que o motorista entregou as chaves do carro para Gustavo depois de muita insistência.
O Corpo de Bombeiros de Caicó foi acionado para retirar Gustavo das ferragens.
O corpo do estudante Gustavo Queiroz foi velado na tarde de ontem na capela do Cemitério Morada da Paz, em Emaús.
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Pesquisa realizada no município de Pedro Avelino aponta vantagem da ex-prefeita Neide Suely
18 de Novembro de 2011Terceiro Melo, forte empresário do setor ceramista potiguar
O presidente do Sindicato da Indústria Cerâmica do Estado do Rio Grande do Norte (SINDICER/RN), Pedro Terceiro de Melo, explica que hoje o Estado gera mais de 4.800 empregos no setor. Em 2001, o Rio
Grande do Norte contava com 220 cerâmicas em atividade, responsáveis por uma
produção mensal de 82 milhões de peças. Hoje, segundo dados do perfil do
setor cerâmico de 2008, elaborado pelo SENAI, há 159 indústrias em
funcionamento, com uma produção de 86,5 milhões de peças por mês,
divididos entre telhas, tijolos, lajotas e casquilhos. Confiram.
Terceiro Melo - A indústria cerâmica do Estado avançou muito nos últimos anos em virtude de um planejamento cuja meta principal era o envolvimento dos empresários potiguares em torno das melhorias dos processos de produção. Em 2001, o Rio Grande do Norte contava com 220 cerâmicas em atividade, responsáveis por uma produção mensal de 82 milhões de peças. Hoje, segundo dados do perfil do setor cerâmico de 2008, elaborado pelo SENAI, há 159 indústrias em funcionamento, com uma produção de 86,5 milhões de peças por mês, divididos entre telhas, tijolos, lajotas e casquilhos. Isso representa um aumento de 4,5% , sem considerarmos a queda de aproximadamente 28% no número de empresas em atividade no Estado.
O VALE DO APODI - (se cresceu) O que representa esse aumento de produção para a economia do Estado?
Terceiro Melo - Segundo a pesquisa elaborada pelo SENAI, há ainda um mercado consumidor em expansão no RN da ordem de 38%. Além disso, os novos programas de habitação dos governos estadual e federal prometem aumentar ainda mais o consumo de cerâmica vermelha. Consequentemente, mais empregos serão criados melhorando a economia potiguar.
O VALE DO APODI - Presidente, visto que o ramo de cerâmica ajuda o Estado na geração de emprego e renda, existe algum tipo de parceria do governo em prol da indústria cerâmica potiguar?
Terceiro Melo - Por enquanto o Governo do Estado não possui parcerias diretas com o setor cerâmico nesse ponto. Todavia, há empresas que possuem projetos de pesquisas de melhoria de processos e produtos junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do RN (Fapern) coordenadas pela UFRN e desenvolvidas em parceria com o SENAI RN. Essas iniciativas são privadas, mas as melhorias alcançadas serão divulgadas visando o desenvolvimento do setor cerâmico potiguar.
O VALE DO APODI - Nessa questão, o que mais lhe preocupa?
Terceiro Melo - Ainda não temos preocupação em relação a isto, pois tanto o Governo do Estado quanto o Sindicato da Indústria Cerâmica do RN estão sempre abertos a instituir uma parceria.
O VALE DO APODI - Presidente, sabemos que a preocupação com a questão do meio-ambiente é global. Sabemos também que a indústria cerâmica retira da natureza a matéria-prima para transformá-la em produtos cerâmicos, a exemplo do barro, da argila e da madeira. O que está sendo feito para preservar o meio-ambiente e não agredir, indiscriminadamente, o ecossistema?
Terceiro Melo - A preocupação com o meio-ambiente sempre foi prioridade na minha gestão enquanto presidente do Sindicer. Produzir com consciência ambiental é uma exigência não só dos governos, mas também dos consumidores que, cada vez mais, se importam com a origem do produto. Atualmente, um grupo de empresas ligadas ao Sindicato contratou uma empresa para a prestação de assessoria ambiental. Além disso, a Associação dos Ceramistas do Vale do Açu (ACEVALE) plantou, nos últimos dois anos, mais de 12 mil mudas naquela região, visando a reposição de árvores. Pesquisas buscando novas fontes de combustível, maior eficiência da queima e a melhoria na matéria-prima estão sendo realizadas, também focando a diminuição do consumo de argila e lenha.
O VALE DO APODI - Hoje, a produção de cerâmica potiguar atende a toda a demanda do Estado?
Terceiro Melo - Por enquanto não. O mercado potiguar ainda consome 38% de cerâmicas vindas de outros estados, segundo o levantamento do Perfil do Setor Cerâmico de 2008.
O VALE DO APODI - A produção cerâmica do RN é comercializada para quais estados?
Terceiro Melo - Normalmente ela é dirigida para os estados de Pernambuco e Alagoas
O VALE DO APODI - Quantas cerâmicas existem no RN e quantos empregos a indústria da cerâmica gera em todo o território potiguar?
Terceiro Melo - Hoje, as 159 indústrias em atividade no Estado geram mais de 4.800 empregos, segundo a pesquisa do Perfil do Setor Cerâmico de 2008.
O VALE DO APODI - Quais os principais problemas enfrentados pelos empresários da indústria cerâmica do RN?
Terceiro Melo - A tendência do mercado em adquirir produtos certificados e produzidos de acordo com as normas ambientais pode vir a prejudicar a produção do Estado, uma vez que a maioria das empresas ainda não está adequada às novas exigências. Isso pode levar a uma entrada ainda maior de produtos de outros estados no mercado potiguar, prejudicando a produção e a geração de emprego.
O VALE DO APODI - O que os empresários do setor cerâmico têm feito para a preservação do meio ambiente?
Terceiro Melo - O Sindicer tem mostrado aos empresários a importância de estar em sintonia com uma produção ecologicamente correta. Por enquanto, apenas um grupo com menos de 20 ceramistas buscou auxílio profissional para adequar sua produção dentro das exigências dos órgãos ambientais do Estado. Entre elas estão a criação, por cada empresa, de um viveiro de mudas para reflorestamento e a disponibilização de 20% de sua área para reserva nativa.
Pelos dados preliminares do Censo 2010, divulgado nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento mensal dos domicílios potiguares é de R$ 1.678,00 por mês, enquanto uma família do Estado vizinho do Ceará recebe cerca de R$ 1.417,00.
Por esses dois indicadores se dimensiona a assimetria social do Estado, evidenciando a concentração de riqueza. Houve uma queda na avaliação do Gini, indicador que mede a distribuição de renda, que era de 0,597 para 0,531 nos últimos dez anos no Rio Grande do Norte. O Estado perdeu nove posições, afastando-se de Santa Catarina, Estado com melhor distribuição de renda do país.
De acordo com a avaliação do coordenador do IBGE no RN, Aldemir Freire, o resultado é um diagnóstico de como alguns outros Estados avançaram mais que o RN. No Ceará, por exemplo, o índice elevou o Estado para dez posições superiores à da última década.
Em geral, os números são um retrato da realidade brasileira apontada pelo Censo.
Segundo os indicadores, mesmo com tímidos avanços nos números, o Brasil ainda continua um país desigual. Os brasileiros mais ricos têm renda 39 vezes maior que os mais pobres.
Os melhores percentuais para o desenvolvimento do Estado apontam melhorias no que diz respeito às moradias. Pouco mais de 40% das residências já dispõem de saneamento básico adequado, motivo para comemorar, uma vez que esse percentual era de 36%. Ainda assim, o leque de saneamento é menor que do Brasil. O indicador saltou de 56,5% para 61,8%, aumentando em 5,3 pontos percentuais.
São consideradas condições adequadas de saneamento o fornecimento de água por rede geral, o esgotamento sanitário por rede geral ou fossa séptica e o lixo coletado direta ou indiretamente.
Pelo mapeamento realizado pelo IBGE, o perfil do cidadão potiguar é composto de pardos (que, pela primeira vez, superou o número de pessoas que se declaravam brancas) com renda média de R$ 543,00. Na grande maioria formada pela faixa etária dos 31,5 anos, mora em casa própria montada com os principais aparelhos eletroeletrônicos e ainda tem computador e acessa à Internet.
Atualmente na Liga Norte-Riograndense Contra o Câncer existem 1.200 pacientes se tratando do câncer do mama.
Mais informações sobre o Outubro Rosa, no site: www.ligacontraocancer.com.br
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No geral, não há um único índice social ou econômico em Mossoró que não tenha melhorado de forma substancial neste "boom" de crescimento que a cidade vem experimentando. A cidade investe 30% de sua receita em saúde. Além disso, uma lei municipal intitulada "Responsabilidade Educacional" obriga o governante a investir um mínimo de 30% em Educação. Ou seja, quase dois terços da receita municipal são destinados para Educação e Saúde.
Mossoró tem uma das maiores médias brasileiras de unidade básicas de saúde para grupos de habitantes. Existe uma UBS para cada grupo de 5 mil habitantes. Na Educação, os índices de medição de rendimento na educação básica, o IDEB, são em sua totalidade melhores que o do Estado e na maioria dos grupos maiores que o Nordeste.
Já quando se tratam das obras de infraestrutura que Mossoró ganhou nos últimos anos, nenhuma se destaca tanto como o Complexo Viário da Abolição. A obra consiste na duplicação e iluminação de toda a rodovia federal que circunda a cidade. São 17 quilômetros de extensão. Terá cinco viadutos interligando a cidade com as principais saídas para outros municípios. O Complexo está sendo construído com recursos do governo federal, num total de 57 milhões de reais, com a parceria do governo do Estado.
A cadeia produtiva do petróleo também é apontada como um importante fator da geração de rendas mais abastadas no seio familiar dos mossoroenses, pois a cidade ainda hoje permanece sendo um dos locais de onde mais se tem a extração de petróleo em terra no Brasil. Ganhando melhor, as pessoas que trabalham diretamente para a Petrobras ou que são contratadas por empresas terceirizadas prestadoras de serviço à estatal, formam uma classe média com poder de compras. Contudo, a receita do crescimento não está só na esfera da renda particular de quem trabalha e é bem remunerado, pois, os investimentos públicos provindos dos royalties pagos à prefeitura acabam sendo determinantes para o avanço do município em áreas como infraestrutura urbana, saúde e educação.
Industrialização e Fruticultura são outros segmentos que alavancam a economia
Entre os fatos que mostram o embalo do crescimento está o pólo industrial. Grandes indústrias investem com perspectiva de boa lucratividade em solo mossoroense. As políticas públicas melhoram a infraestrutura para atrair mais empresas e empregos e assim, engordar o PIB (Produto Interno Bruto), hoje estimado em mais de 2 bilhões e 700 milhões de reais ao ano.
Nos últimos anos, são condomínios, indústrias, estabelecimentos comerciais que estão mudando o cenário urbano de Mossoró. A verticalização demonstra o crescimento do setor imobiliário e o apetite das construtoras pelo recém descoberto mercado local. Quem observa Mossoró, na atualidade, logo verifica que até o horizonte dá indícios da expansão da cidade, através da sua verticalização.
O incentivo à industrialização, graças à execução do Programa de Desenvolvimento Econômico de Mossoró, PRODEM, é responsável por fazer a cidade registrar a abertura de 31 indústrias e por criar 15.500 empregos.
Outro segmento que constitui um dos filões da economia local é a fruticultura tropical irrigada. O destaque fica com o melão. O Rio Grande do Norte é responsável por 90% da produção brasileira da fruta que é exportada.
Progresso econômico da cidade é reconhecido pela classe empresarial
Gente que movimenta o comércio, grandes redes de supermercados, lojas de departamento já se instalaram em Mossoró. "Com o crescimento verificado em Mossoró nos últimos anos, antigos comerciantes tiveram que se modernizar e investir em infraestrutura, qualificação profissional para ter competitividade de disputar com as grandes marcas que se instalaram por aqui e acreditaram no dinamismo econômico de Mossoró. A publicação da Veja é mais um reconhecimento do potencial de desenvolvimento da cidade em vários segmentos econômicos", destacou Alexandrino Lima, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico do município e presidente da ACIM, Nilson Brasil, o fato de Mossoró está se destacando como uma das cidades brasileiras que prosperam rapidamente, é mais uma forma de reconhecimento de que o governo municipal está no rumo certo. "O crescimento de Mossoró é uma afirmação do potencial econômico da cidade e das ações que o município vem desenvolvendo em razão das políticas públicas implantadas. São índices mostrados por instituições de credibilidade que nos dá mais satisfação de residir aqui. O distrito industrial que é um dos pólos de crescimento da cidade é resultado de políticas públicas bem definidas que atraem empresas e geram rendas. Temos várias atividades econômicas que dão oportunidade de carreira com excelente remuneração aqui em Mossoró. A indústria do petróleo, a fruticultura, a construção civil, dentre outras, estão aí para concluir isso", explicou Nilson Brasil, secretário de Desenvolvimento Econômico do Município.
Com quase 23 anos investindo em solo mossoroense no âmbito da construção civil, o empresário Jorge do Rosário, da REPAV, apresenta satisfação em vivenciar esse período no qual a cidade está em pleno vapor de crescimento. "Estou muito feliz com esse crescimento econômico da cidade, sobretudo, porque sou mossoroense. A REPAV tem quase 23 anos de existência e somos de certa forma, co-participantes desse desenvolvimento especialmente no ramo da construção civil que alavanca também outros setores da economia. Os empresários do segmento imobiliário têm apostado no potencial da cidade. A participação da classe empresarial cria atividades econômicas e gera vagas. Esse ramo, além de oferecer emprego a diversas camadas sociais desde o servente ao engenheiro. A construção civil tem movimentado os setores de móveis planejados e material de construção, a título de exemplo", disse.
Se o fortalezense precisava de uma boa ação que o motivasse a parar de fumar, ele teve, ontem, essa oportunidade. Através da série " Brasil Sem Cigarro", apresentada pelo Dr. Drauzio Varella e exibida no "Fantástico" pela Rede Globo. Zeca Camargo e Drauzio Varella comandaram neste sábado, da Praça do Ferreira, a campanha, ouvindo da população os relatos de quem conseguiu sair da dependência e de quem está propenso a fazer o mesmo.
Para o apresentador do "Fantástico", Zeca Camargo fazer com que as pessoas apresentem seus testemunhos, mostrando que estão engajadas nesse propósito que é largar o cigarro, é o objetivo da série. "Falar sobre saúde todo mundo se interessa e quer participar. O público de Fortaleza, assim como de outras capitais, está atento e quer se cuidar. Deixar o cigarro é obrigação para quem deseja ter uma vida saudável", disse o apresentador da Globo.
O médico Drauzio Varella afirma que a receita para abandonar o vício do cigarro, primeiro é que exista o comprometimento do fumante em largar. "É fundamental marcar uma data e cumprir. Não adianta só dizer que vai parar. O fumante sempre quer parar, mas vai adiando, adiando, porquê não é fácil, se assim fosse, ele pararia no ato. Ele sofre quando para e ninguém gosta de sofrer, mas é um sofrimento por um curto espaço de tempo e que ele pode supera perfeitamente", acrescentou.
Com relação à série "Brasil Sem Cigarro", o Dr. Drauzio acredita que conseguirá o objetivo da mesma que é mostrar o que é o cigarro. " Fumar é uma dependência de droga e é isso que queremos combater. Motivar aos que realmente estão com vontade de parar de fumar. Dar a eles um estímulo, pois largar o cigarro, contagia. Quando se tem um parente ou amigo que parou, você fumante pensa também que deve deixar de fumar", explicou.
Hábito
Varella diz ainda que a série quer apagar também a ideia de que fumar é um hábito. Os não fumantes também devem procurar alertar, principalmente os mais jovens, a não experimentar o cigarro e falar que o fumo é prejudicial, já que é fácil criar a dependência",finalizou.
Quando Zeca Camargo e Drauzio Varella subiram ao palco improvisado, instalado na Praça do Ferreira, o público presente recepcionou os dois com muitos aplausos.
O advogado aposentado José Nunes Barroso, de 81 anos, deu seu depoimento sobre como conseguiu parar de fumar, ele que foi fumante durante mais de 20 anos. "A receita é vontade", disse Barroso, que foi elogiado pelo apresentador da Globo e aplaudido.
O secretário de Saúde do Estado, Arruda Bastos presente ao evento, elogiou a iniciativa da Rede Globo em promover essa série nacional que vai trazer benefícios não só para a os fumantes, mas para a saúde no Brasil. No local estiveram funcionando tendas para realização de testes como de dependência à nicotina, verificação de pressão arterial, capacidade respiratória e teste de monóxido de carbono.
O Brasil Sem Cigarro promovida pela Rede Globo, tem o apoio do Serviço Social do Comércio - Sesc e do Instituto Nacional do Câncer. A série já esteve no RJ e Porto Alegre.
Investimento em tecnologia preventiva é ínfimo, dizem especialistas. Plano Nacional de Contingência nunca saiu do papel
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