A concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) marca a nova fase do setor aeroportuário, afirmou hoje (28) a presidenta Dilma Rousseff durante a cerimônia de assinatura do contrato entre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o consórcio vencedor. Segundo ela, construído e administrado pela iniciativa privada, o aeroporto abre uma oportunidade de desenvolvimento para o estado com a instalação de indústrias na região.
"O transporte de cargas é importante, porque beneficia as pessoas da região com a instalação de empresas e oferta de emprego de qualidade. Com isso, o Rio Grande do Norte abre um novo caminho para o seu desenvolvimento", disse a presidenta.
Ela lembrou a disputa pela concessão de São Gonçalo do Amarante, cujo leilão realizado pela Anac em agosto atraiu investidores nacionais e internacionais. O lance final, oferecido pelo consórcio Inframérica, alcançou o valor de R$ 170 milhões - 228% maior que o lance mínimo.
A concessão vai valer por 28 anos, com possibilidade de ser renovada por mais cinco. O consórcio vencedor terá três anos para construção dos terminais de passageiros e de cargas, estacionamento público, pátio de aeronaves, torre de controle e infraestrutura para companhias aéreas, empresas comerciais e órgãos públicos. Já a pista de três quilômetros foi construída pelo Batalhão de Engenharia do Exército.
Em entrevista coletiva, a presidenta afirmou que o contrato entre o governo e a concessionária priorizará a mão de obra local. Além de assegurar o desenvolvimento e a criação de empregos na região, a contratação de trabalhadores locais "evita muitos problemas como demanda desenfreada por infraestrutura".
"Por todos os aspectos é fundamental assegurar esse desafio [de gerar empregos locais]", explicou.
Dilma Rousseff disse ainda que o Rio Grande do Norte é um local estratégico para o Brasil por ser um dos pontos mais próximos dos Estados Unidos e da Europa, e que as obras no Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante contribuirão para "o país se posicionar na questão da logística".
"Muitas empresas hoje no mundo, dos países desenvolvidos, estão com problemas de mercado. Então, a opção deles é vir para cá, e somos a favor de investimentos estrangeiros. Se a gente souber se comportar de acordo com os melhores interesses para o Brasil, vamos chegar lá."
Novas concessões - O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, explicou que o governo federal iniciou uma reestruturação completa do setor aeroviário, considerado fundamental para o desenvolvimento do país. Segundo ele, o aumento da renda e a queda no preço das passagens impulsionou o mercado, o que levou o governo a investir mais e melhor nos aeroportos. Além de São Gonçalo do Amarante, o governo prepara a concessão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (Campinas) e Brasília (DF).
"Estamos numa fase de reestruturação completa do setor para atender a população com qualidade. Queremos as melhores práticas de gestão e operação sem aumento de tarifa para os usuários nesses aeroportos", disse o ministro.
Alex RégisO deputado federal Henrique Eduardo Alves também esteve no aeroporto de São Gonçalo do Amarante
"O transporte de cargas é importante, porque beneficia as pessoas da região com a instalação de empresas e oferta de emprego de qualidade. Com isso, o Rio Grande do Norte abre um novo caminho para o seu desenvolvimento", disse a presidenta.
Ela lembrou a disputa pela concessão de São Gonçalo do Amarante, cujo leilão realizado pela Anac em agosto atraiu investidores nacionais e internacionais. O lance final, oferecido pelo consórcio Inframérica, alcançou o valor de R$ 170 milhões - 228% maior que o lance mínimo.
A concessão vai valer por 28 anos, com possibilidade de ser renovada por mais cinco. O consórcio vencedor terá três anos para construção dos terminais de passageiros e de cargas, estacionamento público, pátio de aeronaves, torre de controle e infraestrutura para companhias aéreas, empresas comerciais e órgãos públicos. Já a pista de três quilômetros foi construída pelo Batalhão de Engenharia do Exército.
Em entrevista coletiva, a presidenta afirmou que o contrato entre o governo e a concessionária priorizará a mão de obra local. Além de assegurar o desenvolvimento e a criação de empregos na região, a contratação de trabalhadores locais "evita muitos problemas como demanda desenfreada por infraestrutura".
"Por todos os aspectos é fundamental assegurar esse desafio [de gerar empregos locais]", explicou.
Dilma Rousseff disse ainda que o Rio Grande do Norte é um local estratégico para o Brasil por ser um dos pontos mais próximos dos Estados Unidos e da Europa, e que as obras no Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante contribuirão para "o país se posicionar na questão da logística".
"Muitas empresas hoje no mundo, dos países desenvolvidos, estão com problemas de mercado. Então, a opção deles é vir para cá, e somos a favor de investimentos estrangeiros. Se a gente souber se comportar de acordo com os melhores interesses para o Brasil, vamos chegar lá."
Novas concessões - O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, explicou que o governo federal iniciou uma reestruturação completa do setor aeroviário, considerado fundamental para o desenvolvimento do país. Segundo ele, o aumento da renda e a queda no preço das passagens impulsionou o mercado, o que levou o governo a investir mais e melhor nos aeroportos. Além de São Gonçalo do Amarante, o governo prepara a concessão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Viracopos (Campinas) e Brasília (DF).
"Estamos numa fase de reestruturação completa do setor para atender a população com qualidade. Queremos as melhores práticas de gestão e operação sem aumento de tarifa para os usuários nesses aeroportos", disse o ministro.
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