JORNAL ZERO HORA
A presidente Dilma Rousseff parece ter dado ouvidos ao seu consultor para melhora da gestão no governo, oempresário Jorge Gerdau, e deverá reduzir o número de pastas na reforma ministerial, marcada para o início do ano que vem, dizem fontes do governo. O assunto é tratado com a mais absoluta discrição dentro do Planalto e os ministros estão proibidos de falar a respeito. "A presidente reserva esse assuntoexclusivamente para ela", disse um ministro de Estado que preferiu manter o anonimato. Gerdau disse em discurso a empresários nesta semana que "é impossível administrar com 40 ministérios" (há 38 no Brasil). Ele coordena a Câmara de Gestão, Desempenho e Competitividade, um órgão consultivo para a melhora da eficiência do governo, composto por quatro empresários e quatro ministros. "A presidenta já começa a se movimentar no sentido de criar grupos de ministérios", declarou. Quem trabalha de perto com Dilma responde que "o Gerdau falou por ele próprio, não pelo governo". A reforma ministerial, prevista para o início do ano que vem, não será marcada apenas por cortes e demissões. O governo espera lançar até lá o Ministério da Micro e Pequena Empresa. A criação da nova pasta, no entanto, depende do Congresso Nacional, onde o projeto do novo ministério está parado há sete meses. O nome escolhido é da empresáriaLuíza Trajano.
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A senadora Ana Amélia Lemos repudiou, em entrevista ao programa "Gaúcha Atualidade" na manhã desta segunda-feira, as mais recentes declarações do colega de partido Jair Bolsonaro (PP-RJ) sobre a sexualidade da presidente Dilma Rousseff.Ela informou que pediu ao departamento da mulher progressista que fizesse uma moção de repúdio ao depoimento e classificou a atitude como "agressiva, intempestiva e desrespeitosa".Eu queria saber do Bolsonaro que, se fosse um homem o presidente da República, ele ousaria tal covardia. Ele ultrapassou todos os limites do tolerável; é inaceitável de todos os aspectos — opinou a senadora.Na semana passada, o deputado questionou a sexualidade de Dilma Rousseff em discurso no plenário. Bolsonaro lembrou que Dilma tinha ordenado a não distribuição nas escolas de material relativo ao combate à homofobia, chamado de kit gay pelo deputado do PP e outros parlamentares evangélicos.O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas de 1º grau — afirmou Bolsonaro.E se eu fosse presidente mandava prender esse malandro. e obrigalo a respeitar as mulheres. Esse Bolsanaro deve ser gay. ele não gosta de mulher. Prenda esse viado Dilma.
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TRIBUNA DO NORTE
Dilma Rousseff desembarcará no RN com dois ministros e o líder do PMDB
A presidente Dilma Rousseff desembarcará no Rio Grande do Norte com uma comitiva restrita. Virão no avião presidencial o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, e o ministro da Previdência Garibaldi Filho.Além deles também embarcará o líder do PMDB na Câmara, deputado federal Henrique Eduardo Alves, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.O ministro da Educação Fernando Haddad, que havia sido anunciado, não desembarcará no Estado.
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DIÁRIO DE NATAL
MP divulga nota e responde "desafio" da ex-Governadora Wilma Faria
Publicação: 26/11/2011 13:02 Atualização:
Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte, em razão de notas à imprensa elaboradas pela ex-Governadora do RN, Wilma Maria de Faria, e seu filho, advogado Lauro Maia, em que se faz adjetivações negativas a respeito da atuação desta Instituição e se lança um “desafio”, vem a público esclarecer o seguinte:
É comum que investigados, confrontados com fortes indícios e evidências de sua participação em ilícitos procurem desviar o “foco” do noticiário, por meio da desgastada estratégia de tentar acusar e desafiar o órgão investigador; Quanto à acusação de má-fé por parte desta Instituição, muito provavelmente pelo fato de se ter dado publicidade a provas, indícios e evidências de que a ex-Governadora do RN, Wilma Maria de Faria, e seu filho, advogado Lauro Maia, tiveram participação na cadeia criminosa revelada na operação “Sinal Fechado”, esta deve ser prontamente repelida;
Não existiu qualquer razão metajurídica para tanto. Não houve “pirotecnia jurídica”, mormente diante de peças bem elaboradas, claras e tecnicamente precisas. Não existem “medos políticos inconfessáveis” por parte desta Instituição. Ao contrário, o Ministério Público tem se pautado pela investigação e acusação a quem quer que seja, como no caso presente, independentemente de sua suposta importância ou “lado” na cena política; Aliás, todas as menções a Srª Wilma Maria de Faria e ao advogado Lauro Maia constantes nas petições advém de informações obtidas a partir de diálogos mantidos entre os investigados, que de forma expressa registram tais pessoas como beneficiárias das ações da organização criminosa, tendo o Ministério Público, como é de seu dever, levado os fatos ao Poder Judiciário, que reconheceu a procedência dos pedidos e determinou a realização das diligências necessárias à continuação da apuração dos fatos. Não há uma única afirmação feita pelo Ministério Público que não esteja baseada em elementos de evidências e provas, notadamente as próprias palavras dos demais investigados e pessoas referenciadas em interceptações judicialmente autorizadas.
Não é verdade que um membro do MPRN teria afirmado inexistir provas contra a ex-Governadora do RN, Wilma Maria de Faria, e seu filho, advogado Lauro Maia, na coletiva de imprensa dada na tarde do dia 24 passado. O que se afirmou foi que não havia necessidade de busca e apreensão na residência destes investigados, dado que, muito provavelmente, não seriam ali encontradas provas a esse respeito, uma vez que os fatos ocorreram em meados de 2009; Ora, as petições levadas a público com autorização judicial, que continuam à disposição no “site” da Instituição (www.mp.rn.gov.br), descreveram de forma minuciosa as diversas provas acerca da participação dos investigados em comento, colhidas ao longo de nove meses de apurações, como diálogos em que se afirma, categoricamente, que George Olímpio pagou vantagem indevida (“propina”) a Lauro Maia, bem como fez promessa de pagamento de vantagem indevida a este investigado, além de comunicações telemáticas em que George Olímpio revela que participou ativamente da elaboração de projeto de lei de autoria da investigada Wilma Maria de Faria, tendo recebido a própria mensagem por ela encaminhada à Assembléia Legislativa, com o projeto de lei que resultou na sanção da Lei n.º 9.270/09, o que representou indício de que as propostas a Lauro Maia se destinavam, em verdade, à sua mãe, então gestora máxima do Executivo Estadual;
O interrogatório do investigado José Gilmar de Carvalho Lopes (Gilmar da Montana), tomado no dia da operação, e, portanto, após a elaboração das referidas petições corrobora a prova e evidências até então conhecidas, reforçando ainda mais o que já havia sido apurado, principalmente quando o mesmo afirma que, de fato, George Olímpio lhe confidenciou que ofereceu promessa de vantagem indevida à investigada Wilma Maria de Faria, consistente em cota de 15% (quinze por cento) da sua parcela nos futuros lucros do Consórcio INSPAR, como forma de garantir a vitória deste consórcio na licitação para a inspeção veicular no RN;
Diversas provas já colhidas na investigação Ministerial, portanto, dão conta da implicação e envolvimento da Ex-Governadora Wilma de Faria e seu filho Lauro Maia no aludido esquema; Importante repisar, apesar de ser de conhecimento público, que o Ministério Público Estadual contesta veementemente a constitucionalidade da Lei n. 9.270/09, que trata da Inspeção Veicular no Estado do Rio Grande do Norte, tanto que representou ao Procurador-Geral da República em face de tal vício, tendo sido ajuizada no Supremo Tribunal Federal a competente Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin n° 4.551). A Adin está sob a relatoria da Ministra Carmén Lúcia, em pauta para julgamento;
Por fim, é de se reconhecer que é absolutamente compreensível a insatisfação e, mesmo, a revolta, expressadas por pessoas que estão sendo investigadas por fatos tão graves quanto os descortinados com a operação “Sinal Fechado”. É, inclusive, uma reação humana natural e esperada a autodefesa diante da magnitude dos fatos. Todavia, o papel do Ministério Público sempre será regido pelo aspecto técnico, não se deixando envolver partidária e emocionalmente em qualquer caso, nem aceitando desafios pessoais. Afinal, no Estado Democrático de Direito cada instituição deve exercer as suas atribuições, sendo as ações do Ministério Público pautadas dentro da estrita ordem constitucional, da qual jamais se afastará;
O Ministério Público do Rio Grande do Norte reafirma o seu total compromisso com a verdade, não havendo qualquer interesse em imputar culpa a pessoas realmente inocentes. Por outro lado, com a mesma serenidade, afirma que jamais deixará de investigar quem quer que seja
É comum que investigados, confrontados com fortes indícios e evidências de sua participação em ilícitos procurem desviar o “foco” do noticiário, por meio da desgastada estratégia de tentar acusar e desafiar o órgão investigador; Quanto à acusação de má-fé por parte desta Instituição, muito provavelmente pelo fato de se ter dado publicidade a provas, indícios e evidências de que a ex-Governadora do RN, Wilma Maria de Faria, e seu filho, advogado Lauro Maia, tiveram participação na cadeia criminosa revelada na operação “Sinal Fechado”, esta deve ser prontamente repelida;
Não existiu qualquer razão metajurídica para tanto. Não houve “pirotecnia jurídica”, mormente diante de peças bem elaboradas, claras e tecnicamente precisas. Não existem “medos políticos inconfessáveis” por parte desta Instituição. Ao contrário, o Ministério Público tem se pautado pela investigação e acusação a quem quer que seja, como no caso presente, independentemente de sua suposta importância ou “lado” na cena política; Aliás, todas as menções a Srª Wilma Maria de Faria e ao advogado Lauro Maia constantes nas petições advém de informações obtidas a partir de diálogos mantidos entre os investigados, que de forma expressa registram tais pessoas como beneficiárias das ações da organização criminosa, tendo o Ministério Público, como é de seu dever, levado os fatos ao Poder Judiciário, que reconheceu a procedência dos pedidos e determinou a realização das diligências necessárias à continuação da apuração dos fatos. Não há uma única afirmação feita pelo Ministério Público que não esteja baseada em elementos de evidências e provas, notadamente as próprias palavras dos demais investigados e pessoas referenciadas em interceptações judicialmente autorizadas.
Não é verdade que um membro do MPRN teria afirmado inexistir provas contra a ex-Governadora do RN, Wilma Maria de Faria, e seu filho, advogado Lauro Maia, na coletiva de imprensa dada na tarde do dia 24 passado. O que se afirmou foi que não havia necessidade de busca e apreensão na residência destes investigados, dado que, muito provavelmente, não seriam ali encontradas provas a esse respeito, uma vez que os fatos ocorreram em meados de 2009; Ora, as petições levadas a público com autorização judicial, que continuam à disposição no “site” da Instituição (www.mp.rn.gov.br), descreveram de forma minuciosa as diversas provas acerca da participação dos investigados em comento, colhidas ao longo de nove meses de apurações, como diálogos em que se afirma, categoricamente, que George Olímpio pagou vantagem indevida (“propina”) a Lauro Maia, bem como fez promessa de pagamento de vantagem indevida a este investigado, além de comunicações telemáticas em que George Olímpio revela que participou ativamente da elaboração de projeto de lei de autoria da investigada Wilma Maria de Faria, tendo recebido a própria mensagem por ela encaminhada à Assembléia Legislativa, com o projeto de lei que resultou na sanção da Lei n.º 9.270/09, o que representou indício de que as propostas a Lauro Maia se destinavam, em verdade, à sua mãe, então gestora máxima do Executivo Estadual;
O interrogatório do investigado José Gilmar de Carvalho Lopes (Gilmar da Montana), tomado no dia da operação, e, portanto, após a elaboração das referidas petições corrobora a prova e evidências até então conhecidas, reforçando ainda mais o que já havia sido apurado, principalmente quando o mesmo afirma que, de fato, George Olímpio lhe confidenciou que ofereceu promessa de vantagem indevida à investigada Wilma Maria de Faria, consistente em cota de 15% (quinze por cento) da sua parcela nos futuros lucros do Consórcio INSPAR, como forma de garantir a vitória deste consórcio na licitação para a inspeção veicular no RN;
Diversas provas já colhidas na investigação Ministerial, portanto, dão conta da implicação e envolvimento da Ex-Governadora Wilma de Faria e seu filho Lauro Maia no aludido esquema; Importante repisar, apesar de ser de conhecimento público, que o Ministério Público Estadual contesta veementemente a constitucionalidade da Lei n. 9.270/09, que trata da Inspeção Veicular no Estado do Rio Grande do Norte, tanto que representou ao Procurador-Geral da República em face de tal vício, tendo sido ajuizada no Supremo Tribunal Federal a competente Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin n° 4.551). A Adin está sob a relatoria da Ministra Carmén Lúcia, em pauta para julgamento;
Por fim, é de se reconhecer que é absolutamente compreensível a insatisfação e, mesmo, a revolta, expressadas por pessoas que estão sendo investigadas por fatos tão graves quanto os descortinados com a operação “Sinal Fechado”. É, inclusive, uma reação humana natural e esperada a autodefesa diante da magnitude dos fatos. Todavia, o papel do Ministério Público sempre será regido pelo aspecto técnico, não se deixando envolver partidária e emocionalmente em qualquer caso, nem aceitando desafios pessoais. Afinal, no Estado Democrático de Direito cada instituição deve exercer as suas atribuições, sendo as ações do Ministério Público pautadas dentro da estrita ordem constitucional, da qual jamais se afastará;
O Ministério Público do Rio Grande do Norte reafirma o seu total compromisso com a verdade, não havendo qualquer interesse em imputar culpa a pessoas realmente inocentes. Por outro lado, com a mesma serenidade, afirma que jamais deixará de investigar quem quer que seja
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O MOSSOROENSE
Vereadores governistas temem quebra de compromissos em caso de renúncia de Fafá
A política mossoroense foi marcada na última semana pela posição dos vereadores mossoroenses em pedir que a prefeita Fafá Rosado (DEM) permaneça no cargo até o dia 31 de dezembro de 2012.
A postura aprofundou as diferenças entre o grupo da governadora Rosalba Ciarlini e o da prefeita Fafá Rosado.
A reunião da última segunda-feira foi articulada pelo chefe de gabinete do Palácio da Resistência Gustavo Rosado como ficou evidenciado pelo vereador Claudionor dos Santos (PMDB), líder do governo na Câmara Municipal, em entrevista ao O Mossoroense.
O grupo de vereadores disseram no encontro que apoia o nome que seus líderes indicarem. Como a prefeita entregou as articulações para 2012 para a governadora Rosalba Ciarlini, fica implícito que eles acompanharão as orientações dela.
O problema é que o rosalbismo quer justamente a renúncia de Fafá, para que a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) assuma em condições jurídicas de ser candidata.
Uma fonte que integra a bancada governista confidenciou a reportagem, sob a condição de não ter o nome exposto, de que não há rejeição ao nome de Ruth.
De acordo com essa fonte, os vereadores temem que uma mudança de rumo no Palácio da Resistência torne inviável o cumprimento de compromissos assumidos por Gustavo Rosado em nome da prefeita. "Mesmo que se mantenha alguns secretários, Ruth sendo prefeita é outro governo e tememos que nossos compromissos não sejam cumpridos", frisou a fonte.
Por isso que os vereadores tiveram a iniciativa de procurar Gustavo antes para consultá-lo e receberam a reafirmação de que todos os compromissos assumidos por ele serão cumpridos. "Quisemos dar um recado a Carlos Augusto de que também queremos ser ouvidos e que queremos a manutenção dos compromissos", explicou.
Os "compromissos" citados são a manutenção dos cargos que os vereadores ocupam na estrutura da Prefeitura e apoio financeiro para as campanhas de reeleição dos parlamentares.
As informações batem com declarações do líder do governo que disse ao O Mossoroense essa semana que em caso de mudança de rumo que leve a prefeita a renúncia a bancada gostaria de ser ouvida e participar do processo.
A reunião da última segunda-feira foi articulada pelo chefe de gabinete do Palácio da Resistência Gustavo Rosado como ficou evidenciado pelo vereador Claudionor dos Santos (PMDB), líder do governo na Câmara Municipal, em entrevista ao O Mossoroense.
O grupo de vereadores disseram no encontro que apoia o nome que seus líderes indicarem. Como a prefeita entregou as articulações para 2012 para a governadora Rosalba Ciarlini, fica implícito que eles acompanharão as orientações dela.
O problema é que o rosalbismo quer justamente a renúncia de Fafá, para que a vice-prefeita Ruth Ciarlini (DEM) assuma em condições jurídicas de ser candidata.
Uma fonte que integra a bancada governista confidenciou a reportagem, sob a condição de não ter o nome exposto, de que não há rejeição ao nome de Ruth.
De acordo com essa fonte, os vereadores temem que uma mudança de rumo no Palácio da Resistência torne inviável o cumprimento de compromissos assumidos por Gustavo Rosado em nome da prefeita. "Mesmo que se mantenha alguns secretários, Ruth sendo prefeita é outro governo e tememos que nossos compromissos não sejam cumpridos", frisou a fonte.
Por isso que os vereadores tiveram a iniciativa de procurar Gustavo antes para consultá-lo e receberam a reafirmação de que todos os compromissos assumidos por ele serão cumpridos. "Quisemos dar um recado a Carlos Augusto de que também queremos ser ouvidos e que queremos a manutenção dos compromissos", explicou.
Os "compromissos" citados são a manutenção dos cargos que os vereadores ocupam na estrutura da Prefeitura e apoio financeiro para as campanhas de reeleição dos parlamentares.
As informações batem com declarações do líder do governo que disse ao O Mossoroense essa semana que em caso de mudança de rumo que leve a prefeita a renúncia a bancada gostaria de ser ouvida e participar do processo.
Bruno Barreto
Editor de Política
Editor de Política
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JORNAL DO BRASIL
Com reforma, Dilma deve reduzir número de ministérios em 2012
A expectativa da reforma ministerial, além da esperada dança das cadeiras por insatisfação com ministros ou por disputa eleitoral, é que alguns ministérios tornem-se novamente secretarias de pasta e que outros sejam unificados. A Secretaria de Portos, por exemplo, deverá voltar para o ministério dos Transportes e a da Pesca, para o ministério da Agricultura. Direitos Humanos pode voltar para o ministério da Justiça e as secretarias sociais, como a da Igualdade Racial e a de Política para Mulheres, podem ser aglutinadas.
A aglutinação de Igualdade Racial e Política para Mulheres não é consenso dentro do governo. Um interlocutor próximo à presidente disse que "isso (a proposta de junção desses ministérios) é uma grande bobagem", uma vez que reduziria o capital político de Dilma junto aos movimentos sociais.
Na dança das cadeiras do processo eleitoral, o governo conta também com a saída do ministro da Educação, Fernando Haddad, que informou nesta semana que "em breve" deverá ter a tão aguardada conversa com a presidente para sua saída formal do primeiro escalão do governo para disputar a prefeitura de São Paulo. Também devem desembarcar da administração pública federal os aspirantes a prefeito Luiz Sérgio (Pesca), que poderá disputar a prefeitura de Angra dos Reis (RJ) pelo PT, e Fernando Bezerra (Integração Nacional), provável candidato do PSB à prefeitura de Recife (PE). Engrossa a lista dos prefeituráveis a ministra Iriny Lopes (Política para Mulheres).
Enfraquecidos por crises, insatisfações do Executivo ou denúncias de irregularidades em suas pastas, os ministros Carlos Lupi (Trabalho), Mário Negromonte (Integração Nacional), Ana de Hollanda (Cultura) e Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário) poderão ser demitidos no ano que vem. Apesar de suposto esquema de corrupção no ministério e uso de um avião cedido por uma ONG, o argumento de auxiliares da presidente é que Lupi ainda não foi demitido porque Dilma pretenderia tirar o PDT do controle do Ministério do Trabalho.
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O DIA
Líder da Câmara quer pedido de desculpa de Bolsonaro
Brasília - Depois do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) cometer a grosseria de sugerir que Dilma teria "amor homossexual", o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou que o deputado deveria "pedir desculpas ao País por mais esse vexame". O petista, porém, disse que não cabe pedido de abertura de processo no Conselho de Ética. "Quando fala da tribuna da Casa, o deputado tem direito a imunidade parlamentar para manifestar suas opiniões", completou Vaccarezza.
Não é a primeira vez que Bolsonaro entra em polêmica ao se manifestar contra o combate à homofobia nas escolas. Em março deste ano, ele sofreu um processo no Conselho de Ética depois de uma declaração considerada preconceituosa à cantora Preta Gil. No entanto, o processo acabou arquivado.
Bolsonaro também já se envolveu numa discussão com a ministra Maria do Rosário (Secretaria de Direitos Humanos), quando ela exercia o mandato de deputada federal. Na oportunidade, ele chamou a colega de "vagabunda" durante uma entrevista a uma emissora de televisão enquanto se discutia a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.
A polêmica
Famoso por seu envolvimento em polêmicas, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) criticou na tarde desta quinta-feira as políticas pró-homossexuais do governo e questionou a sexualidade da presidenta da República, Dilma Rousseff.
“Dilma Rousseff, pare de mentir! Se gosta de homossexual, assuma! Se o seu negócio é amor com homossexual, assuma, mas não deixe que essa covardia entre nas escolas do primeiro grau!”, declarou na tribuna ao se referir ao kit anti-homofobia, cartilha feita pelo Ministério da Educação com intuito de combater o preconceito contra homossexuais nas escolas. A distribuição do kit foi suspensa por determinação da presidente.
O discurso foi repreendido pelo colega Alfredo Sirkis (PV-RJ), que disse ter presenciado palavras de ódio e preconceito. "Se entendi direito, faltou com o decoro parlamentar ao fazer insinuações a respeito da própria presidente da República, quando acho que a opção sexual de qualquer ser humano, deputado, é uma questão de foro íntimo”, explicou.
Segundo a assessoria de imprensa da Presidência da República, Dilma não se pronunciará sobre as declarações do deputado.
Assista ao discurso.
Um caso a parte é o do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. Amigo histórico da presidente Dilma Rousseff, ele deve ser aconselhado a se afastar da pasta para se dedicar integralmente ao tratamento de um câncer no cérebro.
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O GLOBO
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Alta do dólar vira dilema para quem vai viajar para o exterior
Especialistas alertam para os riscos de alta da moeda e custos elevados do cartão de crédito
RIO E SÃO PAULO — A escalada do dólar provocada pela crise na Europa volta a ser um dilema para os brasileiros que estão planejando viajar ao exterior nas festas de fim de ano ou nas férias de janeiro. O dólar comercial teve picos de valorização e passou de R$ 1,90 na quinta e na sexta-feira, fechando a semana com alta de quase 6%, mesmo após um alívio na sexta-feira. O avanço acumulado no mês está em 11% e, no ano, em 13%. Na sexta-feira, o dólar turismo (cotação usada por bancos, casas de câmbio e agências de viagens) ficou em R$ 1,97 no Rio de Janeiro e R$ 2,03 em São Paulo.
Nesse cenário aparecem as seguintes dúvidas: comprar agora os dólares para levar na viagem ou esperar a cotação recuar? Fechar na agência de turismo o pacote cotado em moeda americana ou adiar a compra? Quando a decisão envolve viagem e câmbio, avisam os especialistas, há sempre risco envolvido em momentos de especulação.
— Quem já comprou a passagem ou fechou o pacote para viajar para fora do país deve comprar os dólares que vai levar agora. Seja em espécie ou em cartão de débito, quando o saldo em reais é convertido em dólares pela cotação do dia. Essa é a melhor maneira de se prevenir contra possíveis aumentos futuros da moeda — diz o diretor financeiro do Grupo Par e consultor financeiro em Brasília, Marcelo Maron.
Ele diz que, no atual contexto, em que não há solução efetiva para os problemas europeus, qualquer previsão que se faça sobre a moeda americana perde em precisão.
— Não sabemos até onde a crise na Europa vai nos pegar —diz o consultor.
Para quem ainda não fechou a viagem, a orientação de Maron é esperar um pouco mais. Ele lembra que, em setembro, a moeda americana também teve um pico de valorização, chegou a subir 18% no mês, mas depois cedeu, quando o Banco Central (BC) atuou no mercado.
— O risco, nesse caso, é que o dólar continue subindo nas próximas semanas e a viagem encareça acima do orçamento do viajante. Eu aguardaria um pouco mais e aplicaria num fundo de renda fixa — diz o consultor.
Para quem pensa em usar os fundos cambiais —investimentos atrelados à moeda americana — como forma de se proteger, Maron alerta para o seguinte:
— Em alguns casos, os fundos cambiais não estão apenas lastreados no dólar, mas numa cesta de moedas. Isso faz com que a valorização não acompanhe exatamente a alta da divisa americana e pode haver perdas. Além disso, esses fundos têm Imposto de Renda —lembra o consultor.
O turista também deve ficar atento para gastos em dólar com o cartão de crédito, diz o consultor. Na volta, o susto pode ser grande se o dólar se valorizar ainda mais. Além disso, lembra ele, o IOF sobre compras no exterior com cartões de crédito subiu para 6,38%, em abril passado.
— Usar o cartão de débito em viagens ao exterior é vantagem porque o IOF para operações desse é de 0,38% — explica.
Operadores ainda esperam cotação entre R$ 1,80 e R$ 1,80
Operadores do mercado de câmbio ainda esperam que a cotação do dólar recue para entre R$ 1,80 e R$ 1,85, mesmo após a forte alta da semana passada. João Medeiros, diretor da corretora de câmbio Pionner, estima que até o fim do ano o dólar fique estabilizado entre R$ 1,80 e R$ 1,85.
— Antes de a crise na Europa se intensificar, nossa previsão era de que o dólar encerraria o ano entre R$ 1,70 e R$ 1,75. Mas agora esse patamar dificilmente será atingido — diz Medeiros.
Para diretor da Pionner, embora a crise seja uma incerteza para o câmbio, o BC tem “muita munição” para entrar no mercado e derrubar a cotação da moeda, como fez recentemente, quando o dólar chegou a R$ 1,90. Já na avaliação do gerente de câmbio da Fair Corretora, José Roberto Carreira, houve muita informação desencontrada e especulação na semana passada e o mercado deverá ficar mais equilibrado a partir desta segunda-feira.
— O BC sabe a posição de cada banco e tem US$ 350 bilhões de reservas para estancar a escalada do dólar. O cenário atual é muito diferente de antigamente, quando o BC era pressionado pelo mercado. Antes era o mercado que assustava o BC, hoje é o contrário — explica Medeiros.
No entanto, um outro operador do mercado, que concorda com a previsão de dólar entre R$ 1,80 e R$ 1,85, ressalta a importância do cenário externo. O BC, para essa fonte, só atuará caso o real tenha comportamento muito diferente das outras moedas, por causa de especulação. Uma piora ainda maior nos mercados globais poderia levar a moeda americana a R$ 2.
O consultor Maron acredita que se a tendência de alta da moeda americana persistir, o BC entrará no mercado de câmbio para derrubar a cotação. Para o consultor, mais do que atrapalhar as viagens ao exterior dos brasileiros, o dólar em alta signica repique de inflação.
— Hoje o Brasil tem uma economia mais aberta. Uma alta continuada do dólar bate diretamente na inflação, que é o pior dos impostos — diz Maron.
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