O clássico entre Vasco e Flamengo ficou marcado por dois lances polêmicos e parecidos. No primeiro, Douglas cobrou uma falta, a bola tocou no travessão e bateu no chão dentro do gol, mas o árbitro de linha não validou e o juiz seguiu a marcação. No segundo, Elano bateu a falta, Martin Silva defendeu, mas a redonda já havia ultrapassado a linha. Neste caso, o gol foi assinalado. As diferentes marcações fizeram renascer o debate sobre a utilidade dos assistentes adicionais. No programa “Troca de Passes”, André Rizek falou dos “vigias” da linha de fundo.
- O vigia foi o Rodrigo Castanheira. A utilidade dele deveria ser ver lances como o que ele não viu no gol claríssimo do Douglas. Ele estava, inclusive, bem posicionado, na linha. Não viu por incompetência mesmo. Na verdade, não tem muito o que a gente possa falar de novo. Ele está na posição para ver.
Para o comentarista do SporTV, a solução para esclarecer estes lances polêmicos não é difícil de ser encontrada.
- Árbitros profissionais e tecnologia, simples. Só que a gente tem tantos problemas nos Campeonatos Estaduais, sobretudo no Campeonato do Rio, que eu acho que sonhar com isso agora, sinceramente, infelizmente é sonhar alto demais. Agora não vejo novidade em falar isso, é incompetência e o não uso da tecnologia.
Já para André Loffredo, o assistente adicional não possui grande utilidade no auxílio à arbitragem.
- Eu sei para que ele serve. Para onerar o borderô. Só para gerar custo.
Mesmo assim, o comentarista elogiou o acerto no gol de Elano.
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- Era um lance bem mais difícil. Este a gente vai mostrar pela tecnologia que foi gol. Mas se o árbitro que está na linha não conseguisse perceber, daria para desculpar. Porque vem uma mão, bate na bola e tira ela da trajetória. Você não consegue ter direito à referência. E mesmo comparando a imagem, a gente vai ver que entrou por um pouquinho. Então essa percepção é muito difícil. Agora o outro (do Douglas) é indesculpável - concluiu.
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