Brasília (AE) - O PSDB protocolou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedido de auditoria especial para verificar o resultado das eleições presidenciais deste ano. O candidato do partido Aécio Neves perdeu a disputa para a petista Dilma Rousseff por uma diferença de 3,28 pontos percentuais. Na petição, assinada pelo coordenador jurídico do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), o partido justifica que há “uma somatória de denúncias e desconfianças por parte da população brasileira” motivada pela decisão do tribunal de só divulgar o resultado da eleição presidencial após a votação no Estado do Acre.
“O aguardo do encerramento da votação no Estado do Acre, com uma diferença de três horas para os Estados que acompanham o horário de Brasília, enquanto já se procedia a apuração nas demais unidades da federação, com a revelação, às 20h do dia 26 de outubro, de um resultado já definido e com pequena margem de diferença são elementos que acabaram por fomentar, ainda mais, as desconfianças que imperam no seio da sociedade brasileira.”
O partido pede ao TSE a abertura de processo de auditoria nos sistemas de votação e de totalização dos votos, por uma comissão de especialistas formada a partir de representantes indicados pelos partidos políticos. “É justamente com o objetivo de não permitir que a credibilidade do processo eleitoral seja colocada em dúvida pelo cidadão brasileiro que nos dirigimos neste momento à presença de Vossas Excelências”, alega.
O pedido feito pelo PSDB para que seja realizada uma auditoria na votação do segundo turno foi remetido diretamente para a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caberá ao presidente da Corte Eleitoral, ministro Dias Toffoli, decidir se profere alguma decisão monocrática no processo ou remete o caso para análise do plenário.
Ontem, a executiva do PSDB na capital de São Paulo, maior diretório municipal do partido, aprovou uma nota em que contesta o resultado do 2º turno da eleição presidencial. Na mesma reunião, a executiva do PSDB paulistano decidiu também que o resultado do pleito seja questionado em outra frente ao pedir que seja feita uma representação no TSE para que sejam anulados os votos recebidos por "candidatos que tiveram comprovadamente campanhas financiadas por recursos desviados da Petrobras, conforme depoimentos em delação premiada por Paulo Roberto Costa e pelo doleiro (Alberto) Youssef". "Vamos propor, baseados nas indicações de que houve abuso do poder econômico", explicou o dirigente tucano. O PSDB da capital paulista defende ainda que Aécio e todo o partido não reconheçam a legitimidade do governo como interlocutor.
Carlos Humberto
Ministro Dias Toffoli vai decidir sobre o pedido de auditoria
“O aguardo do encerramento da votação no Estado do Acre, com uma diferença de três horas para os Estados que acompanham o horário de Brasília, enquanto já se procedia a apuração nas demais unidades da federação, com a revelação, às 20h do dia 26 de outubro, de um resultado já definido e com pequena margem de diferença são elementos que acabaram por fomentar, ainda mais, as desconfianças que imperam no seio da sociedade brasileira.”
O partido pede ao TSE a abertura de processo de auditoria nos sistemas de votação e de totalização dos votos, por uma comissão de especialistas formada a partir de representantes indicados pelos partidos políticos. “É justamente com o objetivo de não permitir que a credibilidade do processo eleitoral seja colocada em dúvida pelo cidadão brasileiro que nos dirigimos neste momento à presença de Vossas Excelências”, alega.
O pedido feito pelo PSDB para que seja realizada uma auditoria na votação do segundo turno foi remetido diretamente para a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caberá ao presidente da Corte Eleitoral, ministro Dias Toffoli, decidir se profere alguma decisão monocrática no processo ou remete o caso para análise do plenário.
Ontem, a executiva do PSDB na capital de São Paulo, maior diretório municipal do partido, aprovou uma nota em que contesta o resultado do 2º turno da eleição presidencial. Na mesma reunião, a executiva do PSDB paulistano decidiu também que o resultado do pleito seja questionado em outra frente ao pedir que seja feita uma representação no TSE para que sejam anulados os votos recebidos por "candidatos que tiveram comprovadamente campanhas financiadas por recursos desviados da Petrobras, conforme depoimentos em delação premiada por Paulo Roberto Costa e pelo doleiro (Alberto) Youssef". "Vamos propor, baseados nas indicações de que houve abuso do poder econômico", explicou o dirigente tucano. O PSDB da capital paulista defende ainda que Aécio e todo o partido não reconheçam a legitimidade do governo como interlocutor.