Após a derrota nas eleições presidenciais, o ex-candidato tucano Aécio Neves fez o seu primeiro discurso no retorno ao Senado, na tarde desta quarta-feira. Ele repetiu o tom usado na campanha eleitoral e disse que houve uma disputa desigual, com uso do aparato estatal pelo governo.
Além disso, Aécio voltou a se apresentar como uma alternativa na defesa de um estado mais moderno e eficaz.
Ele ressaltou que sua candidatura deixou de ser apenas “de um partido político”, para se tornar um movimento maior, que pode ser sentido mesmo depois das eleições nas ruas e nas redes sociais.
O senador afirmou que qualquer tipo de diálogo com o governo depende do aprofundamento das investigações sobre o suposto esquema de corrupção na Petrobras, que chamou de “petrolão”. "Qualquer diálogo estará condicionado ao envio de propostas de interesse dos brasileiros e qualquer diálogo tem que estar vinculado ao aprofundamento das investigações daquele que está condicionado a ser o maior escândalo da história deste país, o chamado petrolão”, enfatizou.
Aécio Neves garantiu ainda que fará uma oposição intransigente. "Faremos uma oposição incansável e intransigente na defesa dos interesses dos brasileiros, vamos investigar e denunciar, combater sem trégua a corrupção”, concluiu.
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