Joca Soares - fundador de Areia Branca
As primeiras incursões no território do atual município de Areia Branca aconteceram nos anos de 1604 a 1630, pelos portugueses colonizadores e em 1641 pelos holandeses, ambos atraídos pelos imensos depósitos de sal, por salinação natural existente nos terrenos da marinha nas margens do rio Mossoró. Em 1750, estava a ilha habitada. Pertenceu ao município de Açu até 1835, ao de Apodi até 1852 e ao de Mossoró até 1892.A primeira categoria que esse território teve foi a de Distrito de Paz de Areia Branca, pela Lei Providencial de nº 656 de 5 de dezembro de 1872, compreendendo ao poente, Grossos até os matos altos e daí até o morro de Tibau, os lugares córrego, Areia Alvas, as praias de Tibau, pelo nascente os lugares de Areia Branca, Upanema, Redonda e Mel, até o ponto em que confina a respectiva freguesia com a de Assu. Porém esse distrito foi suprimido pela Lei 79, de 19 de dezembro de 1876, passando a fazer parte de Mossoró. A Vila de Areia Branca esta situada numa ilha antigamente denominada Maritacaca, à margem direita do rio Mossoró e a 2 km de sua foz sobre o Atlântico. Em 1865, quando do recrutamento forçado para a Guerra do Paraguai, era ali o refúgio dos rapazes que se furtavam ao dever de sangue. Aos guias dava acolhida Francisco Gomes da Silva, conhecido como Chiquinho Gomes da Barra e Feliciano Gomes da Silva descendentes do comandante Felix Antônio de Souza e apelidados os Lopes do Paraguai. Por iniciativa de João Francisco de Borja, conhecido como Joca Soares - era meu tataravô - e Francisco Gomes, foi erguida uma capela de oração dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Em 15 de fevereiro de 1873, foi criada a mesa de rendas, Lei Imperial 5.223, instalada pelo capitão Francisco Leitão de Almeida, em 1º de julho do mesmo ano. No dia 05 de agosto de 1873, foi dada a criação a cadeira primária do sexo masculino e depois em 1882, a cadeira feminina primária. Com a seca de 1877 a 1879, Areia Branca tomou um grande incremento devido aos imigrantes sertanejos acossados pela calamidade climática. A população de Areia Branca ficou muito reduzida até o começo de 1880, tanto pela fome, e muitos deles regressaram às suas origens. A exemplo de Mossoró, foi ali fundada a libertadora por Dr. Almino Álvares Afonso, grande abolicionista, que redigiu os estatutos da nova sociedade. A edificação da matriz foi criada por D. Antônio Cabral, segundo Bispo de nossa diocese, em 8 de novembro de 1885 e teve seu inicio pela capela-mor quando ali fazia suas missões o capelinho Frei Venâncio, um italiano alegre, que induziu a população a chamar Porto da Conceição, razão pela qual muita gente assim se pronunciava durante bastante tempo. Sua principal fonte de riqueza é o sal, extraído das vastas salinas, hoje tendo atraído capital nacional e estrangeiro.E agora com a descoberta de petróleo no Brasil, Areia Branca se tornou uma das maiors produtoras do petroleo em terra. De rara beleza, é nesta linda cidade que fica o Porto Ilha, orgulho dos areia-branquenses. Dentre as figuras importantes que podemos destacar, nascidas ou que serviram em Areia Branca, e reconhecidamente a história se fez presente homenageando com justiça àqueles que deram o seu sangue e usaram suas inteligências em prol do desenvolvimento da cidade, são eles: Domingos Fernandes, português casado com uma riograndense no sec. XVIII, foi proprietário e doador do patrimônio de Santa Luzia de Mossoró; Sargento - mor Antônio de Souza Machado, português, sitiou várias fazendas em 1797. Padres que serviram os católico areiabranqueses a partir de 1919 foram: Em 1919 Pe. Alfonso Lopes Pinheiro, 1924 Pe. Paulo Heroncio de Melo, 1925 Pe. Elesbão Gurgel, 1926 Pe. Luiz Mota, 1929 Pe.José Ribeiro Dias do Valle, 1930 Pe.Manoel Lucena, 1936 Pe. Benedito Saboya de Castro, 1937 Pe Francisco Mario Garcia de Aquino, 1938 Monsenhor Leão Medeiros Leite, 1940 Pe. Ismar Fernandes de Queiroz, 1978 Pe. Bernardo Roana, 1985 Pe. Giuseppe Venturelli, 1993 Pe. Luigi De Liberali.Professoras como Maria de Souza Filgueira (D. Marocas-1914), D.Julita, Navegantina Góis (Diadinha), era irmã do meu avô Antônio Lucio de Góes, foi quem me alfabetizou, a simpática professora Maria Felipe, Raimunda Bezerra, Edite Belém, Alice Couto, Maria Percília, além D. Chiquita do Carmo foi na sua Escola que concluí o curso primário, escola esta que tenho grandes recordações elas formaram a base de todos nós, foi o primeiro passo para um futuro melhor, nossa educação e nossa cultura.Uma grande figura que teve participação fundamental no progresso de Areia Branca, foi Luiz Cirilo de Souza, o pioneiro no transporte marítimo motorizado de passageiros e rodoviário entre Areia Branca e Porto Franco já no final da década de 1910, antes mesmo da emancipação de Areia Branca que só ocorreu em 1927, a lancha Santa Izabel e a lancha Ida, que pioneira, atendia a demanda proporcionando o crescimento e o desenvolvimento de nossa cidade, no transporte rodoviário, seu pioneirismo quando adquiriu duas marinetes, que hoje é conhecido como micro-ônibus, que atendia a movimentação de passageiros de Areia Branca - Mossoró, Açu e Macau e nos fins de semana transportava banhistas para a praia de Upanema, fazemos com este registro justiça a este amigo. Na saúde tivemos a presença do Dr. Gentil Fernandes, médico que fazia visita de casa em casa, educado e amigo de todos quantos precisassem de sua atenção; Mamãe Chaguinha, um número incontável de mães deu à luz por suas mãos. Nos acostumamos a pedir a benção chamando-a de mamãe Chaguinha, era a parteira preferida da grande maioria; tivemos ainda o dentista Dr. Vicente Dutra, Braz Benedito, José Leite, os médicos Francisco Costa, Wilon Cabral e Celso Dantas (dentista e político), e mais recente Beguinho, José Alfredo e Bruno Filho; e depois de muitos anos residindo no Rio de Janeiro agora clinicando em Areia Branca o médico José Maria Avelino, os dentistas Gary Siqueira Brasil, Ricardo Calazans e Airton Araújo, Monsenhor Raimundo Brasil que foi Capelão Geral da Marinha Brasileira, na Justiça, temos filhos ilustres, Antônio Lúcio Filho, juiz aposentado, desembargador João Batista Rebouças, e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Francisco Fausto de Medeiros. Raimundo Soares de Souza, grande tribuno, mesmo não sendo filho de Areia Branca, mas suas raízes eram profundas, sua esposa Iolanda do Monte Soares era natural de Areia Branca. José Nicodemos do Couto, coronel dentista reformado da Polícia Militar, é filho de uma extraordinária figura, José Antonio, foi delegado de polícia função que exerceu com dignidade. Areia Branca é constituído de vários bairros e conjuntos residenciais. A zona rural é constituída por 15 povoados (os 3 maiores são Ponta do Mel, Cristóvão e Redonda). Ao longo da praia tem: Upanema de baixo (capela) e Upanema de Cima, Baixa Grande, Entrada (capela), Morro Pintado, Redonda (capela), Cristóvão (capela), Serra da Ponta do Mel (capela), Ponta do Mel (capela). Ao longo da BR 110, tem: Arraial (capela), Pedrinhas, Casqueira, Freire, Serra Vermelha, Canto do Amaro Os administradores de Areia Branca, homens que promoveram o progresso:
Augencio de Virgílio Miranda 1892-1895
Manoel Lúcio de Góis (meu bisavô) 1896-1898
Manoel Liberalino de Oliveira 1896-1897 1902-1907
Tibério Conrado Burlamarqui 1899-1901
Joaquim Lustosa Filho 1908-1913
Cel. Francisco Fausto de Souza 1911-1928
Foi o primeiro prefeito municipal de Areia Branca para o triênio de 1929 - 1931. Em outubro de 1930, com os demais prefeitos e governadores, deposto pela revolução e faleceu no dia 14 de janeiro de 1931. No dia 9 de outubro de 1930, tomou posse no cargo de prefeito municipal, o Cel. Francisco Solon Sobrinho, nomeado pela Junta Militar Revolucionária. Foi um cidadão de larga folha de serviços prestados a Areia Branca.
Jorge Caminha Ferreira 1931
Alfredo Rebouças 1932
Antônio Lúcio de Góis (meu avô) 1934
Um expoente no desenvolvimento do município. Na sua administração inteligente e firme, Areia Branca tomou grande impulso. Sua maior preocupação foi com a saúde, educação e a criação de novos empregos. Nesse ponto o seu relacionamento com homens da indústria no Rio de Janeiro, São Paulo e até na Inglaterra facilitou o progresso da cidade. Era amigo e compadre do governador (Interventor) do Rio Grande do Norte, Mário Câmara, fato que beneficiava o município nas ações de Governo. Naquela época, Antônio Lúcio de Góes, como prefeito e também sem mandato, já praticava a reforma agrária. Como herdeiro de Joca Soares (seu avô), tinha grande parte das terras de Areia Branca. Como prefeito construiu o Grupo Escola Conselheiro Brito Guerra. Era um homem muito solidário com os menos favorecidos, a estes fazia doação de pequenas glebas de terras e estimulava a plantação de feijão, milho e frutas de um modo geral, para o sustento de suas famílias. Foi um dos homens reconhecidamente de prestígio no Rio Grande do Norte.
Manoel Bento de Souza 1935
Jorge Caminha 1937
Francisco Ferreira de Araújo 1942
Luiz Fausto de Medeiros 1945
José Justiniano Solon 1949
Manoel Avelino Sobrinho 1953
Francisco Brasil de Góis (Quinquim Lucio) meu tio e padrinho - 1955
Antônio Calazans 1958
Francisco Costa 1963
Alfredo Rodrigues Rebouças 1969
Jairo Josino de Medeiros 1970
Antônio Damásio da Costa 1971
Carlos Antônio Soares 1973
Luiz Duarte Vasconcelos 1976
Expedito Gomes Leonez 1982
José Alfredo Rebouças 1988
Expedito Gomes Leonez 1992
José Bruno Filho 1996 -2000 - 2000 – 2004
Expedito Leonez 2004
Areia Branca é uma cidade balneária, suas praias são admiradas em toda parte e quem a visita quer sempre voltar, pelo seu encanto, pela beleza de suas praias: Upanema, Upanema de Cima, Baixa Grande, Cristóvão, Redonda, Pontal, Morro Pintado e Ponta do Mel. O mar é calmo e a água morna. Areia Branca, terra de poetas, como João Figueiredo, compositor de belas canções, Mirabeau, José Nicodemos, grande poeta, Deífilo Gurgel, o maior folclorista do Rio Grande do Norte depois de Câmara Cascudo; Antônio Lucio Neto, que se destacou como apresentador do Jornal Nacional e Jornal Hoje, da TV Globo em Brasília, durante dez anos, além de ter sido artista de teatro e locutor apresentador da Radio Nacional do Rio de Janeiro, atualmente pertence aos quadros da UFRN. Tico Costa cantor de sucesso, falecido prematuramente. O município de Areia Branca foi cenário escolhido pelo diretor do filme,primo Moacir Góes, que é potiguar . O acontecimento trouxe dividendos no turismo, que é hoje a principal atividade econômica do Estado”, o filme foi divulgado no Brasil e no exterior, proporcionou às belezas naturais do Rio Grande do Norte, o que atenderá ainda a sua meta de interiorizar o turismo. O papel de Jesus foi feito pelo ator Luigi Baricceli. Maria, sua mãe, foi interpretada pela atriz Giovanna Antonelli, responsável pela visão feminina dando um toque de originalidade à produção de mais um filme sobre a história que todo o mundo conhece. entusiasmado com o roteiro, que tem a participação do padre Marcelo Rossi, por realçar o ponto de vista de Maria no enredo do drama ocorrido há mais de 2.000 anos. “Vamos mostrar que o Deus cristão foi concebido e criado por uma mulher”, disse o cineasta.Areia Branca conta com toda infra - estrutura de uma grande cidade do interior, tem capacidade para bem atender ao turista, é servida do sistema de telefonia DDD e DDI, hotel, com excelentes pousadas e restaurantes; a especialidade da culinária é os frutos do mar. É praticamente toda calçada e ligada pelo asfalto até a capital do Estado. Em 4 de abril de 1985, foi ao ar a Rádio Gazeta de Areia Branca, iniciativa do jornalista, professor e empresário Francisco Canindé Queiroz e Silva. A emissora, por sua feliz localização, atinge toda a zona oeste salineira do Estado e Vale do Açu, hoje pertence ao grupo do ex-deputado Carlos Augusto Rosado.Lembramos ainda outras figuras importantes que deram sua contribuição ao desenvolvimento da terra das salinas, são vereadores e candidatos a vereador, prefeito e vice-prefeito: José Alves de Medeiros, Reuben Rudson Costa de Gois, Francisca Filgueira dos Santos, Solange Rosana Gregório, José Ribamar dos Santos, Francisca Coringa Varela Bezerra, Elder Belém da Silva, Francisco Antonio de Carvalho, Maria Núbia da Silva,Valdemir Fernandes Medeiros, Manoel Cunha Neto (prefeito), Maria das Graças E. Souza, Elias de Oliveira Alves, Geraldo Chagas de Assis, Raimundo da Silva, Servulo Celso de Araújo Filho, Rogério Edmundo de Souza, Marcio Freitas de Paiva, Francisco Souto Sobrinho, Jorge Luiz de Lemos, Afonso Andrade Silva, Francisco Antonio P. Bezerra, José Maria de Sena, Luiz de França Medeiros Rolim, Carlos Alberto R. Oliveira, Francisco Soares de Lima, Francisco Elpidio da Silva, Gilson Bezerra de Souza, Gleudia Rodrigues da Silva, Rudson Lima de Góis in-memorian, Enilza Costa Lima de Gois,Raimundo Nonato Fernandes, Cleodon Bezerra de Oliveira, Jonas Ribeiro de Souza, Ari Cobo, Renato Nunes da Silva, José de Souza Gomes, José Antonio da Silva, Hugo Costa, Geraldo Costa, Ademar Fernandes da Silva, José Tavernard de Souza, Joaquim Evangelista Rebouças, Antonio Nogueira de Melo, Francisco Nogueira de Melo, José Nairton F. Rebouças, Rivadavia Ferreira de Medeiros (vereador com grandes serviços prestados a Areia Branca e meu particular amigo), Francisco Gomes Sobrinho, Francisco Evaldo de Lima, José Lopes de Souza, Francisco Rodrigues Filho, Evaldo Pedro de Souza, Francisco das Chagas Cunha, Felinto Rodrigues,Cleofas Pereira de Araújo, José Francisco Ferreira, Francisco José de Oliveira, João José de Castro, José Jaime Rolim (tem importantes serviços prestados aos areibranquenses, é talvez o vereador com maior numero de mandato da cidade, salvo a memória um total de sete), Manoel Pinto da Silva, Francisco Elias Fagundes, Luiz Henrique de Jesus Costa (vereador filho do ex).-(prefeito Francisco Costa), Adelaide Costa (foi primeira dama do município quando executou importante papel na área social, é esposa do ex-prefeito Francisco Costa), Manoel Joaquim dos Santos, Manoel Verissimo da Costa, Marcos Robson do N. Rebouças, Abafe Souza dos Santos, Venceslau F. de Medeiros, Izabel Cristina de Souza, Maria José de Fontes Souza, Aldenor Luiz de França, Raimundo Nonato da Silva, Vicente Feitosa Pinheiro, Maria das Dores N. Batista, Francisco Lopes da Silva, Alderi Batista de Souza, Antonio Azevedo Neto, Antonio Emerson Tavernard do Vale Souza(filho de José Tavernard, vereador e presidente da Câmara Municipal com relevantes serviços prestados à nossa comunidade),Walter Dantas de Sales, Marinete de Abreu Pereira, Adonias Gomes Gabriel, José Nazareno Lemos, Edgar Andrade Correia Filho, Maria da Salete Pereira, Antonio Ferreira da Cruz, Francisco Gregório, Jaime Roberto Pinto de Souza, Ruidenberg Souto, Luiz Gomes Neto, José Custódio do Vale, Francisco Freitas de Góis(Chico do Foto), grande amigo e que com muita competência dirige um dos melhores hotéis da cidade, muitas outras figuras tiveram fundamental importância para a história de Areia Branca podemos destacar o Capelão Padre Francisco Longino Guilherme de Melo em 1878 e o Padre Afonso Lopes Ribeiro nos idos de 1918 a 1921, os professores Manoel José Pereira Fagundes(1882), D. Maria Amélia do Couto(1888-1901), José Esteves Dantas(1889), Gaspar de Albuquerque Maranhão(1895), Francisco Vicente Gomes(1897), José Pereira de Melo(1897-1905), Maria Montezuma Lima Galvão(1901-1908), No Grupo Escolar Conselheiro Brito Guerra que foi criado por decreto de nº 59 de 7 de dezembro de 1916 e inaugurado a 11 de fevereiro de 1917, lecionaram deste período até 1928 os professores(as), Laura Tavares Ferreira(1917-1919), Julieta de Souza(1917-1921), Áurea Bezerra da Câmara(1919-1920), Honório da Costa Faria(1921), Eliza Guimarães(1922), Maria Guimarães(1923-1927), Francisca de Souza Duarte(1923-1928), Alice Rebouças(1928). O registro destes nomes engrandece o município pois foram e são figuras que em sua maioria tiveram projeção a nível estadual como por exemplo, Luiz Fausto, Francisco Fausto, Manoel Avelino, Antonio Lucio de Gois, Ministro Francisco Fausto, Juiz Antonio Lucio Filho, Desembargador João Batista Rebouças, José Lucio de Gois etc...O prefeito José Bruno Filho foi reeleito e governou o município até abril de 2004, quando a Justiça cassou seu mandato e do seu vice Manoel Cunha Neto. Assumiu para um mandato de sete meses o segundo colocado no pleito de 2000, Expedito Leonez que concluiu o mandato em 01 de janeiro de 2005, quando tomou posse o prefeito eleito Manoel Cunha Neto conhecido como Souza que disputou a eleição com Ruidembergue Souto seu principal adversário. Souza foi eleito e governará o município ate 01 de janeiro de 2009. Tem respaldo popular, excelente receita, é jovem e tem tudo para fazer uma grande administração. O prefeito Souza tem trabalhado para honrar o programa de governo divulgado durante a campanha eleitoral. Investimentos estão sendo distribuídos em várias obras na cidade, na saúde por exemplo, a construção de postos de atendimento, e um programa de distribuição de medicamentos para as pessoas mais carentes, na educação, a ampliação de salas para dentro de um cronograma colocar cem por cento das crianças em sala de aula, a valorização do professor e o incentivo para ter o maior numero de estudantes na universidade, sua luta na ação social, com programas definidos na área procurando minimizar as dificuldades das pessoas mais carentes de Areia Branca. Foi Distrito de Paz, pela Lei Providencial de nº 656 de 5 de dezembro de 1872, compreendendo ao poente, Grossos até os matos altos e daí até o morro de Tibau, os lugares córrego, Areia Alvas, as praias de Tibau, pelo nascente os lugares de Areia Branca, Upanema, Redonda e Mel, até o ponto em que confina a respectiva freguesia com a de Assu. Porém esse distrito foi suprimido pela Lei 79, de 19 de dezembro de 1876, passando a fazer parte de Mossoró. A Vila de Areia Branca esta situada numa ilha antigamente denominada Maritacaca, à margem direita do rio Mossoró e a 2 km de sua foz sobre o Atlântico. Em 1865, quando do recrutamento forçado para a Guerra do Paraguai, era ali o refúgio dos rapazes que se furtavam ao dever de sangue. Aos guias dava acolhida Francisco Gomes da Silva, conhecido como Chiquinho Gomes da Barra e Feliciano Gomes da Silva descendentes do comandante Felix Antônio de Souza e apelidados os Lopes do Paraguai.Por iniciativa de João Francisco de Borja, conhecido como Joca Soares - era meu tataravô - e Francisco Gomes, foi erguida uma capela de oração dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Em 15 de fevereiro de 1873, foi criada a mesa de rendas, Lei Imperial 5.223, instalada pelo capitão Francisco Leitão de Almeida, em 1º de julho do mesmo ano. No dia 05 de agosto de 1873, foi dada a criação a cadeira primária do sexo masculino e depois em 1882, a cadeira feminina primária. Com a seca de 1877 a 1879, Areia Branca tomou um grande incremento devido aos imigrantes sertanejos acossados pela calamidade climática. A população de Areia Branca ficou muito reduzida até o começo de 1880, tanto pela fome, e muitos deles regressaram às suas origens. A exemplo de Mossoró, foi ali fundada a libertadora por Dr. Almino Álvares Afonso, grande abolicionista, que redigiu os estatutos da nova sociedade. A edificação da matriz foi criada por D. Antônio Cabral, segundo Bispo de nossa diocese, em 8 de novembro de 1885 e teve seu inicio pela capela-mor quando ali fazia suas missões o capelinho Frei Venâncio, um italiano alegre, que induziu a população a chamar Porto da Conceição, razão pela qual muita gente assim se pronunciava durante bastante tempo.Sua principal fonte de riqueza é o sal, extraído das vastas salinas, hoje tendo atraído capital nacional e estrangeiro. De rara beleza, é nesta linda cidade que fica o Porto Ilha, orgulho dos areia-branquenses. Dentre as figuras importantes que podemos destacar, nascidas ou que serviram em Areia Branca, e reconhecidamente a história se fez presente homenageando com justiça àqueles que deram o seu sangue e usaram suas inteligências em prol do desenvolvimento da cidade, são eles: Domingos Fernandes, português casado com uma riograndense no sec. XVIII, foi proprietário e doador do patrimônio de Santa Luzia de Mossoró; Sargento - mor Antônio de Souza Machado, português, sitiou várias fazendas em 1797. Professoras como Maria de Souza Filgueira (D. Marocas-1914), D.Julita, Navegantina Góis (Diadinha), era irmã do meu avô Antônio Lucio de Góes, foi quem me alfabetizou, a simpática professora Maria Felipe, Raimunda Bezerra, Edite Belém, Alice Couto, Maria Percília, além D. Chiquita do Carmo foi na sua Escola que concluí o curso primário, escola esta que tenho grandes recordações elas formaram a base de todos nós, foi o primeiro passo para um futuro melhor, nossa educação e nossa cultura.Uma grande figura que teve participação fundamental no progresso de Areia Branca, foi Luiz Cirilo de Souza, o pioneiro no transporte marítimo motorizado de passageiros e rodoviário entre Areia Branca e Porto Franco já no final da década de 1910, antes mesmo da emancipação de Areia Branca que só ocorreu em 1927, a lancha Santa Izabel e a lancha Ida, que pioneira, atendia a demanda proporcionando o crescimento e o desenvolvimento de nossa cidade, no transporte rodoviário, seu pioneirismo quando adquiriu duas marinetes, que hoje é conhecido como micro-ônibus, que atendia a movimentação de passageiros de Areia Branca - Mossoró, Açu e Macau e nos fins de semana transportava banhistas para a praia de Upanema, fazemos com este registro justiça a este amigo.Meu avô Antônio Lucio de Gois, foi prefeito de Areia Branca, um de seus grandes feito foi a construção do grupo escolar Felipe Guerra. Na saúde tivemos a presença do Dr. Gentil Fernandes, médico que fazia visita de casa em casa, educado e amigo de todos quantos precisassem de sua atenção; Mamãe Chaguinha, um número incontável de mães deu à luz por suas mãos. Nos acostumamos a pedir a benção chamando-a de mamãe Chaguinha, era a parteira preferida da grande maioria; tivemos ainda o dentista Dr. Vicente Dutra, Braz Benedito, José Leite, os médicos Francisco Costa, Wilon Cabral e Celso Dantas (dentista e político), e mais recente Beguinho, José Alfredo e Bruno Filho; e depois de muitos anos residindo no Rio de Janeiro agora clinicando em Areia Branca o médico José Maria Avelino, os dentistas Gary Siqueira Brasil, Ricardo Calazans e Airton Araújo, Monsenhor Raimundo Brasil que foi Capelão Geral da Marinha Brasileira, na Justiça, temos filhos ilustres, Antônio Lúcio Filho, juiz aposentado, desembargador João Batista Rebouças, e o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Francisco Fausto de Medeiros. Raimundo Soares de Souza, grande tribuno, mesmo não sendo filho de Areia Branca, mas suas raízes eram profundas, sua esposa Iolanda do Monte Soares era natural de Areia Branca. José Nicodemos do Couto, coronel dentista reformado da Polícia Militar, é filho de uma extraordinária figura, José Antonio, foi delegado de polícia função que exerceu com dignidade. Areia Branca é constituído de vários bairros e conjuntos residenciais. A zona rural é constituída por 15 povoados (os 3 maiores são Ponta do Mel, Cristóvão e Redonda). Ao longo da praia tem: Upanema de baixo (capela) e Upanema de Cima, Baixa Grande, Entrada (capela), Morro Pintado, Redonda (capela), Cristóvão (capela), Serra da Ponta do Mel (capela), Ponta do Mel (capela). Ao longo da BR 110, tem: Arraial (capela), Pedrinhas, Casqueira, Freire, Serra Vermelha, Canto do Amaro
Os administradores de Areia Branca, homens que promoveram o progresso:
Augencio de Virgílio Miranda 1892-1895
Manoel Lúcio de Góis (meu bisavô) 1896-1898
Manoel Liberalino de Oliveira 1896-1897 1902-1907
Tibério Conrado Burlamarqui 1899-1901
Joaquim Lustosa Filho 1908-1913
Cel. Francisco Fausto de Souza 1911-1928 foi o primeiro prefeito municipal de Areia Branca para o triênio de 1929 - 1931. Em outubro de 1930, foi com os demais prefeitos e governadores, deposto pela revolução e faleceu no dia 14 de janeiro de 1931. No dia 9 de outubro de 1930, tomou posse no cargo de prefeito municipal, o Cel. Francisco Solon Sobrinho, nomeado pela Junta Militar Revolucionária. Foi um cidadão de larga folha de serviços prestados a Areia Branca.
Jorge Caminha Ferreira 1931
Alfredo Rebouças 1932
Antônio Lúcio de Góis (meu avô) 1934 expoente no desenvolvimento do município. Na sua administração inteligente e firme, Areia Branca tomou grande impulso. Sua maior preocupação foi com a saúde, educação e a criação de novos empregos. Nesse ponto o seu relacionamento com homens da indústria no Rio de Janeiro, São Paulo e até na Inglaterra facilitou o progresso da cidade. Era amigo e compadre do governador (Interventor) do Rio Grande do Norte, Mário Câmara, fato que beneficiava o município nas ações de Governo. Naquela época, Antônio Lúcio de Góes, como prefeito e também sem mandato, já praticava a reforma agrária. Como herdeiro de Joca Soares (seu avô), tinha grande parte das terras de Areia Branca. Como prefeito construiu o Grupo Escola Conselheiro Brito Guerra. Era um homem muito solidário com os menos favorecidos, a estes fazia doação de pequenas glebas de terras e estimulava a plantação de feijão, milho e frutas de um modo geral, para o sustento de suas famílias. Areia Branca é uma cidade balneária, suas praias são admiradas em toda parte e quem a visita quer sempre voltar, pelo seu encanto, pela beleza de suas praias: Upanema, Upanema de Cima, Baixa Grande, Cristóvão, Redonda, Pontal, Morro Pintado e Ponta do Mel. O mar é calmo e a água morna. Areia Branca, terra de poetas, como João Figueiredo, compositor de belas canções, Mirabeau, José Nicodemos, grande poeta, Deífilo Gurgel, o maior folclorista do Rio Grande do Norte depois de Câmara Cascudo; Antônio Lucio Neto, que se destacou como apresentador do Jornal Nacional e Jornal Hoje, da TV Globo em Brasília, durante dez anos, além de ter sido artista de teatro e locutor apresentador da Radio Nacional do Rio de Janeiro, atualmente pertence aos quadros da UFRN. Tico Costa cantor de sucesso. O município de Areia Branca foi cenário escolhido pelo diretor do filme, do primo Moacir Góes, que é potiguar . O acontecimento trouxe dividendos no turismo, que é hoje a principal atividade econômica do Estado”, o filme foi divulgado no Brasil e no exterior, proporcionou às belezas naturais do Rio Grande do Norte, o que atenderá ainda a sua meta de interiorizar o turismo. O papel de Jesus foi feito pelo ator Luigi Baricceli. Maria, sua mãe, foi interpretada pela atriz Giovanna Antonelli, responsável pela visão feminina dando um toque de originalidade à produção de mais um filme sobre a história que todo o mundo conhece. entusiasmado com o roteiro, que tem a participação do padre Marcelo Rossi, por realçar o ponto de vista de Maria no enredo do drama ocorrido há mais de 2.000 anos. “Vamos mostrar que o Deus cristão foi concebido e criado por uma mulher”, disse o cineasta.Areia Branca conta com toda infra - estrutura de uma grande cidade do interior, tem capacidade para bem atender ao turista, é servida do sistema de telefonia DDD e DDI, hotel, com excelentes pousadas e restaurantes; a especialidade da culinária é os frutos do mar. É praticamente toda calçada e ligada pelo asfalto até a capital do Estado. Em 4 de abril de 1985, foi ao ar a Rádio Gazeta de Areia Branca, iniciativa do jornalista, professor e empresário Francisco Canindé Queiroz e Silva. A emissora, por sua feliz localização, atinge toda a zona oeste salineira do Estado e Vale do Açu, hoje pertence ao grupo do ex-deputado Carlos Augusto Rosado.