quinta-feira, março 10, 2011

NOTÍCIAS, POLÍTICA ETC & TAL

O repórter Andrei Netto, enviado especial do Estado à Líbia, foi libertado nesta quinta-feira, 10. Ele está abrigado na casa do embaixador brasileiro em Trípoli, George Ney Fernandes. O jornalista esteve preso por oito dias na cidade de Sabrata, a 60 km da capital, após ter sido capturado por tropas leais ao ditador Muamar Kadafi. Netto está bem de saúde e deve deixar a Líbia na sexta.
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Saif Kadafi, filho do ditador da Líbia, Muamar Kadafi, declarou nesta quinta-feira, 10, que as forças leais ao regime planejam uma ampla ação militar contra os rebeldes engajados em combates com forças do governo, segundo entrevista concedida à Reuters. Saif, militar como o seu pais, disse ainda que seu país jamais se renderia aos EUA ou à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
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Kadafi luta contra os rebeldes que tentam derrubar seu governo há 24 dias. O ditador tem sido criticado pela comunidade internacional por conta da brutalidade com que tem combatido os insurgentes - com ataques aéreos e o uso de mercenários. A ação dos opositores encurralou o coronel, que perdeu o controle de boa parte do leste do país e agora tenta retomar o território perdido. Kadafi e seus familiares também foram alvos de sanções dos EUA, da União Europeia e da Organização das Nações Unidas (ONU). Órgãos e governos estrangeiros também estudam a imposição de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, o que auxiliaria os rebeldes na luta contra o regime do coronel.
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Quem foi melhor para o Brasil, FHC ou Lula? Creio que agora, com Dilma eleita e empossada, já se pode fazer uma avaliação isenta de paixões. Isso é importante porque as novas gerações só se recordam do governo Lula. O de FHC desenvolveu-se quando boa parte dos jovens atuais era criança. Eles não têm opinião formada sobre o que foi a gestão de Fernando Henrique Cardoso.
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FHC e Lula vivem trocando agulhadas. E - quem diria - já foram aliados, no passado. Foi nos anos 70, quando ambos, ombro a ombro, lutavam contra o regime militar.
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Afastaram-se na década seguinte. Lula tratou de fundar o PT e o professor Cardoso, na condição de suplente de Franco Montoro, assumiu a senatoria quando este se elegeu governador. Alguns anos depois ajudou a tornar viável um novo partido, o PSDB, formado por dissidentes do PMDB. Por suas opções partidárias, ambos ficaram no sereno durante muito tempo. Mas suas apostas, no longo prazo, mostraram-se acertadas. Os dois, com elas, chegaram à Presidência da República.
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E agora, desde os anos 90, tanto PT quanto PSDB são os dois principais partidos que disputam os corações e mentes da opinião pública. Ao menos da parcela que se acredita esclarecida.
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FHC e Lula, cada um pôde reinar durante oito anos. Foram eleitos e reeleitos para o posto. Ambos lograram formar folgadas maiorias no Congresso. Fernando Henrique aproveitou-as para fazer profundas reformas na economia. Lula, que lhe sucedeu, fez o carro deslanchar e tratou de, sozinho, recolher os louros da retomada do desenvolvimento e também do soerguimento da autoestima dos brasileiros.
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É difícil afirmar, de forma isenta, qual deles foi o mais importante para o Brasil. Em termos de mudanças, FHC foi o mais efetivo. Já quanto à popularidade, foi Lula quem se saiu melhor.
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Embora Lula insista em afirmar que a História do Brasil teve início no dia em que o PT chegou ao poder, eu - que não nasci em 2003 - tenho uma visão mais crítica do processo. Venho seguindo o noticiário político e econômico desde que me tornei adulto. Pelas minhas contas, já pude acompanhar a trajetória de oito presidentes, dez governadores do Estado e 12 prefeitos da capital.
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Dentre essas três dezenas de governantes, já houve de tudo: militares, civis, eleitos nas urnas, eleitos indiretamente, vices que assumiram, nomeados e também interinos. Houve quem morresse antes de tomar posse e quem fosse impedido em meio ao mandato. Alguns acreditavam falar com Deus; outros, ainda, deixavam Deus esperando na linha.
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Alguns eram direitistas e outros, esquerdistas. E muitos eram, também, populistas. Governantes que cultuaram a fama de trabalhar demais, a maioria que se contentava em trabalhar o suficiente e ainda os que, manifestamente, não gostavam de trabalhar. Como diz o povo, houve gente que não era capaz de nada e gente que era capaz de tudo.
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Presidentes, governadores e prefeitos, nenhum deles governou sozinho. Todos tiveram equipes qualificadas e assessores especializados. Deram-se melhor os que souberam evitar os áulicos, descobrir talentos, liderar equipes e garantir, politicamente, a sua governabilidade Mais de meio século atrás, o então prefeito Prestes Maia já reconhecia que "governa melhor um político cercado de técnicos do que um técnico cercado de políticos". E olhem que ele era um técnico.
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Iniciei a minha carreira profissional, como jornalista, comentando economia e política no rádio e na TV. Pude constatar que todos os governantes, sem exceção, começaram suas administrações com inúmeros projetos, propostas, promessas e boas intenções. Ao término de seus mandatos, alguns anos depois, bastava contar as suas realizações para perceber que quase nenhuma de suas metas fora atingida. Ao menos não na forma que eles haviam previsto.
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Os que lograram marcar presença não foram, necessariamente, os que intentavam criar um novo mundo. Foram aqueles que souberam captar o Zeitgeist - o espírito do tempo, ou da época, como se diz.
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O fato é que numa gestão é preciso saber conciliar a sorte com a virtude. Bons jogadores não são apenas os que sempre recebem boas cartas. São também os que fazem o melhor com as cartas que têm.
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Alguns lograram êxito. Outros se celebrizaram como exemplos a não serem seguidos.
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Os governos de Lula e FHC foram, no meu entender, complementares. Quer no que se refere à retomada do desenvolvimento, quer nas políticas de combate à miséria, o mérito de Lula foi o de pavimentar as picadas que Fernando Henrique já havia aberto.
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Se em 2009 a economia brasileira se saiu bem da crise, isso se deve em boa parte à robustez de nosso sistema financeiro. E este só é forte porque foi saneado e normatizado no governo anterior.
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Quanto aos programas sociais, como o Bolsa-Família, foi no governo de Lula que se consolidou a ideia, mas foi no de Fernando Henrique que ela se tornou realidade.
O problema é que, atualmente, o que se percebe é que, de tudo o que foi feito, coube somente a Lula a colheita de resultados. O que sobrou para FHC foi apenas o sofrimento das consequências.
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Nas últimas eleições, isso ficou patente: quase todo mundo pegou carona na popularidade de Lula e poucos foram os que se atreveram a falar bem de Fernando Henrique.
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A nossa posteridade há de fazer justiça. O teste do tempo é implacável: destrói tanto modismos quanto reputações artificiais. E perante a História não basta ser popular para garantir uma vaga.
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Pela estrita lógica dos números, a alta nas cotações do petróleo provocada pela eclosão dos levantes populares no mundo árabe e acelerada pela incerteza sobre o destino das reservas líbias - embora seja modesta a participação do feudo do coronel Muamar Kadafi no mercado global do produto - deveria ser um maná para o seu único verdadeiro amigo, discípulo e imitador no subcontinente americano, o caudilho venezuelano Hugo Chávez. Sem prejuízo do culto ao reverenciado mentor Fidel Castro, a sua messiânica revolução bolivariana para o implante e a propagação do socialismo do século 21 no mundo se inspirou no Livro Verde, a bíblia revolucionária do coronel autocrata de Trípoli. Era a sua leitura de cabeceira na escola militar venezuelana, antes de se fazer promover a coronel, assumir o governo e amordaçar a liberdade em seu país.
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Tribunal de Contas confirma fraude em licitação de R$ 6,2 mi da TV Brasil. Contrato feito no último dia de 2009 com a Tecnet, que tem em seu quadro de funcionários o filho do ex-ministro da Secretaria de Comunicação Franklin Martins, foi considerado irregular após auditoria; empresa mostrou atestado falso
Leandro Colon, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) obtida pelo Estado aponta uma série de irregularidades, inclusive uso de documento falso e favorecimento, na licitação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), do governo federal, que contratou por R$ 6,2 milhões a Tecnet Comércio e Serviços Ltda. Cláudio Martins, filho do ex-ministro da Comunicação Social Franklin Martins, é funcionário da empresa. Segundo o TCU, a Tecnet não poderia disputar a licitação, nem a EBC deveria ter aceito a sua participação.A auditoria foi concluída no dia 20 de janeiro deste ano pela Secretaria de Fiscalização de Tecnologia da Informação (Sefti) do TCU. O Estado revelou no dia 22 de setembro de 2010 que a Tecnet havia sido contratada no dia 31 de dezembro de 2009 para cuidar do sistema de arquivos digitais da TV Brasil, administrada pela EBC, num processo de licitação com indícios de fraude. O resultado da auditoria, elaborado após a EBC ser ouvida, aponta que a Tecnet falsificou um atestado para comprovar que atendia aos requisitos da concorrência. "A declaração apresentada pela empresa Tecnet acerca do integral atendimento de seu sistema aos requisitos especificados no termo de referência do Pregão 85/2009 é falsa", diz o relatório. "Esse fato é de extrema gravidade", ressalta trecho do documento.
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PSDB busca uma solução para pacificar a legenda, hoje dividida entre os apoiadores do ex-governador José Serra, do senador Aécio Neves e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, potenciais candidatos à sucessão em 2014. Uma solução que vem sendo discutida na legenda e já conta com a simpatia de muitos tucanos do primeiro escalão é a criação de um conselho colegiado para dirigir o partido e a garantia pelo novo comando do estabelecimento de mecanismo mais democráticos para a escolha do próximo candidato ao Palácio do Planalto.
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Quem assumir qualquer cargo na administração de Natal, terá que se licenciar do partido. O PSB não é aliado do PV", afirmou a ex-governadora Wilma de Faria.
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A prefeita Micarla de Sousa reuniu hoje os secretários municipais. O encontro, antes da posse dos novos auxiliares, que está marcada para segunda-feira, será para apresentação do “novo modelo de gestão”. Os órgãos de primeiro escalão da Prefeitura vão passar a ser divididos em coordenadorias para agilizar o gerenciamento das ações. “Vou mostrar aos novos secretários e aos que permanecem o formado que estamos implantando na gestão. Essa (gestão) será com coordenações de núcleo. Vamos mostrar como iremos desenvolver o trabalho no dia-a-dia”, destacou a prefeita.
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