É falta de governo? É falta administração? É falta de dinheiro? É fartura da saúde, ou seja falta tudo. A governadora do Estado, Rosalba Ciarlini (DEM), decretou estado de calamidade na Saúde pública do Rio Grande do Norte. A decisão foi informada na tarde de hoje (4) e o objetivo, segundo Rosalba, é dar celeridade às ações para mudar atendimento da rede pública.
Em entrevista coletiva, Rosalba adiantou que, além do decreto, também serão tomadas ações emergenciais e as que têm o objetivo de atender a médio e longo prazos as melhorias no atendimento à população e estruturação dos hospitais públicos do Rio Grande do Norte.
Ao todo, a governadora garantiu que serão investidos R$ 25 milhões na reforma, restauração, ampliação e aparelhamento dos hospitais estaduais. Também serão investidos R$ 4,7 milhões na criação da Central de Regulação para gerenciamento de leitos, com implantação de qualificação profissional. O objetivo é que sejam abertos 53 novos leitos de UTI (geral, pediátrica, coronariana e neonatal).
Rosalba afirmou que haverá uma "força tarefa" junto ao Ministério da Saúde para zerar a fila de cirurgias ortopédicas e que o Governo fará convocação pública para construção de um novo hospital de traumatologia em Natal, através de uma Parceria Público-Privada. O hospital, de acordo com Rosalba, terá 200 leitos gerais, 50 de UTI e mais 100 salas de cirurgias. Além disso, a governadora também disse que foi habilitado um helicóptero para UTI aérea, que transportará transplantados e pessoas em condições críticas.
Com relação ao trabalho dos profissionais, Rosalba anunciou medidas para o controle de escalas de médicos e servidores, que serão divulgadas no site da Sesap e encaminhas ao Ministério Público. O objetivo da governadora é convocar todos os funcionários da Saúde cedidos a outros órgãos para que retomem as atividades em 60 dias, quando será implantado o ponto eletrônico.
Para o cumprimento de todas as medidas, a governadora garantiu um prazo de 180 dias. "Pra enfrentar a situação foi necessária essa medida.Temos que colocar o dedo na ferida para salvar esse paciente que é a saúde publica", declarou a governadora. Rosalba garantiu ainda que "faz questão da participação dos órgãos de controle como TCE e MP e dos servidores da saúde".
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