terça-feira, novembro 27, 2012

ESTÃO FALANDO QUE SE O MINISTRO JOAQUIM BARBOSA FOSSE O GRANDE JURISTA, JÁ TINHA CONVOCADO LULA

Lula precisa se explicar, tem muitas evidencias de fatos picaretas que ele está envolvido, e nada do grande ministro indiciar o Lula. Que dono de casa é esse que, tudo acontece na sala da sua casa e ele não viu porque? estava na cozinha.




Adams (à esquerda). Ele nega que petição tenha tido influência de subordinados indiciados
Foto: O Globo / Gustavo Miranda
Adams (à esquerda). Ele nega que petição tenha tido influência de subordinados indiciadosO GLOBO / GUSTAVO MIRANDA
BRASÍLIA - O pedido da União para ingressar como parte do processo referente à Ilha das Cabras, em São Paulo, em tramitação no Supremo Tribunal Federal, foi assinado pelo advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams. A petição é de 3 de agosto de 2011 e foi encaminhada ao ministro Joaquim Barbosa, relator do agravo de instrumento movido pelo ex-senador Gilberto Miranda (PMDB-AM), ocupante da ilha situada em Ilhabela, no litoral paulista.
Com a deflagração da Operação Porto Seguro, um pente-fino tenta identificar quais pareceres da AGU favoreceram a quadrilha investigada. Adams nega que essa petição tenha tido influência de subordinados indiciados pela PF.
A PF indiciou Gilberto Miranda e o ex-advogado-geral adjunto da União José Weber Holanda Alves, suspeito de receber propina para dar parecer favorável a Gilberto Miranda sobre a ocupação da Ilha das Cabras. Weber não atuou no processo em curso no STF, segundo posição oficial da AGU.
Os pareceres a cargo de Weber deverão ser revistos, como determinou a presidente Dilma Rousseff. O parecer favorável no caso da Ilha das Cabras terá os efeitos jurídicos suspensos, como já comunicou a AGU.
O pedido entregue por Adams a Joaquim corrobora o que queria a defesa de Gilberto. “Os agravantes não encontram razão para impugnar o pedido da União”, escreveram os advogados do ex-senador em relação ao primeiro pedido da AGU, em 2009. A estratégia da defesa é anular sentença da Justiça de São Paulo que condenou Gilberto ao pagamento de indenização por danos ambientais na ilha e estabeleceu que a área integra o Parque Estadual de Ilhabela. O ex-senador sustenta que obteve da União o direito de ocupação e posse da ilha.
A primeira manifestação para fazer parte do processo em curso no STF, em razão de a ilha pertencer à União, foi em 16 de junho de 2009, pelo então advogado-geral Dias Toffoli, hoje ministro do Supremo. O pedido leva a assinatura de mais dois advogados da União. Quatro meses depois, o advogado-geral substituto, Evandro Costa, pede “preferência no pedido de intervenção”. “Renovo o pedido de ingresso no feito, pendente de pronunciamento judicial até o presente momento”, cita Adams no novo ofício, de agosto do ano passado.
Weber já estava no cargo de adjunto do advogado-geral da União há mais de um ano. E o esquema de venda de pareceres, diz a PF, já havia sido denunciado pelo delator meses antes.
Joaquim ainda não se manifestou sobre o pedido de Adams. Uma área para pouso de helicópteros, uma praia artificial e um deque foram construídos ilegalmente na ilha. Em resposta ao GLOBO, a assessoria da AGU sustenta que Adams fez uma reiteração para ingresso no processo. “Não estava entre as funções do ex-adjunto José Weber o encaminhamento ao STF de qualquer ato relacionado ao agravo de instrumento. Há fundamentação jurídica para o pleito”, diz a AGU.
Um dos dez mil emails interceptados pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro mostra uma ligação próxima entre Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Rose, que foi secretária de Lula no governo, é acusada de tráfico de influência e de receber favores financeiros do grupo liderado pelo ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira.
"Mandei uma notícia de última hora sobre a alta do PR e você não falou nada... Tenho falado com ele todos os dias; agora ele já está voltando à política e logo vou resolver se fico no gabinete", escreveu Rose em 29 de março deste ano.
No dia anterior, a equipe médica que tratou o câncer de Lula na garganta havia confirmado o desaparecimento do tumor.
Segundo interlocutores, Lula recebeu com surpresa e grande insatisfação a participação de Rosemary no suposto esquema que, segundo a PF, favorecia empresas e pessoas interessadas em obter vantagens ilícitas junto a órgãos federais e agências reguladoras.
— Eu me senti apunhalado pelas costas. Tenho muito orgulho do escritório da Presidência, onde eram feitos encontros com empresários para projetos de interesse do país — desabafou Lula, segundo gente com quem ele conversou.
Rose chama Lula de "PR", que significa presidente da República. Enquanto o ex-presidente fazia tratamento contra o câncer, sua ex-secretária passava por uma cirurgia no ouvido, supostamente custeada pelo grupo de Paulo Vieira. Em uma outra correspondência eletrônica, um irmão de Paulo, Marcelo, que também está preso, afirma que é preciso pagar R$ 7,5 mil pela cirurgia, além de R$ 5 mil por um armário.
A ex-secretária de Lula, demitida do governo no sábado depois de ser indiciada pela Polícia Federal, também mostra que se comunica com diversos integrantes do governo e pede favores para a família. Ela também cobra dinheiro de Paulo: "o Marcelo não me entregou os recursos combinados", escreve, em 28 de março.
Como Paulo Vieira tem interesse em uma rádio, Rose tenta acionar o secretário-executivo do Ministério das Comunicações Cezar Alvarez: "Hoje vou tentar falar com o Alvarez sobre a rádio... aguarde...", escreve Rosemary a Paulo.

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