Equipe da Sesap muda a estratégia de tratamento
Elisa ElsieJuliana Araújo pede tranquilidade à população e explica que não há motivo para pânico
A Secretaria Estadual de Saúde confirmou mais um caso de infecção por Gripe A, totalizando 15 pessoas que tiveram a doença no Rio Grande do Norte. Todas as 15 não sofrem mais dos sintomas da doença, como também já não podem retransmitir o vírus. A Sesap insiste que a doença ainda não circula livremente pelo Estado, embora isso seja uma questão de tempo. Dessa forma, a doença passará a ser tratada de outra maneira.
A partir de agora nem todas as pessoas que manifestem os sintomas da Gripe A terão amostras recolhidas e enviadas ao Instituto Evandro Chagas, onde os exames para confirmar a presença do vírus no organismo são feitos. Apenas os casos que manifestarem febre alta, tosse e problemas respiratórios, receberão esse tratamento. “A ideia agora é se preparar para atender os casos em que exista o agravamento do quadro. Precisamos impedir os óbitos”, diz Juliana Araújo, chefe da Vigilância Epidemiológica da Sesap.
Em outras palavras, acabou a contagem de casos. Não é mais interesse do Ministério da Saúde saber quantos casos existem, já que é sabido que o vírus circula pelo país, mas tratar dos casos graves com o menor número de óbitos possível. “A partir de agora, as pessoas que manifestarem os sintomas leves da doença serão atendidas na rede básica de saúde, enquanto que somente os casos mais graves irão para o hospital de referência, no caso o Giselda Trigueiro”, conta Juliana. E complementa: “Num primeiro momento, o objetivo era impedir a circulação do vírus, o que não foi possível. Agora, partimos para uma atuação mais focada”.
É sempre bom lembrar que cerca de 99,6% das pessoas que contraem Gripe A respondem bem à doença e que, para esse percentual, não exitem diferenças entre o influenza normal e o H1N1. São justamente essas pessoas que irão procurar a rede básica de saúde e tratar a Gripe A como se trata uma gripe comum. Em estados onde o vírus se espalhou mais rapidamente, como o Rio Grande do Sul, tendas foram montadas fora dos postos de saúde para realizar o primeiro atendimento, uma medida que poderá ser seguida aqui no Estado.
Além de mudar o foco do atendimento, a Secretaria Estadual de Saúde pede que a população fique tranquila. De acordo com Juliana Araújo, o Hospital Giselda Trigueiro está recebendo uma demanda muito grande, na maioria das vezes fruto da falta de informação e pânico. “As pessoas estão procurando o Hospital por conta de qualquer sintoma de gripe. Esses pacientes são advindos principalmente da rede particular, que exigem receber a medicação antiviral”, reclama Juliana Araújo. A chefe da Vigilância Epidemiológica disse contar com o apoio da população para facilitar o trabalho da Secretaria.
Casos
Dos 15 casos identificados no Rio Grande do Norte de Gripe A, apenas dois necessitaram tomar o medicamento antiviral Tamiflu. Até agora, nenhuma complicação foi diagnosticada em nenhum infectado. Os sintomas da doença desapareceram após cinco dias, como é comum em qualquer tipo de virose.Ao mesmo tempo, a Sesap acredita que todas as 15 pessoas importaram o vírus de outras localidades, seja o exterior ou outros estados do Brasil. Um dos infectados adquiriu o vírus aqui em Natal, mas Juliana Araújo acredita que a contaminação é fruto de contato com alguém de fora do RN.Afora esse caso, todas as outras pessoas se encaixam no seguinte perfil: jovens entre 18 e 40 anos, sendo oito homens e sete mulheres, de classe média alta e acesso à rede particular de saúde. Apenas duas pessoas são do interior. No total, foram enviados 43 exames, com 15 resultados positivos.
A partir de agora nem todas as pessoas que manifestem os sintomas da Gripe A terão amostras recolhidas e enviadas ao Instituto Evandro Chagas, onde os exames para confirmar a presença do vírus no organismo são feitos. Apenas os casos que manifestarem febre alta, tosse e problemas respiratórios, receberão esse tratamento. “A ideia agora é se preparar para atender os casos em que exista o agravamento do quadro. Precisamos impedir os óbitos”, diz Juliana Araújo, chefe da Vigilância Epidemiológica da Sesap.
Em outras palavras, acabou a contagem de casos. Não é mais interesse do Ministério da Saúde saber quantos casos existem, já que é sabido que o vírus circula pelo país, mas tratar dos casos graves com o menor número de óbitos possível. “A partir de agora, as pessoas que manifestarem os sintomas leves da doença serão atendidas na rede básica de saúde, enquanto que somente os casos mais graves irão para o hospital de referência, no caso o Giselda Trigueiro”, conta Juliana. E complementa: “Num primeiro momento, o objetivo era impedir a circulação do vírus, o que não foi possível. Agora, partimos para uma atuação mais focada”.
É sempre bom lembrar que cerca de 99,6% das pessoas que contraem Gripe A respondem bem à doença e que, para esse percentual, não exitem diferenças entre o influenza normal e o H1N1. São justamente essas pessoas que irão procurar a rede básica de saúde e tratar a Gripe A como se trata uma gripe comum. Em estados onde o vírus se espalhou mais rapidamente, como o Rio Grande do Sul, tendas foram montadas fora dos postos de saúde para realizar o primeiro atendimento, uma medida que poderá ser seguida aqui no Estado.
Além de mudar o foco do atendimento, a Secretaria Estadual de Saúde pede que a população fique tranquila. De acordo com Juliana Araújo, o Hospital Giselda Trigueiro está recebendo uma demanda muito grande, na maioria das vezes fruto da falta de informação e pânico. “As pessoas estão procurando o Hospital por conta de qualquer sintoma de gripe. Esses pacientes são advindos principalmente da rede particular, que exigem receber a medicação antiviral”, reclama Juliana Araújo. A chefe da Vigilância Epidemiológica disse contar com o apoio da população para facilitar o trabalho da Secretaria.
Casos
Dos 15 casos identificados no Rio Grande do Norte de Gripe A, apenas dois necessitaram tomar o medicamento antiviral Tamiflu. Até agora, nenhuma complicação foi diagnosticada em nenhum infectado. Os sintomas da doença desapareceram após cinco dias, como é comum em qualquer tipo de virose.Ao mesmo tempo, a Sesap acredita que todas as 15 pessoas importaram o vírus de outras localidades, seja o exterior ou outros estados do Brasil. Um dos infectados adquiriu o vírus aqui em Natal, mas Juliana Araújo acredita que a contaminação é fruto de contato com alguém de fora do RN.Afora esse caso, todas as outras pessoas se encaixam no seguinte perfil: jovens entre 18 e 40 anos, sendo oito homens e sete mulheres, de classe média alta e acesso à rede particular de saúde. Apenas duas pessoas são do interior. No total, foram enviados 43 exames, com 15 resultados positivos.
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