O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), disse nesta terça-feira (27) que seu partido não apoia a criação de um novo imposto para financiar a saúde no ano que vem. "A posição do PMDB na Câmara é de não aprovar nenhum imposto em ano eleitoral." Na segunda, a ministra Ideli afirmou, em entrevista publicada no jornal "O Estado de S.Paulo", que o Brasil precisa de um novo imposto para financiamento da saúde pública. Ela afirmou ainda que esse novo imposto poderia ser criado em 2012. Alves falou sobre o tema antes de reunião entre líderes da base aliada e a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.Ao jornal, Ideli avaliou ser "complicado" discutir o tema em 2012, ano eleitoral. "É uma coisa complicada, sim, mas todos os governadores acham, e nós concordamos, que o principal tema da eleição de 2012 será a saúde. Não dá para fazer o debate de forma demagógica." Henrique Eduardo Alves também comentou sobre a proposta da oposição de retomar no Senado o texto original da Emenda 29, que prevê que a União invista 10% de sua receita corrente bruta em saúde. Pelas regras atuais, o governo federal precisa aplicar o montante do ano anterior mais a variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB)."O governo não tem condição de assumir o ônus de 10%", disse o líder do PMDB. Antes da reunião de líderes, o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), defendeu o aumento de imposto para os mais ricos para financiamento da saúde pública no país. É necessário aumentar os recursos da saúde e para isso temos que definir uma fonte permanente. .) Seria taxar os segmentos mais ricos, criar um imposto para os segmentos mais ricos", disse o deputado.
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