Neymar encerrou a Copa das Confederações com seis prêmios individuais (melhor da competição, chuteira de bronze e quatro troféus de melhor do jogo) a mais no currículo e uma maior admiração por parte dos futuros colegas de Barcelona. Rivais na final do torneio, no domingo, Xavi, Iniesta e companhia parabenizaram o camisa 10 da Seleção, autor de um dos gols na vitória brasileira por 3 a 0 no Maracanã.
- Ouvi parabéns, sim. Fique feliz demais, porque são jogadores que eu admiro e respeito, e que terei a honra e a felicidade de jogar ao lado - afirmou Neymar ao site oficial da Fifa, rechaçando a hipótese de que, agora, os espanhóis teriam ainda mais respeito por ele.
O site oficial do Barcelona também exaltou os feitos de Neymar antes de se mudar para a Catalunha de vez. O clube destacou o primeiro prêmio individual internacional vencido pelo atacante.
Além dos dribles que geraram, entre outros problemas para a Roja, a expulsão de Piqué, Neymar mostrou sua versatilidade aos espanhóis ao chutar com muita força utilizando o pé esquerdo, para marcar o segundo gol brasileiro no jogo - habilidade que é fruto dos conselhos do pai.
- Eu sempre treinei muito, muito mesmo, chutar tanto com a perna esquerda quanto com a direita. Aliás, meu pai sempre me disse, desde quando eu era pequeno: “você não tem que escolher perna para chutar. Se cair na esquerda, chuta de esquerda; se cair na direita, bate de direita”. Acho que isso eu aprendi (risos). Aquela bola caiu na esquerda e, felizmente, eu fui feliz em acertar o chute forte.
Assim como a própria seleção, Neymar sofria com algumas críticas antes da Copa das Confederações, pois não estaria conseguindo repetir as boas atuações do Santos com a camisa canarinho. Hoje consagrado, o atacante garante que não estava preocupado com a cobrança.
- Olha, eu não estava preocupado com isso: com jogar para pararem de falar mal de mim. Não. Eu queria era ajudar meus companheiros do melhor jeito que fosse possível: cometendo uma falta, dando um passe, marcando um gol... Naquele dia, ajudei marcando um gol com três minutos de jogo, um gol que sei que foi importante para a equipe. No fim, é isso que importa: ajudar a ganhar - disse, referindo-se ao gol marcado no começo do jogo contra o Japão, na primeira rodada.
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